quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Respostas da Bíblia às acusações dos “crentes” contra a Igreja Católica, do livro do Padre Vicente, SVD.


Alcoólatras e Fumantes

Pergunta: Por que os alcoólatras e fumantes católicos, passando para a Igreja dos “crentes”, abandonam o vício? Não é isso prova de maior força e graça de Deus nestas seitas?

Resposta: Não negamos que tais fatos acontecem. Mais frequentemente os católicos viciados, recuperam a sobriedade quando acham apoio entre bons amigos e familiares, e, sobretudo, quando se associam aos grupos “AA” (Alcoólicos Anônimos), espalhados em muitas cidades do Brasil e do Mundo. Por outro lado, são conhecidos alcoólatras os que freqüentam as seitas, largam o vício, por algum tempo, e depois voltam ao mesmo. Aí, são expulsos destas seitas e, com vergonha de voltarem ao convívio da Igreja Católica, ficam totalmente desamparados e desprezados.

Quais as causas do alcoolismo? Quais os meios de vencê-lo?
Os médicos afirmam que algumas pessoas já nascem com a predisposição hereditária para o alcoolismo, precisando serem prevenidos e bem acompanhados, pois facilmente caem no vício sem perceberem.

O viciado é psiquicamente doente, depende do álcool. Sente-se mal quando não bebe. Para superar essa dependência doentia, necessita de muita força de vontade, que sozinho não acha. A boa comunhão e a freqüente confissão ajudariam muito.

Os grupos do “AA” nem sempre lhe são indicados ou nem os conhecem. Quando nesta condição alguns “crentes” lhes aparecem, mostram-lhes amizade, respeito e esperança. Então, ele aceita e colabora, e por esta força psicológica conjunta, alguns conseguem vencer o vício.

Repito: Neste caso não é a força divina existente na seita, mas as forças psicológicas conjuntas que alcançam a vitória sobre o vício.

A Igreja Católica, fiel ao ensinamento da Bíblia, não pode proibir o uso moderado de bebidas alcoólicas. Desde Noé até a vinda de Jesus, o vinho (que contém álcool) misturado com água, era a bebida cotidiana destes povos. O próprio Jesus transformou água em vinho nas Bodas de Caná da Galileia. A Igreja sempre condenou a embriaguez e recomendou moderação. Aos viciados ou aos que exageram no alcoolismo recomenda, como também os psicólogos e os grupos de “AA”, abstinência total. Sem isso, não há cura.

Aquele que não consegue a cura, apesar de todo o esforço, a Igreja Católica não o expulsa, mas recomenda a comunidade e a família tratá-lo com paciência, amor e respeito. Só Deus, que conhece o íntimo, tem o direito de julgá-lo: “Lucas 6,37”.

A mesma atitude a Igreja católica mantém em relação aos fumantes. A Bíblia não se refere quanto a proibição do fumo, como fazem muitas seitas. Até a vinda de Jesus, o fumo era desconhecido. Com base nos estudos científicos sobre os malefícios do fumo, a Igreja Católica alerta que o hábito de fumar exageradamente é um pecado contra o Quinto Mandamento da Lei de Deus, já que estraga a saúde e encurta a vida.

Próxima provocação: O dom de línguas.

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