segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Fim de uma longa espera?

Para milhares e milhões de homens, Cristo foi realmente o fim de uma longa espera. Os tempos haviam alcançado a sua plenitude, guiados pela sábia pedagogia de Deus e agora o Salvador nascerá.

Nem todos, porém, aceitam este fato. Muitos, teoricamente, sabem que o Cristo veio.

Praticamente, porém, não o aceitam, demonstrando-o através de suas atitudes e de sua indiferença perante um acontecimento tão decisivo, tanto para a história particular com universal dos homens.

Há também os que ainda não o sabem, os que ainda não ouviram falar do Salvador. Mesmo que estejamos no século das comunicações, há muitos corações que ainda desconhecem a importância do nascimento do Senhor.

Mais alarmante, porém, é o fato de tantos que sabem da vinda do Messias; falam dele aos outros, dizem ser discípulos seus, trazem seu nome como distintivo e, no entanto, não se definiram ainda por ele.

Por acaso você está esperando por quem?

Que um novo profeta surja sobre a face da terra e venha transformar, quase por encanto, o coração endurecido das Nações? Você não vê que a filosofia de vida que o profeta de Nazaré pregou, é a solução exata para tantos males num egoísmo de competição e luta, em vez de adotar como norma suprema o serviço e o amor?

Quem poderia ser o profeta, capaz de modificar o pensamento materialista de tantos povos, se a mensagem do amor e da fraternidade não lhes diz o suficiente?

“Chegou o fim de uma longa espera”, diz a escritura.

Quantos crêem nisso? Você crê nisso?

Ou o Salvador começa a fazer parte da sua vida, do seu esquema de pensamento e ação, ou você, continuará na ilusão mais fácil, enganando-se a si mesmo, na expectativa de um falso Messias, porque aquele que veio não agradou ao seu modo de pensar.

Nunca é tarde para decidir-se. Decida-se hoje mesmo pelo Cristo!




Palavra de fé: “E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto?”. (João 11,26)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aprendendo com Santo Agostinho

Só DEUS conhece verdadeiramente o homem


És tu, Senhor, quem me julgas. Quem dentre os homens conhece o que é do homem, se não o espírito do homem que nele está? – “1 Coríntios 2,11”.


Existe, porém, algo no homem que nem sequer seu espírito conhece. Mas tu, Senhor, que o criastes, tudo conheces. E eu, ainda que diante de ti me despreze e me considere como pó e cinza: “Tobias 42,6”. Sei de ti algo que não sei de mim. É certo que agora vemos em espelho e de maneira confusa, e ainda não vemos face a face: “1 Coríntios 13,12”.


Por isso, enquanto peregrino longe de ti: “2 Coríntios 5,6”, estou mais presente a mim que a ti. Sei que és absolutamente inviolável, mas ignoro a que tentações posso ou não resistir. E há esperança, porque é fiel e não permites que sejamos tentados acima de nossas forças, mas com a tentação nos darás os meios de a ela resistir e a força para suportá-la: “1 Coríntios 10,13”.


Confessarei, pois, o que sei de mim; e confessarei também o que de mim ignoro, pois o que sei de mim, eu conheço graças a tua luz, e o que não sei, ignorarei, até que minhas trevas se transformem na luz do meio-dia: “Isaías 58,10”, diante da tua face: “Salmo 89,8”.



Palavra de fé: “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em atos”. (1 Coríntios 4,20)

O que salva o amor (para ler e refletir)

L. Barbosa conta a história de uma ilha onde viviam os principais sentimentos do homem: ALEGRIA, TRISTEZA, VAIDADE, SABEDORIA E AMOR. Um dia, a ilha começou a afundar no oceano. Todos conseguiram alcançar seus barcos, menos o AMOR.


Quando foi pedir a RIQUEZA que o salvasse, esta disse: “Não posso, estou carregada de jóias e ouro”.


Dirigiu-se ao barco da VAIDADE, que respondeu: “Sinto muito, mas não quero sujar o meu barco”.


O AMOR correu para a SABEDORIA, mas ela também recusou, dizendo: “Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia e mais tarde vou escrever um livro sobre isto”.


O AMOR começou a se afogar. Quando estava quase morrendo, aparecer um barco – conduzido por um velho – que o terminou salvando. “Obrigado”, disse assim que se refez do susto. “Mas quem é você?”.


