Soberba é a presunção de quem se julga superior aos demais. É o orgulho excessivo; a arrogância; a vaidade e o desrespeito ao próximo. A soberba é a fonte do pecado que nos afasta da relação espiritual com Deus: “Provérbios 16,18”.
O soberbo é orgulhoso e arrogante no seu pensamento. É um homem que renega a Deus, pois é incapaz de fazer o bem ao próximo e sensibilizar-se. O soberbo tem aflorado o complexo de superioridade, atribui-se poderoso e conquistador, que não depende de ninguém, esquecendo-se de ouvir o íntimo da sua consciência: “1 Coríntios 4,7”.
A soberba, em verdade, esconde e maqueia uma série de complexos, frustrações e traumas afetivos na pessoa do soberbo. É uma fuga, é covardia! Ela é origem de todo mal, da infelicidade e do isolamento. É preciso lutar e não permitir que ela domine o nosso espírito e o bom proceder. Jesus nos ensina: “Lucas 14,11”.
O gosto ou pretensões de riqueza de poder, de auto projeção, de prestígio, de constante competição, autoritarismo, fama, triunfalismo (desejo desmedido de poder, riqueza e glória), são atitudes diabólicas e, assim, anticristãs. São Paulo nos alerta: “Romanos 12,16”.
A qualidade fundamental de um verdadeiro cristão é a humildade. Uma pessoa humilde é desprendida de tudo, inclusive de reputação, honra e fama. Sente-se sempre como uma parte e nunca como um todo. Fala se di o menos possível.
Guardemos na mente e no coração as palavras de São Pedro Apóstolo: “1 Pedro 5,5”.
Palavra de fé: “Aquele que souber fazer o bem, e não o faz, peca”. (Tiago 4,17)
segunda-feira, 26 de março de 2012
Princípios básicos para conquistar a afeição das pessoas
Ponha-os em prática até tornar-se um perito neles e terá a afeição de todos. Ei-los:
1. Aprenda a lembrar-se dos nomes das pessoas. Ineficiência nesse ponto poderá indicar pouco interesse. O nome de uma pessoa é muito importante para ela.
2. Seja atencioso para que ninguém sinta constrangimento a seu lado. Seja expansivo. Seja um homem do lar.
3. Adquira a qualidade de ser calmo a fim de evitar que qualquer coisa o irrite.
4. Não seja egoísta. Procure não dar a impressão de ser “sabichão”. Seja natural e normalmente simples.
5. Cultive a qualidade de ser interessante de modo a terem as pessoas prazer em estar em sua companhia e poderem elas assim tirar proveito do estímulo que irradiará de você.
6. Procure estudar quais os elementos nocivos de sua personalidade e trate de eliminá-los.
7. Procure remediar, com verdadeiro espírito cristão, todo e qualquer desentendimento que, por ventura, teve ou tenha.
8. Comece a gostar das pessoas até aprender a fazê-lo verdadeiramente. Lembre-se do que disse Will Rogers: “Nunca encontrei um homem que não gostasse”. Procure ser assim também.
9. Nunca perca uma oportunidade de felicitar alguém pelos seus êxitos e realizações ou de exprimir-lhes seus sentimentos na hora de amargura.
10. Adquira uma profunda experiência espiritual de maneira a ter algo que possa dar às pessoas algo que as ajude a serem mais fortes e a enfrentar a vida com mais ânimo. Anime as pessoas e receberá delas toda a afeição.
Palavra de fé: “Feliz aquele que encontrou um verdadeiro amigo, e que fala da justiça a um ouvido atento”. (Eclesiástico 25,12)
1. Aprenda a lembrar-se dos nomes das pessoas. Ineficiência nesse ponto poderá indicar pouco interesse. O nome de uma pessoa é muito importante para ela.
2. Seja atencioso para que ninguém sinta constrangimento a seu lado. Seja expansivo. Seja um homem do lar.
3. Adquira a qualidade de ser calmo a fim de evitar que qualquer coisa o irrite.
4. Não seja egoísta. Procure não dar a impressão de ser “sabichão”. Seja natural e normalmente simples.
5. Cultive a qualidade de ser interessante de modo a terem as pessoas prazer em estar em sua companhia e poderem elas assim tirar proveito do estímulo que irradiará de você.
6. Procure estudar quais os elementos nocivos de sua personalidade e trate de eliminá-los.
7. Procure remediar, com verdadeiro espírito cristão, todo e qualquer desentendimento que, por ventura, teve ou tenha.
8. Comece a gostar das pessoas até aprender a fazê-lo verdadeiramente. Lembre-se do que disse Will Rogers: “Nunca encontrei um homem que não gostasse”. Procure ser assim também.
9. Nunca perca uma oportunidade de felicitar alguém pelos seus êxitos e realizações ou de exprimir-lhes seus sentimentos na hora de amargura.
10. Adquira uma profunda experiência espiritual de maneira a ter algo que possa dar às pessoas algo que as ajude a serem mais fortes e a enfrentar a vida com mais ânimo. Anime as pessoas e receberá delas toda a afeição.
