quinta-feira, 30 de junho de 2011

Ecumenismo: Sabedoria

Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamento, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queria, um emprego melhor; outros, só um emprego.

Uns queriam uma refeição mais farta; outros, uma refeição.

Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.

Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.

Uns queriam ter silêncio; outros, ouvir.

Uns queriam ter sapato novo; outros, andar.

Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha sabedoria superior.

Seja eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera; a inferior, julga; a superior, alivia; a inferior, culpa; a superior, perdoa; a inferior, condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!



Palavra de fé: “Que a nossa força seja o critério do direito, porque o fraco, em verdade, não serve para nada”. (Sabedoria 2,11)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O homem que é o centro e sentido da história Universal de todos e de cada um dos homens

A grande certeza em nossa vida é que nascemos e morremos.

A maioria das pessoas parte para a eternidade, sem deixar nenhuma obra que fique gravada na história da humanidade. Mas alguns poucos influenciaram com sua inteligência o desenvolvimento e o curso da história.

Quando nos levantamos de manhã e nos preparamos para ir trabalhar, acendemos a luz para nos prepararmos. Ao pegarmos um livro para ler no ônibus ou metrô, ao tomarmos um antibiótico para curarmos uma infecção, o estudo da física em prol da paz. Enfim, o nosso dia mal começa e já recebemos os benefícios de alguns homens extraordinários. Por exemplo:

Ford, Henri – industrial americano nascido em 1863. Contribuiu em larga escala para o desenvolvimento da indústria automobilística. Um pioneiro, graças aos seus métodos de produção.

Gutenberg, Johannes – alemão nascido em 1397. Não inventou a imprensa, como dizem, mas associado com Fust e Schoefer, aperfeiçoou o prelo e o material do impressor, e melhorou a tipografia, isto é, o sistema de letras móveis, o que eu à imprensa desenvolvimento considerável.

Fleming, Sir Alexander – médico inglês nasceu em 1881. Descobriu com Chain e Flarey a penicilina e os seus efeitos no tratamento das doenças contagiosas. Prêmio Nobel em 1945.

Einstein, Albert – físico alemão nascido em 1879, naturalizado americano em 1940. Foi autor de numerosos trabalhos de física teórica. Interveio, muitas vezes, em favor de uma paz duradoura. Prêmio Nobel em 1921.

A estes grandes homens, suas descobertas e inovações, tornaram-se possível, que bilhões de pessoas tivessem e tenham melhoras condições de vida e de saúde também.

Mas, acima destes, um homem se destaca. Não é conhecido por descobertas científicas ou da medicina. Ao contrário, esse homem de origem humilde que morreu há mais de dois mil e onze anos deixou-nos uma poderosa e amorosa mensagem de esperança e misericórdia. Sua influência, através da sua palavra e de fé tem exercido na vida das pessoas em todo o mundo o sentimento de que ele é o “homem que transformou o mundo”.

Confira: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. (João 14, 6a)

Seu nome é Jesus Cristo!


Palavra de fé: “Temos, portanto, um grande Sumo-Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé”. (Hebreus 4,14)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Não entre em pânico

Existem evidências de que pessoas ansiosas demais, controladoras e com personalidade rígida são mais vulneráveis às crises

Medo. Para algumas pessoas, esse sentimento é normal, faz parte da vida. Para outras, limita, emudece, apavora. Quem tem a chamada síndrome do pânico pode viver em um eterno estado de medo. É o pavor de voltar a ter uma crise. Pode parecer exagero, mas a sensação é extrema, e apesar de os ataques durarem poucos minutos, as marcas são profundas.

De repente, o coração dispara, a respiração fica curta, o braço pode formigar. É possível sentir tontura, náusea. Seria um ataque do coração? A boca fica seca, uma onda de calor ou de frio invade o corpo. É a morte. Exagero? Não, quem sofre do problema tem esse exato sentimento: a vida está por um fio. Por conta disso e pela repetição das crises, ela passa a ter medo, muito medo de novos episódios. Daí, é comum começar a limitar a rotina e evitar lugares ou situações em que a crise do pânico aflorou.

Algumas pessoas passam a ficar apreensivas como em uma vigília constante, antecipando os sinais de um novo ataque. Há quem pare de se relacionar socialmente, há quem mine a trajetória profissional por conta desse sentimento aprisionador. Pior, há quem não busque tratamento, porque não quer encarar o problema de frente ou mesmo por receio do preconceito de ser visto como um doente psiquiátrico.

