sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Hoje levantei cedo pensando



Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin

Palavra de fé: “Ensinai-me, Senhor, vosso caminho; por causa dos adversários, guiai-me pela senda reta”. (Salmo 26/27, 11)

Entenda: Sacerdotes no Novo Testamento




No Novo Testamento, Cristo é o sumo sacerdote: “Hebreus 5,1-10”, único e eterno sacerdote, consagrado pela encarnação do verbo. Exerceu-se sacerdócio na instituição da Eucaristia, veja em: “Mateus 26,26-29”; “Lucas 22,15-20”; “1 Coríntios 11,23-25”; “Hebreus 9,22”, e no seu sacrifício da cruz: “Hebreus 7,27; 9,12.14.25-28”.
Por suas palavras: “Fazei isto em memória de mim” – verifique em “Lucas 22,19”; “1 Coríntios 11,24-26”, conferiu o sacerdócio aos apóstolos, habilitando-os a oferecer o sacrifício da Missa, porquanto, cada sacerdote é ordenado para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados: “Hebreus 5,1”.
Na qualidade de sacerdote do culto sagrado, sua missão é santificar. Isto é, presidir a liturgia “realizando o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo é o oferecendo em favor de todo o povo como também santificando os fiéis pela Eucaristia”, pelos demais Sacramentos, orações e outras práticas de piedade cristã (LG 10/28; PO 5/1150s).
E na qualidade de mestre: doutrinou. Isto é, proclamar e ensinar a palavra de Deus a todos com fidelidade e amorosa atenção.
Como ministro do governo do povo de Deus: reger, dirigir. Isto é, reunir e dirigir a Comunidade educando-o na maturidade cristã, na fé, esperança e caridade.
Portanto a qualidade do verdadeiro sacerdote é tríplice: santificar, doutrinar e reger (dirigir).


Palavra de fé: “Sabe compadecer-se dos que estão na ignorância e no erro, porque também ele está cercado de fraqueza”. (Hebreus 5,2)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Que bom ter um caminho!




Quem não chega ter a segurança de que está no caminho certo?
Que bom saber que o trajeto que estamos percorrendo nos leva à realização dos sonhos da vida, alegria, paz, felicidade, benção e harmonia plena! Que bom sentir que o caminho no qual pisamos nos dá a segurança e a certeza da chegada!
Jesus vai agir conosco do mesmo modo que fez com Tomé, no Evangelho: “João 14,5”.
É verdade! O caminho de Deus é o caminho do coração humano. Para quem não consegue escutar e seguir esse trajeto, Jesus convida: “João 14,6-7”.
Os primeiros seguidores de Jesus, as primeiras comunidades cristãs, não chamavam os ensinamentos de Jesus de evangelhos, mas sim de “O caminho”.
Em meio a tantos caminhos humanos apresentados pelos meios de comunicação, ou que nos são sugeridos e impostos por pessoas através da astrologia, da numerologia, do esoterismo, da meditação transcendental e tantos outros, nós buscamos aquele que é o único caminho. E fazemos isso pessoalmente, em comunidade, como cristãos que vivem o mandamento do amor em Igreja.

Que bom dizer: “Estou no caminho certo!”.

Do livro: Caminho de certezas, Wilson João Sperandio

Palavra de fé: “Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a nossa alegria seja completa”. (João 15,11)

Supervalorização de objetos religiosos



Nesta questão, supervalorizar não é positivo, é negativo, o certo seria dizer: desvalorizar.


