segunda-feira, 25 de junho de 2012

Via-Sacra dos Inocentes




Primeira Estação: Condenação
Eu fui condenado à morte antes de ter nascido. A mim ninguém me deu amor, pois a mim ninguém me quer.

Segunda Estação: Jesus com a cruz
Carregaram-me com a maldição de ser indesejado. Todos me amaldiçoam, terei de ser "eliminado".

Terceira Estação: Primeira Queda
Eu sou um pecado, "uma queda". Ninguém pode ser obrigado a carregar o erro de uma gravidez não desejada!

Quarta Estação: Encontro com a mãe
Quão doloroso, Senhor,foi o Teu encontro! Eu... eu não tenho mãe, que me encontre e chore! Eu estou encarcerado no ventre de uma mulher que me manda matar!

Quinta Estação: O Cirineu
Alguém ajudou-Te a levar a Cruz, A mim... a mim, ninguém me ajuda! O médico dará à mulher um narcótico para que ela não sofra quando eu sofrer a morte.

Sexta Estação: A Verônica
Ó quem me dera uma Verônica que me consolasse na minha condenação! Ninguém sabe da minha situação! A "lei" cala os próprios cristãos!

Sétima Estação: Segunda Queda
É fácil mandar me matar enquanto sou pequeno! Meu pai faz cálculos: quanto vou lhe custar? Minha morte sai mais "barato"! Daí... tenho que morrer!

Oitava Estação: As mulheres
De que Te serviram, Senhor, as lágrimas das mulheres? Não puderam impedir a Tua morte! De que me valem as "leis"? "Legalizam" a minha morte!

Nona Estação: Terceira Queda
A queda é fatal: eu tenho que morrer! Estão confirmados os cálculos: não há um pedacinho de pão para mim neste vale de lágrimas. Tenho que morrer!
Décima Estação: Jesus despido
A Ti despiram-Te dos vestidos. Eu nunca tive um vestido! Apenas a minha pele. Mas, mesmo assim... agarram-me com segurança!

Décima Primeira Estação: Crucificação
A Ti pregaram-Te numa Cruz. A mim partem-me em pedaços. E também "contam todos os pedacinhos..." para terem a certeza de que a mãe não fica com infecção.

Décima Segunda Estação: Morte na Cruz
Tu morres. Eu também. Tu és inocente. Eu também. Tembra-Te de mim, quando entrares no Teu Reino... no Teu Reino de Vida Eterna.

Décima Terceira Estação: Descido da Cruz
Morto, pudeste repousar no regaço de quem nasceste... mas a mim renovam-me apenas a maldição... Porque serei uma carga a pesar... na consciência!

Décima Quarta Estação: No túmulo
A Ti ofereceram-Te um túmulo. A mim apenas o monturo de lixo! Lá esperarei o juízo final... quando terei de fazer o meu depoimento contra... "meus pais".

Richard Thaimann, do folheto ‘Vozes e Ação em defesa da vida nascente’.

Palavra de fé: “Não matarás”. (Êxodo 20,13)

Família: escola da fé




Estas palavras de São Paulo devem encher de confiança nosso coração, mas ao mes­mo tempo nos tirar do como­dismo. A sua fé só salvará sua família, pelo seu testemunho de vida pois, fé é ação, é viver no que se acredita.
E no que acreditamos? Em que está alicerçada sua fé?
Deus é amor, e Seu amor deve ser manifestado através de nossos atos e palavras. E o Se­nhor chama o homem e a mu­lher a partilharem de forma consciente, no amor, ao Seu poder de criação, ao gerar vida, vida esta que deve ser cuidada com todo carinho e amor. Mas amar não é apenas cuidar de forma material, é formar por inteiro um ser, pois o ser humano traz em si anseios materiais, emocionais e espirituais.
O homem não é apenas matéria, mas também espírito, e a parte espiritual é que dá a base para a formação do homem total. O maior le­gado que podemos deixar para nossos filhos é a fé, que forma o homem íntegro e jus­to diante dos olhos de Deus.
Devemos cultivar no seio de nossa família o hábito de orar e agradecer a Deus. A família que reza unida, per­manece unida, mas que não seja apenas nos momentos de tribulação e dificuldade, mas para agradecer por tudo, e até mesmo pelos momentos di­fíceis, pois com eles podemos crescer e nos unir mais uns aos outros.
Sob o olhar da fé, tudo é graça, cada dia, cada refeição, o trabalho, o estudo o lazer, as dificuldades, o descanso; tudo deve nos remeter a Deus, num louvor e ação de graças.
Ensinar aos pequeninos desde a mais tenra idade a ver em tudo a manifestação do amor de Deus, é a grande missão de nós pais.
Que você possa a partir de hoje, olhando para a Virgem Maria e São José, compreender a graça a que lhe foi concedi­da, de como pais, formar filhos e filhas para o Reino de Deus.