Quem descreveu esse estado pela primeira vez foi o fundador da psicanálise Sigmund Freud, que o batizou como neurose de angústia. Sabe-se hoje que cerca de 2% a 3% da população apresenta a versão crônica do problema. O que a ciência ainda não descobriu é o que, exatamente, faz disparar esse conjunto de sensações ou por que as mulheres são mais propensas a desenvolvê-lo do que os homens – a síndrome é duas a três vezes mais frequentemente diagnosticada nelas.

Os tratamentos para síndrome do pânico que têm mostrado melhor resultado são os que unem psicoterapia e medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.


Existem evidências de que pessoas ansiosas demais, controladoras e com personalidade rígida podem ser mais vulneráveis à síndrome de pânico. Da mesma forma, em momentos de vida nos quais o estresse é alto ou em períodos de mudanças, a síndrome pode aparecer. O uso de drogas e o consumo exagerado de álcool também podem servir como estopim. E, claro, parece existir, como em tantos outros males, uma predisposição genética. Mas, é importante saber: qualquer pessoa pode desenvolver esse estado exacerbado de angústia sem que exista um motivo aparente e, ainda, a síndrome do pânico pode vir acompanhada de outros transtornos psiquiátricos, como as fobias ou a depressão.

A boa notícia é que a medicina comprova, cada vez mais, a eficiência dos tratamentos conjugados. Os que têm mostrado melhor resultado são aqueles que unem a psicoterapia com os medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, dependendo do caso. A terapia cognitiva comportamental tem mostrado ótimos resultados para amenizar ou manter as crises sob controle. Melhor: são terapias focadas, com tempo de duração curto. Nela, o paciente aprende a enfrentar seus medos e a se controlar, por meio de técnicas de respiração e de relaxamento. Assim, se o pânico der sinais, a pessoa já saberá contra-atacar e, dessa maneira, dominar seu medo.


Palavra de fé: “Porque te deprimes, ó minha´alma, e te inquietas dentro de mim? Espera, em Deus, porque ainda hei de louvá-lo: ele é minha salvação e meu Deus”. (Salmo 41,6)

Histórias do coração publicadas em livro

Do excelente livro “Histórias da Alma, Histórias do Coração”. (Christina Feldman e Jack Kornfield, Ed. Pioneira), tiramos algumas histórias para esta e outras colunas. Aqui vão algumas delas:

Estou de passagem:

No século passado, um turista americano foi ao Cairo visitar o famoso rabino polonês Hafez Ayim. O turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros, onde as únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.

- Rabino, onde estão seus móveis? - perguntou o turista.

- E onde estão os seus? – retorquiu Hafez.

- Os meus? Mas eu só estou aqui de passagem!

- Eu também – disse o rabino.

Convencer os outros

Um profeta chegou certa vez a uma cidade para converter seus habitantes. A princípio, as pessoas ficaram entusiasmadas com o que ouviam. Mas, pouco a pouco, a rotina da vida espiritual era tão difícil que homens e mulheres se afastaram, até que não ficou uma só alma para ouvi-lo.

Um viajante, ao ver o profeta pregando sozinho, perguntou:

- Por que continuas exaltando as virtudes e condenando os vícios? Não vês que ninguém aqui te escuta?

- No começo, eu esperava transformar as pessoas – disse o profeta. – Se ainda hoje continuo pregando é apenas para impedir que as pessoas me transformem.


Depois da morte

O imperador mandou chamar o mestre zen Gudo à sua presença.

- Gudo, ouvi falar que você é um homem que tudo compreende – disse o imperador. – Eu gostaria de saber o que acontece com o homem iluminado com o pecador, depois que ambos morrem.

- Como vou saber? – respondeu Gudo.

- Mas, afinal de contas, você não é um mestre iluminado?

- Sim, senhor. Mas não sou um mestre morto!

A reflexão

O padre Alan Jones diz que para a construção de nossa alma precisamos das Quatro Forças Invisíveis: Amor, Morte, Poder e Tempo.

É necessário amar, porque somos amados por Deus. É necessária a consciência da morte para entender bem a vida. É necessário lutar para crescer sem se deixar seduzir pelo poder que conseguimos com isto, pois sabemos que ele não vale nada. Finalmente, é necessário aceitar que a nossa alma, embora seja eterna, está neste momento presa na teia do tempo, com suas oportunidades e limitações. Assim, temos que agir como se o tempo existisse e fazer o possível para valorizar cada segundo.

