quinta-feira, 17 de março de 2011

A força da alegria

Khalil Gibran diz que há vinte séculos os homens adoram falar sobre a fraqueza na pessoa de Jesus e não compreendem Sua força. Jesus não viveu como um covarde e não morreu queixando-se e sofrendo. Viveu como um revolucionário e foi crucificado como um rebelde.


“Não era um pássaro de asas partidas, mas uma tempestade violenta, que quebrava as asas tortas. Não era uma vítima dos seus perseguidores e não sofreu nas mãos de seus executores – mas era livre diante de todos”.


“Jesus não desceu ao mundo para destruir nossas casas e com suas pedras construir conventos. Ele veio insuflar uma alma nova e forte, que faz de cada coração um templo, de cada alma um altar e de cada ser humano um sacerdote”.


Olhando com cuidado sua vida, veremos que, embora soubesse que sua paixão era inevitável, procurou nos dar o sentido da alegria em cada gesto. Como eu disse em uma das colunas passadas, Ele deve ter pensado bastante antes de decidir qual o primeiro milagre que devia realizar. Deve ter considerado a cura de um morto, a expulsão de um demônio, algo que seus contemporâneos considerassem como “uma atitude nobre”. Afinal, era a primeira vez que se mostraria ao mundo como é o Filho de Deus.


E está escrito: seu primeiro milagre foi transformar água em vinho para animar uma festa de casamento.


Que a sabedoria deste gesto nos inspire e esteja sempre presente em nossas almas: a busca espiritual é compaixão, entusiasmo e alegria.




Palavra de fé: “Se teu amigo for constante, ele te será como um igual, e agirá livremente como os de tua casa”. (Eclesiástico 6,11)

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