Para seu maior crescimento, leia: “Eclesiástico 7,24-27”, “Eclesiástico 22,3-6” e “Efésios 6,1-4”.

Rosa Aguirre

Palavra de fé: “Porque, se o justo é filho de Deus, Deus o defenderá e o tirará das mãos dos seus adversários”. (Sabedoria 2,18)

Nossa Senhora do Manto




Na paróquia de Pedroso, em Vila Nova de Gaia, Porto (Portugal), há uma capela dedicada a Nossa Senhora do Manto.
Da mesma forma que com o “Manto de Cristo”, que virou até título do romance de Lloyd Cassel Douglas (1942), a devoção ao Manto de Nossa Senhora é bastante difundida: ao manto de Nossa Senhora de Nazaré, ao manto de Nossa Senhora Aparecida e, ao mais admirável de todos, o manto de Nossa Senhora de Guadalupe. A ciência até hoje não consegue explicar a imagem nos olhos da Virgem estampada no manto do índio Juan Diego.
Em 1666, o manto da Virgem de Guadalupe foi submetido a análise de uma comissão de sete pintores, que chegaram à conclusão de que a imagem não era pintura feita pelo homem. As cores e a luminosidade do rosto, das mãos, da túnica e do manto modificam-se e provocam efeitos de refração da luz, como acontece nas penas de certos pássaros e nas asas de algumas borboletas. Técnica impossível de se reproduzir mesmo hoje em dia.
Em 1751, foi comprovado que o tecido (fibra vegetal de cacto) não suportaria pintura. Além disso, não existe marca alguma de pincel ou outro instrumento usado para pintar e também nenhum esboço.
Um pesquisador, em 1929, fotografou os olhos da imagem e notou que nele refletia algo parecido com um homem de barba. Uma comissão foi nomeada para pesquisar o fato. Ampliando-se a imagem 25 vezes, os contornos ficaram claros: podia-se vislumbrar em ambos os olhos a imagem de um homem de barba; segundo oftalmologistas, com a distorção natural de uma imagem refletida no globo ocular.
Diversas outras pesquisas ainda são conduzidas pela ciência, auxiliada pelos mais modernos equipamentos, mas sem explicações racionais para o fenômeno.
O Manto de Juan Diego é venerado no santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, no México. A Virgem é mãe solícita e que deseja ver seu filho Jesus honrado servido e amado em todo o mundo. Para isso estende seu manto para amparar-nos nas lutas cotidianas.

Pe. Roque Vicente Beraldi, cmf

Palavra de fé: “E Maria disse: Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador”. (Lucas 1,46-47)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Você sabia?




- Adonai (Nome hebraico de Deus), significa: “Meu Senhor”.

- Ágape – palavra grega usada no “versículo 12” da Epístola (carta) de São Judas e na “2 Pedro 2,13”, refere-se à reunião de cristãos.

- Baruc, o profeta, foi discípulo e secretário de Jeremias e é mencionado em “Jeremias 32,12” e, também, “Jeremias 36,4”.

- José de Arimatéia era membro do Sinédrio e discípulo oculto de Jesus Cristo. Veja em: “João 19,38”.

- Pai da mentira – título dado por Cristo ao demônio como está em “João 8,4”.

- Santa Lança – arma que transpassou o lado de Jesus na cruz (João 19,34”. Em Roma, conserva-se uma ponta de lança que, segundo alguns, seria a da lança usada no Calvário.

- Que o sacerdote Jetro era sogro de Moisés? Confira em “Êxodo 12,12”.

- Que na transfiguração de Cristo, Moisés representa a Lei e Elias representa os profetas, ou melhor, o cumprimento do Antigo Testamento.

- Que os hebreus no Egito eram obrigados a fabricar tijolos.

- A montanha de Sião, citada em “Hebreus 12,22”, significa a Igreja de Jesus Cristo.




Palavra de fé: "Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai". (João 16,28)

