terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Depressão pós-parto também atinge os homens




Muito se fala em depressão pós-parto, doença que atinge de 10 a 20% das mulheres. Mudanças hormonais, estresse, medo, preocupação e mudanças no ambiente, além de fatores socioeconômicos, podem estar relacionados à sua causa, que certamente não é única.

Segundo a psicóloga Cynthia Boscovich, "na nossa sociedade, qualquer tristeza, sofrimento ou angústia corre o risco de ser caracterizado pelo senso comum como depressão. Mas esse nem sempre é o caso, pois o diagnóstico de depressão depende de uma série de avaliações, senão corremos o risco de psicologizar qualquer problema".

A tristeza materna, também conhecida como "Baby Blues", é muito comum e atinge grande parte das mulheres que acabaram de dar à luz. Seus sintomas são semelhantes aos da depressão, porém menos graves e de intensidade menor, não impedindo a mulher de realizar as tarefas rotineiras. Sentimentos de tristeza, angústia, irritabilidade e aumento de sensibilidade, manifestam-se com facilidade, porém, devem desaparecer espontaneamente.

De acordo com a psicóloga, a chegada de um bebê modifica a rotina familiar e, por mais que o ambiente esteja preparado para recebê-lo, nem sempre essa transição é fácil.

A depressão pós-parto não atinge somente as mães. Em algumas famílias, é o homem quem sofre com a chegada do bebê. "A dependência absoluta do bebê pode mobilizar muitas questões. Esse período é passageiro, mas pode assustar", aponta ela.

Ela conta que a gravidez, assim como o puerpério, constitui um período no qual há uma intensidade de experiências que podem interferir no psiquismo das pessoas. Em geral, é a mulher quem está mais propensa a vivê-las, devido ao seu estado natural de preparo e envolvimento com o bebê, desde a gestação. Entretanto, o homem, que também participa desse meio, não está livre de viver tais experiências. "A estrutura psíquica varia de pessoa para pessoa e pode ser mais ou menos estruturada. Existe a possibilidade de que algumas situações desencadeiem sintomas e doenças. O nascimento do bebê é um desses momentos, pois cada integrante do círculo familiar inevitavelmente vai entrar em contato com seu lado filho e utilizá-lo, agora no papel de pai ou mãe que desempenhará". E acrescenta: "Nem sempre tais questões são conscientes. Porém, é preciso cuidar delas."

Ocupar o lugar de pai, bem como assumir a responsabilidade que esse papel requer, pode não ser fácil. É possível que ele se sinta incapaz ou se exija demais, por exemplo, impondo a si próprio um nível de exigências acima do que consegue cumprir. A preocupação com a estabilidade financeira da família ou a mudança da rotina que tinha com a companheira, antes do bebê nascer, também pode contribuir para desencadear angústias.

"O diagnóstico de depressão depende de vários sintomas, que devem perdurar no mínimo, quinze dias para confirmá-la. Confundir ansiedade, angústia, medo, e dificuldades diversas com depressão, é muito fácil, devido ao excesso de informações hoje disponíveis sobre o assunto. É prudente fazer uma avaliação com um profissional da área, a fim de esclarecer o que de fato está acontecendo", ressalta a psicóloga.

Palavra de fé: “Logo a assembléia se pôs a clamar ruidosamente e a bendizer a Deus por salvar aqueles que nele põem sua esperança”. (Daniel 13,60)

A hora de plantar o grão de trigo



Ter sucesso! Desejo mágico dominante nas relações do mundo atual

Motor de grandes opções e recompensa de muitos sacrifícios. Porém, a cultura do sucesso é ambígua. Uns o buscam por caminhos dignos, honestos, operoso. Outros o preconizam como objetivo de vida por conquistas imediatas e com o mínimo esforço. Mesmo abrindo mão de valores, virtudes, honestidade e do caráter. Importa competir, se possível sem renúncias. Basta brilhar no palco da vida a qualquer preço vil.

Entretanto, fomos feitos para escolher e não para levar a vida ao acaso. Vivemos fazendo escolhas responsáveis. Perdemos e ganhamos. Perdemos aqui para ganhar ali. Perder pode ser planejado: alguém abre mão de algo bom arriscando-se a ganhar outra coisa melhor. Nas grandes opções o importante é não perder a motivação maior em relação à vida como um todo.