“Sou o TEMPO”, respondeu o velho. Só o TEMPO é capaz de salvar o AMOR.



Palavra de fé: “O homem tem a vida breve e cheia de inquietações”. (Jô 14, 1)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A missão de Jesus

Na narrativa do evangelho de “Marcos 3, 7-12”, encontramos o resumo da atividade de Jesus Cristo, com aspectos novos para nos levar a reflexão sobre sua missão em obediência a vontade de Deus: “Salmo 39,8-9”.


Jesus era fascinante. Atraía multidões de todas as partes. Quem dera pudéssemos conhecê-lo mais e melhor, não por ouvir dizer, mas sim, conhecer suas palavras amorosas. Ir a Jesus é ver Nele o Filho de Deus, o nosso irmão e o nosso Salvador.


Neste evangelho a constatação do poder curador de Jesus Cristo, a conscientização de que somente pela fé a cura de nossos males acontecerá.


Precisamos buscar Cristo e segui-lo sem algum interesse específico, mas com a decisão de conhecer os seus mandamentos e colaborar com o seu Plano de Evangelização – então as graças acontecerão e o poder do Espírito Santo agirá em nós.


Curiosidades, exibicionismo, provocações, desafios, falta de humildade e outras mazelas, podem ofuscar a mensagem e obscurecer a verdadeira face de Jesus Cristo em nossos corações.


Devemos nos converter à verdade que é Jesus, trilhar o caminho que é Jesus, descobrir o verdadeiro sentido da vida que é Jesus.


Cuidado para não nos adaptarmos as falsas verdades que nos levam ao condicionamento da fé.


Bíblia na mão e o verdadeiro Cristo no coração!


Palavra da fé: “E vós, Senhor, não me recuseis vossas misericórdias; protejam-me sempre vossa graça e vossa fidelidade”. (Salmo 39,12)

Um levantamento do seu casamento

Sem duvida, nos casamentos duradouros há mais do que apenas desentendimentos. Para nutrir os casamentos estáveis, os casais precisam enaltecer os aspectos com os quais ambos estão sempre de acordo, e não se deixar abater pelas diferenças que lhes são inerentes. É verdade que qualquer casamento é constituído de dois indivíduos com necessidades, gostos e interesses diversos. E você pode às vezes desejar que seu parceiro fosse diferente – mais extrovertido ou menos sociável, mais intelectual ou menos interessado em leitura, mais isso ou menos aquilo. Entretanto, vocês têm problemas quando tentam recriar um ao outro para que se ajuste a seus ideais. Ninguém gosta de ser coagido. Ninguém gosta de ser totalmente responsável pela felicidade do outro. Nossa pesquisa mostra que os casais mais felizes e estáveis são aqueles que aceitam que todos os casamentos – e todos os cônjuges – têm limitações.

Relembre suas fantasias infantis sobre o casamento. Talvez você tenha sonhado que sua viagem ao altar o transformaria, que uma vez casado se sentiria “completo como pessoa” e que seu cônjuge preencheria sua vida com um romantismo interminável, música alegre e riso constante. A parte triste é que muitas pessoas ainda se apegam a estas fantasias. Esperam a completa realização pessoal pelo casamento e ficam desapontadas quando isso não acontece.

Se seu casamento tem sido problemático, você talvez imagine: “Se é assim, qual é o motivo para manter o casamento?”.

Embora cada casal deva descobrir a resposta para essa pergunta, minha pesquisa sugere algumas. Pelo menos nossos estudos mostram a magnitude desses motivos. Lembre-se de que a estabilidade conjugal repousa sobre a relação de um momento ruim para cada cinco horas. Os casais felizes e sólidos nutrem seus casamentos com muitos momentos positivos juntos.

Aprender a resolver os conflitos eficientemente é importante para que esta média seja mantida. Mas os casais também precisam de uma porção significativa de prazer e alegria em seus casamentos. Imbuir seu relacionamento de experiências felizes e compartilhadas por ambos é essencialmente importante se você acha seu casamento basicamente estável, mas intediante. Os casais florescem quando percebem que estão criando algo junto – isso pode significar criar uma família, construir um negócio ou compartilhar um passatempo. Com muita freqüência, as famílias levam vidas complexas – e até dolorosas – em que sacrificam as horas felizes por metas MATERIALISTAS e FÚTEIS. Noites em frente à lareira se tornam noites em frente à televisão. Domingos no escritório tornam o lugar dos domingos no parque. Mas se você desejar manter seu casamento vivo, é essencial redescobrir, ou talvez simplesmente reservar horas para aquelas experiências que fazem você se sentir bem em relação ao seu cônjuge e a seu casamento.