Doxologia




Doxologia significa literalmente “palavra de glória”. É formada por dois termos gregos: doxa, que significa glória, e logos, que significa palavra. A doxologia é, portanto, uma fórmula de louvor e glorificação para honrar a Deus. Além do louvor, atribui glória e honra a Deus.
Na Bíblia existem muitas doxologias, tanto no Antigo Testamento como no Novo: Sede bendito no templo de vossa glória santa, digno do mais alto louvor e de eterna glória! (Daniel 3,53); Dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele a glória por toda a eternidade! Amém (Romanos 11,36); Tu és digno Senhor, nosso Deus, de receber a honra, a glória e a majestade, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade é que existem e foram criadas (Apocalipse 4,11).
Na missa também existem algumas doxologias. Na conclusão da oração eucarística existe o que os liturgistas chamam de “doxologia final”: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. Amém. Essa oração exprime a glorificação de Deus e é ratificada e concluída pela aclamação do povo com o Amém. (Instrução Geral ao Missal Romano, no 80).
Na missa existe ainda outra doxologia: depois da oração do Pai-Nosso o presidente da celebração acrescenta: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Certamente a doxologia mais conhecida e repetida pelos cristãos é o Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém! Essa simples oração é um profundo louvor desinteressado a Deus Trino. Essa oração é chamada de “doxologia menor”.
Um exemplo de “doxologia maior” são as primeiras palavras do canto e mensagem que um dos anjos dirige aos pastores de Belém por ocasião do nascimento de Jesus: Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objetos da benevolência divina (Lucas 2,14).
Portanto, uma doxologia é uma forma entusiasmada de se proclamar o louvor e a honra a Deus. Por meio de breves orações, expressamos nossa gratidão e louvor a Deus pelas imensas maravilhas que ele realiza a cada dia em nossa vida.

Pe. Maciel M. Claro

Palavra de fé: “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens, objeto da benevolência (divina); ou homens de boa vontade”. (Lucas 2,14)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A Bíblia e a defesa da vida – 2ª parte




Não matar é a expressão proibitiva do valor da vida que é dada pelo próprio Deus. Não matar significa defender a vida em todas as situações de ameaça. Significa também valorizar a vida em todas as suas dimensões. É por isso que a lei da santidade explicita diferentes exigências e proibições no sentido da defesa e valorização da vida como, por exemplo, o cuidado com os pobres, a diminuição da fome, o compromisso com a verdade, o pagamento do salário em dia, a proibição da exploração e da extorsão, o respeito às pessoas com deficiências, a necessidade da justiça nos julgamentos, a proibição da maledicência, a condenação da conspiração contra a vida de outras pessoas, o respeito às pessoas idosas, o tratamento digno aos estrangeiros, a justiça no comércio, etc. Medite: “Levítico 19,3-7”.
A exigência da celebração jubilar, a cada cinqüenta anos, também é uma explicitação da valorização da vida pelo próprio Deus, pois nesta celebração, um dos elementos mais importantes é o resgate dos direitos é a preocupação com os pobres: “Levítico 25,23-43”.
O livro do Deuteronômio acrescenta que no ano sabático (sétimo ano), deve haver anistia das dívidas, a generosidade com os pobres e necessitados, e a libertação dos escravos: “Deuteronômio 15,7-18”.
O livro do Deuteronômio apresenta também um conjunto de maldições, sendo que várias delas estão relacionadas ao desrespeito à vida, como o desprezo aos pais, a invasão da propriedade alheia, desviar o cego do caminho, violar o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva, matar o próximo à traição, e aceitar suborno para assassinar o inocente: “Deuteronômio 27,16-26”.

Os profetas e a defesa da vida

Uma das características principais do profetismo é a denúncia do pecado. No caso da defesa da vida, vemos que vários profetas denunciam a sociedade violenta de sua época. O profeta Isaias denuncia o fato de que a cidade de Jerusalém tornou-se morada de assassinos: “Isaias 1,21”.
O profeta Ezequiel também faz denúncias desse tipo: “Ezequiel 22,13”.
Afirma também a presença de sangue derramado em Israel e em Judá: “Ezequiel 23,44-45”; e que a cidade está repleta de assassinos e da violência: “Ezequiel 7,23”. O resultado disso tudo é o sofrimento: “Jeremias 4,31”.
Deus se posiciona contra esta situação de morte. O profeta Oséias nos diz que Deus abre um processo contra todos os que atentam contra a vida nas suas diferentes esferas: “Oséias 4,1-2”; a quem o próprio Deus chama de criminosos: “Oséias 6,7-9” e responsáveis pela própria morte: “Ezequiel 18,10-13”.
Deus condena também a conduta de quem pratica a religião, mas não valoriza a vida: “Jeremias 7,8-11”.
Deus combate a injustiça e a violência: “Habacuc 1,17” e recompensa quem busca o bem: “Isaias 33,17”.

