segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Por um filho, por um Pai




Hoje quero te oferecer, Senhor, a minha alegria e gratidão por essa difícil missão de ser pai!

Foi uma responsabilidade que assumi iluminado por teu Santo Espírito, confiante de que cada filho que me entregaste era também uma benção sobre meu matrimônio, significava tua presença em nossa família e um chamado para amar mais.

Ser Pai!

Representa uma caminhada cheia de alegria, Senhor! Penso que até recebo mais do que dou e que a existência do meu filho foi mais uma forma que encontraste para eu compreender-te como Pai. Mas, nem sempre tem sido fácil, meu Deus, entregar-me por inteiro a esta causa a quem me chamaste.

O mundo lá fora é inclemente, os valores com os quais me deparo me confundem e o silêncio que faço para ouvir teus conselhos é tão pouco...

Por isso eu temo, Senhor, e venho neste momento pedir para que eu possa olhar nos olhos do meu filho e jamais encontrar a insegurança pela ausência da minha mão amiga.

Consultar seu álbum de recordações e me ver presente em seus momentos importantes.

Lembrar das dores do meu filho, das suas perdas e desilusões, e junto às marcas das suas lágrimas, reconhecer as minhas próprias, por termos chorado juntos.

Pedir ao meu filho que me fale sobre suas crenças e nelas enxergar humildade e fraternidade que minhas atitudes tenham despertado.

Verificar que entre as coisas que o incomodam, estão o egoísmo e a competição que dividem os homens que queres ver irmãos.

Propor que ele fale sobre o amor, e vê-lo buscando inspiração na tua bondade e misericórdia.

Perceber, enfim, Senhor, que a imagem que ele guarda de mim, é uma imagem de imenso amor, compreensão e paciência, semelhante a que guardo de ti no meu coração.

Se isto eu puder sentir, ao longo desta trajetória, terei certeza de que cumpri a tua vontade, através desta difícil e maravilhosa missão que me confiaste.

Assim seja, meu Pai!



Palavra de fé: “Educa o teu filho, esforça-te (por instruí-lo), para que não te desonre com sua vida vergonhosa”. (Eclesiástico 30,13)

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