Palavra de fé: “Feliz aquele que encontrou um verdadeiro amigo, e que fala da justiça a um ouvido atento”. (Eclesiástico 25,12)
quarta-feira, 21 de março de 2012
O amor não mata. O que mata é a falta de amor e a depressão grave
Histórias da literatura, como a de Romeu e Julieta, e vários outros mitos do amor romântico valorizam o suicídio como forma de demonstrar amor. Isso é um engano, pois o amor está ligado à vida, à alegria. Quando amamos ficamos mais bonitos, mais criativos, cheios de vida. Se o amor acaba, sofremos, é claro, mas para matar a dor não é necessário matar-se.
Em abril, lemos nos jornais a trágica história de uma jovem linda e talentosa que se matou e deixou cartas na quais dizia que “morria por amor”. Em sua triste despedida, falava que era impossível continuar vivendo sem a companhia de seu amado. O que eu gostaria de frisar com este artigo é que não se morre de amor e sim por falta dele, ou de amor-próprio, e por depressão grave.
O amor romântico valoriza o suicídio. Filmes, livros e revistas falam de jovens que se matam “por amor”, comparando-os a Romeu e Julieta, os personagens de William Shakespeare (1564-1616) considerados os maiores exemplos do amor romântico.
Romeu e Julieta é a história de um terrível engano. Julieta é proibida pela família de viver com Romeu e, aconselhada por frei Laurence, toma uma poção que fará com pareça morta. A ideia é enganar a todos para que Romeu venha resgatá-la. Mas antes que o frade avise Romeu sobre a poção alguém lhe fala da morte da amada. Ao lado dela, no jazigo, ele também toma veneno e morre. Julieta acorda e, vendo Romeu morto, mata-se com o punhal dele.
Vários exemplos na literatura que alimentou nossa formação glamourizam a patologia e de certa forma estimulam jovens deprimidos a cometer suicídio, como se fosse um ato louvável. Os mitos têm grande influência em nossa vida. Os jovens se identificam com esses heróis românticos e tentam repetir sua história.
Quem pensa em matar-se está extremamente confuso. A depressão baixa as defesas e a pessoa perde o controle. Sente que algo dentro de si tem que morrer e confunde a morte simbólica com a morte real. Quer matar a dor, a angústia, não aguenta mais sofrer. Precisa é curar a alma, tratar-se para renascer. O amor é para ser vivido. Se mata, a si ou ao outro, não é amor. O amor de verdade é alegre, tem momentos de loucura, de paixão, mas é pura alegria. O amor nos deixa criativos, bonitos, cheios de vida.
Mas às vezes o amor acaba, e quase nunca isso acontece ao mesmo tempo para os dois envolvidos. Há sempre um que sofre e não se conforma. Nada mais terrível num relacionamento do que ser rejeitado e conviver com o fato de que aquele a quem ainda amamos não nos ama mais.
Apesar do sofrimento, porém, temos que entender que é preferível a verdade cruel do que viver numa mentira ou com alguém que não nos deixa por pena ou covardia. Aquele que é abandonado deveria até agradecer ao outro, que foi honesto, por já não viver mais com alguém que não o ama mais. Se o outro nos deixa, temos a chance de refazer a vida, de amar novamente. Isso é possível em qualquer idade.
Quando descobrimos uma traição, ou o fim de um amor, passamos por várias fases de luto, é como se fosse uma morte. Experimentamos a negação — “Não, ele ainda me ama” —, a revolta — “Não vou permitir, não me separo!” —, a depressão — “Ele não me quer, quero morrer!” — e finalmente, com o tempo, a vida vence, aceitamos a perda, voltamos a nos amar e recomeçamos. Como propõe a bonita canção de Ivan Lins (65) e Vitor Martins: “Começar de novo/ E contar comigo/ Vai valer a pena/ Ter amanhecido/ Ter me rebelado/ Ter me debatido/ Ter me machucado/ Ter sobrevivido/ Ter virado a mesa/ Ter me conhecido/ Ter virado o barco/ Ter me socorrido/ Começar de novo/ E só contar comigo/ Vai valer a pena/ Já ter te esquecido/ Começar de novo...”.
Palavra de fé: “Aquele que ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura”. (Eclesiástico 4,13)
Em abril, lemos nos jornais a trágica história de uma jovem linda e talentosa que se matou e deixou cartas na quais dizia que “morria por amor”. Em sua triste despedida, falava que era impossível continuar vivendo sem a companhia de seu amado. O que eu gostaria de frisar com este artigo é que não se morre de amor e sim por falta dele, ou de amor-próprio, e por depressão grave.
O amor romântico valoriza o suicídio. Filmes, livros e revistas falam de jovens que se matam “por amor”, comparando-os a Romeu e Julieta, os personagens de William Shakespeare (1564-1616) considerados os maiores exemplos do amor romântico.
Romeu e Julieta é a história de um terrível engano. Julieta é proibida pela família de viver com Romeu e, aconselhada por frei Laurence, toma uma poção que fará com pareça morta. A ideia é enganar a todos para que Romeu venha resgatá-la. Mas antes que o frade avise Romeu sobre a poção alguém lhe fala da morte da amada. Ao lado dela, no jazigo, ele também toma veneno e morre. Julieta acorda e, vendo Romeu morto, mata-se com o punhal dele.
Vários exemplos na literatura que alimentou nossa formação glamourizam a patologia e de certa forma estimulam jovens deprimidos a cometer suicídio, como se fosse um ato louvável. Os mitos têm grande influência em nossa vida. Os jovens se identificam com esses heróis românticos e tentam repetir sua história.