Pe José Adalberto Vanzella

Palavra de fé: “Sabeis que o Senhor é Deus: ele nos fez, e a ele pertencemos”. (Salmo 99,3)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Viver em harmonia




Viver em harmonia e nutrir-se de “equilíbrio” nos próprios sentimentos e ações e depois manifestá-lo em concordância de sentimentos entre pessoas, dentro de um grupo ou comunidade.
A harmonia tem uma relação direta com o equilíbrio emocional e a paz, representa uma energia positiva com reflexos no nosso comportamento e no nosso corpo físico, ou seja, a saúde. São Paulo nos alerta: “Romanos 12,16”. Que tal?
E a paz só virá através do exercício do amor. Isto é, harmonia com Deus, com o próximo (familiar ou não), com todas as coisas e consigo mesmo. Se por um lado enfrentamos dificuldades e problemas que exigem soluções relacionamentos conturbados, em tudo isto, necessita-se de paciência, tolerância e perdão. Leia e medite com atenção: “Romanos 14,19”.
O espírito cristão não semeia discórdia, mas procura unicamente comunhão fraterna, união e paz entre todos os homens.
Se para mantermos a saúde do corpo precisamos de hábitos saudáveis com boa alimentação, atividades físicas e cuidados médicos; também espiritualmente precisamos ter cuidado com a qualidade dos pensamentos e dos sentimentos, cuidando de alimentá-los com positivismo e boas atitudes... caridade – para alcançarmos o equilíbrio e a harmonia em nossa vida. Comprove: “1 Tessalonicenses 3,12”. Na comunhão de vida com Cristo, não deve haver senão amor, alegria e paz. A paz é a conseqüência da caridade vivida.
Fugir dos vícios, pois eles trazem desarmonia para a alma, para o corpo e sociedade: o álcool, as drogas, desonestidade, ciúme, inveja, vanglória e muitos outros. Evitá-los e combatê-los é buscar corajosamente o equilíbrio e a harmonia. Como forma de praticar a caridade, atitudes importantíssimas para reencontrar a paz e a alegria de viver. A caridade encerra todas as virtudes: “1 Coríntios 13,4-7”. O sinônimo de caridade é o amor!
A condição essencial para se viver em paz e em boa harmonia é que cada um respeite profundamente o outro como ele é. O mínimo que se pode esperar de um verdadeiro cristão a favor de qualquer pessoa são as seguintes expressões:
- um olhar amável;
- sorriso bondoso e acolhedor;
- boas palavras (nunca palavras que machuquem).
Exercite a fé, sinta a harmonia e cultive a paz!

Palavra de fé: “Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em honrar uns aos outros”. (Romanos 12,10)

Os mandamentos do Casal




1. Os dois nunca devem irritar-se ao mesmo tempo.

2. Nunca gritar um com o outro, a não ser que a casa esteja em chamas.

3. Se um deve ganhar a discussão, deixa que seja o outro. A melhor maneira de se ganhar uma discussão é evitá-la sempre.

4. Se for inevitável criticar, faça-o sempre com AMOR.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.

6. Seja displicente com qualquer pessoa, menos com o seu cônjuge.

7. Nunca ir dormir sem antes ter chegado a um acordo.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.

9. Cometendo um erro, preparar-se para admiti-lo e pedir desculpas.

10. Quando um não quer, dois não brigam. O que mais grita é o que menos tem razão.

“Quem vai ter sempre razão é aquele ou aquela que possui a maior capacidade de amar”.

O AMOR É CAPAZ DE TUDO.

Palavra de fé: “Em resumo, o que importa é que cada um de vós ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher respeite o seu marido”. (Efésios 5,33)

A nova resolução do laser em oftalmologia



Tecnologia de pulsos ultrarrápidos aumenta precisão e segurança em procedimentos oftalmológicos.

Um novo tipo de laser – com tecnologia e aplicações diferentes daquelas hoje usadas corriqueiramente na correção de problemas como miopia e astigmatismo – está trazendo um salto na evolução de procedimentos oftalmológicos que envolvem cortes na córnea. O diferencial dessa tecnologia, chamada Laser de Femtossegundo, é a emissão de pulsos ultrarrápidos de luz, daí a origem do nome: um femto equivale a um milésimo de bilionésimo de segundo.

Essa veloz sequência de micropulsos permite fazer cortes precisos na córnea, sem danificar o tecido adjacente. A córnea é a primeira lente natural do olho e pequenas alterações em seu formato têm grande impacto no grau de visão. Assim, as cirurgias para tratar grau envolvem mudar o formato da córnea. Os lasers tradicionais fazem isso pelo processo fotoablativo, que desbasta a córnea, mas não é capaz de cortá-la. Procedimentos que exigem incisões sempre foram feitos manualmente, dependendo portanto da habilidade do cirurgião, e com limitações para cortes mais complexos, já que a córnea é uma estrutura pequena e delicada.

É aqui que o Femtossegundo entra como um aliado, agregando previsibilidade, segurança e precisão. O equipamento é programado segundo os parâmetros da cirurgia planejados pelo médico, que coordena o foco da aplicação. A interação da energia do laser com o tecido corneano gera microbolhas de gás carbônico que se alinham sequencialmente uma ao lado da outra, fazendo a divisão do tecido de maneira precisa. E, caso o médico avalie que a incisão não está adequada, pode abortar o procedimento e realizá-lo no dia seguinte. As microbolhas são absorvidas pelos tecidos em 24 horas, sem danos ao paciente.