            O uso inadequado, incorreto ou “mágico” de medalhas e outras coisas, abençoadas, longe de dar proveito espiritual ao usuário, reforça sua ignorância na vivência da fé e nas relações de amor a Deus. Desvaloriza a motivação religiosa doutrinária exigida pra um uso verdadeiramente cristão. Freia o que progresso na fé. É supervalorização negativa atribuir um valor exagerado a objetos e coisas imaginando defender-se de má-sorte, de malefícios ou para acreditarem em amuletos, talismãs, feitiços, mandingas e correlatos. Além de superstição, há nisso uma espécie de idolatria, ou seja, vê poder divino em coisas fabricadas pelo homem.
            Na visão religiosa cristã, a fé nunca pode ser cega, irracional e alienada. É alienação entregar seu destino e opções pessoais a objetos, práticas e símbolos religiosos como se tivessem por si poderes divinos. Pior ainda é valer-se de tarôs, búzios, horóscopos, crendices, etc.
            Está em moda difundir o fenômeno religioso em forma de mercadoria e oferecer soluções mágicas para os problemas e angústias humanas! Ao contrário, a fé cristã ilumina a consciência da responsabilidade pessoal perante todas as situações da vida. A Criação divina nos marcou com o dom da liberdade e nos fez superiores às forças naturais. O livre-arbítrio é privilégio de cada indivíduo responsável. Não somos prisioneiros de nenhum destino. Não estamos sujeitos a supostos “espíritos” ou sob o poder magnético, energético, místico de ninguém nem de nada, seja magia, fetichismo, ritualismo, fatalismo, força cósmico, aura etc.
            É preciso libertar-se das formas mágicas de relacionar-se com a realidade, o mundo, a cultura religiosa popular. Resistir ao modismo e ao culto às aparências que seduzem os jovens no convívio social: tatuagens, modas grifes e afastamentos da Igreja.
            A publicidade campeia pesada e entra em área religiosa também. A simbologia religiosa de objetos é cultura universal. Reflete a tendência profunda do ser humano em busca do transcendente. Mas superstições e interesses de traços culturais e comportamentais alienantes. Desvirtuam os valores do Evangelho buscando em objetos religiosos proteção e defesa contra perseguições e males (físicos e morais). A espiritualidade é estéril se lhe falta o senso de pertença à Igreja, se desvincula da fé e vida concreta, se coloca mais devoção em símbolos dos santos e dos anjos protetores do que confiança no ensino do Evangelho.
            De fato, os objetos religiosos abençoados não são necessários para nos ligarmos a Deus. São secundários. Podem ajudar, se usados com respeito e boa formação cristã. Esse é um amadurecimento exigido como questão de fé!


Pe. Antônio Clayton Sant’Anna, C.Ss.R.


Palavra de fé: “Ó Altíssimo, quando o terror me assalta, é em vós que eu ponho a minha confiança”. (Salmo 55/56, 4)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Saiba sobre:




Pedra Angular: grande pedra que desempenhava importante papel na construção antiga, assim chamada por ficar nos ângulos. O “Salmo 117/118,22”, descreve Israel como a pedra rejeitada pelos construtores de impérios, mas que, depois, tornar-se-ia a pedra fundamental. Nisto, Israel era um tipo de Cristo que se apresentou como a pedra rejeitada pelos construtores, mas depois escolhida para pedra angular, veja em “Mateus 21,42”, aplicando a si o salmo citado. São Paulo em “Efésios 2,20” usa a mesma metáfora da pedra angular para apresentar a Cristo, elemento de união entre os fiéis, gentios e judeus, como a pedra angular que une duas paredes do mesmo edifício.

Primícias: o primeiro fruto de qualquer produção. Os israelitas deviam oferecer a Deus as primícias do grão, vinho, óleo, frutas, lã, mel e outras espécies de produtos. Confiram em: “Deuteronômio 12,4”, em memória do supremo domínio de Deus sobre todas as coisas. Depois a palavra “primícias” passou a ser empregada em sentido translato como quando Israel foi chamado: “as primícias da messe de Deus” (Jeremias 2,3), ou quando São Paulo se refere a algum dos seus primeiros-convertidos na Grécia como primícias, comprove: “1 Coríntios 16,15”; “2 Tessalonicenses”. Além disso, São Paulo chama Cristo – “as primícias dos que dormem (morreram)”, veja em: “1 Coríntios 15,20”; referindo-se ao fato de que sua ressurreição é a promessa e o Senhor da ressurreição de todos seus membros, no último dia.


Palavra de fé: “Logo que essa ordem foi promulgada, os israelitas multiplicaram suas oferendas das primícias de trigo, do mosto, do azeite, do mel e de todos os produtos do campo, com uma abundância de dízimos de toda a sorte”. (2 Crônicas 31,5)

O ensino




Cada menino que dotamos de ensino, nos faz ganhar um homem.
A ignorância engendra o crime; a ignorância é a escuridão em que começa o abismo, onde se arrasta a razão e em que a honradez perece. Deus, que é o primeiro autor que escreve, pôs no mundo, em que há homens ignorantes, as asas dos espíritos nas páginas dos livros. Todo homem que abre um livro, encontra nele asas e pode elevar-se e pairar nas alturas em que a alma se move com a liberdade.
A escola é o santuário como a capela. O alfabeto que a criança soletra contém uma virtude debaixo de cada letra, cujo tênue fulgor ilumina suavemente o coração. Dái à criança livros a propósito. Caminhai adiante dela com a lâmpada na mão, para que possa seguir-vos.
A ignorância produz o erro e o erro produz atentado. A falta de ensino lança ao Estado homens-animais, cérebros incompletos, fatais instintos, cegos terríveis, que caminham tateando pelo mundo moral.
Iluminemos os espíritos: é o nosso primeiro dever; façamos que o cérebro mais vil se converta em luz.
Devemos cultivar as inteligências; o gérmen tem direito a ser fruto, e o que não pensa, não vive.
Compreendamos, enfim, que a escola converte o cobre em ouro e que a ignorância transforma ouro em chumbo.

