terça-feira, 31 de julho de 2012

Saiba sobre: Sodoma e Gomorra





Duas das cinco cidades situadas numa das planícies vizinhas ao Mar Morto: “Gênese 10,19”, confira. Sodoma e Gomorra eram famosas pela imoralidade devida dos seus habitantes e foram destruídas pelo fogo do céu; leia: “Gênese 18,20 e 19,24”.
Seus nomes tornaram-se, mais tarde, símbolos de corrupção e maldade: “Isaias 1,9-10; Isaias 13,19”.
Sodoma era a principal das cinco cidades, cuja fertilidade rivalizava com o Egito: “Gênese 13,10”, e tristemente célebre por suas iniqüidades: “Gênese 13,13” e também: “Isaias 3,9”. Ali foi residir Lot, sobrinho de Abraão. Sodoma foi saqueada por Codorlaomor e seus aliados, no tempo da revolta das cinco cidades: “Gênese 14,12”, Abraão perseguiu Codorlaomor, derrotou-o e libertou Lot com os bens que tinham sido tomados da cidade, vejam: “Gênese 14,14-17”. Quando Deus ameaçou destruí-lo, Abraão intercedeu por ela. Antes da execução, dois anjos foram enviados para dizer a Lot e sua família que abandonassem a cidade: “Gênese 19,1-15”. Deus então fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra, destruindo-as completamente: “Deuteronômio 29,23”. Os crimes, que levaram estas cidades à destruição, são narrados por “Ezequiel 16,49”.
Nosso Senhor apontou Sodoma como exemplo de castigo para os fariseus: “Mateus 11,24”.


Palavra de fé: “Quanto aos homens que a honraram, a sabedoria os liberta de sofrimentos”. (Sabedoria 10,9)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O incenso




Material (como resinas ou madeiras) usado para produzir um cheiro aromático quando queimado com outras substâncias para tornar a fumaça mais grossa e o cheio mais suave.

Ovídio e Vigílio falam de seu uso nos ritos pagãos e também para eliminar os odores desagradáveis (pútridos), quando se reuniam (como se pode entender, não tomavam banho com freqüência, logo...).

A fumaça do incenso, que sempre sobe para o céu, sugere naturalmente aos homens a direção da prece a Deus. Encontramos citações do seu uso no Antigo Testamento, com indicações detalhadas para construir o altar em que o incenso deveria ser oferecido, confira: “Êxodo 30,1-10”.

Para entender: “seus cornos”, na citação do Êxodo, significa “os quatro cantos do altar no Templo”, por causa das suas saliências em forma de chifres (cornos). Observe em: “1 Reis 1,50”.

Com o passar do tempo o incenso veio a ser considerado como sinal de culto divino, e assim quando oferecido aos ídolos ou à “serpente de bronze” de Moisés, era considerado idolatria, veja: “2 Reis 18,4”.

No Novo Testamento, Zacarias ofereceu incenso oficialmente na qualidade de sacerdote. O Apocalipse fala de um anjo que oferece incenso a Deus com “orações de todos os santos sobre o altar de ouro”, leiam o trecho completo: “Apocalipse 8,3-4”.


Palavra de Fé: “O Senhor disse a Moisés: “Escolhe os mais preciosos aromas: quinhentos ciclos de mirra virgem, a metade, ou seja, duzentos e cinqüenta ciclos de cinamomo, duzentos e cinqüenta ciclos de cana odorífera”. (Êxodo 30, 22-2)”