Quem pensa em matar-se está extremamente confuso. A depressão baixa as defesas e a pessoa perde o controle. Sente que algo dentro de si tem que morrer e confunde a morte simbólica com a morte real. Quer matar a dor, a angústia, não aguenta mais sofrer. Precisa é curar a alma, tratar-se para renascer. O amor é para ser vivido. Se mata, a si ou ao outro, não é amor. O amor de verdade é alegre, tem momentos de loucura, de paixão, mas é pura alegria. O amor nos deixa criativos, bonitos, cheios de vida.
Mas às vezes o amor acaba, e quase nunca isso acontece ao mesmo tempo para os dois envolvidos. Há sempre um que sofre e não se conforma. Nada mais terrível num relacionamento do que ser rejeitado e conviver com o fato de que aquele a quem ainda amamos não nos ama mais.
Apesar do sofrimento, porém, temos que entender que é preferível a verdade cruel do que viver numa mentira ou com alguém que não nos deixa por pena ou covardia. Aquele que é abandonado deveria até agradecer ao outro, que foi honesto, por já não viver mais com alguém que não o ama mais. Se o outro nos deixa, temos a chance de refazer a vida, de amar novamente. Isso é possível em qualquer idade.
Quando descobrimos uma traição, ou o fim de um amor, passamos por várias fases de luto, é como se fosse uma morte. Experimentamos a negação — “Não, ele ainda me ama” —, a revolta — “Não vou permitir, não me separo!” —, a depressão — “Ele não me quer, quero morrer!” — e finalmente, com o tempo, a vida vence, aceitamos a perda, voltamos a nos amar e recomeçamos. Como propõe a bonita canção de Ivan Lins (65) e Vitor Martins: “Começar de novo/ E contar comigo/ Vai valer a pena/ Ter amanhecido/ Ter me rebelado/ Ter me debatido/ Ter me machucado/ Ter sobrevivido/ Ter virado a mesa/ Ter me conhecido/ Ter virado o barco/ Ter me socorrido/ Começar de novo/ E só contar comigo/ Vai valer a pena/ Já ter te esquecido/ Começar de novo...”.
Palavra de fé: “Aquele que ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura”. (Eclesiástico 4,13)
segunda-feira, 19 de março de 2012
Você sabia?
- Ruah (palavra hebraica) significa o sopro de Deus; o sopro da vida; o espírito?
- Que foi o Cardeal Estevão Langton, no ano de 1228, quem dividiu a Bíblia em capítulos?
- Quem dividiu a Bíblia em versículos foi o frade São Paganino, no ano de 1528.
- Que a primeira tradução da Bíblia, do Antigo Testamento, foi feita na cidade de Jâmia, perto de Jerusalém, no ano 500 antes de Cristo?
- A segunda tradução do Antigo Testamento foi feita na cidade de Alexandria, no ano 300 antes de Cristo, e foi realizada setenta (70) sábios e foi chamada: versão dos setenta.
- Lutero se baseou na tradução de Jâmia, que aprovou somente sessenta e seis (66) livros da Bíblia, que é a atual Bíblia dos Judeus.
- Que o ponto principal da doutrina protestante baseia-se em: “Romanos 3,28”, excluindo a importância das ações ou obras?
- O purgatório não é um lugar, mas é um estado de purificação onde as almas dos justos completam a purificação de seus pecados, ou seja, das penas dos pecados já perdoados (II Macabeus 12,42).
- Que o segundo Papa (sucessor de Pedro) chamava-se São Lino e nasceu na Toscana, na Itália?
- O nome Buda significa “o iluminado”, mas seu verdadeiro nome é Sidarta, que foi filho do rei Sudhodana e da rainha Maya.
- Que o significado de Papa é: Papai (afetivo) da Igreja?
- Que Jesus deu a Pedro e seus sucessores o poder de ligar e desligar? Confira em: Mateus 16,19.
Palavra de fé: “Com todos esses bens eu me alegrarei, porque é a sabedoria que os guia, mas ignorava que ela fosse sua mãe”. (Sabedoria 7,12)
- Que foi o Cardeal Estevão Langton, no ano de 1228, quem dividiu a Bíblia em capítulos?
- Quem dividiu a Bíblia em versículos foi o frade São Paganino, no ano de 1528.
- Que a primeira tradução da Bíblia, do Antigo Testamento, foi feita na cidade de Jâmia, perto de Jerusalém, no ano 500 antes de Cristo?
- A segunda tradução do Antigo Testamento foi feita na cidade de Alexandria, no ano 300 antes de Cristo, e foi realizada setenta (70) sábios e foi chamada: versão dos setenta.
- Lutero se baseou na tradução de Jâmia, que aprovou somente sessenta e seis (66) livros da Bíblia, que é a atual Bíblia dos Judeus.
- Que o ponto principal da doutrina protestante baseia-se em: “Romanos 3,28”, excluindo a importância das ações ou obras?
- O purgatório não é um lugar, mas é um estado de purificação onde as almas dos justos completam a purificação de seus pecados, ou seja, das penas dos pecados já perdoados (II Macabeus 12,42).
- Que o segundo Papa (sucessor de Pedro) chamava-se São Lino e nasceu na Toscana, na Itália?
- O nome Buda significa “o iluminado”, mas seu verdadeiro nome é Sidarta, que foi filho do rei Sudhodana e da rainha Maya.
