sexta-feira, 4 de março de 2011

Pecado Original X Pecado das origens

Para entendermos é necessário observar:


Pecado original indica nossa condição pecadora. O termo pecado tem sentido de atos pelos quais nos tornamos culpados. Ele significa que nasceu com o indivíduo a liberdade à aceitação ou não da amizade com Deus e a participação em sua vida.

Pecado das origens é o que a Bíblia chama de “pecado de Adão”. Muitas vezes se coloca o “pecado das origens” (ou de Adão) como explicação do “pecado original” (condição humana pecadora). Certo é a explicação de modo inverso.

Vejamos: “Romanos 7,19” – São Paulo mostra, de maneira figurada, o poder do pecado sobre nós. É esse poder do pecado sobre o homem que constitui o “pecado original”, antes da graça e da intervenção de Cristo para nos ajudar a vencer o pecado e a morte. A nossa salvação.

Por isso a exclamação do homem: “Romanos 7,24”. E São Paulo continua: “Romanos 7,25”.

Para ele, Cristo está em primeiro lugar. Ele nos salvou a todos, sinal claro que precisávamos da salvação.

Nossa situação cabe uma pergunta: Por que o domínio do pecado sobre o homem? Por que a experiência do mal, em sua dupla forma sedutora e repulsiva?

O fato é que o homem vive dessa maneira até os dias de hoje e que, por mais que se recue na história da raça humana, sempre observamos as mesmas coisas.

Importante observar: não é Adão que explica Cristo, mas Cristo que explica do passado para o presente o mistério do pecado, que marcou as origens.

O estudo do “pecado original” e o seu entendimento devem ser observados numa certa ordem lógica. Partindo de Cristo Redentor, ele esclarecerá primeiro o problema dos pecados pessoais (se não houvesse perigo de condenação, não haveria necessidade da morte de Cristo).

Meditemos esse mistério: “Romanos capítulo 7”. E então o mistério do pecado original aparecerá como um elemento particular do desígnio de Deus, que engloba toda a história da salvação: Cristo veio nos salvar a todos!



Palavra de fé: “O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça.” (Romanos 6,14)

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