segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sua vida pode ser cheia de alegria

“Na exata proporção em que damos alegria a receberemos em troca. É uma lei de exata reciprocidade. A alegria aumente quando a damos, e diminui quando tentamos reservá-la só para nós. Alias a menos que a demos, acabaremos por perdê-la. Dando-a, acumularemos um depósito de alegria maior do que jamais poderíamos esperar”.

Meditai e crede: “Filipenses 4, 4”.

E mais: “João 13, 17”.

Tão convencido estou da importância dos pensamentos alegres para melhorarem a vida que os pratico deliberadamente e preparei uma fórmula simples para me ajudar:

1. Procurei no Novo Testamento todas as referências à alegria, e as tem em grande quantidade. Aliás, o Novo Testamento é um livro alegre e o Cristianismo é uma religião alegre;

2. Tratei de decorar uma porção destas passagens. Por tal método, poderá recondicionar sua mente. Por um processo de absorção de pensamentos alegres tenderá a expulsar os sombrios;

3. Costumo repetir diariamente algumas dessas passagens. Repetindo constantemente, em voz alta um pensamento, você acabará por modificar-se, harmonizando-se com Ele. Com o tempo, tenderá a tornar-se como está pensando e dizendo;

4. Fiz uma lista de todos os fatos alegres em minha vida. Leio-a frequentemente, para rememorar as razões de minha alegria;

5. Procuro levar alegrias ao maior número possível de pessoas. É um fato curioso este de obter alegria, dando-a. Perderá a alegria se, egoisticamente, tentar guardá-la só para si;

6. Procuro enxergar o lado alegre da vida. A pessoa deve ver claramente os sofrimentos da vida e ajudar a aliviá-los, o melhor que puder. Mas também, há muitas alegrias e a pessoa deve saber igualmente enxergá-las;

7. Tomei o hábito de agir alegremente de um modo normal e sensato.




Palavra de fé: “Eu me aproximarei do altar de Deus, do Deus da minha alegria e exultação”. (Salmo 42, 4)

Eu quero encontrar Deus

O homem chega exausto no mosteiro:

- Venho procurando Deus há muito tempo, falou. Talvez o senhor me ensine de maneira correta de encontrá-lo, sugeriu o viajante.

- Entre e veja nosso convento, disse o padre, pegando-o pelas mãos e levando-o até a capela. – Aqui estão as mais belas obras de arte do século 16, que retratam a vida do Senhor e Sua glória junto aos homens.

O homem aguardou, enquanto o padre explicava cada uma das belas pinturas e esculturas que adornavam a capela. No final, repetiu a pergunta: - Muito bonito tudo o que vi. Mas eu gostaria de aprender a maneira mais correta de encontrar Deus.

- Deus!, respondeu o padre. – Você disse muito bem: Deus! E levou o homem até o refeitório, onde estava sendo preparado o jantar dos monges.

- Olhe à sua volta: daqui a pouco será servido o jantar, e você está convidado para comer conosco. Poderá ouvir a leitura das escrituras, enquanto sacia sua fome.

- Não tenho fome e já li todas as escrituras, insistiu o homem. – Quero aprender. Vim até aqui para encontrar Deus.

O padre de novo pegou o estranho pelas mãos e começaram a caminhar pelo claustro, que circundavam um belo jardim.

- Peço aos meus monges para manterem a grama sempre cortada, e que tirem as folhas secas da água da fonte que você vê ali no meio. Penso que este é o mosteiro mais limpo de toda a região.

O estranho caminhou um pouco com o padre, depois pediu licença, dizendo que precisava ir embora.

- Você não vai ficar para jantar? – perguntou o padre.

Enquanto montava no seu cavalo, o estranho comentou: - Parabéns por sua bela igreja, pelo refeitório acolhedor, pelo pátio impecavelmente limpo. Entretanto, eu viajei muitas léguas apenas para aprender a encontrar Deus, e não para deslumbrar-me com eficiência, conforto e disciplina.

Um trovão caiu do céu, o cavalo relinchou, e a terra foi sacudida. De repente, o homem tirou seu disfarce, e o padre viu que estava diante de Jesus.

- Deus está onde o deixam entrar – disse Jesus. – Mas vocês fecharam a porta deste mosteiro para ele, usando regras, orgulho, riqueza, ostentação. Da próxima vez que um estranho se aproximar pedindo para encontrar Deus, não mostre o que vocês conseguiram em nome Dele. Escute e pergunta e tente respondê-la com amor, caridade e simplicidade.


Palavra de fé: “Buscai o Senhor, já que Ele se deixa encontrar, invocai-o já que está perto”. (Isaias 55, 6)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ter sabedoria é não esquecer o objetivo da vida

Sucesso.... e então?