Victor Hugo

Palavra de fé: “Quando vir o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão”. (João 16,13)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nem tudo é como desejamos




Talvez antes de Deus nos ter enviado à terra, ele tenha nos perguntado: “Você está disposto a viver?”.
Nossa resposta, supostamente, foi afirmativa: “Sim! Estou!”.
Ele então advertiu: “Viverá, mas correrá riscos”.
Viver é correr riscos. Nem tudo é como desejamos. E se fosse? Como seria?
Antes de dormir, pego minha agenda e planejo atentamente o dia de amanhã. Hora de acordar; de tomar café, de atividades; de encontros somente com as pessoas de quem eu goste e que gostem de mim; de ter sentimentos que me produzam bem estar; de receber elogios dessa ou daquela pessoa; de ser reconhecido; etc, etc.
No final do dia, já deitado, feliz na minha cama, eu rezaria em meu íntimo: “Meu Deus como o Senhor é bom para mim (comigo)”.
“Viverá, mas correrá riscos...”
A vida nem sempre é o que planejei e desejei, por melhor que seja a minha programação: talvez a pilha do relógio descarregue, o despertador não toque e eu não acorde no horário marcado; talvez eu tenha que sair correndo sem tomar café para não atrasar; quem sabe encontre logo na esquina aquela vizinha que controla minha vida, vive fazendo fofocas a meu respeito e que com toda certeza estaria pensando: “atrasado de novo!”. Talvez eu sinta raiva e ódio ao tropeçar num paralelepípedo solto na calçada; talvez ainda, quando eu chegue ao meu destino alguém muito “amigo” comente: “Nossa, o que aconteceu com você, está mais gordo”, etc, etc.
No final do dia, já deitado na minha cama, talvez eu rezasse em voz alta: “Meu Deus, me responda, é castigo?”.
Planos são fundamentais, nosso crescimento e evolução dependem deles.
Não nos apeguemos exclusivamente aos nossos projetos, a vida não é um jogo de cartas marcadas, estamos destinados a correr riscos, e não poucos. Uma doença, a perda de alguém querido... e assim vai. Porém, nós podemos transformar nossos projetos no meio do percurso, essa é a maravilha. Podemos rir de nossos erros, podemos confiar mais na providência divina e menos em nossa autossuficiência.
Aprendamos a rezar no final da noite já planejando o dia de amanhã: “Pai Santo, seja feita a vossa vontade”.
Assim, a nossa compreensão da vida, mudará, e viver, será uma deliciosa aventura.

Pe Luiz Erlin

Palavra de fé: “Na presença do Senhor continuarei o meu caminho na terra dos vivos”. (Salmo 114,9)

Duas histórias reais na porta de uma igreja




Encontro na 5ª Avenida
Eu estava saindo da igreja de Saint Patrick, em Nova York, quando um rapaz brasileiro se aproximou.
- Que bom encontrá-lo aqui – disse, sorrindo – Precisava muito dizer alguma coisa.
Eu também gostei do encontro com um desconhecido. Convidei-o para tomar um café, contei a chatice que foi minha viagem a Denver, sugeri que fosse até o Harlem no domingo, para assistir um serviço religioso.
O rapaz, que devia ter vinte e poucos anos, me escutava sem dizer nada.
Eu continuei a falar. Disse que acabara de ler um livro de ficção sobre um grupo terrorista que toma de assalto a igreja de Saint Patrick, e o escritor descrevia tão bem o cenário que me chamara a atenção sobre muitas coisas que jamais havia visto em minhas visitas ao local. Assim, tomara a decisão de passar por ali aquela manhã.
Ficamos quase uma hora juntos, tomamos dois cafés, e eu conduzi a conversa o tempo todo. No final, nos despedimos, e desejei uma excelente viagem ao rapaz. 
- Obrigado – disse ele, afastando-se.
Foi quando eu notei que seus olhos estavam tristes; alguma coisa tinha dado errada, e eu não sabia exatamente o que. Só depois de caminhar algumas quadras foi que me dei conta: o rapaz se aproximara dizendo que precisava muito falar comigo.
Durante o tempo que passamos juntos, eu assumira o controle da situação.  Em nenhum momento, perguntei o que ele queria; na tentativa de ser simpático, preenchi todos os espaços, não permiti um momento de silêncio, onde o rapaz finalmente pudesse transformar um monólogo em diálogo.
Talvez ele tivesse algo muito importante para compartilhar comigo. Talvez, se naquele momento eu estivesse realmente aberto para a vida, eu também teria algo para entregar ao rapaz. Talvez, tanto minha vida como a dele, tivesse mudado radicalmente depois daquele encontro. Nunca vou saber, e não vou ficar me torturando com o fato de que não soube aproveitar um momento mágico do dia; erros acontecem. 
Mas, desde então procuro manter viva na memória, a cena da minha despedida, e os olhos tristes do rapaz; quando eu não soube receber o que me era destinado, tampouco consegui dar aquilo que eu queria, por mais que me esforçasse.   