Somente você e seu cônjuge sabem quais sentimentos e experiências particulares podem ajudá-los a manter seu casamento forte e vital. Mas posso dar dois pequenos conselhos sobre o que observei em minha pesquisa, entre os casais estáveis. O primeiro é ter expectativas realísticas sobre o casamento. O segundo é tratar o cônjuge com amor e respeito.



Palavra de fé: “O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido”. (1 Coríntios 7,3)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A missão dos setenta e dois, nossa missão

Ao enviar os setenta e dois dos seus discípulos para a missão, Jesus lhes apresenta o Reino de Deus como uma grande messe, como uma grande colheita. Tal missão tem uma abrangência universal, reafirmada pela imagem da messe. Ela é dirigida ao povo de Israel, mas também a todos os povos e nações. O objetivo da missão é semear a Palavra de Deus nos corações dos que acolhem a Deus e o honram como seu Senhor e Rei.


Colocado justamente no início da subida de Jesus para Jerusalém, este episódio caracteriza a ação formadora do Senhor. Ele deseja transmitir aos seus discípulos o fervor e o ardor missionários. Eles se reconhecem seus continuadores e recebem a força do Senhor para tornar a Igreja presente, por toda a parte, em sua intenção “católica”. Tal fato só se concretizará após Pentecostes, mas já agora se entrevê a futura missão dos Apóstolos.


Com efeito, “não só os Doze Apóstolos, observa Orígenes, pregaram a fé em Cristo, mas o Evangelho nos diz que outros setenta foram enviados para pregar a Palavra de Deus, para que graças a eles, o mundo conhecesse as palmas da vitória de Cristo”. O número setenta é bastante bíblico. Moisés escolheu setenta anciãos para ajudá-lo em sua tarefa de liderar o povo através do deserto. O Sinédrio, o conselho que governava o povo de Israel, era composto de 70 membros. Em Jesus este número quer expressar a totalidade das nações e povos, para os quais seus discípulos deviam levar sua Palavra e agir com o seu poder.


Eles pertencem ao grupo dos artesãos da paz. Diz Jesus: “Se houver um homem de paz, a vossa paz irá repousar sobre ele”. O missionário de Cristo anuncia a Sua paz e deve comunicá-la aos que estão preparados para recebê-la. No entanto, até a segunda vinda do Senhor, os discípulos encontrarão oposição e perseguição. Serão como ovelhas no meio de lobos. “Entretanto, eles serão capazes de sobreviver, escreve s. Cirilo de Alexandria, porque Jesus é o pastor deles e ele os protegerá dos lobos em meio às perseguições”. Os discípulos terão sempre presente que Jesus veio como cordeiro que tira o pecado do mundo. “A saudação de paz é dirigida a todos, sem discriminação, observa s. Agostinho, embora só seja recebida pelos que são filhos da paz”.


Somos todos convocados a oferecer nossa vida no humilde serviço ao nosso Mestre e Senhor. Por isso, suplicamos: “Senhor, possam a alegria e a verdade do Evangelho transformar nossa vida para testemunhá-lo a todos os nossos semelhantes. Ajudai-nos a anunciar vossa verdade e vossa luz onde quer que estejamos”.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Casais que se contemplam

Contou-me ele, depois de onze anos de casamento. Não conseguindo dormir de dor no joelho, sentou-se numa poltrona ao lado da esposa que dormia no leito mais perto e passou a noite contemplando a mulher que o fizera pai, o ajudara a amadurecer para o amor e para a vida e o enchera de felicidade e sensatez.

- Gratidão foi o que eu senti, dizia ele. E prosseguiu: - Deus me deu uma mulher suave, bonita, dois filhos, uma família amorosa e uma cúmplice para todos os momentos.