- Que o significado de Papa é: Papai (afetivo) da Igreja?
- Que Jesus deu a Pedro e seus sucessores o poder de ligar e desligar? Confira em: Mateus 16,19.
Palavra de fé: “Com todos esses bens eu me alegrarei, porque é a sabedoria que os guia, mas ignorava que ela fosse sua mãe”. (Sabedoria 7,12)
terça-feira, 13 de março de 2012
REENCANTAR-SE! É POSSÍVEL?
Como é belo o amanhecer! E muito mais encantador é o entardecer! Duas obras primas do Criador, o amanhecer e o entardecer nos dão uma boa oportunidade para refletirmos sobre a beleza do amor que uniu e que une duas pessoas, pelo matrimônio. Estes escolhem viver juntos a felicidade, e este é um projeto divino: Deus quer nossa felicidade. O livro Cântico dos Cânticos nos diz: “Ponha-me como um selo sobre teu coração, como um selo sobre teu braço” (4,6). A condição para a felicidade está aí.
O alvorecer é formidável, carregado de ternura envolvente, que culminará no entardecer, na maturidade e no compromisso de vida partilhado.
Devemos descobrir e redescobrir o espelho que somos do Criador, pois há um único projeto divino para todo o universo: o amor! Se a beleza da natureza nos empolga, a beleza do ser humano precisa nos contagiar. Olha que há abandono visível do ser humano e da natureza. Estamos regredindo em nossa humanidade.
A pessoa é o lugar onde Deus quer morar. Reencantarmo-nos com a beleza de sermos criados por Deus, que depositou em nós a grandeza infinita da eternidade. Redescobrir a beleza da vida a dois, do matrimônio, é próprio de quem entendeu a vida com nobreza, e por isso tem atitudes nobres.
Pedi certo dia que um senhor, já experimentado em anos, dissesse para os casais uma palavra confortadora. E ele respondeu numa frase: “Que cada um descubra a nobreza do casamento”. Certamente ele não deixou que a rotina fosse companheira inseparável, e empreendeu todo esforço em perceber a cada dia a grandeza que tinha diante de seus olhos: sua esposa, seus filhos, sua história.
A superficialidade de nossa sociedade hodierna nos diz que a beleza está no que encanta os olhos. E não faltam os que avaliam a vida a partir daí. Porém, beleza que não passa é aquela que se descobre e redescobre a cada dia. O segredo do reencantamento na vida conjugal é descobrir a nobreza de uma vida a dois e a beleza que não está estampada nos jornais e revistas nem é apregoada pelos que gostam de superficialidades.
Amor se descobre e se redescobre a cada dia. Ele nos amadurece, nos faz adultos de verdade. Posso dizer-lhe que a juventude pode não saber resolver seus conflitos, mas jamais reprova uma atitude profunda de amor.
Você quer a felicidade? Então se reencante com a beleza que está ao alcance de suas mãos: seu esposo, sua esposa, os filhos. Quebrem a rotina, vão à sorveteria e tomem juntos um sorvete, passeiem pela praça de mãos dadas, dêem um abraço e um beijo decididos. Há poetas escondidos em nossas praças. Por que não recuperar o elo perdido?
Não deixe passar despercebido o tempo nem as oportunidades que fazem renascer o amor escondido ou que foi sufocado. Seja intrépido, audaz na bela aventura de amar outra vez, a cada dia.
Palavra de fé: “Eu amei mais do que a saúde e a beleza, e gozei dela mais do que a claridade do sol, porque a claridade que dela emana jamais se extingue”. (Sabedoria 7,10)
O alvorecer é formidável, carregado de ternura envolvente, que culminará no entardecer, na maturidade e no compromisso de vida partilhado.
Devemos descobrir e redescobrir o espelho que somos do Criador, pois há um único projeto divino para todo o universo: o amor! Se a beleza da natureza nos empolga, a beleza do ser humano precisa nos contagiar. Olha que há abandono visível do ser humano e da natureza. Estamos regredindo em nossa humanidade.
A pessoa é o lugar onde Deus quer morar. Reencantarmo-nos com a beleza de sermos criados por Deus, que depositou em nós a grandeza infinita da eternidade. Redescobrir a beleza da vida a dois, do matrimônio, é próprio de quem entendeu a vida com nobreza, e por isso tem atitudes nobres.
Pedi certo dia que um senhor, já experimentado em anos, dissesse para os casais uma palavra confortadora. E ele respondeu numa frase: “Que cada um descubra a nobreza do casamento”. Certamente ele não deixou que a rotina fosse companheira inseparável, e empreendeu todo esforço em perceber a cada dia a grandeza que tinha diante de seus olhos: sua esposa, seus filhos, sua história.
A superficialidade de nossa sociedade hodierna nos diz que a beleza está no que encanta os olhos. E não faltam os que avaliam a vida a partir daí. Porém, beleza que não passa é aquela que se descobre e redescobre a cada dia. O segredo do reencantamento na vida conjugal é descobrir a nobreza de uma vida a dois e a beleza que não está estampada nos jornais e revistas nem é apregoada pelos que gostam de superficialidades.
Amor se descobre e se redescobre a cada dia. Ele nos amadurece, nos faz adultos de verdade. Posso dizer-lhe que a juventude pode não saber resolver seus conflitos, mas jamais reprova uma atitude profunda de amor.