O grande escritor espanhol, Lope de Veja, estava em seu leito de morte. Sua vida passou então como um filme diante dos seus olhos. Tinha tido de fato muito sucesso... Não deveria, pois, estar satisfeito ao fim de uma existência tão cheia de êxito?


Quando chegou, porém, sua última hora de vida, ele passou a ver as coisas de forma diferente. O médico que cuidava dele disse-lhe maravilhado: “O senhor pode morrer feliz. O mundo não o esquecerá. O senhor entrará na história como alguém grandioso”.


“Senhor doutor”, disse o moribundo, “vejo agora tudo mais claramente: perante Deus, é grande somente quem tem bom coração. Ficaria feliz se pudesse trocar todos os aplausos recebidos em minha vida por uma só boa ação...”.




Palavra de fé: “Sim, a sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo do seu coração, e ouve as suas palavras”. (Livro da Sabedoria 1, 6).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Plano de Deus – Revelação amorosa

Na sua infinita misericórdia, em uma decisão de pura bondade e amor, Deus criou livremente o homem para fazê-lo participar da sua vida bem aventurada. Então Deus disse: “Gênesis1, 26-28”.

Por isso desde o início da humanidade está sempre perto do homem.

No plano de Deus, homem e mulher foram criados à sua imagem e chamados a conhecê-lo e amá-lo com todas as suas forças.

Por uma decisão totalmente livre e espontânea, Deus se revela e se doa ao homem: “Efésios 1, 11”.

Por isso precisamos abrir o nosso coração e conhecer melhor Aquele que preparou para nós um “plano de amor” que só pode revelar-se, a nós, claramente pela fé.

Acolhamos a oração de São Paulo sobre o amor de Deus por nós: “Efésios 1, 18-19”.

Muitos são os projetos do coração humano, mas é o desígnio de Deus que permanece firme e se realiza segundo o plano amoroso de Deus, o acontecimento central da história humana é este: “1 João 4, 9-10”.

Cristo é a imagem de Deus no meio de nós, o primogênito do Plano de Deus e de toda a criação.

Cristo é o centro da catequese do Plano de Deus. No seu sofrimento e morte na cruz, ressuscitou e agora vive conosco, para sempre, pelo Espírito Santo: “Mateus 18, 19-20”.

Desde o início da criação até a consumação dos tempos, toda a obra de Deus é uma benção, um projeto de Salvação e vida eterna.

Jesus Cristo veio ensinar-nos com palavras, ensinamentos e exemplos, o caminho da salvação, que nos leva ao Pai: “João 14, 6”.

Após a morte e ressurreição aparece aos discípulos e lhes transmite toda a autoridade para dar continuidade à sua missão de anunciar a todos a salvação, o plano amoroso de Deus: “Mateus 28, 18-20”.

Assim também nós cristãos batizados somos convidados a dar seqüência, no mundo de hoje, ao plano de Deus a partir das nossas famílias e também agindo na Comunidade e no mundo.

Atribui-se:

- ao Pai – a nossa salvação: “Ato dos Apóstolos 2, 23”;

- ao filho – a redenção no seu sangue: “Efésios 1, 7-8”;

- ao Espírito Santo – a santificação e comunicação da vida: “Efésios 1, 13-14”.





Portanto é pela união com Cristo nos tornamos partícipes da paz e do amor de Deus: “1 Pedro 5, 14”.

O Santo age onde quer, pois o essencial é que o plano de Deus seja levado adiante. Estar sempre disposto a reconhecer a ação de Deus em pessoas e lugares inesperados.

Observação: reflexão partilhada no Encontro de Casais com Cristo (ECC) na Paróquia Santo Inácio de Loyola – Vila Mariana – em 20/11/2010.


Palavra de fé: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras: “1 Tessalonicenses 4,18”

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Déficit de atenção e hiperatividade

Será que o seu filho tem?

Saiba, de uma vez por todas, o que é mito e o que é verdade em relação ao TDAH.

Os especialistas atestam a gravidade da doença e prescrevem medicamentos para as crianças. Ao contrário, jornais e revistas questionam a existência do distúrbio. Aí fica a confusão na cabeça dos pais. Nada de desespero. O TDAH é um dos mais bem estudados transtornos da psiquiatria – mais de 8 mil pesquisas foram realizadas e apresentadas no III Congresso Internacional da Associação Brasileira do Déficit de atenção (ABDA), realizada no Rio de Janeiro.

Afinal, o que é TDAH?

Talvez você conheça alguém com este sintoma. O menino não pára quieto, a menina é distraída e vive no mundo da lua. Estes comportamentos são sintomas de um transtorno neurobiológico. Crianças com TDAH reagem menos a alguns estímulos, além de terem partes do cérebro menores que o normal. Tem dificuldades de regular dopamina e repinefrina, substâncias necessárias para a concentração e o controle de impulsos.