terça-feira, 24 de julho de 2012

O Evangelho e o pregador




Evangelho significa “Boa Nova” ou “Boa Notícia” que Deus confiou a Jesus Cristo a missão de proclamar. Jesus praticava o que ensinava, colocava os interesses dos outros acima dos seus e demonstrava amor em ação. Servir por amor foi a última lição antes da sua partida: “João 13,15”.
No Evangelho encontramos o estímulo à perseverança para fazermos a vontade de Deus e alcançarmos os bens prometidos: “Marcos 1,15”.
É, portanto ordem divina levar o Evangelho a todos os homens. A Igreja é devedora de todos os homens, grandes e pequenos. A atividade missionária pertence à essência da Igreja. Por isso o dever dela anunciar o Evangelho ao mundo inteiro: “Marcos 16,15-18”
Para a missão de anunciar o Evangelho, Paulo foi escolhido como apóstolo (aquele que tem o mesmo direito e autoridade dos outros doze): “Romanos 1,1”. E a todos acolhia e pregava o Reino de Deus: “Atos dos Apóstolos 28,31”.
Anunciava e pregava a palavra como armadura de Deus para a nossa proteção e resistência às tentações malignas; ei-lo em pregação: “Efésios 6,14-18”. Humildemente pedia orações para cumprir o seu ministério: “Efésios 6,19-20”.
E nós? Paulo já se foi! Quem pregará a Palavra?
Cristo espera respostas!
Meditemos no pedido do apóstolo Paulo: “Filipenses 4,8-9”.
E guardemos no coração estes conselhos: “1 Tessalonicenses 5,14-22”.
E despede-se: “1 Tessalonicenses 5,28”!

Palavra de fé: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça”. (2 Timóteo 3,16)


Quatro histórias da cristandade





No caminho de cada um
O pastor Olivier era considerado o mais inspirado pregador das redondezas. Falava como se tivesse contato com Deus.
"Nada pior do que tentar repetir o comportamento dos grandes, se você não tiver a mesma disposição para agir que eles tiveram", dizia Olivier.
Quando morreu, seu filho Andrew ocupou o lugar. Os paroquianos ficaram preocupados; seria difícil suceder um homem tão conectado com Deus. E, querendo dar um pouco de apoio moral ao jovem, uma mulher tentou consolá-lo.
"Lembre-se que você deve seguir seu próprio caminho", disse ela. "Jamais tente ser igual ao seu pai".
"Ao contrário; eu sou exatamente como meu pai", respondeu Andrew. "Ele nunca tentou me imitar; por causa disso, eu jamais tentarei imitá-lo."
E os paroquianos tiveram certeza de que estavam diante de um grande pregador.

Também estou lá fora
Na parábola do Filho Pródigo, o irmão que sempre obedeceu ao pai fica indignado ao ver que o filho rebelde é recebido com festa e alegria. Da mesma maneira, muitas pessoas obedientes à palavra do Senhor, terminam se transformando em carrascos impiedosos daqueles que, algum dia, se afastaram da Lei.
Na pequena cidade do interior, um conhecido pecador foi impedido de entrar na igreja. Indignado, começou a rezar: "Jesus, me escuta. Não querem me deixar entrar em tua casa, porque acham que não sou digno."
"Não te preocupes, meu filho", respondeu Jesus. "Eu também estou do lado de fora, junto com aqueles com quem sempre estive — os pecadores como você."

Seguindo o impulso
O padre Zeca, da Igreja da Ressurreição em Copacabana, conta que, certa vez, estava em um ônibus, quando de repente escutou uma voz dizendo que ele devia levantar-se e pregar a palavra de Cristo ali mesmo.
Padre Zeca começou a conversar com a voz: "vão me achar ridículo, isto não é lugar para sermão", disse.
Mas algo dentro dele insistia, era preciso falar. "Sou tímido, por favor, não me peça isto", implorou. O impulso interior persistia. Então ele se lembrou de sua promessa — abandonar-se a todos os desígnios de Cristo. Levantou-se, morrendo de vergonha, e começou a falar do Evangelho. Todos escutaram em silêncio. Ele olhava cada passageiro, e eram raros os que desviavam os olhos.
Disse tudo que sentia, terminou seu sermão, e sentou-se de novo. Até hoje não sabe que tarefa cumpriu naquele momento; mas tem absoluta certeza de que cumpriu uma tarefa.