Encontro no Posto Seis
O padre José Roberto, da Igreja da Ressurreição no Rio de Janeiro, saía certa manhã bem cedo, quando seu carro foi cercado por três adolescentes.
- Passamos a noite em claro, padre – disse um deles, em tom desafiador. –   Pode imaginar onde estivemos?
Como qualquer ser humano normal, José Roberto preferiu ficar quieto. Imaginou o que significa uma noite em claro naquela idade, sentiu medo pelos riscos que os garotos devem ter corrido, pensou na preocupação dos pais.
O adolescente que iniciara a conversa terminou por responder à própria pergunta:
- Ficamos na Igreja de N. Sra.Copacabana, adorando a Virgem. Saímos de lá tão eufóricos que viemos caminhando até aqui (aproximadamente 3 km.), cantando alto, rindo, falando com todo mundo. Pelo menos uma das pessoas nos perguntou: “como é que vocês, tão jovens, não têm vergonha de estarem bêbados a esta hora da manhã?”
O padre José Roberto deu partida no seu carro, e seguiu em direção ao seu compromisso. No caminho, se perguntou muitas vezes: “ Eu também me deixei levar pelas aparências, e cometi uma injustiça em meu coração. Será que algum ser humano vai finalmente entender a frase de Jesus, “vocês serão julgados com a mesma medida com que julgam seu próximo?””

Paulo Coelho

Coração inflamado




Febre, mal-estar, cansaço, enjoo. Esses sinais dificilmente são associados a problemas cardíacos, mas podem ser um alerta para miocardite ou pericardite.

Pouco se fala sobre as doenças inflamatórias do coração. Entre os problemas mais comuns estão a miocardite e a pericardite. A primeira é uma infecção no miocárdio, músculo da parede cardíaca. Já a pericardite afeta, como o próprio nome diz, o pericárdio, membrana que envolve a parte externa do coração. Acredita-se que, de todas as doenças que acometem esse órgão, a frequência de ambas seja de 1 a 4%.

Essas infecções têm tratamento e cura, desde que descobertas no início. No entanto, identificá-las não é simples, pois seus sintomas se confundem com outros males. Febre, mal estar, cansaço e enjôo são alguns sinais. Algumas pessoas chegam, até mesmo, a ter diarreia. Esses sintomas dificilmente são associados, em um primeiro momento, ao coração. No entanto, existem alguns alertas que dão indícios de que o problema é cardíaco. Na pericardite é comum apresentar, também, dor torácica. E a miocardite costuma vir acompanhada de cansaço extremo, falta de ar e alteração nos batimentos cardíacos. Exames como o ecocardiograma, o eletrocardiograma, o raio x do tórax e a ressonância magnética auxiliam a comprovar a existência do problema.

Esse tipo de inflamação costuma ocorrer por meio do contágio de vírus, como o Coxsackie – presente no aparelho digestivo –, o citomegalovírus, o adenovírus e o influenza, ou seja, vírus que causam gripe, sinusite e outras doenças. Uma infecção na garganta, por exemplo, pode ser o foco de origem desses vírus, que seguem pela corrente sanguínea e se alojam no peito. Outras formas de contágio são por bactérias, como as que causam a tuberculose, ou fungos, como a candida. A miocardite se desenvolve em 3 a 5% das pessoas que têm infecção pelo Coxsackie. O uso de drogas, como a cocaína, também pode levar ao problema.

Não é raro que a infecção não tratada se instale e acabe, ao longo do tempo, comprometendo o bom funcionamento do coração e se transformando em uma doença séria, que algumas vezes pode ser fatal. Pesquisas indicam que a miocardite é a causa de 8 a 12% da morte súbita de pessoas com menos de 40 anos.