O TDAH tem três subtipos:

1. O predominante desatento, é o que, apesar de ter sintomas de hiperatividade, apresenta mais os de desatenção. É a criança que não consegue se concentrar para copiar matérias ou fazer tarefas. Vai mal à escola e nas provas, porque não lê direito os enunciados. Está no mundo da lua e não termina o que começou. É o tipo mais comum, por isso, a maioria dos pais não os leva às clínicas médicas, porque a criança não dá trabalho, ou seja, mal é notada. Passa horas e horas fazendo o que gosta como: desenhar, jogar vídeo game, mas terá dificuldades na atividade menos atraente ao seu gosto.

2. Sintomas de hiperatividade e impulsividade, neste caso, a criança não pára quieta. Seu comportamento é excessivo. Arrisca-se mais que o normal em relação à idade, corre e fala sem parar, age sem pensar. Os pais devem prestar atenção minuto a minuto, pois o risco de acidentes é grande. É o tipo mais raro.

3. Combinato é uma mistura dos dois sintomas citados anteriormente.

Todo mundo tem alguns desses sintomas, mas não o bastante para se diagnosticar TDAH. É preciso que ocorram com freqüência bem maior que nas outras pessoas, que atrapalham as principais atividades da vida. Alguns até consegue, tirar boas notas e ir bem na carreira profissional. Mesmo assim, pode ocorrer algum dano em outra área, como a social e a pessoal.

É o que aparece nas estatísticas da doença. As crianças com TDAH têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer acidentes ou traumas e sete vezes mais chances de envenenamento. Quando adultos, tem três vezes mais chances de morrer na juventude.

São mais suscetíveis a álcool e drogas e mais probabilidades de engravidar na adolescência e abandonar a escola mais cedo.

Apesar da gravidade do distúrbio, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde, o TDAH causa polêmica. Alguns defendem que ele não existe e que seria uma invenção da indústria farmacêutica para vender remédios. Mas para os estudiosos a verdade é outra.

“Ciência não é questão de opinião, e sim, pesquisa”, diz o presidente da ABDA, Paulo Mattos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Duvidar que o TDAH existe é o mesmo de duvidar de diabetes ou do câncer.

Preste atenção no seu filho para ver se há algum problema. “Existe a criança bagunceira e a criança com TDAH”, diz Paulo Mattos. São coisas diferentes. Apenas o que tem o distúrbio deve ser medicado. O difícil é fazer o chamado “diagnóstico diferencial”, ou seja, distinguir sintomas com exatidão o transtorno que acomete a criança. Os sintomas do TDAH podem ser confundidos com os da depressão ou dislexia, por exemplo.

As complicações aumentam quando se pensa nos transtornos que acompanham o TDAH. “As doenças vem em conjunto”, diz Russel Barkley, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Médica Upstate, de Nova Iorque, nos EUA. Quem tem uma, tem mais chance de ter a outra.

No TDAH, 80% dos portadores, em média, apresentam pelo menos uma; 54% apresentam duas. O sucesso do tratamento depende de diagnosticar todas as doenças existentes. Por exemplo, tratar uma criança com TDAH será diferente de tratar uma que tenha TDAH e transtorno bipolar.

Existe o risco de uma criança ser diagnosticada e não ter o distúrbio? Sim. Como a doença não é detectada por exames laboratoriais, e sim por avaliação clínica, pode haver engano. Por isso, é fundamental procurar um bom especialista. Um ponto de partida é o site da ABDA – www.tdah.org.br – que indicam profissionais e traz dados sobre a doença.

Pesquisar, ler livros, visitar sites confiáveis, conversar com especialistas, dará aos pais mais segurança. Não é preciso dar remédios para os filhos sem questionar. Os pais precisam ter segurança para fazer o melhor para seus filhos. O diagnóstico correto é fundamental para que a criança receba o tratamento adequado e não tomar remédios à toa.

Em alguns pacientes, os sintomas diminuem com a idade. De 14% a 35% estarão curados aos 18 anos. A maioria conviverá com o distúrbio por toda a vida. É crônico como o diabetes, precisando tratá-lo todo o dia, na maior parte com medicação. Casos leves não precisarão de medicamentos, mas cerca de 80% vão. Nesses casos, o metilfenidato, composto de remédios como Ritalina, que é o único disponível no Brasil. Tecnicamente é um estimulante, mas o efeito é o oposto: aumenta a concentração e diminui a hiperatividade e impulsividade. Melhorando os índices de leitura, decréscimo do absenteísmo e da repetência escolar. Apesar dos benefícios, a Ritalina é polêmica. Talvez, por causa do crescimento das vendas do remédio.