Do apostolado
Do monge Thomas Merton, no livro "Obra Aberta":
"O verdadeiro apóstolo não se preocupa em pregar uma doutrina, liderar um movimento, recrutar homens para uma organização; ele apenas fala de Deus, e o resto vem por acréscimo."
"O apóstolo não tem ambições de converter ninguém, não quer usar fórmulas já gastas, não tenta vender o que não tem preço, não se glorifica, não se desculpa. Ele está pregando apenas por amor. Esta é sua forma de expandir o êxtase que sente na presença de Cristo".
"Um apóstolo possui uma fé tão profunda, que mesmo que ninguém acreditasse, ele continuaria pregando."

Paulo Coelho 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Movimento Ecumênico moderno




Após o movimento ecumênico moderno foi concebido no seio de entidades e igrejas protestantes. O século XIX foi muito importante para países protestantes que se transformaram em potências econômicas e políticas mundiais. Isso levou muitas igrejas evangélicas desses países a enviarem missionários e missionárias a grandes
regiões não cristãs do mundo, como a Ásia, a África e as ilhas do Oceano Pacífico.
As divisões na religião cristã: católicos, protestantes, evangélicos deixou um saldo de grandes perdas na unidade, nos ensinamentos religiosos, na propagação da fé, afinal, quem estava com a verdade? O cristianismo, que sempre pregou a unidade, o Deus único, sofreu muito com a divisão. As conseqüências dessas perdas foram vividas na pele e no coração pelos enviados em missão para proclamar a mensagem cristã. Sentiram a dor de numa mesma cidade ou aldeia descobrirem pessoas de igrejas cristãs diferentes fazendo o anúncio da mesma fé, do mesmo batismo, do mesmo Deus Trino, mas de testemunho dividido. Sentiram logo que algo não estava certo, era como se tivessem perdido o mapa do caminho.
Essa experiência religiosa sensibilizou muitas igrejas evangélicas da Europa e dos Estados Unidos a refazerem o caminho, reaproximando-se cada vez mais umas das outras, inaugurando o grande retorno dos filhos pródigos. O novo caminho havia sido encontrado.
Das várias iniciativas, encontros, debates, discussões, tentativas, algumas tiveram êxito, outras foram esquecidas, embora todas elas tenham contribuído de uma forma ou de outra, para o fortalecimento do projeto de unidade.
A certeza de que algo novo estava acontecendo e necessitava de continuidade se manifestou nas várias reuniões internacionais. Os encontros vinham se disseminando, ganhando força, mesmo com oposições e confrontos, pois, era um fato que, nos campos missionários, os que eram enviados por organizações distantes para proclamar a mensagem cristã tornavam rapidamente consciência de que a maneira competitiva e setorial de realizar a evangelização era um escândalo.
Esses encontros foram importantes para preparar o terreno “para se realizar a Conferência Missionária Mundial, que teve lugar em Edimburgo, em 1910, onde surgiu e se desenvolveu uma das correntes mais fecundas que ajudaram o desenvolvimento do movimento ecumênico neste século”.
A exemplo da Europa e da América Latina, também no Brasil o impulso ecumênico veio das igrejas protestantes.
A Igreja Católica Romana, passado um período de resistência, acolheu com simpatia o esforço de reconciliação feito pelas igrejas ortodoxas orientais e protestantes. No Concílio Vaticano II (1962-1965) a Igreja Católica passa a reconhecer os valores que fazem parte nas demais igrejas cristãs. Afinal, é o próprio Jesus Cristo que nos pede, mostra o caminho e dá o exemplo; cabe a nós, cristãos e crentes em Deus segui-lo: “João 17,21”.

Solange Depieri de Souza, Presidente do Movimento Ecumenismo de Maringá.

Palavra de fé: “Quem pode dizer: Purifiquei meu coração do meu pecado estou puro”? (Provérbios 20,9)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Posturas que o Sacerdote pode aplicar na Comunidade de fiéis:




1 - OBSERVADOR ATENTO E DISCRETO: Conhecer com precisão, objetividade a realidade organizacional paroquial para estabelecer diretrizes, deixando claras as regras e suas expectativas a quem delegar responsabilidades.