O tratamento de ceratocone é um dos que atingiu um novo patamar de qualidade e segurança com o Femtossegundo. O ceratocone é um problema hereditário, que gera uma alteração progressiva no formato da córnea, deixando-a cada vez mais cônica. Afeta principalmente a visão de longe. Quando nem óculos nem lentes de contato rígidas resolvem, resta a opção cirúrgica, com o implante de anéis intraconeanos por meio de túneis feitos na córnea. O laser permite fazer esses túneis com a precisão de uma micra (milésimo de milímetro) em sua profundidade, algo impossível na técnica manual, trazendo resultados superiores para o paciente.

O novo laser também aprimorou as cirurgias de transplante de córnea, com o chamado transplante modelado. Ele permite efetuar cortes simétricos nas córneas do doador e do receptor, proporcionando um encaixe perfeito da córnea doada no olho do receptor. Além de formatos mais complexos, possibilita transplantar apenas porções da córnea, uma inovação nesse tipo de procedimento. Para o paciente, o Femtosegundo significa maior segurança, menor tempo de recuperação e melhor qualidade visual pós-operatória.

O tratamento de ceratocone e o transplante de córnea são hoje as principais aplicações para esse tipo de laser, mas já há estudos para o seu uso em cirurgias de catarata e correção de presbiopia, a famosa vista cansada. Ou seja, a revolução do novo laser em oftalmologia está apenas começando.


Palavra de fé: “Tendes compaixão de todos, porque vós podeis tudo; e para que se arrependam, fechai os olhos aos pecados dos homens”. (Sabedoria 11,23)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

AS FACES DE DEUS




"Como é Deus para você? Diante dessa questão, cada pessoa vai responder diferentemente, e foi a variedade de pareceres que motivou o psicoterapeuta Luiz Geraldo Benetton a indagar: Como se forma a imagem do Criador dentro de nós? Como ela influencia nossas ações? Aqui o profissional aborda perguntas desse tipo e diz como podemos ter uma relação saudável com essa importante imagem interna de nossa psique.

Deus pode ser bondoso, compreensivo. Ou exigente, disciplinador, autoritário e até vingativo. Depende. “A primeira imagem que cultivamos de Deus foi formada em nossa infância. Ela está ligada ao relacionamento que tivemos com nossos pais e com o que, intimamente, esperamos d’Ele”, diz o psicoterapeuta e psiquiatra paulista Luiz Geraldo Benetton, estudioso de psicoteologia, uma linha que une a psicologia com o estudo da espiritualidade, e autor do livro Temas de Psicologia em Saúde (ed. do autor) e do estudo Considerações Psicológicas e Teológicas sobre a Religiosidade no Processo de Individuação.

A imagem que guardamos do Criador influencia nosso comportamento, nossos objetivos de vida e até o que nos deixa felizes ou infelizes. “Podemos perceber essa influência ou não, mas ela existe como um pano de fundo para o que ansiamos e desejamos”, diz Benetton. Segundo ele, todos, independentemente da religião, temos essa imagem interna. “Até os ateus formam uma imagem de Deus. Eles não acreditam em Sua existência, mas, mesmo para não acreditar, precisam de uma imagem como referência”, diz o analista.

Integração interna

O psicanalista suíço Carl Gustav Jung, nascido há 150 anos e criador da psicologia analítica, sempre deu grande importância ao peso que a imagem de Deus tem em nossa psique. Foi ele quem corajosamente ligou a psicologia à espiritualidade, surpreendendo o mundo intelectual da época. “Para Jung, o homem só se realiza se atinge a comunhão com o Todo. A imagem que temos de Deus pode facilitar a integração ou, ao contrário, torná-la distante e inatingível”, diz Benetton, que se formou analista pela Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, ligada às teorias de Carl Jung.

Leia a entrevista com Luiz Geraldo Benetton e veja como se manifesta sua imagem interna de Deus e como ela pode estar influenciando sua vida.

Como a imagem de Deus se forma dentro de nós? Luis Geraldo Benetton A imagem de Deus está muito relacionada à forma pela qual fomos acolhidos em nossa infância pelos nossos pais ou substitutos. Jung dizia que a imago dei (a imagem de Deus presente em nossa psique) está intimamente ligada e depende da imagem parental a que temos de nossos pais. Foi feita uma pesquisa algum tempo atrás na qual foi pedido que crianças de 7 a 8 anos desenhassem Deus. Essas crianças eram de pequenos vilarejos onde não eram expostas à mídia nem à influência de igrejas locais. Todas desenharam Deus com aspectos ou qualidades de seus pais. Essa é uma indicação. Pode-se dizer que pais amorosos e acolhedores nos ajudam a ter uma imagem mais positiva de Deus e que pais mais autoritários e rígidos podem influenciar numa imagem mais intransigente ou punitiva.