O que vale a pena viver, afinal? Do que nunca se pode abrir mão? Da saúde; da profissão; da riqueza; do poder e glória; da beleza? Qual é o critério, a motivação decisiva? No que investir o sucesso de uma vida?

Segundo os Evangelhos, Jesus teve tudo para usufruir a popularidade. A elite o invejava. Diziam “todos correm atrás dele!” (Jô 12,19). Mas o prestígio querido por Jesus foi estar em plena sintonia com o querer de Deus. Esta é a máxima grandeza humana: glorificar a Deus vivendo em total doação aos outros. Ele previu que a incompreensão, a rejeição, a inveja, presentes na ambição de interesses e de poder lhe trariam a máxima humilhação. A derrota. O fracasso popular! Usou então a parábola do grão de trigo como símbolo da sua hora triunfal. Triunfo avesso às glórias e aplausos dos homens. “Eu garanto a vocês: se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho, mas se morre produz muito fruto”.

A cruz, máxima derrota na aparência, foi a “hora do Filho do homem”, ou seja, a hora do seu triunfo. A manifestação suprema do poder amoroso de Deus na vida nova, a que é fruto da doação total de si aos outros no amor-ágape.
O discípulo não é maior que o Mestre. Sem concretizar-se em doação de si, a vida é infecunda. Fechar-se em si, surfando nas ondas do prazer, do bem-estar material, da vaidade, do culto ao sucesso não é caminho de vitória e superação de problemas.

A vida não produz frutos. Fechado em si, o poder humano nada pode. Não é fecundo em transformações reais para o bem e o progresso individual e social. Deve ser plantado no amor e exercido na doação de si.
O ministério de São Paulo nasceu do grão de trigo: “Abri mão de todas as minhas vantagens em troca de conhecer Jesus. Por ele aceitei perder tudo, e tudo considero como lixo, só para ganhá-lo”. (Fl 3,7ss.). Só o amor a Cristo fecunda a nossa fé.

Pe. Antônio Clayton Sant´Anna, C. Ss.R.


Palavra de fé: “A palavra de Cristo permaneça entre nós em toda a sua riqueza, de sorte que com toda a sabedoria vós possais instruir e exortar mutuamente. Sob a inspiração da graça cantai a Deus de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais”. (Colossenses 3,16)

Missão: partir, batizar e ensinar




O grande objetivo da missão, como já vimos, é fazer com que os homens se tornem discípulos, isto é, seguidores de Cristo. E, de acordo com o mandato do próprio Cristo (cf. MT 29,19), para que isso aconteça são necessárias três etapas essenciais:
Primeira: partir (“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos”);
Segunda: batizar (“batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”);
Terceira: ensinar (“e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei”).
Para fazer com que a mensagem e a salvação de Cristo alcancem todos os homens e mulheres, é preciso partir. O missionário ou a missionária devem ir ao encontro das pessoas e, como já vimos anteriormente, o “partir” significa deixar a própria terra, quando se fizer necessário, mas é preciso, antes de tudo, deixar o próprio eu, sair de si para abrir-se ao outro, ao mundo.
A segunda exigência da missão é o batismo. Este representa o nascimento do discípulo para a vida nova em Cristo. O batismo, de fato, é um sacramento de iniciação, pois introduz o batizado em um universo novo, de criatura ele passa a ser filho de Deus, passa a fazer parte da comunidade cristã. De fato, ao ser batizado, o discípulo realiza a plena comunhão com Cristo e é incorporado à Igreja, tornando-se partícipe da sua missão. Ao ser regenerado pelas águas do batismo, o discípulo pode repetir com Cristo: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres...” (Lc 4,18). Jesus, ao ser batizado por João Batista, no rio Jordão, inicia a sua vida pública, inaugura a sua missão; do mesmo modo, o discípulo, ao receber o batismo e ser ungido pelo Espírito Santo, é capacitado para anunciar o evangelho e continuar a missão de Cristo.
A última etapa deste processo é ensinar. O evangelho deve ser ensinado para que seja observado e encarnado, de modo que não haja separação entre a palavra e a ação.
O ensinamento ajuda a conhecer o Mestre, e conhecendo o Mestre, o discípulo vai aos poucos configurando sua vida à dele, seguindo seus passos, esforçando-se para também se tornar evangelho vivente. “Os discípulos de Jesus, em qualquer tempo e lugar, devem reescrever o evangelho com a sua própria vida, de tal forma que neles se reconheça que Deus continua a sua obra de salvação no mundo”. (Diretrizes gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – 1995/98, n. 71)

Marlete Lacerda, missionária da Imaculada – Padre Kolbe.