Nos EUA, onde o TDAH é mais conhecido, o número de pacientes tratados chega a 60%.

A Ritalina pode causar efeitos colaterais, como: impotência, irritação gástrica e dor de cabeça. Além disso, é contra indicado para pacientes com arritmias cardíacas, tique motores, hipertensão e glaucoma.

Ele altera o organismo para que o cérebro funcione melhor. É como um par de óculos: corrige a maneira como a criança enxerga o mundo.

Para tratar os sintomas primários do TDAH, ou seja, hiperatividade, impulsividade e desatenção, a psicoterapia não tem muito efeito. Já a medicação resolve de imediato. A terapia pode ajudar e colaborar na aceitação do distúrbio, mas não irá curá-lo. Da mesma forma que se altere o ambiente para que um deficiente possa movimentar-se com mais facilidade, assim deve ser alterada a rotina do portador de TDAH. Significa, por exemplo, sentar na primeira carteira na escola e entregar cinco problemas de cada vez, no lugar de cinqüenta ao mesmo tempo. A taxa de herança genética é de 75%, uma das mais altas da psiquiatria, diz a geneticista Tatiana Alegre. Tanto que, 30% dos casos é preciso tratar também os pais.

O ambiente influencia apenas em torno de 25%. Entre os fatores ambientais associados ao TDAH, o fumo na gravidez é um dos principais, junto com hemorragias cerebrais e álcool.

Para os pais importa saber: meu filho vai ficar bem? A resposta, felizmente, é sim.


Seu filho tem TDAH?
Todos nós temos alguns desses sintomas, mas é a freqüência com que ocorrem que determina se há ou não um distúrbio. Se, além disso, são observados em mais de um ambiente – por exemplo, casa e escola – talvez seja bom procurar um médico.

Desatenção – seu filho:
• Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola;
• Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer;
• Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele;
• Não segue instruções até o fim e não termina deveres da escola, tarefas ou obrigações;
• Tem dificuldades para organizar tarefas e atividades;
• Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado;
• Perde coisas necessárias para atividades, como brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros;
• Distrai-se com estímulos externos;
• É esquecido em atividades do dia-a-dia.

Hiperatividade – seu filho:
• Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira;
• Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado;
• Corre de um lado para outro ou sabe demais nas coisas em situações em que isso é inapropriado;
• Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma;
• Não pára ou, frequentemente, está a mil por hora;
• Fala em excesso;
• Responde perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas;
• Tem dificuldade de esperar a sua vez;
• Interrompe os outros ou se intromete nas conversas ou jogos dos outros.

sábado, 20 de novembro de 2010

O jogral de Nossa Senhora

Conta uma lenda medieval que, com o Menino Jesus nos braços, Nossa Senhora resolveu descer a Terra e visitar um mosteiro.


Orgulhosos, todos os padres fizeram uma grande fila e cada um postava-se diante da Virgem, procurando homenagear a mãe e o filho. Um declamou belos poemas, outro mostrou suas iluminuras para a Bíblia. Um terceiro disse o nome de todos os santos. E, assim por diante, monge após monge mostrou seu talento e sua dedicação aos dois.


No último lugar da fila havia um padre, o mais humilde do convento, que nunca havia aprendido os sábios textos da época. Seus pais eram pessoas simples, que trabalhavam num velho circo das redondezas, e tudo que lhe haviam ensinado era tirar bolas para cima e fazer malabarismos.


Quando chegou sua vez, os outros padres quiseram encerrar as homenagens, porque o antigo malabarista não tinha nada de importante para dizer e podia desmoralizar a imagem do convento. Entretanto, no fundo do seu coração, também ele sentia uma imensa necessidade de dar alguma coisa de si para Jesus e a Virgem.


Envergonhado, sentindo o olhar reprovador dos seus irmãos, ele tirou algumas laranjas do bolso e começou a jogá-las para cima, fazendo malabarismos – que era a única coisa que sabia fazer. Foi só neste instante que o Menino Jesus sorriu e começou a bater palmas no colo de Nossa Senhora. E foi para esse que a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco a criança.




Palavra de fé: “Meu filho, faze o que fazes com doçura, e mais do que a estima dos homens, ganharás o afeto deles”. (Eclesiástico 3, 19)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O amor ao próximo: A viagem mais excitante de minha vida (o amor que busca o bem)

O famoso piloto de corridas Hans Stuck contou:

- Eu queria participar da corrida em Cuneo, na Itália. Meu mecânico e eu fomos em meu carro particular, pelo caminho de Montreaux, até St. Maurice para chegar até Martigny. Nas proximidades de St. Maurice, um soldado aproximou-se de nós, acenando com a mão: “Houve um grande deslizamento. A entrada está bloqueada por alguns dias. Para chegar à Itália, o Senhor deverá fazer um desvio de uns 200 km”.