Estas Quatro Forças não podem ser tratadas como problemas a serem resolvidos, porque são muitos mais importantes que isto. E estão além de qualquer controle. Precisamos aceitá-las e deixar que nos ensinem o que precisamos aprender.



Palavra de fé: “Dizem, com efeito, nos falsos raciocínios: “Curta é a nossa vida, e cheia de tristezas; para a morte não há remédio algum; não há notícia de alguém que tenha da região dos mortos”. (Sabedoria 2,1)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Jesus Cristo é o centro da nossa vida

Cristo é superior aos anjos: “Hebreus 1, 1-2”.

Hoje o mesmo Deus continua a nos falar por Jesus Cristo e também de muitas maneiras: no silêncio, no retiro, no sofrimento, na tristeza, na perseguição, na noite escura do espírito que nos faz gritar: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”.

Paulo insiste que em meio às tribulações nossa resposta será norteada pelo amor: “1 Coríntios 4, 12-13”. Nas horas escuras é só a oração que nos sustenta e nos faz perseverar. Jesus rezou do alto da cruz: “Lucas 23, 46”.

Outra maneira de Deus nos falar é ouvir o próximo, dar ouvido ao clamor do povo, ir ao encontro dos que choram e se debatem na extrema miséria, do que é oprimido, explorado, expulso de sua terra, desrespeitado nos seus direitos, do detento na prisão. Tudo isso nos faz rezar, nos faz encontrar o Senhor.

O Papa Bento XVI – encíclica “Deus cáritas est” afirma: “Para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social – que se poderia deixar a outros, mas pertence à sua natureza. É expressão irrenunciável da sua própria essência”.

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora apresentam a Palavra, os Sacramentos e a Caridade como fontes de vida da Igreja. Destacam que a caridade é o “centro da vida cristã”. Aqui se encontra o distintivo dos cristãos, nas palavras do próprio Cristo: “João 15, 9-13”.

Por isso, a Conferência de Aparecida assumiu com força nova a opção pelos pobres, Dap. 399. Nunca podemos tapar os nossos ouvidos diante do clamor ao próximo. É Deus que nos fala através do oprimido. O fundamento de tudo isso é Jesus Cristo, que é o centro de nossa vida.

Todos e construtores, de nós mesmos, da sociedade, da Igreja, o importante é construirmos sobre a rocha como recomenda Jesus: “Mateus 7, 24-25”. Construir sobre a rocha é fixar a mente em Jesus Cristo: “Hebreus 3,1”. Fixar é aderir, firmar, assimilar. Essa é a nossa meta, a finalidade da nossa vida. Este retiro é uma oportunidade para isso. Vejam a pregação de João Batista: “Marcos 1, 1-5”, convidando o povo a acolher, aderir, firmar-se em Jesus Cristo. Preparem o caminho, endireitem suas estradas.

Ele vem. Ele traz o perdão, conversão, vida e nos faz renascer. Ele é a razão de estarmos aqui. Para isso é necessário o encontro que transforma e que converte. É como o homem que encontra o seu tesouro: “Mateus 13, 44-46”.

Para isso é necessário em primeiro lugar o encontro: “Marcos 1, 16-20”. Jesus vê Simão e André lançando redes. Foi para isso que Jesus os chamava para lançar as redes, ser missionários. Qual a condição? Deixarem à barca e a rede, o que possuíam.

João e Tiago estão consertando as redes. Elas se rompem com os atritos. Assim também é a nossa vida... é necessário reatarmos os laços com Jesus Cristo. Mas não podemos parar por aí, só consertando as redes a vida inteira. Hoje, esse é o grande perigo: uma religião somente de sentimentos e devocionismo.

Jesus Cristo é a manifestação plena do amor radical que se entrega, não somente pelos justos, mas, também, pelos pecadores: “Romanos 5,8”.
Seu desejo de salvação não é somente aguardar os que o buscam. Jesus é incessante e eterna entrega, de si mesmo para o outro. É o convite contínuo para todos nós, e por meio de nós a toda a humanidade, para segui-lo em meio às diferenças e desencontros.

Consequentemente, as atitudes de alteridade e gratuidade marcam a vida do catequista.

Alteridade se refere ao outro, ao próximo, àquele que em Jesus Cristo, é meu irmão e minha irmã, mesmo estando do outro lado do planeta. É o reconhecimento que o outro é diferente de mim e esta diferença nos distingue, mas não nos afasta.

