quarta-feira, 31 de março de 2010

Síndrome do pânico

A doença atinge principalmente pessoas com idade, entre 25 e 35 anos, sendo que a maioria dos portadores são mulheres. Fatores biológicos, como a constituição hormonal feminina, podem explicar porque as mulheres manifestam mais a doença que os homens. Por outro lado, as mulheres uma vez atingidas procuram mais o tratamento médico, ao contrário dos homens.

Com a doença, a vida profissional é fortemente afetada no dia-a-dia e, além disso, outras doenças estão associadas ao problema da síndrome do pânico, segundo pesquisas.

Geralmente 60% dos portadores da síndrome do pânico sofrem de depressão e 45% são alcoólatras e viciados em drogas.

Ao contrário do que se diz a doença não surgiu em função da vida agitada moderna, embora fatores como desemprego, falta de perspectivas profissionais, má qualidade de vida, falta de estrutura familiar,... possam agravar os sintomas da crise do pânico. Trata-se de uma doença física que precisa de medicação específica.

Os especialistas recomendam que os portadores da síndrome sejam submetidos a um tratamento que associe terapia comportamental e medicamentos.

Um bom tratamento, no período de três meses, pode trazer um alívio bem significativo e podem voltar a trabalhar e ter uma vida social normal, garante os especialistas.

Reconheça os sintomas: As crises de pânico chegam a durar até 30 minutos e os sintomas são bem desagradáveis:

- Palpitações (o coração dispara);
- Dores do peito;
- Tontura, atordoamento, náuseas;
- Dificuldade para respirar;
- Sensação de formigamento ou fraqueza nas mãos;
- Calafrios ou ondas de calor;
- Sensação de estar sonhando ou distorções de percepção da realidade;
- Terror – sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e de que está impotente para evitar tal acontecimento;
- Medo de perder o controle e fazer algo ruim;
- Medo de morrer.

O tratamento deve ser preferencialmente, tratado por psiquiatra.

Para obter informações sobre o tratamento psiquiátrico, a pessoa deve dirigir-se a um dos seguintes lugares:

- Hospitais universitários;
- Centros de saúde mental da comunidade;
- Hospitais psiquiátricos públicos;
- Serviços psiquiátricos de hospitais gerais e
- Associações profissionais como sociedades médicas ou associações de psiquiatria.

Procure ajuda, lute, pois as chances de cura são enormes.

E guarde bem: O reencontro com a fé será de grande valia. Experimente!

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