quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pais e filhos: por que é tão complicado?

Eis o que diz o Senhor sobre os pais em um dos dez mandamentos: “Êxodo 20,12”. E mais: “Êxodo 21,17”.

Vemos as relações entre pais e filhos cada dia que passa torna-se mais difícil, agressivo e sem ternura. Ferida que fragiliza e torna a família sem referência de virtudes para os jovens. A psicologia e a psicanálise procuram tratar desse assunto, como uma das prioridades para ajudar as pessoas que buscam socorro. Pouco se tem conseguido no sentido de harmonizar essa relação.

Há uma idéia de que os pais seriam os principais culpados ou responsáveis, pois na avaliação dos filhos os pais seriam uma espécie de censores responsáveis pelo próprio egoísmo, frustrações, inibições e inseguranças. Este sentimento, por parte dos filhos, acaba por provocar uma retração na atuação dos pais na vida dos seus filhos.

A vida moderna e o consumismo procuram minar cada vez mais a relação familiar e aí acaba por prevalecer uma relação individualizada e não mais, a família, núcleo da vida e do amor. E é bom guardar na mente e no coração: “Eclesiástico 3,5-18”.

Os filhos que não amam os pais estão propensos ao sofrimento e ao desamor. As carências afetivas geram dependências destrutivas como: drogas, bebidas, desvios da boa conduta, etc.

Há também que se lembrar aos pais: “Esequiel 16,44”.

Os filhos que não aceitam o pai, a mãe ou os dois, estarão se recusando a si próprios, negando suas raízes, a identidade humana e a sua própria referência.

“Pode-se dizer que o indivíduo mais equilibrado é aquele que aceitou seus pais, foi grato pelo bem que recebeu, que tem boas lembranças da infância, não porque não tenha existido problemas, mas porque ele tem uma atitude de gratidão e de valorização do bem que teve. Essa pessoa vai aceitar também seus professores, seus superiores no trabalho, seus colegas, sua família... Vai ser uma pessoa segura e de sucesso na vida”.

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