As diferenças nos atraem e nos complementam, convidando-nos ao respeito mútuo, ao encontro, ao diálogo, à partilha, ao intercâmbio de vida e solidariedade. Fechar-se no isolamento, no individualismo e em atitudes que transformam pessoas em mercadorias, é cair no pecado da idolatria e semear infelicidade. A vida só se ganha na entrega, na doação. Preservar-se é, em Jesus Cristo, auto entregar-se: “Mateus 10,38”.

Todo relacionamento é igualmente chamado a acontecer na gratuidade. A semelhança de Cristo que, saindo de si, foi ao encontro dos outros, nada esperando em troca: “Filipenses 2,5”. O catequista é chamado a questionar um mundo que se constrói a partir da mentalidade do lucro e do mercado, atitudes que geram violência, vingança, guerra e destruição: “Mateus 6, 24-25”.

Gratuidade significa amar em Jesus Cristo, o irmão e a irmã, respondendo através de atitudes fraternas e solidárias, a grande questão proposta a Jesus: “Lucas 10,29”. Significa cortar a raiz mais profunda da violência, da exclusão, da exploração, do pensar em si mesmo buscando sempre a retribuição e interesse próprio.

Gratuidade e alteridade, como expressões de amor, são fontes de paz, reconciliação, de perdão, que é o ápice da nova Lei. Ela leva a amar o inimigo, o que não é pactuar com a impunidade, corrupção e com todas as formas de desrespeito aos direitos básicos de toda a pessoa.

A gratuidade e alteridade levam o catequista a angustiar-se diante da inércia, da omissão dos responsáveis em tomar atitudes que superem o mal existente. Isto, porém, não impede o catequista do ideal do perdão e da reconciliação.

Gratuidade e alteridade são os modos de compreender o que há de mais decisivo em Jesus Cristo: a saída de si, rumo à humanidade marcada pelo pecado, fonte de dor e morte.

É por aí que Jesus Cristo vai se tornando centro da nossa vida. É por aí que se tem experiência de Deus, o encontro com o Senhor.

Biblicamente o profeta experimentava Deus, quando, olhando a realidade dura, sentia um apelo de Deus na Palavra, e respondia a esse apelo com gesto de amor em prol da vida.

É, pois, motivado pela atitude constante de ida ao encontro do outro que o catequista contempla a realidade, não desejando que ela se encaixe em suas expectativas, mas encarnando-se na realidade, ele discerne as exigências do Reino de Deus e trabalha para que esse Reino cresça cada vez mais.


Jesus nos amor até o fim. Por isso, a fidelidade do catequista é uma das maiores provas do seu amor ao mestre.




Palavra de fé: “Meu filho, ouve-me, adquire uma instrução sadia, torna o teu coração atento às minhas palavras”. (Eclesiástico 16,24)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quanto exagero!

Certa vez participei da seleção de meninas para uma novela infantil. Havia uma fila que dobrava o quarteirão, formada unicamente por mães e filhas, estas entre 5 e 12 anos de idade. A maioria esmagadora vestia-se com saias curtíssimas, tops, botinhas ou sandálias. Figurino que se esperaria num show de vedetes. O teste incluía um número de dança e canto. Surpreso, assisti às garotinhas rebolando e cantando músicas com insinuações maliciosas. E nós, que estávamos procurando uma personagem romântica, não sabíamos como escolher. Eu pensava: que mães são essas que trazem suas meninas vestidas desse jeito? Cantando e dançando assim? Fiquei bastante chocado na época.

Acho normal que meninas queiram imitar as mães. Já vi garotinhas se equilibrando em cima de sapatos de salto, com o rosto borrado de batom, após atacar o armário e a penteadeira maternos. Meninos também gostam de se vestir como os pais. Eu mesmo, quando criança, me senti orgulhosíssimo quando ganhei o meu primeiro terninho com gravata. Um adulto!

Mas eu não consigo entender os pais de hoje em dia. Compram ovos de Páscoa, coelhinhos de chocolate e falam das belezas da infância. Já soube de pais revoltados com escolas por terem adotado livros com um mínimo de ousadia. ONGs tratam de defender as crianças da exposição a temas violentos ou eróticos nos meios de comunicação. Mas não conheço nenhuma que critique a moda infantil. Mais que isso: os pais parecem gostar dela.