Palavra de fé: “Ide por todo o caminho e pregai o Evangelho a toda a criatura”. (Marcos 16,15)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Entenda: Fariseus




Membros de uma seita religiosa entre os judeus, que eram cerca de 6.000 no tempo de Cristo, nascida no tempo da conquista grega da Palestina, para imunizar os judeus das contaminações de religiões estranhas, para os que insistiam na completa separação (fariseu quer dizer: o que está separado) dos gentios. Exigiam uma rigorosa observância das Escrituras e das tradições rabínicas.
Dentre tantas prescrições e interpretações farisaicas sobre a Lei, tinham maior ênfase: a pureza das cerimônias e o pagamento de taxas religiosas. Havia certo fatalismo na doutrina dos fariseus, desde que sustentassem a ressurreição e a vida futura. No tempo de Cristo, seu zelo descambou em fanatismo e hipocrisia. Os fariseus iniciam a oposição a Cristo, veja: “João 11,45-47”, que lhes condenava a hipocrisia, como podemos ver: “Mateus 16,6-12”; e ainda: “Mateus 23,1-36”; também: “Lucas 11,37-44”. Seu orgulho e complacência em si mesmos foram objeto da parábola do publicano e fariseu, confira: “Lucas 18,9-14”.
Nem todos os fariseus eram maus, vejam: “João 3,1-21”; “Ato dos Apóstolos 23,6”; “Ato dos Apóstolos 5,34”; estes citados (Nicodemos, Paulo e Gamaliel), eram fariseus respeitáveis. Quiseram, inicialmente, aceitar Jesus Cristo como o Messias, mas ao verem que para isto teriam que corrigir certas opiniões tradicionais, como a maneira de observar o sábado, e outras, preferiram rejeitar a Jesus apesar das provas magníficas que o Mestre deu de sua missão divina. Por causa da tradição, mal compreendida, rejeitam a Salvação. Observem em: “Mateus 15,2-6”; “Marcos 7,3-13”; “Colossenses 2,8”.


Palavra de fé: “Tendes tudo plenamente nele, que é a cabeça de todo principado e potestade”. (Colossenses 2,10)

Entenda: Sacerdotes no Antigo Testamento




Sacerdote: homem escolhido dentre os homens para representá-los em suas relações para com Deus.
No tempo dos patriarcas, Deus não tinha ainda escolhido homens para esta função. Os sacrifícios eram oferecidos pelo chefe da família, vejam: “Noé (Gênese 8,20)”; “Abraão (Gênese 22,13)”; “Jacó (Gênese 31,54)” ou pelo chefe da tribo como Melquisedec (Gênese 14,18) ou Jetro (Êxodo 18,12).
No tempo da lei Mosaica, Deus estabeleceu uma hierarquia de três ordens: 1) os levitas que eram os varões da tribo de Levi, não descendentes de Aarão; 2) os sacerdotes que eram os descendentes masculinos de Aarão distribuídos em vinte e quatro (24) classes. Veja em: “1 Crônicas 24,7-18”. Para servir semanalmente, por turcos, no Templo, oferecendo o sacrifício diário no altar dos holocaustos. Eis: “Êxodo 29,38”; “Hebreus 7,27”; “Hebreus 10,11”; queimar o incenso pela manhã e a tarde e cuidar dos pães da proposição: “Levítico 24,5-9”; “Mateus 12,4”; “Lucas 17,13”. 3) Sumo sacerdote – a autoridade suprema em matéria de religião. Aarão foi o primeiro sumo sacerdote, devendo o cargo passar aos primogênitos, dele descendentes. O cargo era vitalício. Pouco antes de Cristo, os sumos sacerdotes passaram a ser eleitos e demitidos à vontade de Herodes e depois à dos procuradores romanos. Só o sumo sacerdote podia oferecer o grande sacrifício da expiação, veja: “Êxodo 30,10”; “Levítico 16,1-34”; “Hebreus 9,7”; somente ele podia entrar no Santo dos Santos, no Templo. Era investido no ofício por unção ou por imposição das vestes próprias e sagradas do sumo sacerdote. O sacerdócio judaico acabou com a instituição do verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo.