E discorria: - Fiquei achando a mulher que eu procurara e achara, a mãe dos meus filhos, aquele corpo bonito, aquela alma escondida sob os olhos que dormiam, e vi nela meu outro eu, extensão de mim, ou extensão dela, não sei ao certo!

Mas uma das frases dele captou-me de maneira especial. Disse-me: - Eu era um tipo de homem antes dela. Depois dela eu mudei. Acho que Deus a enxertou em mim e me enxertou nela. Produzo frutos que jamais pensei ser capaz de produzir. Ela deu sabor especial à minha vida. Acho que eu também a tornei mais pessoa.

Palavras de marido apaixonado que contempla sua esposa à beira do leito. Quantas esposas e maridos não assinariam em baixo dessa frase? Embora vocês brinquem, dizendo que se casaram com um desastre, com um estrupício. Brincadeiras à parte, vocês sabem que, agora, quando querem achar-se, precisam mergulhar um no outro, porque seu eu está dentro da pessoa amada. Vocês deram, um ao outro, o que tinham de melhor e, agora, quando querem achar o melhor de si, procuram no cônjuge. É investimento que rende! Isso, quando o casamento deu certo!

Conto sempre a história de Dona Leila, para ilustrar o que é um bom casamento. As meninas, que a idolatravam pela excelente mestra e amiga que era, um dia em aula perguntaram à queima roupa, quando ela perdera a virgindade. Dona Leila, tranqüila, reagiu:

- Mas eu não perdi! Não sou mais virgem, mas não perdi a virgindade!

- A senhora é casada e tem três filhos. Como não perdeu a virgindade?

- Eu não rodei bolsinha, nem saí do baile para o motel com um cara que nunca mais vi. Não perdi a virgindade para qualquer um. Dei-a ao meu marido e ele mora comigo. Minha virgindade está no mesmo leito que dividimos há catorze anos. E está em excelentes mãos. Só perde a virgindade quem não sabe onde a colocou. Eu sei o que eu fiz. Foi troca: eu me dei a ele e ele se deu a mim. Agora eu sou de um bom homem e ele, modéstia à parte é meu. Ele não precisa dizer isso, eu percebo.

Daquele dia em diante, as meninas perceberam que, isso de gostar de um cara, namorar e acasalar passa pela descoberta de quem é este outro com quem criarão filhos. Sem alteridade, o sexo é apenas um troca-troca egoísta. Com alteridade é uma viagem de almas e corpos entrelaçados. É por isso que o casamento se chama de enlace! De laços o amor é feito.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Maus pensamentos

O que nos diz o dicionário:


Mau: que não é de boa qualidade, que exprime maldade, nocivo, prejudicial, contrário à justiça, à razão, à virtude, ao dever; que não cumpre os seus deveres; de maus costumes, perverso, indivíduo de má índole.


Pensamento: ato ou faculdade de pensar, ato do espírito ou operação da inteligência, fantasia, imaginação, idéia, alma, espírito, conceito, moralidade, a intenção de um autor.


Pensante: que pensa, que faz uso da razão.


Assim visto o sentido das palavras, os maus pensamentos são sentimentos que nos colocam na contramão dos ensinamentos de Jesus Cristo que nos alerta: “Mateus 15, 19”.

Os maus pensamentos deixam-nos perturbados, confusos, amargos e cheios de complexos e inseguranças. Arruínam a saúde e os relacionamentos e acabam com os sonhos de felicidade (os bons pensamentos).

Os maus pensamentos matam a criatividade e nos afastam de Deus e da fé. E o Senhor nos alerta: “Provérbios 6, 16-19”.

Sigamos as palavras do profeta: “Zacarias 8, 17”. Vamos reagir e transformar os “maus pensamentos” em “bons pensamentos”, pois temos um caminho e uma poderosa força... Jesus!

Aquele que veio para nos libertar e transformar: “João 8, 36”.

Conheça-o, coloque-o no centro de sua vida, siga-o. Sua vida mudará, prosperarás em teus caminhos e serás bem sucedido.

Creia e sonhe!


Palavra de fé: “Com efeito, os pensamentos tortuosos se afastam de Deus, e o seu poder, posto à prova, triunfa dos insensatos”. (Sabedoria 1, 3)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A parábola da porta

A história abaixo pode nos ajudar a planejar o trabalho bíblico em nossas comunidades para o próximo ano.