2 – CONSELHEIRO: EMPÁTICO E LIBERTADOR: Estar emocionalmente aberto para novas relações. Não perder a visão de que a paróquia deve ser antes de tudo uma família, a família de Deus. Acolher novas pessoas com seus carismas e qualificações, abrindo espaço para elas entre os que já lotearam o espaço pastoral da paróquia.

3 – CONFIDENTE: SABER OUVIR E SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO: Compreender as motivações humanas, seus interesses, as diferenças entre as pessoas, a natureza e a complexidades das relações.

4- COMPROMETIDO: EMOTIVO, EQUILIBRADO E FLEXÍVEL: Saber conviver bem com as diferenças individuais e culturais de valores e atitudes a fim de respeitar a pluralidade e diversidade sociais. Muitos dos que assumem uma paróquia encontram uma realidade cristalizada, com histórias antigas e pessoas resistentes ao novo. O pároco necessitará de habilidade para imprimir seu estilo e estabelecer novas e eficientes dinâmicas.

5- PERSPICAZ: ANALÍTICO E SISTÊMICO: Percepção e inteligência na compreensão das múltiplas variáveis e dos processos organizacionais. Precisará definir áreas a serem evangelizadas, definir grupos de evangelização, estabelecer metas e alvos, bem como ter subsídios.

6- ATIVO: PACIENTE E PERSEVERANTE: Saber lidar com as incertezas, para tolerar a ambiguidade e as resistências muito comuns nos processos de mudança, isto é, ser resiliente.

7- EDUCADOR: DESBRAVADOR E APRENDIZ: Estimular, incentivar as pessoas a incorporarem novos conhecimentos, desenvolverem novas atitudes, trabalharem em equipes, revelando seus talentos e democratizando suas conquistas. Descobrir novos lideres comprometendo-os em seu campo especifico de ação.
  
8 – ORGANIZADOR: EFICIENTE E CRIATIVO: Ser criativo para a percepção de oportunidades, combinação inusitada e producente de recursos, elaboração de soluções alternativas para problemas existentes. Saber planejar. Saber trabalhar em equipe. Investir nas pastorais e na infraestrutura da paróquia. Investir em materiais humanos (formação técnica, pastoral, teológica, espiritual dos agentes). Modernizar a paróquia, oferecendo um espaço atraente aos fiéis.

9 - DISCIPLINADO E BOM ADMINISTRADOR DO TEMPO: Cumpridor de rotinas e prazos e uso inteligente de recursos no projeto de consultoria.

10 – MESTRE DO ESPÍRITO: MÍSTICO E ESPIRITUAL: Deixar-se conduzir pelo Espírito de Deus e beber sempre deste poço para realizar sua missão sempre com novo ardor, com entusiasmo, contagiando os outros, mais do que com palavras com seu testemunho de seguidor primeiro do Mestre Jesus, o Bom Pastor que dá a vida pelo seu rebanho. Ser um apaixonado por Jesus Cristo, pelas Sagradas Escrituras, por Nossa Senhora e pela Igreja. Ter uma consciência plena e profunda – perceptível pelos fiéis – de que o material, a técnica e tudo o que a modernidade oferece deve estar a serviço do transcendente, do espiritual, do invisível: “Colossenses 3,11”.

Cônego Edson Oriolo, Escritos e Conferencista.

Palavra de fé: “Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios; mas seu julgamento há muito está em ação e a sua destruição não tarda”. (2 Pedro 2,3)

Mensagem Fale de seus sentimentos, tome decisão, se alimente corretamente...




Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A
indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é
feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder
vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de
doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que
está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando
toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com
muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos
algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não
há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em
Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
"O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varela

Palavra de fé: “O Senhor o assistirá no leito de dores, e na sua doença o reconfortará”. (Salmo 40/41,4)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Água benta ou Água viva




Onde a Bíblia fala da “água benta”? O Antigo Testamento fala:

1. Água: “Genese 1,2.6.7.10”; “Isaias 8,6-7”; “Jeremias 2,13”. A falta de água no Antigo Testamento é um símbolo de necessidade espiritual. Leia: “Salmo 62/63,2” e “Amós 8,11”; a presença da água significa refrigério e benção, veja em “Isaias 30,25”.
2. Água da aflição – refere-se à escassez da água ocasionada por um castigo de Deus, comprove em “Isaias 30,20”.
3. Água da contradição – a que saiu do rochedo tocado pela vara de Moisés por ordem de Deus, comprove em “Deuteronômio 32,51”.
4. Água da amargura – parte de ritual da Lei Mosaica. Água santa misturada com o pó do pavimento do Santuário servida para revelar a inocência ou culpa de uma mulher acusada de adultério pelo marido, leia e comprove em “Números 5,17-28”.
5. Água de separação – também chamada água de impureza, usada para se tirar as impurezas no rito da purificação: “Números 19,9.13”; e ainda em “Números 31,23”.

O Novo Testamento fala-nos da “Água Viva” que cura e salva; dessa água pura, eis o que nos fala: “João 4,10-14”. Comprove.
Hoje em dia, nas paróquias, templos, rádios e TV oferecem como poder de cura a “água benta” e pouco se fala do verdadeiro poder curador da “Água Viva”. Até vendem a água mineral em  garrafinhas para serem abençoadas em celebrações de cura e libertação, e transformam-nas em “água benta”. E o testemunho da “Água Viva” que é o Cristo, como fica?
De que precisamos: “água benta” ou “Água Viva”?
O que Deus nos recomenda? Verifiquem em “João 7,37”.
Nenhum discurso de Jesus é composto por banalidades devocionais (por exemplo: exortação a exercícios excêntricos, sacrifício de piedade, usos de imagens, fitinhas, medalhinhas, água benta, velas, promessas, etc).
Ao contrário, Cristo se fixa em assuntos centrais da religião (adorar, agradecer, amar intensamente a Deus, praticar o amor fraterno ao irmão e pedir em oração. Vejam: “Lucas 11,9-10”).
Enfim, conhecer a Palavra de Deus é praticar o bem; buscar com perseverança e fé a “Água Viva”.


Palavra de fé: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Marcos 14,38) 

Apneia aumenta o risco de hipertensão, aponta estudo




Uma pesquisa da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, publicada no periódico “Hypertension”, da Associação Americana do Coração, e divulgada no Brasil pela Folha de São Paulo revelou que pessoas com apneia têm maiores riscos de sofrer também de hipertensão e problemas cardíacos.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, a apneia, um distúrbio caracterizado pela suspensão da respiração durante o sono, atinge cerca de um terço da população da cidade de São Paulo, e a ligação do distúrbio com a hipertensão é o problema da reatividade dos vasos, que faz com que eles se fechem mais, aumentando assim os riscos de problemas cardíacos.

“É comum que hipertensos tenham o problema relacionado ao sono, e vice-versa. Mas essa é a primeira vez que um estudo mostra que pessoas com apneia têm as mesmas alterações da reatividade dos vasos presentes em quem é hipertenso”, afirmou o vice- presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Decio Mion, ao jornal Folha de São Paulo.

A pesquisa reuniu pessoas saudáveis que sofrem de apneia severa ou moderada, pacientes hipertensos sem apneia e indivíduos sem nenhum dos dois problemas. O resultado concluiu que os vasos sanguineos dos participantes com apneia e hipertensão fecham-se mais do que os vasos dos indivíduos saudáveis.

Sobre os resultados, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Decio Mion, afirmou à Folha que como passar do tempo, é possível que os vasos fique mais endurecidos, aumentando o risco de problemas cardíacos. “Às vezes os pacientes com apneia negligenciam o problema, mas é importante que saibam que podem ter os mesmos problemas da pressão alta”. Concluiu Mion.


