segunda-feira, 15 de março de 2010

Reflexão sobre os Evangelhos de domingo 07/03 até 13/03


Em Lucas 13,1-9, de domingo: “Jesus pede e mostra compreensão”. Deus não quer que façamos como os pagãos, que só fazem o bem como retribuição a outro bem recebido. Quando fazemos o mal, não é Deus que castiga, mas sim, o mal que praticamos traz-nos a própria punição. Se acumulamos no coração ódio, inveja, maus sentimentos, as conseqüências que virão não poderão ser agradáveis aos que acumulou tudo isso e aos que com ele convivem. Neste Evangelho contemplamos Jesus paciente e impaciente ao mesmo tempo.

Lucas 4,24-30, de segunda-feira: Jesus faz uma exortação, um chamado à conversão a todo o tipo de classes de pessoas, sociais e culturais. A palavra de Jesus foi contundente como deve ser a característica da própria Igreja missionária. Foi profundamente provocativa e Ele, Jesus, foi lançado fora da cidade. Tanto naquele tempo como ainda hoje, Jesus continuará o seu caminho, anunciando a Boa Nova aos pobres e libertando o povo para a vida.

Na terça-feira, em Mateus 18,21-35: Jesus fala-nos sobre o perdão. E nos diz que a medida do perdão é o amor. Quem condiciona ou recusa o amor e o perdão se fecha, se afasta ao amor e ao perdão de Deus. Na resposta de Jesus a Pedro, fica bem claro que o perdão deve ser ilimitado. Nesta Quaresma a Igreja convida-nos a confiar no perdão redentor de Deus.

Quarta-feira, Mateus 5,17-19: aqui contemplamos Jesus a plenitude da Lei e dos profetas. Na citação “a Lei e os profetas”, Jesus faz uma alusão significativa à Escritura (o Antigo Testamento). A Lei de Deus é a expressão da sua vontade a ser cumprida, acolhida e vivida. E não as deformações e corrupções que predominavam naquela época. O respeito à Lei é uma atitude pedagógica que ajuda o homem a viver no amor. Assim, o respeito à Lei de Deus nos torna cidadãos do seu Reino, do contrário, ao rejeitá-la nos colocamos fora desse Reino.

Lucas 11,14-23, quinta-feira: aqui podemos tirar conclusões sobre o mistério da fé. Jesus ao expulsar o demônio do corpo de um mudo, mostra-nos que quando não guardamos a Palavra de Deus no coração, o espaço desse vazio pode ser preenchido pelas coisas do mundo. Não basta acreditar em qualquer coisa. É preciso reconhecer Cristo como nosso Senhor e libertador que nos salva de todo o mal. Ao expulsar demônios, Jesus se coloca como nosso escudo protetor contra toda a espécie do mal que ameaça o homem.

Sexta-feira, Marcos 12,28b-34: “O amor a Deus e ao próximo são inseparáveis”. Dois pilares da vida cristã: o amor a Deus e o amor ao próximo. São inseparáveis e não devem ser confundidos. Precisamos nos relacionar com Deus (pela fé e pela oração) e com nossos irmãos (no caminho fraterno). Ser cristão significa viver o amor em todas as dimensões. O próprio culto de nossa fé é insignificante sem a vivência do amor fraterno. É difícil... mas Deus ajuda a quem desejar!

No sábado, Lucas 18,9-14: nesta parábola do fariseu e do publicano, um dos termos favoritos de Jesus. A que poderíamos usar um sub-título: “A falsa e a verdadeira religião”. Aqui o confronto de dois mundos religiosos em contraste entre si: um apresenta a justiça de Deus e o outro implorará aos seus pés. Um se sente credor e o outro devedor sem crédito. O fariseu representa a devoção à Lei e a sua norma de fé. O publicano, o reconhecimento do seu afastamento de Deus e a necessidade da conversão. Ser exaltado diante de Deus significa receber sua graça a seu pedido.
Para refletir: Será que estamos buscando uma sincera aproximação com Deus? Como estamos vivenciando os mandamentos da Lei de Deus? Como andam nossas atitudes quaresmais?

Pergunta da semana: Dos Evangelhos abordados nesta reflexão, qual o capítulo e versículo desta citação: “Quem não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha”.

Responda certo e ganhe uma Bíblia Ave Maria e o livro “Louvemos o Senhor 2009”, enviando a sua resposta até a próxima sexta-feira, dia 19/03/2010, para o e-mail: paula_vts@hotmail.com com o nome completo, endereço, telefone e e-mail (se tiver).

Reposta da semana passada: “Mateus 16,31”, de quinta-feira, 04/03.

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