Em Ollon, tivemos de interromper de novo a viagem porque havia um grande número de pessoas no meio da estrada. Gente gesticulando, gritando e acenando. Perguntamos o motivo do nervosismo a uma mulher jovem, que nos disse chorando: “Dentro de seis horas eu devia estar em Turim. Consegui em Berna o soro que não há em Turim. Mas o remédio deve estar, o mais tardar, à meia-noite nas mãos dos médicos, senão será tarde demais e o meu filho morrerá. Aqui não se consegue avião e um carro não fará isso tão rapidamente”.

A pobre mulher falava confusamente porque estava muito nervosa. Temia pela vida do filho!

- Entre minha senhora, disse eu. Estou indo para Turim e, se tudo der certo, quinze para meia noite estaremos na sua casa com o soro!

Eu mesmo duvidava das minhas palavras. Apressadamente meu mecânico olhou para o relógio: eram seis horas da tarde. Tínhamos de percorrer 412 km, passando pelo monte São Bernardo. Mantendo uma velocidade de 60 km, em média por hora, o que nas montanhas é muito difícil, levaria aproximadamente sete horas. Chegando, assim, em Turim à meia-noite e quarenta e cinco minutos.

Saímos em desabalada corrida. Vez ou outra falávamos algumas palavras ou frases curtas. Fascinada, nossa acompanhante olhava para o relógio do painel. Três ou quatro vezes a polícia fez sinal para que parasse, sem que eu obedecesse. Simplesmente passávamos a 120 km por hora, por aldeias e monte São Bernardo.

Passava um pouco das nove. A noite estava bem escura quando contornamos as primeiras curvas da montanha. Eu estava em êxtase, como nas grandes corridas! Cortava os cruzamentos em alta velocidade da qual eu mesmo me admirava. Em certo momento, quando estávamos há quase 2.500 metros de altitude, o carro derrapou sobre uma placa de gelo. A mulher, ao meu lado, deu um grito desesperado.

- Se houver um acidente, meu filho morrerá!

Disse-lhe: - E se não arriscarmos, ele também morrerá! Dizendo isso, apertei o acelerador.

No topo da montanha, alguns monges vieram ao nosso encontro: - O Senhor não poderá descer. A entrada ainda não foi aberta.

- Sim, mas eu tenho de... E agora de fato, estava começando a corrida mais excitante da minha vida. Não pensei que conseguiremos descer sãos e salvos. Entre montes de nesse e pedaços de gelo, meu possante carro preto e branco virava de um lado para o outro na estrada. Muitas vezes, andávamos na borda dos precipícios, e em alguns momentos, até de ré. Corríamos o risco constante de ficar atolados. Apesar do frio, eu estava com muito calor. Quase não conseguia respirar.

Quinze para as onze, chegamos ao vale. Faltavam ainda 120 km até Turim. Os freios não funcionavam mais, estavam molhados pela grande quantidade de neve. Agora já não importava. Sem olhar à direita ou à esquerda, seguimos a 130 km por hora pelas maravilhosas estradas italianas.

Cinco minutos antes de quinze para a meia-noite, paramos em frente à casa da mulher. O marido e o médico correram ao nosso encontro.

A criança salvou-se. A viagem mais excitante de minha vida valera a pena!


Palavra de fé: “Faze o bem para o justo, e disso terás grande recompensa, senão dele, pelo menos do Senhor”. (Eclesiástico 12, 2)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Seguir a Cristo é agir com Ele

Nas comunidades muito se fala, mas pouco de faz!

O “templo” de nossa alma, onde habita o Espírito Santo, constrói-se pela observância dos mandamentos de Deus e nos exemplos deixados por Jesus Cristo. Confira: “Mateus 7, 24”.

Para que edificação seja segura como a rocha é preciso o alicerce, a fé. Compare: “Mateus 7, 25”.

Depois do alicerce, colocam-se pedras para que, o “templo”, seja bem fundamentado. Ei-las: obediência, paciência, temperança, compaixão, abnegação, mansidão. Deve-se colocar, principalmente, coragem, dedicação e constância. O construtor deve ser hábil e generoso e não como aqueles que põem uma pedra e tiram outra.

Quem tem humildade, e a põem em prática, é esse construtor que com sua habilidade é capaz de edificar um “templo” sólido.

O “templo” indica a missão do verdadeiro cristão e o fundamento sobre o qual ele se estabelece. A única possibilidade de viver como filho de Deus é fazer a sua vontade, de acordo com os seus ensinamentos. E visto Jesus Cristo é o nosso Mestre e Senhor.

Sigamos os seus exemplos com amor e humildade!