BF Como isso acontece?

LGB Os bebês são puro instinto eles esperam que suas necessidades sejam atendidas prontamente. Desejam ser alimentados, cuidados, acariciados e receber calor, afeto, presença. Eles nascem, portanto, com uma expectativa positiva em relação ao mundo. Se pudessem escolher, desejariam que a realidade intra-uterina, em que todos os desejos são satisfeitos, continuasse para sempre. Mas a criança vai aprender, bem depressa, que sempre haverá diferença entre o que ela espera e o que se apresenta como a realidade concreta. A mãe pode não atender a seu chamado, e ninguém pode estar por perto para cobri-lo quando sente frio. O mundo ideal ficou para trás.

BF Começam as frustrações, não é?

LGB O bebê vê que sua vida agora se apresenta cheia de imprevistos, de acidentes, que frustram o mundo desejado. Essa diferença entre o ideal e o real deixa marcas e molda, de certa maneira, quem ele vai ser, a personalidade, os modos de se expressar, os desejos.

BF Como essa vivência vai influenciar a religiosidade da criança?

LGB Esses primeiros momentos de vida, até uns 2 anos de idade, aproximadamente, são importantes para a formação da psique como um todo. Os pais, e também o meio em que vive a criança, vão dar um gosto, um sabor, que ela vai sentir pelo resto de sua vida. Mesmo se for criada num ambiente pobre, mas com muito amor e afeto, é provável que esse sabor seja de satisfação e alegria. Nesse caso, a criança aprende que sua necessidade de amor pode ser atendida. Então, quando a imagem de Deus começa a se formar em sua psique, entre os 3 e os 7 anos, a referência de base será essa, que é muito positiva. Ela passa a considerar Deus como um ser bondoso, amoroso, que conhece o que ela precisa.

BF Você poderia descrever como é a imagem de Deus para a maioria das pessoas?

LGB Para a maioria das pessoas, a imensa maioria mesmo, Deus está ligado à imagem de um ser que satisfaz as necessidades, um provedor, como o pai e a mãe. Se eu quero isso, peço para Deus, se quero aquilo, Ele também me dará. Não estou dizendo que não se possa pedir nada para Deus, mas estabelecer com Ele apenas uma relação de troca é bastante limitador além de muito infantil, claro.

BF E como seria uma relação mais adulta com Deus?

LGB Uma pequena porcentagem das pessoas consegue ultrapassar suas necessidades infantis e amar a Deus acima de todas as coisas, isto é, acima do que possa acontecer a elas pessoalmente. O cristianismo, por exemplo, fala disso no pai-nosso. A primeira palavra dessa oração é abba, que significa “paizinho”, um tratamento carinhoso e aproximativo, diferente da imagem de um Deus distante e amedrontador. Essa vivência já faz diferença. No pai-nosso ainda se diz: “Seja feita a Vossa Vontade, assim na Terra como no Céu”. Isso é muito grandioso. É um convite a ter absoluta confiança em Deus e no que Ele reservou como resposta. Pode-se até pedir, mas reserva-se a Deus a decisão de atender, sem que a relação se abale por isso. O cristianismo introduziu uma imagem não assimilada totalmente até hoje. Esse Deus amoroso e íntimo é pouco conhecido até entre os próprios cristãos. Ainda há a persistência da imagem de Deus do Antigo Testamento pela manutenção de uma mentalidade patriarcal, rígida e dogmática, tanto na sociedade como um todo quanto nos indivíduos.


BF O que as pessoas recusam hoje em dia é essa imagem mais patriarcal e autoritária de Deus?

LGB É provável, mas há contradições. A relação com a idéia de Deus é complicada. Há quem se aproxime desse Deus mais punitivo porque permaneceu ligado a uma educação rígida e autoritária e vê nessa rigidez uma expressão amorosa. É o modelo de Deus de grande parte das religiões que nasceram no mundo patriarcal. Também há quem tenha recebido essa imagem patriarcal da família e a rejeite agora, procurando outro sentido nesse conceito ou, simplesmente, abandonando a idéia de Deus. Há tantas variações quanto seres humanos.

BF Quem recebeu, ao contrário, uma idéia mais amorosa de Deus também pode abandoná-la ao confrontá-la com nossa realidade?

LGB Pode existir esse conflito, sim. Mas é necessário saber distinguir entre Deus e a realidade, que justamente, muitas vezes, é fruto da falta de amor a Deus. O abandono da imagem de Deus recebida da família geralmente resulta da incompreensão de quem é Deus ou de imaginá-Lo apenas de uma maneira infantil.