E os valores do universo adulto se refletem no jeito de vestir dos filhos.

As grifes se tornaram um pretexto para o bullying. Nas escolas freqüentadas pelos filhos dos muito ricos, há uma competição para ver quem tem o melhor relógio, tênis e camiseta. Ou, no caso das meninas, também bolsa, maquiagem e jóia. Os um pouquinho menos ricos são desprezados por não possuir este ou aquele objeto de consumo. Sempre aconselho os amigos que vão escolher escolas para seus pimpolhos:

- Não pense apenas na que tem o melhor padrão de ensino, mas na que lida bem com as diferenças sociais.

Já vi certa mãe desfilando com sua menina vestida de negro e a boca vermelhíssima.

- É fashion! – explicou.

Alguma criança fica à vontade num vestido? Tudo bem que se queira causar estranheza. Mas à custa da filha? Nem que fosse a família do conde Drácula!

Assisto admirado à crescente “adultarização” da moda infantil. E, em conseqüência, sua sensualização. Li, recentemente, sobre a venda de sutiãs com enchimento para meninas com menos de 10 anos de idade. Podem me chamar de antiquado, mas o que há na cabeça das mães que vestem suas meninas assim?

Em geral, quando se toca no tema, a resposta é genérica.

- É culpa da moda! – disse uma amiga.

Como se a moda fosse uma entidade à parte, á qual devêssemos obediência absoluta. Mas a moda somos nós. Ninguém produziria essas peças se não houvesse quem as comprasse.
Ainda acredito que cada fase da vida deve ser vivida em seu esplendor. A infância é um momento de formação. De descoberta e construção de valores para a vida. Sei que os pais agem de maneira inocente. A não ser em casos muito raros, não há intenção malévola. Mas o que esperar dessas crianças que desde cedo são levadas a exercer a sensualidade? E a que riscos estão expostas?

Às vezes, acho que deveria haver uma escola para os pais.



Palavra de fé: “Não poupes ao menino (menina) a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá”. (Provérbios 23,13).

Observação: “vara” – significa: educação enérgica.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Jesus não impõe

Fazia parte do jeito de ser de Jesus a expressão “se queres”. Propôs ao moço rico uma vida mais perfeita, se ele quisesse, respondeu afirmativamente ao leproso que lhe propunha que, se ele desejasse, o curaria, procurou saber dos Doze em dúvida se não queriam ir embora.

Perguntou ao paralítico, na piscina, se aspirava à cura. Não consta que tivesse forçado o centurião romano a se converter, nem a Cananéia nem a samaritana. Jesus tinha outras ovelhas que não eram do seu rebanho e as respeitava.

A pessoa não precisava ser do seu grupo para operar e, nome dele, desde que fosse sincera. Foi o que ele disse aos discípulos quando estes proibiram alguém que não era do grupo de expulsar demônios em nome de Jesus.

Jesus sabia respeitar a escolha das pessoas, não foi nem nunca seria sectário. Soube dialogar com fariseus, escribas, mulheres de má reputação, com a samaritana, cuja vida não era um modelo de virtudes, com Zaqueu, o coletor de impostos, e com gente contrária que não fazia parte do seu povo.

Jesus não saiu por aí ameaçando com o inferno a quem não aderisse a ele. Só foi duro com pessoas mal-intencionadas. Veio para aqueles de boa vontade e respeitou o jeito de ser das pessoas que não o seguiam. Não temos provas de que Nicodemos ou José de Arimatéia tenham se tornado cristãos.

Jesus teve pena do moço rico, mas não o condenou por sua escolha. E não amaldiçoou aqueles que o deixaram. Foi misericordioso inclusive com Judas, que planejava traí-lo. Jesus era um pregador que não impunha a sua fé. Oferecia-a com um sereno “se queres”. Quem não quisesse, ou não pudesse, era amado do mesmo jeito.

Há uma diferença enorme entre Jesus e alguns pregadores modernos que chegam a ofender quem discorda, não adere e não ora do jeito deles. O cristão de verdade é diferente. É fraterno com todos, mesmo com aqueles que não pensam nem vivem como ele.

Vale a pena ouvir Jesus. Seu Evangelho é forte, mas sereno. De fanático, Jesus não tem nada. Alguns de seus seguidores precisam aprender também isso. Jesus era ecumênico e respeitava os outros. Eles é que não conseguem nem desejam!