Você quer a felicidade? Então se reencante com a beleza que está ao alcance de suas mãos: seu esposo, sua esposa, os filhos. Quebrem a rotina, vão à sorveteria e tomem juntos um sorvete, passeiem pela praça de mãos dadas, dêem um abraço e um beijo decididos. Há poetas escondidos em nossas praças. Por que não recuperar o elo perdido?
Não deixe passar despercebido o tempo nem as oportunidades que fazem renascer o amor escondido ou que foi sufocado. Seja intrépido, audaz na bela aventura de amar outra vez, a cada dia.
Palavra de fé: “Eu amei mais do que a saúde e a beleza, e gozei dela mais do que a claridade do sol, porque a claridade que dela emana jamais se extingue”. (Sabedoria 7,10)
segunda-feira, 12 de março de 2012
Depoimento: A escolha de Izilda
Há sete anos, precisei tomar a pior e mais difícil decisão da minha vida: escolher qual das minhas três filhas receberia meu rim. Elas sofriam de uma síndrome genética rara, a glomeruloesclerose focal, que impede os rins de funcionar como filtro do sangue e provoca o envelhecimento rápido do órgão até haver falência. Em 2001, o médico nos comunicou que elas precisariam de um novo rim. Só quem está à espera de um órgão sabe o que significa ficar na fila. Muitas vezes, a pessoa morre antes de encontrar um doador compatível. Poderia ser eu – o problema era como fazer a escolha. Impossível... Já nem dormia...
Anna Paula era a mais fragilizada: além dos efeitos colaterais provocados pelas três sessões semanais de hemodiálise, ela teve depressão, síndrome do pânico e várias crises de hemorragia, que resultaram numa anemia profunda. Sabia que precisava agir logo, mas não conseguia tomar uma decisão. Até que, na noite do Natal, com a família em volta da mesa, Anna Maria e Eva Cristina anunciaram: Anna Paula seria a beneficiada. Elas decidiram por mim. Nós nos beijamos e choramos juntas. O transplante aconteceu em fevereiro de 2005. Foram três horas de operação. Minhas filhas disseram que, ainda anestesiada, eu repetia: “Vocês três vão ser transplantadas. Vai dar tudo certo”.
A princípio, meu marido tinha sido descartado como doador, porque apresentava um problema na urina. Mas ele pediu para refazer o exame, insistindo que o resultado estava errado. Milagrosamente, deu tudo normal e ele conseguiu doar o rim. Eva foi a segunda a ser transplantada. Anna Maria também tinha uma doadora: uma prima distante do meu marido. Nós a reencontramos por acaso, em uma festa, e ela disse que sonhara com uma agulha no seu braço ligada ao de outra pessoa – por isso, queria fazer o exame de compatibilidade. Por incrível que pareça, deu 95%. Era como se ela fosse mãe das meninas. O transplante aconteceu em outubro. Aquela época, já tínhamos fundado a ONG Doe Vida para ajudar quem passa pela mesma situação. Só vence quem nunca deixa de acreditar!
Palavra de fé: “Aquele que ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura”. (Eclesiástico 4,13)
Anna Paula era a mais fragilizada: além dos efeitos colaterais provocados pelas três sessões semanais de hemodiálise, ela teve depressão, síndrome do pânico e várias crises de hemorragia, que resultaram numa anemia profunda. Sabia que precisava agir logo, mas não conseguia tomar uma decisão. Até que, na noite do Natal, com a família em volta da mesa, Anna Maria e Eva Cristina anunciaram: Anna Paula seria a beneficiada. Elas decidiram por mim. Nós nos beijamos e choramos juntas. O transplante aconteceu em fevereiro de 2005. Foram três horas de operação. Minhas filhas disseram que, ainda anestesiada, eu repetia: “Vocês três vão ser transplantadas. Vai dar tudo certo”.
A princípio, meu marido tinha sido descartado como doador, porque apresentava um problema na urina. Mas ele pediu para refazer o exame, insistindo que o resultado estava errado. Milagrosamente, deu tudo normal e ele conseguiu doar o rim. Eva foi a segunda a ser transplantada. Anna Maria também tinha uma doadora: uma prima distante do meu marido. Nós a reencontramos por acaso, em uma festa, e ela disse que sonhara com uma agulha no seu braço ligada ao de outra pessoa – por isso, queria fazer o exame de compatibilidade. Por incrível que pareça, deu 95%. Era como se ela fosse mãe das meninas. O transplante aconteceu em outubro. Aquela época, já tínhamos fundado a ONG Doe Vida para ajudar quem passa pela mesma situação. Só vence quem nunca deixa de acreditar!
Palavra de fé: “Aquele que ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura”. (Eclesiástico 4,13)
quarta-feira, 7 de março de 2012
Dia internacional da Mulher
Mulheres Acabam com o mito da Fragilidade
“Obrigado a ti, mulher, pelo simples fato de seres mulher! Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas” (João Paulo II – Cartas às mulheres do mundo inteiro)
Aí vão elas... Com um pé no próximo século, as mulheres literalmente acabaram com o mito da fragilidade. Todos já sabem da sua capacidade de combinar os papéis de mãe, esposa e profissional. Habilidade indiscutível de aliar atitudes firmes e decididas sem se esquecer da sua feminilidade e sensibilidade.