BF Como a imagem de um Deus punitivo, ou de um Deus amoroso, influencia nosso comportamento?

LGB O Deus punitivo e patriarcal só deseja uma coisa: submissão, completa obediência a suas leis e punição por seu não-cumprimento. Uma imagem interna com essa característica impõe medo de castigo, culpa. Pode, inclusive, ajudar a formar seres humanos excessivamente medrosos e, ao mesmo tempo, autoritários, implacáveis com seus erros e com os dos outros. Quando as leis desse Deus punitivo são transgredidas, acontecem conflitos internos tremendos. Já um Deus mais amoroso e indulgente nos faz ter mais confiança na vida, ter a sensação de que somos aceitos mesmo com nossos limites e ter mais tolerância com o próximo.

BF E quem acredita que Deus é uma realidade apenas interna, uma manifestação de puro amor e luz?

LGB Apegar-se a uma imagem de Deus interna é tão limitador quanto se apegar a uma imagem de Deus externa, que existe só lá fora e não em nosso coração. Na verdade, não há conflito entre essas duas visões. Deus pode ser interno e externo ao mesmo tempo.

BF Deus pode ser encontrado em qualquer religião?

LGB Um dos maiores feitos do papa João Paulo II foi convocar teólogos e especialistas para estabelecer que a salvação pode se dar fora do campo exclusivamente católico. Em outras palavras, isso quer dizer que o cristianismo não tem o monopólio de Deus e que é apenas um dos caminhos que conduzem até Ele. Essa consideração é extraordinária, um convite autêntico ao ecumenismo e à tolerância entre as religiões.

BF O que fazer se nossa imagem de Deus foi deturpada por vivências muito difíceis na infância?

LGB As pessoas tem uma inquietude básica enquanto não se sentem suficientemente amadas e acolhidas quando crianças. Um segundo fator de inquietude é a falta de sentido existencial, que pode, inclusive, ser produto da falta de amor na infância. O amadurecimento pessoal e a formação de um ambiente amoroso e acolhedor no mundo adulto podem aliviar essas inquietudes. A vivência religiosa pode ser, então, perfeitamente permeada pela convivência amorosa entre as pessoas. Isso é muito confortador para quem passou por muitas dificuldades quando era criança.

BF O “amar o próximo como a ti mesmo”?

MT Sim, esta é a grande pista: o amor, o relacionamento entre as pessoas, como uma maneira de viver meu amor por Deus. É na relação com o outro que posso me desenvolver, me curar e poderei me conhecer melhor. De presente, ganho uma maior integração interna, outro sentido existencial para minha vida. Com base nisso, posso reavaliar minha relação com Deus. Aqui ele sempre existe

Cada tradição religiosa apresenta uma imagem. Veja então o que elas dizem.

• CRISTIANISMO: Deus se manifesta sob a forma da Santíssima Trindade: Deus Pai, o Criador; Deus Filho, Jesus Cristo e Deus Espírito Santo, o Consolador. Jesus se dirigia a Deus de uma forma carinhosa e próxima, uma novidade em relação ao Velho Testamento, cujo Deus (Jeová) inspirava temor e respeito.

• JUDAÍSMO: na tradição mística judaica (cabala), Deus é um mistério que não podemos compreender. No entanto, é possível usar a Trindade para representá-lo. Ele se manifesta em três aspectos: kether, a Coroa, o Deus criador dos vários universos, chokmah (sabedoria) e binah (conhecimento). No Velho Testamento, Deus aparece como Jeová, que ama, protege e pune o povo escolhido,muitas vezes com rigor.

• ISLAMISMO: Deus é Alá, e Maomé, seu Profeta. Nas tradições místicas muçulmanas, Deus é descrito como O Amado, por quem nosso coração é apaixonado. Nos países islâmicos, se diz que o ser humano é como uma gota rumo a se dissolver no oceano (Deus). Mais popularmente, o Deus dos muçulmanos é considerado severo, mas que sabe contemplar com delícias a quem o segue.

• BUDISMO: não há uma imagem de Deus. Para os budistas, tudo que existe no Universo tem a mesma natureza amorosa e luminosa , da qual fazemos parte. Essa natureza brilhante é obscurecida por nossas ações e pensamentos. Revelá-la, dizem as tradições budistas, é como limpar um espelho sujo.

• HINDUÍSMO: Deus (Brahman) também é descrito como uma Trindade, com três aspectos distintos: Brahma (criador), Shiva (destruidor e construtor) e Vishnu (mantenedor). Deus se manifesta na Terra sob a forma de avatares (enviados), como Krishna (avatar de Vishnu).

• ESPIRITISMO: segue a tradição cristã. Dá ênfase a Jesus Cristo, o Filho de Deus, o aspecto divino sagrado mais próximo ao ser humano. No espiritismo, acredita-se que Deus se manifesta em outros mundos e dimensões.