Palavra de fé: “Felizes aqueles cuja vida é pura, e seguem a lei do Senhor”. (Salmo 118, 1)

O cérebro dos ateus é diferente

O neurocientista Andrew Newberg, em entrevista à Revista época, fala do seu livro “Como Deus muda o seu cérebro”, e das reações do cérebro à meditação e a oração. O neurocientista usou uma técnica especial de tomografia em pessoas orando ou meditando para avaliar o funcionamento cerebral.

Como Deus pode mudar a estrutura cerebral das pessoas?

- “Os estudos usando imagens do cérebro mostram que, em longo prazo, há alterações no lobo frontal (relacionado à memória e a regulação das emoções) e no sistema límbico (ligado às emoções). As pessoas tendem a controlar mais as suas emoções e expressá-las. A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também, especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dipamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral do nosso corpo, mas ainda não temos provas disso”.

- “Não olhamos exatamente para as diferenças entre religiões, mas para as diferentes práticas. A forma como você pratica a religião é mais importante que as idéias religiosas em si”.

- “Muitos cientistas acreditam que a espiritualidade tem um papel na saúde. A pergunta é quem vai administrar isso e como os profissionais da saúde vão lidar com a espiritualidade de maneira apropriada e benéfica. Essas questões ainda não foram respondidas”.

- “Encontramos algumas diferenças e também notamos que essas diferenças dependem do tipo de prática religiosa. O problema é que nunca sabemos se aquelas mudanças estão lá porque a pessoa é religiosa há muito tempo ou se ela nasceu daquela maneira e, por causa disso, procurou um tipo de religião ou meditação”.

O Dr. Andrew Newberg, sugere exercícios de meditação em seu novo livro. Veja a seguir:

Bocejo profundo:

1. procure um lugar quieto e confortável. Você pode sentar-se, mas ficar em pé permite uma inalação mais profunda;

2. respire fundo, finja estar bocejando. Repita várias vezes e, na quinta ou sexta vez, você bocejará de verdade;

3. preste atenção ao que acontece com sua boca, garganta, seu peito e barriga e não se surpreenda se seu olho lacrimejar;

4. repita de doze a quinze vezes os bocejos, com alguns segundos de pausa. O exercício dura dois minutos.

Assim como a prece, a meditação pode trazer uma sensação de estar alheio ao mundo externo, o que diminui a ansiedade.

Leia o livro e faça os exercícios.



“A crença é necessária”. (Jordan Grafman – neurocientista)



Palavra de fé: “Quem pode penetrar a sabedoria divina, anterior a tudo?” (Eclesiático 1, 3)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O amor ao próximo

O gato ama os ratos? (o amor por prazer)


Um médico de Munique contou:

Um jovem marido trouxe sua esposa ao meu consultório. A moça teria uns vinte anos, bonita, elegante, mas muito doente dos nervos. Queixava-se o marido de que a mulher evitava-o e ficava, às vezes, o dia inteiro imóvel, perdida em seus pensamentos.

Conversei longamente com a jovem mulher (vou chamá-la aqui de Suzane). Foi difícil fazê-lo falar. Mas, pouco a pouco, descobri toda a sua história.

Aos dezesseis anos, apaixonara-se por um homem casado, de nome Rolf, que tinha vinte e quatro anos. Trabalhavam no mesmo escritório.

Rolf sentia-se importante com o amor devotado daquela bela moça, e a tratava com superioridade. Um dia, durante uma festa no escritório, trocaram o primeiro beijo, que mudou completamente o relacionamento deles. E passaram a encontrar-se com mais freqüência, após o expediente. Rolf falava à jovem que era infeliz no casamento e que queria separar-se da esposa. Ela acreditava.

Depois, prometeu casar-se com Suzane, assim que estivesse divorciado. Conseqüência: a jovem fez aquilo pelo qual há muito tempo ansiava, entregou-se a ele.

Esse relacionamento infeliz durou mais de um ano. Durante esse tempo, Suzane esperou que Rolf levasse a questão do divórcio a sério. Por fim, ele confessou que sua mulher nunca lhe daria o divórcio.

Suzane sentiu-se como se tivesse levado uma bordoada na cabeça. Por causa desse seu relacionamento com um homem casado, havia brigado com os pais e estava numa situação difícil, quase impossível. Mas não desistiu. Decidiu lutar pelo seu amor. Procurou a mulher de Rolf e pediu que ela desse o divórcio. Só então ficou sabendo que a esposa de Rolf ignorava esse relacionamento extraconjugal. O choque dessa conversa foi bastante forte para ambas.

A esposa, que era uma pessoa forte, decidiu pedir o divórcio. Rolf reagiu de modo diferente daquele que Suzane esperava. Ele declarou que amava a esposa e não iria separar-se dela e dos filhos, e recriminou Suzane pelo que havia feito e os dois romperam.