Palavra de fé: “Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir à porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”. (Apocalipse 3,20)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Oração para achar objetos perdidos




Oração para achar objetos perdidos

Eu vos saúdo, glorioso Santo Antônio, fiel protetor do que em vós esperam.
Já que recebestes de Deus o poder especial de reencontrar os objetos perdidos, socorrei-me neste momento, a fim de que, mediante vosso auxílio, eu encontre o objeto que procuro...
Alcançai-me, sobretudo, uma fé viva, uma esperança firme, uma caridade ardente e uma docilidade sempre pronta aos desejos de Deus.
Que eu não me detenha apenas nas coisas deste mundo. Saiba valorizá-los e utilizá-las como algo que nos foi emprestado e lute sobretudo por aquelas coisas que ladrão nenhum pode nos arrebatar e nem iremos perder jamais.
Assim seja.

Oração pela família



Oração pela família

Querido Santo Antônio!
Abençoai e protegei a nossa família.
Conservai-a sempre unida no amor.
Assisti-a nas necessidades temporais e afastai dela todo o mal.
Abençoai-nos.
Fazei que nunca nos falte trabalho como também todas as coisas
necessárias para podermos viver honestamente e educar bem os filhos que Deus nos dá.
Abençoai os nossos filhos.
Conservai-os sãos, praticantes do bem.
Ajudai-os nos estudos e no trabalho e não permitirás que, no meio deste mundo,
percam a fé e a pureza.
Fazei que sejamos capazes de compreender os nossos filhos e de guiá-los com a palavra e o exemplo.
Que eles desejem sempre alcançar os ideais mais belos e possam realizar na vida a vocação humana e cristã.
Amém.

Oração dos namorados




Oração dos namorados

Grande amigo Santo Antônio,
Tu que és o protetor dos namorados,
Olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios.

Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos,
As desilusões, os desencantos.
Faze que eu seja realista, confiante, digno (a) e alegre.

Que eu encontre uma pessoa que me agrade, seja trabalhadora,
Virtuosa e responsável.
Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com as disposições
De quem recebeu de Deus a vocação sagrada para formar uma família.

Que meu namoro seja feliz e meu amor sem medidas.
Que todos os namorados busquem a mútua compreensão,
A comunhão de vida e crescimento na fé.
Assim seja.

Responsório de Santo Antônio



Responsório de Santo Antônio

Se milagres desejais
Contra os males e o demônio
Recorrei a Santo Antônio
E não falhareis jamais.

Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro e a morte,
Quem é fraco, fica forte,
Mesmo o enfermo fica são.

Rompem-se as mais vis prisões,
Recupera-se o perdido,
Cede o mar embravecido
No maior dos furacões.

Penas mil e humanos ais
Se moderam, se retiram:
Isto digam os que viram.
Os paduanos e outros mais.

Glória ao Pai...

Viva Santo Antônio!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu, pecador, me confesso

RIO DE JANEIRO – Outro dia, na seção de cartas, um bispo reclamava da avalanche de ateus na imprensa e, entre outros, citava meu ímpio nome. Atribuía-nos anticlericalismo e outras perversidades.

De fato, sou ateu com nostalgia de uma fé que nunca tive. O conceito de Deus nunca me penetrou nem mesmo nos quase dez anos em que estudei em seminário católico.

Desde cedo fui fascinado pelo ritual, suas expressões culturais e teatrais. Gosto, sobretudo de alguns de seus santos, homens como eu, sujeitos aos mil acidentes da carne, que conseguiram se elevar da humanidade mofina através de um comportamento sobre-humano – sem nada terem do super-homem de Nietzsche nem das historinhas em quadrinhos.

Entrei para o seminário no final dos anos 30, as músicas que ouvia eram excelentes (Ary Barroso, Pixinguinha, Noel, Cole Porter, Trenet), mas lá no seminário me afundei no gregoriano, ouvi emocionado a “Messa pro Papa Marcello”, de Palestrina, as cantatas de Bach, os deliciosos momentos de Frescobaldi e até mesmo as últimas produções da música sacra, a missa “Pontificalis” de Perosi, um veneziano que misturou Vivaldi e Puccini em melodias que até hoje, no meio do trânsito de uma cidade suja e violenta, criam um território onde posso ser feliz.