Palavra de fé: “Até quando, ó preguiçoso, dormirás? Quando te levantarás do teu sono?”. (Provérbios 6,9)


Cinco virtudes do catequista




Tal qual Jesus Cristo, semelhante caminho, o catequista é chamado a fazer com seus catequizandos, quando lhes ensina a Palavra de Deus, fazendo-os compreender a missão amorosa dentro do horizonte da vida em família e comunidade. Fazemos catequese para formar discípulos de Cristo para a construção de um mundo novo.

Eis as cinco virtudes do catequista:

1. O (a) catequista é uma pessoa que investe tempo na leitura da Palavra de Deus, nos encontros de formação, nas reuniões do grupo de catequese, na participação nos sacramentos e, por conseqüência, na vida de sua comunidade;
2. O (a) catequista vai ganhando empoderamento, ou seja, autoridade para anunciar, porque vai fazendo uma experiência. Não vai falar por ouvir dizer ou por ter aprendido nos livros, mas porque vive, está no dia-a-dia da vida de seu povo e é uma pessoa de fé;
3. O (a) catequista resiliente fez um longo caminho de fé e, vai se convertendo dia-a-dia;
4. Tem maestria no manuseio da Palavra de Deus e, acima de tudo é uma pessoa que interage no processo de fé e vida. Quando abre a boca é como um favo de mel que se abre deixando cair gotas que nutrem a sede da alma;
5. Sabe que não é dono da verdade, mas que traz em si uma centelha do Espírito Santo e, que pela força deste mesmo Espírito partilha de sua amizade profunda e fecunda com Deus.

O catequista que “caminha com Jesus”, pela força do Espírito Santo recebida em seu batismo e confirmado no sacramento do crisma, entende e consegue despertar em seus catequizandos o gosto da Palavra de Deus.


Palavra de fé: “E pelo anúncio do nosso Evangelho vos chamou para tomardes parte da glória de Nosso Senhor Jesus Cristo”. (2 Tessalonicenses 2,14)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Você sabia?




- Ananias – discípulo de Jesus que lhe apareceu em visão, “Ato dos Apóstolos 9,10-16”, foi o primeiro bispo de Damasco?

- Ariel é um termo que significa “leão de Deus”. “Isaias 29,1-2.7” aplica-o a Jerusalém?

- Carne de avestruz era proibida ao consumo dos judeus: “Levítico 11,16”.

- Baco – divindade Greco-romana do vinho. Os judeus foram forçados por Antíoco IV Epifânio a tomar parte nas festividades de Baco: “2 Macabeus 6,7”?

- Bar Jonas é sobrenome de São Pedro Apóstolo. O nome é aramaico e significa filho de João, “Mateus 16,17”. No evangelho de São João 21, 15-17, Pedro é chamado filho de João?

- Muro das lamentações – longa parede em Jerusalém que se crê ter sido parte do Templo de Salomão, é sagrado para os judeus?

- Salmos Penitenciais – são sete: salmos 6,31,37,50,101,129 e 142, exprimem dor e tristeza por causa do pecado?

- Sansão – um juiz de Israel, filho de um varão da tribo de DAN, chamado Manué. Era Nazireno, consagrado a Deus e dotado de força prodigiosa: “Juízes capítulo 13 a 16?

- Túnica Inconsútil – nome com que é conhecida a túnica de Jesus, que era do tipo das que não tinham costura, eram tecidas já com a forma de túnica, e eram naturalmente mais apreciadas que as demais?

- Zio (Ziv) segundo mês do ano religioso judaico: “1 Reis 6,1”.

- Zacarias em hebraico significa “Deus se recorda” ou “Lembrado por Deus”. Nome do pai de João Batista?