Qualquer pessoa corre o risco de desenvolver uma infecção no coração. No entanto algumas estão mais vulneráveis à doença do que outras, como quem tem tendência às infecções por repetição, tem tuberculose ou apresenta baixa imunidade. Descobrir o dano ao coração ainda no início é essencial para o sucesso do tratamento, que comumente se faz com o uso de anti-inflamatórios. Em casos específicos, o médico pode lançar mão de medicamentos como os imunossupressores. E o repouso é essencial, pois a recuperação completa se dá quando o organismo diminui seu ritmo e o coração reduz o esforço.



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O mundo, como está, não está bem




Deus deseja que as pessoas sejam felizes, vivendo em alegria e se querendo bem. Quer as pessoas amigas e realizando os desejos bons que o coração tanto luta para conseguir.
Percebemos que as pessoas estão repletas de medo e insegurança, invadidas pela tristeza, angústia e solidão.
Deus nos criou para vivermos em família. Todos desejam ter uma família. Estar juntos. Ajudar-se. Colocar-se a serviço uns dos outros. Fazer da família um aconchego, um lugar de realização pessoal.
Percebemos a existência de famílias desacreditadas, cujos lares foram invadidos pelo egoísmo e individualismo. Há casamentos sem objetivos, nos quais cada um vive para si. Explora-se o outro. O resultado está ali: casamentos, separações, filhos na rua da vida, sociedade esfacelada, base da sociedade em perigo.
Deus nos fez para viver em sociedade, na qual cada pessoa possa ter a sua parte e exercer seus direitos e deveres. Sociedade em que a política vise ao bem comum a economia esteja a serviço de todos, a educação, a cultura e o lazer possam estar ao alcance da população.
No entanto, percebemos a violência tomando conta da sociedade. A justiça se comprometendo com a corrupção. A política sendo instrumento de poder. Os bens sendo acumulados em prejuízo da grande multidão faminta. A mentira perpassando todas as esferas sociais. O medo e a insegurança tomando conta das pessoas. A desigualdade social crescendo e criando uma sociedade de mercado, em que a pessoa é considerada um instrumento de produção e consumo, e não uma criatura de Deus, filha de Deus, destinada à felicidade e à realização de seus desejos mais profundos de vida e amor.

Do livro: Caminho de Certezas, Wilson João Sperandio.

Palavra de fé: “Então Pedro tomou a palavra e disse: “Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas””. (Ato dos Apóstolos 10,34)

Útero, o ninho preciso





Preciso, sinônimo de necessário, importante, indispensável, essencial. Preciso, também, significando precisão, exatidão.
Exato, na medida certa, o suficiente, sem por nem tirar, sem mais nem menos.
O útero é tão importante que durante toda a gravidez, guarda uma nova vida com amoroso cuidado.
Você foi amado e protegido. Você não foi abortado. Já agradeceu por isso?
Você pode agora orar por sua mãe. Agradeça aos céus também pelo seu pai, parceiro e cúmplice na sua concepção. Agradeça diretamente a eles. Agradeça pessoalmente pelo telefone, por carta ou por e-mail, mas agradeça se ainda houver tempo. Se você teve a sorte de o ventre que o gerou ser da mesma mulher, cujos seios o amamentavam, ótimo! Mas tem gente que é mais agraciado ainda, pois tem uma mãe de barriga e outra do coração, tem um pai biológico e outro pai adotivo. Tem quatro pessoas pelas quais orar.
Se você tem um filho adotivo, não esconda dele essa realidade. Ele foi gerado em outro ventre, mas concebido em seu coração. Fale a verdade. Nenhum relacionamento duradouro pode ser construído sobre a mentira. Alguém, pode dizer que age assim para não magoar. Mas a verdade é um atributo indispensável nas relações humanas e, muito mais necessário ainda, no seio familiar. A verdade deve ser dita sempre, nem que doa, pois essa dor passará, mas a dor de uma falsidade é bem difícil de curar.
Se não souber como falar, procure orientação, entre em contato com um grupo de apoio à adoção e você se sentirá mais seguro.
A todos os filhos gerados ou adotivos, ensine a oração do agradecimento. Eles devem aprender a valorizar o dom da vida e o agradecimento sincero é o passo primordial.

Do livro: Pais com paz, de Bia Botta e Paulo Riani.

Palavra de fé: “Meu filho, aproveita-te do tempo e evita o mal”. (Eclesiástico 4,23)