Daí o meu amor pelas coisas sagradas – sem que esse amor seja veneração e muito menos adoração. Em Roma, na igreja de Santa Agnese in Agone, há um estupendo altar de mármore muito branco, nevado, que me emociona. O próprio desenho da igreja, feito por Borromini, rival e desafeto de Bernini, tem muito a ver com minha vida sentimental e – pasmem! – sexual.

Eu sou devoto, mas devoto mesmo, de Santo Antônio e São José, sem falar em Maria, homens e mulher que tiveram carne e sangue, que viveram a contingência humana em sua plenitude.

O que me atrapalha é quando começo a pensar que o conceito de Deus pode estar atrás de tudo isso. Aí fico com raiva e tenho vontade de fazer um rompimento radical com a igreja que criou e generosamente me deu acesso a esse legado de amor e deslumbramento.




Palavra de fé: “A exemplo da santidade daquele que nos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações, pois está escrito: “Sede santos, porque eu sou santo””. (1 Pedro 1,15-16)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Adote seu filho antes que um traficante o adote

Nos dias de hoje, percebemos que a maior carência das pessoas é de amor. Nos diversos retiros ministrados pelo Brasil, observamos que grande parte das crianças, jovens e adultos é carente desse sentimento. Muitos pais dão de tudo, em bens materiais, para compensar a ausência por causa do trabalho, de uma separação, ou de outro motivo qualquer. Porém, faltam amor, a atenção e o carinho.

Quando se fala de amor, não se quer dizer mimos. O amor é exigente e impõe limites. Há até pais que não se lembram da última vez em que abraçaram seu filho, que o beijaram e lhe falaram: “Eu te amo”. Até mesmo de quando alimentaram o ego dele dizendo: “Você é meu orgulho”, “Acredito em você”. Pode ser que muitos pais não tiveram amor na infância e hoje não sabem como transmiti-lo aos seus filhos, tornando-os carentes ou órfãos de pais vivos.

Quando os pais se omitem na tarefa de educar os filhos, é certo que alguém assumirá esse papel. Num terreno onde nada se cultiva, o mato não demora a tomar conta. Às vezes, mesmo tomando os cuidados necessários, o mato brota e sufoca as plantas. Uma recente campanha contra as drogas tinha como tema: “Adote seu filho, antes que um traficante o faça”. Uma frase dura, mas bem próxima da realidade. E não apenas os traficantes, mas diversos outros “pais adotivos” podem levar filhos e filhas para longe do caminho ideal.

As palavras do livro do Deuteronômio, capítulo 6, versículo 6 e 7, são atualíssimas: “Os mandamentos que hoje te dou serão gravados no teu coração. Tu os inculcarás a teus filhos, e deles falarás, seja sentado em tua casa, seja andando pelo caminho ao te deitares e ao te levantares”. Mas notemos que Deus pede primeiro aos “adultos” que guardem os seus mandamentos. Então, pede que os ensinemos aos nossos filhos.

Os pais devem ser os primeiros a conhecer a vontade de Deus e tê-la presente em suas vidas, para que possam transmiti-la com amor e alegria aos seus filhos, educando-os no caminho do Senhor e livrando-os das mãos de falsos “pais adotivos”, que certamente irão prejudicá-los. “Adote” o seu filho! Ensine a ele a vontade de Deus. Nada substitui a educação vinda dos pais na vida de uma criança, tendo sempre como exemplo o amor de Deus, que deu o seu próprio Filho para morrer em favor de todos nós.

“Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse com eles quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar”. (cf. Dt 6,5-7)




Palavra de fé: “Pais não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor”. (Efésios 6,4)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Precisamos descer da árvore e caminhar com Jesus, como Zaqueu!

Em sua última viagem, já próxima do fim, Jesus entrou na cidade de Jericó. Era a cidade mais importante depois de Jerusalém: centro comercial e das notícias. Jesus não se desvia. Atravessa a cidade. É interessante observar que o mesmo verbo “atravessar” é empregado por Lucas (2,35) para falar da espada que atravessaria a alma de Maria! A pessoa de Jesus, Palavra de Deus, atravessa um território de Jericó e tem um encontro importante que revela o mistério bondoso de um coração humano.

O chefe de arrecadadores de impostos, um rico chamado Zaqueu, que quer dizer “puro”, desejava ver Jesus. Não o conseguia, porém, porque não conseguia distingui-lo no meio da multidão. Além disso, era de baixa estatura. Zaqueu correu, adiantou-se a todos e subiu em uma árvore e lá o esperou. Não se importou com seu status social. Buscou um lugar onde Jesus com certeza “teria de passar”.