Palavra de fé: “No oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias. Mas sua mãe interveio: “Não, disse ela, ele se chamará João”. (Lucas 1,59-60)




Paciência é a ciência da paz




É a virtude de quem suporta calmamente angústias físicas ou mentais, males ou incômodos sem queixumes e revolta. É aprender a suportar injustiças como Jesus suportou: “1 Pedro 2,23”. A paciência é a sabedoria do amor e da caridade, ou melhor, quanto maior é o nosso amor tanto maior é a nossa paciência.
“Por amor de Deus podemos aceitar e suportar muitas coisas onerosas” (Karolina Hoelscher).
A virtude da paciência é silenciosa e humilde, como também deve ser todo o serviço prestado ao próximo e comunidade, simples e sem espalhafato. O maior estímulo para o cristão, para exercitar a paciência, é o exemplo de Cristo. Veja: “Hebreus 12,2-3”.
Na esperança da glória, Jesus sofreu com paciência as dolorosas dores da cruz. Quem olha para o exemplo de Jesus Cristo, no exercício da paciência, torna-se lentamente semelhante a Ele. Leia e medite: “Provérbios 14,2-9”.
É agradável aos olhos de Deus aceitar as dores pacientemente e ofertá-las para o bem do próximo. Leia: “Romanos 12,12”. E ainda: “1 Pedro 2,20”.
Cristo é a paz, compreender e aprender a “ciência da paz” é conhecer plenamente Cristo e a sua missão. Unidos a Cristo nos tornamos participantes da sua paz. Veja: “1 Tessalonicenses 5,13”. Na comunhão de vida com Jesus, amor, alegria e paz são características de uma comunidade verdadeiramente cristã (e família também).
Ter paciência é exercitar a fé e o amor, é a busca da serenidade e equilíbrio emocional e, também, preservar a saúde física e mental.
A paciência é um dos frutos do Espírito Santo, enumerados por São Paulo. Constate: “Gálatas 5,22”.
Exercitando a paciência chegaremos à Sabedoria!

Palavra de fé: “Com toda a humildade e amabilidade, com grandeza da alma, suportando-vos mutuamente com caridade”. (Efésios 4,2)

Perguntas que o povo faz: É verdade que a mulher de Lot virou estátua de sal?




A narração deste episódio está em: “Gênese 19,23-26”. Esse capítulo fala da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, duas cidades onde era livre a prática da homossexualidade. O episódio citado a essa narrativa, cujo núcleo é a condenação da homossexualidade é a prática abominável aos olhos de Deus: “Levítico 18,22”; e é sancionada com a pena de morte no Antigo Testamento: “Levítico 20,13”.
A região de Sodoma e Gomorra, mais as cidades Adama e Seboim: “Gênese 14,1-24”; e “Deuteronômio 29,22-23”, foram palco de cataclismo, incêndio talvez. A região é betuminosa e tem reservas de gás natural. É a região hoje coberta pelo mar Morto (o mar Morto tem 80 km de comprimento por 15 km de largura no seu ponto máximo. Sua profundidade máxima é de 450 metros. Está há 400 metros abaixo do nível do mar. Sua água é 25% mais salgada do que a dos oceanos. Nesse mar não há peixes ou qualquer tipo de planta aquática ou marinha. Ele é formado pelas águas do rio Jordão. Não tem saída suas águas; há porém intensa evaporação).
A narração de “Gênese 19,23-26”, quer explicar porque desapareceram tais cidades e liga o catolicismo à homossexualidade que aí se praticava.
Na região havia uma rocha de sal em forma humana (semelhante, por exemplo, a algumas das figuras de pedra, arenitos vermelhos, que existem em Vila Velha no Paraná). Uma lenda dizia que aquela rocha era a mulher de Lot que, desobedecendo a ordem de Deus, olhara para trás e fora convertida em estátua de sal, por castigo. O texto o repete; é uma explicação popular para esse capricho da natureza. É claro que a mulher de Lot não virou estátua de sal.
Jesus, faz referência popular a esse fato para expressar a decisão que deve ter aquele que quer segui-lo; não pode ser indeciso como a “mulher de Lot” e ficar olhando para trás: “Lucas 12,32” e “Lucas 9,62”.


Do livro: “Bíblia: Perguntas que o povo faz”, Frei Mauro Strabeli.


Palavra de fé: “Porque é Deus que, segundo o seu beneplácito, realiza em vós o querer e o executar”. (Filipenses 2,13)