Palavra de fé: “E por isso convinha que Ele (Jesus Cristo) se tornasse em tudo semelhante aos irmãos, para ser um pontífice compassivo e fiel no serviço de Deus, capaz de expiar os pecados do povo”. (Hebreus 2,17)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Conheça: Gabriel, Miguel e Rafael




São Gabriel: arcanjo cujo nome significa “varão ou soldado de Deus”. Assumindo forma humana, Gabriel apareceu ao profeta Daniel (Daniel 8,15-16); e ainda (Daniel 9,21) para lhe explicar, claramente, a visão do bode que vence o carneiro e também a profecia das setenta semanas (Daniel 9,24); também apareceu ao Sacerdote Zacarias para anunciar-lhe o nascimento de João Batista (Lucas 1,11-19); e a Virgem Maria para anunciar o nascimento de Jesus Cristo (Lucas 1,26-38).


São Miguel: arcanjo cujo nome significa “quem como Deus”. Chefe dos anjos bons. Venceu Lúcifer e os anjos maus expulsando-os do céu (Apocalipse 12,7-8). Apareceu muitas vezes para auxiliar os que são fiéis a Deus (Daniel 10,13-21), também (Daniel 12,1) e ainda (Judas 1,9).


São Rafael: arcanjo cujo nome significa “medicina de Deus”. Sob aparência humana, guiou Tobias, o filho, a Ecbatana, expulsou os demônios de Sara e a obteve, em casamento para Tobias. Recebeu o dinheiro de Gabelo, reconduziu, com segurança, o jovem Tobias à casa de seus pais e curou a cegueira de Tobias pai (Tobias 5,11-28).


Palavra de fé: “Vós, ao contrário, vos aproximastes da montanha de Sião, da cidade de Deus vivo, da Jerusalém celestial, das miríades (quantidade indefinida e muita gente) de anjos”. (Hebreus 12,22)



A instituição do Matrimônio, por Deus




No princípio da humanidade, quando deu Eva a Adão como companheira, Deus estabeleceu a instituição matrimonial, e foi Ele mesmo quem fixou suas leis.

Valorizava assim, a sexualidade, a propagação da espécie humana e poderá ser comprovada na Bíblia Sagrada: Gênese 1,28.

Assim, Deus, ao instituir o matrimônio (a união homem e mulher), não visava exclusivamente povoar a terra, e sim, que um completasse o outro. Confira em: “Gênese 2,18”.

E principalmente que se amassem e contribuíssem para o crescimento espiritual como casal, como família.

A instituição matrimonial é a origem da família, com o nascimento dos filhos a revelação dos pais que, assumem assim, a responsabilidade de dar-lhes amor, proteção e educação para a vida.

A família é o lugar propício para formar e aperfeiçoar o indivíduo, e dela se origina e cresce o amor dos esposos entre si, dos pais pelos filhos, dos filhos pelos pais, entre irmãos e familiares em geral.

O Matrimônio é uma união para toda a vida até que a morte os separe, Deus com seu amor e bondade determinou que seus corações e seus corpos se fundissem num só corpo a caminho da santidade. Confira: “Provérbios 2,20”.

Palavra de fé: “Meu filho, não te esqueças de meu ensinamento e guarda meus preceitos em teu coração”. (Provérbios 3,1)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Sinusite tem cura?



Na imensa maioria dos casos a resposta é sim. Na sinusite crônica, o tratamento pode ser cirúrgico.