Suzane sofreu as conseqüências. Pediu demissão do emprego e começou a trabalhar em outro lugar, onde conheceu outro rapaz, com o qual se casou logo em seguida.

Mas, pouco depois do casamento, percebeu que não se esquecera de Rolf e nem amava o seu marido.

A reação à decepção que sofrera e viera mais tarde as conseqüências, transformando-se, assim, numa mulher neurótica.

Nesta triste história, podemos ver claramente que o amor que visa o prazer, não é um amor verdadeiro. Suzane estava disposta a destruir a família de Rolf. Este, por sua vez, mentia para Suzane, aproveitando-se de sua inexperiência. Com isso, a sangue frio, destruiu o futuro dela.

Amor por interesse e amor que busca o prazer, são amores aparentes. Um procura tirar vantagem do outro, buscando apenas a própria satisfação. Amar-se assim, como um gato ama o rato: o gato quer brincar primeiro e depois devora-o para satisfazer-se.



Palavra da fé: “Para o fornicador todo o alimento é doce; não se cansará de pecar até a morte”. (Eclesiástico 23, 24)

Parusia, a segunda vinda de Jesus Cristo.

“Eis que venho em breve”. (Apocalipse 22, 7)

Assim como Cristo se ofereceu, uma só vez, por conta dos nossos pecados e deixou este mundo no sacrifício da cruz, sua volta por Ele mesmo anunciado, será para trazer a salvação àqueles que o esperam. Confira na Bíblia: “Filipenses 3, 20”.

Para que este encontro seja agradável e feliz, devemos reformular a nossa vida. Buscando uma conversão sincera e o perdão das nossas faltas e pecados.

Eis duas formas para encontrarmos o consolo e a salvação:

1. Atitudes não sacramentais:

- um verdadeiro e sincero arrependimento, ou seja, afastar-se do mal e converter-se a Deus e a seus mandamentos;
- leitura e escrita da palavra de Deus, a Bíblia Sagrada;
- dialogar, com sinceridade e fé, com Deus, pela oração;
- ser misericordioso com os irmãos e ajuda-los a aproximar-se de Deus;
- perdoar o próximo, eliminando o rancor e maus sentimentos;
- ajudar na conversão de um pecador. Veja: “Tiago 5, 19-20”;
- agir na caridade em favor ao próximo, os carentes e necessitados;
- suportar os sofrimentos com paciência por amor ao Deus e aos irmãos.

2. Atitudes sacramentais:

- o batismo;
- participação na celebração da Eucaristia (sacrifício da reconciliação);
- confissão;
- a unção dos enfermos.

Agindo assim, enquanto aguardamos a manifestação das promessas de Cristo, conquistaremos a confiança e não seremos confundidos por Ele na sua volta.

Vamos guardar as palavras de São Pedro, o sucessor e primeiro Papa: “2 Pedro 3, 14”.


Palavra de fé
: “Homem da Galiléia, por que fiscais, olhando para o céu? Esse Jesus que acaba de ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”. (Ato dos Apóstolos 1, 11)

O amor ao próximo

O trem se foi (o amor por interesse)

Dom Bosco é considerado um dos maiores santos da Itália. Ele construiu em Turim, um gigantesco orfanato e também oficinas de aprendizagem para os meninos de rua.

Certa vez, visitando a região da Alba, à noite, quis voltar para Turim, mas perdeu o último trem. Sob intensa chuva, bateu à porta de uma casa paroquial que ficava nas imediações da estação. Um padre abriu a porta e perguntou quem ele era.

- Sou um pobre sacerdote de Turim. Acabei de perder o último trem.

- Qual sua formação em Turim?

- Cuido de uma pequena igreja, num bairro pobre.

- O Senhor já jantou?

- Se tiver a bondade de me dar algo para comer, aceitaria com alegria.

- Sinto muito, não tenho nada pronto. Mas posso arranjar-lhe um pouco de pão e queijo.

- Eu lhe fico grato.

- O Senhor pretende pernoitar aqui?

- Bem, como vê, com esta chuva, o trem já se foi!

- Sim, compreendo, mas não tenho cama disponível.

- Não se incomode. Duas cadeiras são suficientes.

- Se é assim, acomode-se. Sinto não poder abrigá-lo melhor.

O padre mandou a empregada trazer o pão e o queijo e continuou perguntando:

- Conhece em Turim um tal Dom Bosco?

- Sim, um pouco.

- Nunca o encontrei, disse o padre. Mas quero pedir-lhe um favor. O Senhor acha que ele me ajudaria?

- Se puder... Ele sempre se alegra em ajudar os outros!

- Pensei em escrever-lhe uma carta amanhã, pedindo para abrigar uma criança em seu orfanato.