Jesus sentiu algo dentro de si. Boas vibrações daquele homem! Olhou para cima. Lá estava trepado um homem de estatura baixa. Jesus lhe ordena que desça “imediatamente”. E lhe diz algo muito importante: “Hoje tenho que me abrigar em sua casa”. Esse “tenho que” soa como uma ordem divina. Zaqueu se vê obrigado a hospedar Jesus. Mas essa obrigação tem para ele um sabor doce e o enche de alegria.

Ao contrário, os demais se entristecem. Sim, “todos os outros murmuram”, mostram seu descontentamento com Jesus. Mas Zaqueu, em casa, já sentado ao lado de Jesus, coloca-se de pé e faz uma grande promessa: a metade de seus bens aos pobres! Quatro vezes mais a quem tivesse lesado! Um fraudador, como era Zaqueu, talvez tenha ficado sem nada, como Abraão ao sair da sua terra: que aiu de sua terra permanecendo em Jericó e mudando sua vida. O convite de Jesus tornou possível sua conversão como homem e cidadão. Só então recuperou seu verdadeiro nome: Zaqueu, o purificado!

Essa belíssima história serve de modelo para entender como o Senhor Jesus se aproxima de cada um de nós também hoje. Porque quer que ainda hoje continuem acontecendo encontros transformadores. Jesus segue seu caminho... e atravessa nossa cidade.

Palavra de fé: “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para serem apagados os vossos pecados”. (Atos dos Apóstolos 3,19)

domingo, 5 de junho de 2011

ÍNDIOS CHEROKEES

Você conhece a passagem da juventude dos índios Cherokees?
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha a noite toda e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não remove a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. O pai estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, sentado ao nosso lado.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.
Deus está conosco em todos os momentos.
No seu amor nós caminhamos, por isso, não tire sua venda antes do amanhecer, viva cada vez mais o amor!


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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Família, santuário de vida

Santuário quer dizer “lugar sagrado”. Pois é na família que a vida humana se forma e é cultivada.

É missão da família guardar, revelar e comunicar ao mundo o verdadeiro amor e a vida. O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja Doméstica”, onde Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; e nos ensina que: “A salvação da pessoa e a da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar”.

A presença de Jesus nas Bodas de Cana da Galiléia significa que o Senhor quer estar no meio da família, ajudando a vencer todos os seus desafios, pois dentro de uma “casa” precisamos estar todos juntos e com o mesmo objetivo que é ter paz, alegria e amor, pois não podemos esquecer que Deus é Amor. Temos que ter fé e confiar de coração que Jesus irá fazer o milagre da multiplicação em nosso lar. No mundo moderno as pessoas trabalham exaustivamente sem tempo para nada e principalmente sem tempo para Deus, o que faz as pessoas se afastarem de um ensinamento de Cristo: “Buscai primeiro o Reino dos Céus e tudo virá por acréscimo”, lembramos do ditado popular “o pouco com Deus é muito e o muito sem Deus, não é nada”.

Vemos aí também a dignidade, baseada no amor mútuo, que leva o homem e a mulher a deixarem a própria casa paterna, para se dedicarem um ao outro totalmente.

Este amor é tão profundo, que dos dois fazem um só, uma só carne, para que possam juntos realizar um grande projeto comum: a família. Deus, no início da Criação, fez o homem e a mulher e disse: “Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne”. Então, a conclusão de Jesus é a mais lógica: “Não separe o homem, o que Deus uniu” (Mt 19,6). Tudo isso mostra como Deus está implicado nesta união absoluta do homem com a mulher, de onde vai surgir, então, a família. Por isso não há poder humano que possa eliminar a presença de Deus no matrimônio e na família. Deus vive no lar nascido de um matrimônio.

Em todos os lugares que fomos fazer encontro para casais, os que perseveraram e se engajaram na Igreja, mesmo com problemas, conseguiram superar as crises. A família que busca viver a santidade é forte, pois tudo naquele que me fortalece (Fl 4,13); Filhinhos, coragem, eu venci o mundo e vocês vencerão (Jô 16,33); cairão mil à sua esquerda e dez mil a sua direita e tu não serás atingido (Sl 91,7). Não desista de sua FAMÍLIA, ela é muito importante para DEUS, ela é SANTUÁRIO DE VIDA!




Palavra de fé: “Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo”. (Gálatas 3,26)