O aumento dos casos de resfriados e gripes nos dias mais frios e secos típicos do inverno traz como consequência a maior ocorrência de sinusites – inflamação dos seios ou cavidades paranasais (conhecidos como seios da face). Congestão e dor facial, sensação de mal-estar e fadiga são os sintomas mais comuns.

Resfriados que se prolongam por mais de 10 dias com permanência dos sintomas ou que estavam melhorando, mas voltam a piorar depois do quinto dia, devem servir de alerta para que se busque uma avaliação médica. Esses sinais podem indicar sinusite aguda bacteriana, cujo tratamento é basicamente clínico, com soro fisiológico e sprays nasais, analgésicos para melhorar a dor e, eventualmente, anti-inflamatórios e/ou antibióticos.

Se os sintomas persistirem por mais de oito semanas, a doença pode se tornar crônica. Além disso, há a sinusite crônica relacionada a fatores como o desvio do septo, formação de pólipos e degeneração da mucosa, que obstruem as vias nasais, impedindo que a secreção seja adequadamente drenada. Além de prejudicar a qualidade de vida, o problema pode levar a complicações mais graves, como a meningite pneumocócica e a celulite periorbitária, processo infeccioso na região dos olhos.

Nas sinusites crônicas, a terapia clínica, com corticóides tópicos, sistêmicos e antialérgicos, pode apresentar resposta em alguns pacientes. Mas na maioria dos casos a conduta cirúrgica para remoção do fator obstrutivo é a única alternativa para promover a melhora e reduzir a possibilidade de recidivas. No Brasil, a sinuplastia endoscópica é a mais adotada nos grandes centros urbanos, embora em regiões menos desenvolvidas ainda seja empregada a técnica aberta.

Apesar de ser feita com anestesia geral, a cirurgia endoscópica permite que a maioria dos pacientes tenha alta no mesmo dia. Mesmo quando não é possível a total remoção do fator obstrutivo, o indivíduo tem sua qualidade de vida substancialmente melhorada. No entanto, recidivas podem ocorrer, principalmente nas sinusites causadas por fungos ou por novas formações de pólipos.

De qualquer forma, a crença popular de que sinusite não tem cura está longe de ser verdade. Tratamentos existem e, ainda que em poucos casos o problema não possa ser totalmente revertido, os benefícios para o paciente são muito expressivos. Acreditar no mito de que não há cura é resignar-se a conviver com a sinusite e seus sintomas e com o risco de doenças ainda mais graves.




Palavra de fé: “Não há riqueza maior que a saúde do corpo; não há prazer que se iguale a alegria do coração”. (Eclesiástico 30,16)

Dúvidas de fé: Houve algum Papa casado?



A resposta para esta pergunta é muito complicada. Porque a Igreja, como nos proclamamos na missa, é um povo santo e pecador. De forma que vamos encontrar na história da Igreja acontecimentos bonitos e edificantes. E vamos encontrar eventos de fraquezas e pecados. É assim mesmo! O batismo nos faz filhos de Deus, mas não nos vacina contra o pecado. Tanto que Jesus deixou o sacramento da Penitência para que, sempre de novo, reconciliemo-nos com Deus.

A partir dessa constatação, vamos encontrar Papas que foram verdadeiros homens de Deus, com uma vida de santidade a toda a prova. Vamos encontrar muitos mártires que deram sua vida por Cristo.

Contudo, vamos encontrar também Papas que foram casados e bem casados, particularmente os primeiros e os que antecederam à adoção do sacerdócio. Vamos encontrar Papas que lutaram pelo poder. Vamos encontrar crueldade em alguns Papas, no tratamento dos seus adversários e no tratamento dos adversários da Igreja.

Uma coisa é certa, aquele que consideramos o primeiro Papa, o apóstolo Pedro, foi casado e isso até comprovado no Evangelho. Jesus foi até a casa de Pedro e curou a sogra dele.

O importante na história do papado é que levemos em conta que todos eles, sem exceção, defenderam a doutrina da Igreja contra as heresias e nenhum deles resvalou na heresia.

Bento XVI é o papa de número 265. Que bonito! O sucessor de Pedro garante a unidade da Igreja.

Do livro: 100 dúvida de fé, do Pe Cido Pereira.

Palavra de fé: “A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina”. (1 Coríntios 1,18)