As mulheres de hoje brilham nas empresas, nos lares, no Congresso, como profissionais liberais, nos esportes e até em áreas antes ‘restritas’ ao universo masculino, até Presidentas como a nossa Dilma. O desafio agora é outro: consolidar sua posição. A questão não é buscar a igualdade com o homem, já que ambos são iguais e se completam. A atuação da mulher deve fazer com que a sociedade a encare como uma pessoa tão importante quanto o homem.
Para que isto ocorra muitas coisas precisam mudar. É preciso combater os modelos de mulher muitas vezes impostos pelos meios de comunicação, assim como ‘declarar guerra’ aos que não valorizam o árduo trabalho das donas de casa. Vale, também, valorizar a maternidade mesmo sendo a realização profissional um aspecto extremamente importante para as mulheres de hoje.
Nesse processo fica indispensável, também, da valorização à figura de Maria, a mãe de Jesus. Companheira, amiga e irmã, ela ainda é e sempre será o símbolo da dignidade e da força da mulher. Maria com sua determinação ao aceitar a missão que Deus lhe confiou, dignifica o papel da mulher na sociedade. Maria, como mãe, determina o papel da mulher no contexto de uma família.
A mulher é um agente transformador da nossa sociedade. Foram muitas as provas que tiveram que dar para legitimar esse papel. Independente das lutas que ainda estão por vir, que a sensibilidade feminina nunca seja esquecida. E se para muitos a falta de força física é a fragilidade das mulheres, a sensibilidade, com toda a certeza, é a maior fortaleza.
Palavra de fé: “Como és formosa, amiga minha! Como és bela! Teus olhos são como pombas”. (Cântico dos Cânticos, 1,15)
“Obrigado a ti, mulher, pelo simples fato de seres mulher! Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas” (João Paulo II – Cartas às mulheres do mundo inteiro)
Aí vão elas... Com um pé no próximo século, as mulheres literalmente acabaram com o mito da fragilidade. Todos já sabem da sua capacidade de combinar os papéis de mãe, esposa e profissional. Habilidade indiscutível de aliar atitudes firmes e decididas sem se esquecer da sua feminilidade e sensibilidade.
As mulheres de hoje brilham nas empresas, nos lares, no Congresso, como profissionais liberais, nos esportes e até em áreas antes ‘restritas’ ao universo masculino, até Presidentas como a nossa Dilma. O desafio agora é outro: consolidar sua posição. A questão não é buscar a igualdade com o homem, já que ambos são iguais e se completam. A atuação da mulher deve fazer com que a sociedade a encare como uma pessoa tão importante quanto o homem.
Para que isto ocorra muitas coisas precisam mudar. É preciso combater os modelos de mulher muitas vezes impostos pelos meios de comunicação, assim como ‘declarar guerra’ aos que não valorizam o árduo trabalho das donas de casa. Vale, também, valorizar a maternidade mesmo sendo a realização profissional um aspecto extremamente importante para as mulheres de hoje.
Nesse processo fica indispensável, também, da valorização à figura de Maria, a mãe de Jesus. Companheira, amiga e irmã, ela ainda é e sempre será o símbolo da dignidade e da força da mulher. Maria com sua determinação ao aceitar a missão que Deus lhe confiou, dignifica o papel da mulher na sociedade. Maria, como mãe, determina o papel da mulher no contexto de uma família.
A mulher é um agente transformador da nossa sociedade. Foram muitas as provas que tiveram que dar para legitimar esse papel. Independente das lutas que ainda estão por vir, que a sensibilidade feminina nunca seja esquecida. E se para muitos a falta de força física é a fragilidade das mulheres, a sensibilidade, com toda a certeza, é a maior fortaleza.
Palavra de fé: “Como és formosa, amiga minha! Como és bela! Teus olhos são como pombas”. (Cântico dos Cânticos, 1,15)
segunda-feira, 5 de março de 2012
Ajuda para resolver os problemas pessoais
Exercício:
1. Acredite que há sempre uma solução para todos os problemas;
2. Mantenha-se calmo. A tensão impede o curso da força do pensamento. Seu cérebro não pode funcionar eficientemente debaixo de tensão nervosa. Enfrente serenamente seus problemas.
3. Não tente forçar uma resposta. Mantenha o espírito tranqüilo para que a solução se apresente claramente.
4. Reúna os fatos imparciais, impessoal e judiciosamente.
5. Faça uma relação desses fatos numa folha de papel. Isso ilumina o pensamento e imprime certa ordem aos vários elementos. Você estará vendo e pensando ao mesmo tempo. O problema se torna objetivo e não subjetivo.
6. Faça uma prece sobre o seu problema, pedindo que Deus ilumine sua mente e seu espírito. Ele por certo atenderá.
7. Tenha fé e procure a orientação de Deus, pela Bíblia Sagrada, por exemplo, a promessa que nos faz no Salmo 90/91, 15: “quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com Ele. Hei de livrá-lo e o cobrirei de Glória”.
8. Confie na faculdade do discernimento e da intuição.
9. Vá a Igreja, procure o alimento Eucarístico, deixe que seu subconsciente atue sobre o problema ao entregar-se você ao exercício da prática religiosa. O pensamento espiritual e criador têm um poder extraordinário para dar respostas certas.
10. Se você seguir fielmente esses exercícios, a resposta que se formar em seu espírito ou que vier a verificar-se será resposta certa para a solução dos seus problemas.
Tente. Ajude-se!