• CANDOMBLÉ: Deus criou o Universo jogando seu mastro para cima e o dividindo em duas partes: céu e terra, dia e noite, homem e mulher. Do oceano celeste criado por Ele, nasceu Iemanjá, a mãe de todos os outros orixás as divindades que se relacionam mais diretamente com o ser humano.


Fontes: As Religiões do Mundo (ed. Ground), Dicionário de Símbolos, de Jean Chevalier e Alain Gherrbrant (ed. José Olímpio), Introdução à Cabala, de Philiph S. Berg (ed. Centro de Pesquisas da Cabala), Dizionario del Buddhismo (ed.Avallardi).

Este artigo foi tirado da Revista Bons Fluidos (set/2005). “Fala sobre Deus, não importando a religião."

SITE FONTE: http://www.universodeluz.net

A Bíblia e a defesa da vida – 1ª parte




Observem Caim e Abel: “Gênese 4,8-16”. O homicídio, nas mais diversas formas, entrou no mundo, e a vida passou a ser constantemente ameaçada. Deus se coloca como defensor da vida, pois até mesmo o assassino não pode ser assassinado, pois quem matar Caim será vingado pelo próprio Deus sete vezes (Gênese 4,15).
Deus quer destruir a cadeia da morte que entrou no mundo, mas o pecado, ação livre e responsável das pessoas humanas, como que estendendo tentáculos, cria uma rede de ódio que gera uma mentalidade de morte, presente no mundo até os nossos dias.

Deus é o doador da vida
A presença da vida em nosso planeta é um dom de Deus. Foi Ele quem ordenou o surgimento da vida vegetal, comprove: “Gênese 1,11-12”; da vida animal em todas as dimensões e características: “Gênese 1,20-22”; e por fim, fez o ser humano, conforme nos narra: “Gênese 2,7”. Sem o sopro divino, falta a vida... “Ezequiel 37,7-11”.
A vida humana é que enfeita o universo. Assim nos diz o salmo: “Salmo 32 ou 33,6”; de modo que é a vida humana que dá sentido a toda obra criada, já que o ser humano é como o sopro.
Deus é o Senhor da vida. Até mesmo a vida dos poderosos está em suas mãos: “Salmo 75 ou 76,13” e dependem do seu sopro que vai e não volta: “Salmo 77 ou 78,39”, pois nossos anos acabam como um sopro. O salmo assim nos diz: “Salmo 103 ou 104, 29-30”. Também no livro da “Sabedoria 16,13”. E o Deus da vida garante a continuidade do seu sopro vital. Somente Deus tem o poder sobre a vida: “Eclesiastes 8,8”. Nós não podemos acrescentar um minuto de nossas vidas: “Mateus 6,27”.

Deus é o defensor da vida
Com razão, canta o salmista: “Salmo 26,1”. Ele coloca toda a sua confiança em Deus porque sabe que Dele depende a sua vida e que Ele a defende e a protege, pois a vida é preciosa aos seus olhos: “1 Samuel 26,21”. Sabemos que Deus é amigo da vida: “Sabedoria 11,26”, e por isso a defende. Ele não é causa da morte que não é obra sua e nem seu desejo: “Sabedoria 2,24”. Deus não deseja a morte nem mesmo para o pecador, mas espera a sua conversão, porque a morte é fruto do pecado: “Ezequiel 18,23”. Deus só defende a vida como também livra os que são conduzidos à morte: “Provérbios 24,11”.

Pe José Adalberto Vanzella
Palavra de fé: “Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a tua vida, para que vivas com a tua posteridade”. (Deuteronômio 30,19).

Você é do tamanho dos seus sonhos



Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida? Nenhum.
O limite é você quem impõe.
Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.
Veja que as grandes realizações do nosso século aconteceram quando alguém resolveu vencer o impossível.
Nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar,
mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dumont foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários, até fazer subir seu 14 Bis.
Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Einstein foi ridicularizado na Alemanha.
Desistir de nossos projetos, ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho.
E ser feliz dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos.
Quantas pessoas passaram pela vida e te magoaram?
Quantas passarão pela sua vida só para roubar tua energia?
Quantos estarão realmente preocupados com você?
A questão é como você vai encarar essas situações.
Como ficarão seus projetos: eles resistirão às amarguras e desacertos do dia a dia?
O objetivo você já tem: ser feliz!
Como alcançar você já sabe: lutando!
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser.
E principalmente: qual o limite que você colocou em seus sonhos.
Lembre-se: não há limites para sonhar...
Não se limite. Vá a luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!

Autor desconhecido


Palavra de fé: “Os desejos do preguiçoso o matam porque suas mãos recusam o trabalho”. (Provérbios 21,25)