Num povoado havia uma casa. Era chamada Casa do Povo. Tinha uma porta bonita e larga que ficava sempre aberta. Quem por ela entrava parecia continuar na rua. Quem passava na rua parecia ser acolhido pela casa. Nela o povo se reunia, discutia seus problemas e celebrava a vida.

O povo perde sua casa

Certa vez, chegaram dois estudiosos. Vinham de fora para conhecer a casa. Para ter mais sossego, abriram uma porta lateral. O povo, entrando pela porta da frente, via os dois com grandes livros e ficava calado para não perturbá-los. Tinha muita admiração por eles, pois estudavam a beleza e a história da casa.

Os estudos avançavam e ganhavam fama por todo o mundo. Os dois descobriram coisas lindas que o povo já sabia, mas do jeito dele, que era diferente do jeito dos doutores.

Começou-se a dizer que uma casa tão importante precisava de respeito. Não podia ser lugar de conversa e dança. Assim, pouco a pouco, a Casa do Povo deixou de ser do povo. As pessoas recebiam explicações dos doutores sobre a casa que tanto conheciam e pareciam não conhecer mais.

Um dia uma ventania fechou a porta da frente. Ninguém pareceu notar. Afinal, a entrada correta era a porta lateral. Mas, com o tempo, também o fascínio pela casa foi desaparecendo. O povo não mais a visitava. Um dos estudiosos começou a ficar apreensivo com isso. O outro não notara nada. Reclamou até do colega. Exigiu dele maior aplicação no estudo do passado.

Reencontrando a porta da frente
Certa noite aconteceu que um mendigo, ao procurar um abrigo, achou uma fresta na porta da frente da casa. Adorou o local. Convidou os amigos, que de tanto entrarem e saírem pela fresta acabaram abrindo totalmente a porta. A casa iluminou-se por dentro.

A descoberta correu de boca em boca. Escondido, o povo voltava a cantar, rir e dançar dentro da casa, que começava a ser, de novo, deles.

O fato foi levado ao conhecimento dos dois estudiosos. Um ficou bravo, o outro achou ótimo. E por isso brigaram. O que gostou da mudança escondeu-se de noite na casa. Viu o povo festejar a vida e contagiou-se com isso. Dançou e cantou com ele. Percebeu naquela hora, que tudo aquilo que descobrira em suas pesquisas tinha sido feito pelo povo para poder se alegrar na vida. Viu que o problema foi separar a rua da casa e a casa da rua. E se propôs a ajudar o povo a unir de novo essas duas coisas.

Inspirado no texto de Carlos Mesters, a Parábola da Porta, coleção Palavra Partilhada, CEBI-Sul, nº 3, 1992.


Palavra de fé: “Anda na companhia do povo santo, com os que vivem e proclamam a glória de Deus”. (Eclesiástico 17, 25)

sábado, 1 de janeiro de 2011

1º de janeiro – “Dia Mundial da Paz”

Neste dia o próprio Cristo nos saúda: “Shalom!”.


Em hebraico, significa: “A paz esteja convosco”. Esta saudação Cristo dirigiu aos apóstolos quando da aparição dos onze. Também para nós, neste ano que se inicia, renova a mesma saudação para o nosso bem-estar integral e a plenitude da felicidade. Unidos a Cristo nos tornamos participantes da paz. Ficamos em harmonia com Deus e com o próximo.


A paz só existe através do exercício do amor!


Leia e reflita: “Romanos 12, 16”.


Sem o espírito da caridade, princípio fundamental da fé cristã, é impossível haver paz na terra entre os homens; pois o egoísmo é o principal causador dos desentendimentos.


São Paulo nos alerta: “Gálatas 6, 10”.


A nossa missão de cristãos é construir a fraternidade, compromisso de Cristo que de nós espera a colaboração para a realização. “A messe é grande, mas os operários são poucos!”.


Em união com Cristo vamos lutar contra a injustiça e o egoísmo.


A condição essencial para uma comunidade cristã (ou família) viver em paz e harmonia é que cada membro respeite profundamente o outro e o seu jeito de ser.


Grave na mente e no coração: “Mateus 5, 9”.


A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nós ao longo de 2011.


Paz e bem!



Palavra de fé: “Porquanto Deus não é o Deus da confusão, mas da paz”. (Coríntios 14, 33).