Palavra de fé: “Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei, pois conhece o meu nome”. (Salmo 90-91,14)
1. Acredite que há sempre uma solução para todos os problemas;
2. Mantenha-se calmo. A tensão impede o curso da força do pensamento. Seu cérebro não pode funcionar eficientemente debaixo de tensão nervosa. Enfrente serenamente seus problemas.
3. Não tente forçar uma resposta. Mantenha o espírito tranqüilo para que a solução se apresente claramente.
4. Reúna os fatos imparciais, impessoal e judiciosamente.
5. Faça uma relação desses fatos numa folha de papel. Isso ilumina o pensamento e imprime certa ordem aos vários elementos. Você estará vendo e pensando ao mesmo tempo. O problema se torna objetivo e não subjetivo.
6. Faça uma prece sobre o seu problema, pedindo que Deus ilumine sua mente e seu espírito. Ele por certo atenderá.
7. Tenha fé e procure a orientação de Deus, pela Bíblia Sagrada, por exemplo, a promessa que nos faz no Salmo 90/91, 15: “quando me invocar, eu o atenderei; na tribulação estarei com Ele. Hei de livrá-lo e o cobrirei de Glória”.
8. Confie na faculdade do discernimento e da intuição.
9. Vá a Igreja, procure o alimento Eucarístico, deixe que seu subconsciente atue sobre o problema ao entregar-se você ao exercício da prática religiosa. O pensamento espiritual e criador têm um poder extraordinário para dar respostas certas.
10. Se você seguir fielmente esses exercícios, a resposta que se formar em seu espírito ou que vier a verificar-se será resposta certa para a solução dos seus problemas.
Tente. Ajude-se!
Palavra de fé: “Pois que se uniu a mim, eu o livrarei; e o protegerei, pois conhece o meu nome”. (Salmo 90-91,14)
Por que os discípulos fogem deixando Jesus sozinho?
Não é somente o caso de um Judas que trai Jesus por dinheiro e nem de um Pedro que nega três vezes por medo. Pelo contrário: “Marcos 14,50”.
Estavam com Ele, porém, será que de fato o seguiam? Não eram ainda os homens da vocação e do seguimento de Jesus. Conviviam sim com Ele, mas para “fazer carreira”, para subir na vida:
- Quando Jesus, pela primeira vez, anuncia que as coisas vão mal e que tem não só a impressão, mas também a certeza de que os chefes dos sacerdotes vão acabar com Ele, levando-o nada menos do que a crucifixão: “Marcos 8,32”, pois não era por esse motivo que o seguiam;
- Ao revelar novamente o fim que o aguarda: “Marcos 9,32”. Mas continuavam com suas idéias, porque, ao chegar a Cafarnaum, Jesus lhes pergunta: “Marcos 9,33-34”.
- Além disso, após predizer pela terceira vez o que iria acontecer: “Marcos 10,35-37”.
Pessoas simples, em geral pescadores, camponeses, gente de aldeias e povoados, vislumbraram no chamado de Jesus, que havia outra saída e outros horizontes, sobretudo quando alguém está cansado de sofrer e de se conformar.
Ficaram entusiasmados com a proclamação do Reino de Deus feita por Jesus. As coisas não podem continuar desse jeito, ou seja, os ricos não podem continuar oprimindo os pobres; os juízes não podem continuar a favorecer os poderosos; os romanos não podem submeter para sempre o país. Deus está a favor dos que, na sociedade religiosa e civil judaica, não tem um lugar cômodo!
Algum dia isso deveria mudar. E Jesus percorre o país proclamando que o Reino de Deus começa já, agora. Jesus convida esses homens ainda jovens e lhes oferece um lugar e um trabalho nessa tarefa do Reino.
Tudo começa a ser diferente. Eles se entusiasmam com a possibilidade de “fazer carreira”, de agarrar-se a alguma coisa que os “promova socialmente”. Na verdade, Jesus os tratou sempre como pessoas: sempre os respeitou e contou com eles. E eles o queriam de verdade.
Todavia, naquele tempo ainda não haviam entendido muita coisa do Reino nem do seguimento de Jesus por causa do Reino. E quando as autoridades judaicas e romanas, religiosas e civis prendem Jesus, eles fogem, deixando-o sozinho.
Palavra de fé: “Mas tudo isso aconteceu porque era necessário que se cumprissem os oráculos dos profetas. Então, os discípulos o abandonaram e fugiram”.
Estavam com Ele, porém, será que de fato o seguiam? Não eram ainda os homens da vocação e do seguimento de Jesus. Conviviam sim com Ele, mas para “fazer carreira”, para subir na vida:
- Quando Jesus, pela primeira vez, anuncia que as coisas vão mal e que tem não só a impressão, mas também a certeza de que os chefes dos sacerdotes vão acabar com Ele, levando-o nada menos do que a crucifixão: “Marcos 8,32”, pois não era por esse motivo que o seguiam;
- Ao revelar novamente o fim que o aguarda: “Marcos 9,32”. Mas continuavam com suas idéias, porque, ao chegar a Cafarnaum, Jesus lhes pergunta: “Marcos 9,33-34”.
- Além disso, após predizer pela terceira vez o que iria acontecer: “Marcos 10,35-37”.