- Certamente ele fará isso, asseguro-lhe.

- Realmente? O Senhor é amigo do Dom Bosco?

- Sim, desde criança.

- Então, poderá intermediar a questão para mim?

- A questão já está resolvida. Fica como recompensa pela sua presente obra de amor.

- Mas... o Senhor... quem é o Senhor?

- Eu sou Dom Bosco.

- Dom Bosco? O Senhor é Dom Bosco? Por que não me disse logo? Perdoe-me o mau jeito, mas... como iria adivinhar?

- Vamos, deixe esse pão e queijo. Agora me lembro, sobrou alguma coisa do almoço.

O padre ficou confuso. O suor corria-lhe o rosto. Chamou a empregada. Pediu que colocasse uma toalha limpa e que trouxesse uma sopa de peixe e um omelete de presunto. Em seguida, correu até o armário e lá tirou um pedaço de frango assado e uma garrafa de vinho tinto.

Continuava muito nervoso. Enquanto isso, Dom Bosco não conseguia conter o riso.

Depois do jantar, Dom Bosco foi levado a um bonito quarto de dormir. No dia seguinte, o padre o acompanhou até a estação ferroviária, sem parar de pedir desculpas.

Na despedida, Dom Bosco deu-lhe um abraço:

- Veja, padre, podemos tirar uma bela lição disso que aconteceu. Se nós nada temos, nada podemos dar. Mas se temos muito, damos aquilo que achamos certo. Mas devemos sempre dar por amor ao próximo e não por interesse próprio.



Palavra de fé: “Inclinai-me o coração às vossas ordens e não para a avareza”. (Salmo 118, 36)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Para meditar:

Meditar significa pensar com maturidade e responsabilidade; refletir muito; pensar e se examinar interiormente; estudar e entender; projetar os ensinamentos em atitudes.

“Amar a Deus sobre todas as coisas”
Este é o primeiro mandamento da Lei de Deus. Deus criou o homem dotado de razão e lhe conferiu a dignidade de ter a iniciativa dos seus atos. Confira na Bíblia e guarde no seu coração: “Eclesiástico 15,14”. Para que Ele mesmo possa entrar no plano de Deus, deixou ensinamentos para se buscar a sabedoria que nos leva a plena e feliz perfeição. Veja em: “Eclesiástico 15,15”. Assim procurando praticar, fielmente o que agrada a Deus, o homem estará sob sua proteção.

A liberdade (o livre arbítrio) é o poder baseado na razão e na vontade de agir e não agir, fazer isto ou aquilo, portanto, praticar atos após examinar as conseqüências e não por impulso.

Pelo “livre arbítrio” cada qual dispõe de si mesmo. A liberdade nos possibilita escolher entre o bem e o mal, o certo e o errado, por tanto exercer a perfeição ou pecar.

A liberdade é uma força de crescimento e de amadurecimento quando voltada para Deus. Por isso, voltar-se para Deus é seguir Jesus Cristo, a Sua Palavra, os Seus ensinamentos e exemplos.

Deus é amor, Deus é verdade, Deus é luz! E em Jesus Cristo tudo isto é visível!

Negar a Deus é acolher falsos profetas, falsos ídolos, falsas doutrinas, todos os tipos de crendices, adivinhações ou relação com mortos. Cuidado! Leia: “Deuteronômio 18, 10-13”.


O próprio alerta, pelo profeta, para não nos deixar-mos enganar: “Jeremias 29, 8-9”.

Conservar a fé, de maneira sadia, como exorta São Paulo na sua carta a Tito: “Tito 1, 15-16”.

Jesus foi enviado por Deus como “caminho e luz do mundo” para nos conduzir ao Pai. O nosso exemplo a seguir como nos lembra o Apóstolo: “Filipenses 4, 8-9”.

E conclui: “1 Tessalonicenses 3,9”.

Assim seja!


Palavra de fé: “Ele (Deus) criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funestro, e a morte não é a rainha da terra, porque a justiça é imortal”. (Sabedoria 1, 14-15).

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Abaixo o medo!

Nego-me a submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixo arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra, me persegue,
que ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.

No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro
e não para encobrir meu medo.

E, quando me calo, quero fazê-lo por amor
e não por temer as conseqüência de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto.

Não quero dobrar-me,
só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros
pelo medo de errar, não quero ser inativo.

Não quero fugir de volta para o velho, o inacreditável,
por medo de não me sentir seguro de novo.
Não quero fazer-me importante
porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.

Por convicção e amor,
quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo, quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no Reino que existe em mim!



Palavra de fé: “Assim tu caminharás pela estrada dos bons e seguirás as pegadas dos justos”. (Provérbios 2, 20)