Pessoas simples, em geral pescadores, camponeses, gente de aldeias e povoados, vislumbraram no chamado de Jesus, que havia outra saída e outros horizontes, sobretudo quando alguém está cansado de sofrer e de se conformar.
Ficaram entusiasmados com a proclamação do Reino de Deus feita por Jesus. As coisas não podem continuar desse jeito, ou seja, os ricos não podem continuar oprimindo os pobres; os juízes não podem continuar a favorecer os poderosos; os romanos não podem submeter para sempre o país. Deus está a favor dos que, na sociedade religiosa e civil judaica, não tem um lugar cômodo!
Algum dia isso deveria mudar. E Jesus percorre o país proclamando que o Reino de Deus começa já, agora. Jesus convida esses homens ainda jovens e lhes oferece um lugar e um trabalho nessa tarefa do Reino.
Tudo começa a ser diferente. Eles se entusiasmam com a possibilidade de “fazer carreira”, de agarrar-se a alguma coisa que os “promova socialmente”. Na verdade, Jesus os tratou sempre como pessoas: sempre os respeitou e contou com eles. E eles o queriam de verdade.
Todavia, naquele tempo ainda não haviam entendido muita coisa do Reino nem do seguimento de Jesus por causa do Reino. E quando as autoridades judaicas e romanas, religiosas e civis prendem Jesus, eles fogem, deixando-o sozinho.
Palavra de fé: “Mas tudo isso aconteceu porque era necessário que se cumprissem os oráculos dos profetas. Então, os discípulos o abandonaram e fugiram”.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Olho com cataratas
Há um tipo de catarata, sobre o qual vou escrever, que não atinge o olho, mas a mente. Muita gente, com o passar do tempo, perde o foco da vida e fica extraviado, sem rumo, não consegue discernir bem o que acontece ao seu redor. Mistura tudo e fica desfocado, com visão distorcida da realidade. Isso acontece em várias situações. Por exemplo, no mundo dos negócios, veja-se a questão da corrupção, gente se aproveitando de cargos ou vantagens que tem sobre outros, e rouba, recebe propina como se fosse a coisa mais sadia do mundo. Essa catarata faz um mal danado à ética e à moral. Destrói pilares da convivência humana, corrói valores que sustentam o sentido da vida. Há outro tipo de catarata que é diferente desta, não envolve dinheiro, mas envolve a formação da consciência e do senso crítico. Os jovens são as principais vítimas. Eles, melhor do que ninguém sabem manejar o mundo virtual. Conseguem muita informação, mas não a transformam em conhecimento; se divertem muito, mas não conseguem transformar as experiências em cultura. Não conseguem elaborar os dados que possuem, dando-lhes significados para sua vida. Permanecem vazios diante da vida, sem saber distinguir o que vale a pena, do que é efêmero.
Há também cataratas que atingem os pais. Estes, sufocados com os compromissos de trabalho ou medo do desemprego, têm pouco contato com os filhos. Ficam sem saber como orientá-los. Não sabem lidar com o mundo deles e facilmente sucumbem diante de suas demandas. Tudo permitem por medo de estabelecer limites, temendo serem vistos como retrógados. Quando as conseqüências chegam, se perguntam; onde foi que eu errei? Os estresses se acumulam e o desinteressa toma conta, e aí os próprios vínculos familiares se rompem e as separações acontecem com naturalidade, sem avaliar os sofrimentos que isto vai causar a si próprios e aos seus.
Há ainda outro tipo de catarata que atinge o mundo religioso das pessoas. Há tanta proliferação de religiões, em cada esquina tem uma Igreja. Cada uma oferece mais vantagens que a outra. Confundem a cabeça com promessas e respostas imediatas para todos os problemas. Não importam o que se prega, mas o quanto rende. Deus fica perdido no meio do vozerio e dos milagres que se propagam, e essa catarata ludibria o “crente” ingênuo e desvia a rota da transcendência.
Por isso, fique de olho, cuidado com as cataratas que rondam sua vida; antes que elas se instalem, consulte o bom senso e não se deixe enganar.
Palavra de fé: “O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo será iluminado”. (Mateus 6,22)
Há também cataratas que atingem os pais. Estes, sufocados com os compromissos de trabalho ou medo do desemprego, têm pouco contato com os filhos. Ficam sem saber como orientá-los. Não sabem lidar com o mundo deles e facilmente sucumbem diante de suas demandas. Tudo permitem por medo de estabelecer limites, temendo serem vistos como retrógados. Quando as conseqüências chegam, se perguntam; onde foi que eu errei? Os estresses se acumulam e o desinteressa toma conta, e aí os próprios vínculos familiares se rompem e as separações acontecem com naturalidade, sem avaliar os sofrimentos que isto vai causar a si próprios e aos seus.
Há ainda outro tipo de catarata que atinge o mundo religioso das pessoas. Há tanta proliferação de religiões, em cada esquina tem uma Igreja. Cada uma oferece mais vantagens que a outra. Confundem a cabeça com promessas e respostas imediatas para todos os problemas. Não importam o que se prega, mas o quanto rende. Deus fica perdido no meio do vozerio e dos milagres que se propagam, e essa catarata ludibria o “crente” ingênuo e desvia a rota da transcendência.
Por isso, fique de olho, cuidado com as cataratas que rondam sua vida; antes que elas se instalem, consulte o bom senso e não se deixe enganar.
Palavra de fé: “O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo será iluminado”. (Mateus 6,22)
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