sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A cura pela missa.


Queridos irmãos e irmãs:

A partir desta quinta-feira e terminando nas próximas duas quintas-feiras, com base no livro: “A cura pela Missa”, do Pe. Robert Degradis, SSJ – Edições Loyola, vamos resumir objetivamente os momentos da celebração da Santa Missa, dissertando-os à luz das citações Bíblicas. Isto para que as pessoas tenham consciência de que toda a missa cura e liberta no exercício da fé.

Portanto as missas chamadas de Cura e Libertação nada tem de diferente em relação ao poder do Espírito Santo sobre o povo de Deus. A diferença esteja, talvez, no esmero e cuidados dos celebrantes e equipe em organizá-la ou que achamos muito bom. Assim, por que não, em todas as missas?

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O centro da fé católica é o sacrifício da missa. Reunião da Comunidade para celebrar a Eucaristia, o foco e centro da nossa relação com Deus. Na missa revivemos o grande mistério da vida, da morte e da ressurreição de Jesus Cristo que é celebrado de modo sacramental.

A missa é na realidade, uma cerimônia de cura. É necessário desenvolver maior estima e compreensão da Eucaristia, como cerimônia de cura, do nosso corpo, da mente e do espírito de todos.

As Igrejas são lugares de cura: “Mateus 21, 13”.

Entrar numa Igreja pode trazer uma cura pelo poder da fé de quem a procura: “Mateus 9, 29”.

Na missa estamos com a família de Deus, a nossa família. Somos membros do corpo de Cristo, que preside a celebração, irmanados com todos os presentes com quem oramos: “Mateus 18, 20”.

Início da Celebração:

Inicia-se com o sinal da cruz, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Uma expressão de fé de que estamos reunidos em nome da Trindade Santíssima. A missa é uma promessa de vida, que nos faz Jesus: “João 10, 10”.

E um convite: “Mateus 11, 28”. Assim é o amor de Deus por nós.

No sinal da cruz o poder das três pessoas da Trindade. Em nome do Pai que enviou Jesus para nos curar: “Mateus 12, 15”.

Em nome do Filho, Jesus que cura e envia seus discípulos a pregar o Evangelho e curar os doentes: “Marcos 3, 14”.

Em nome do Espírito Santo, que nos dá o poder de realizar as obras de Jesus: “João 20, 12 – 23”.

Comunicação da graça após o sinal da cruz:

A graça do Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai, e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco!

Nossa resposta: o amor de Cristo nos uniu.

Ato Penitencial:

O perdão é primordial no processo de cura, por isso, o rito penitencial é uma das partes de maior poder de cura. É o momento de abrirmos nosso coração e pedir misericórdia pelas nossas fraquezas e pecados, com sinceridade para alcançarmos o perdão: “Lucas 15, 31 – 32”.

A oração (coleta):

Oremos: Ó Deus, Pai todo poderoso, (...). Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

“Oremos” é o convite que o Padre faz à Comunidade, para entrar na oração de abertura da missa e coleta (recolhe) as intenções de todos os presentes e as eleva a Deus.

“Oremos” aqui na missa quer dizer: compartilhemos e apresentemos nossas orações a Deus.

Rito da Palavra ou Liturgia da Palavra:

Eis a importância deste momento: “2 Timóteo 3, 16 – 17”, “Hebreus 4, 12 – 13”.

No Rito da Palavra a oferta do primeiro alimento oferecido na missa: “Mateus 4, 4”.

A Palavra quando acolhida e meditada na fé tem o poder de cura e libertação: “João 8, 31”.

A Palavra de Deus é abrigo: “Provérbios 30, 5”.

Por isso é necessário acolhermos o que nos diz o Senhor: “Tiago 1, 22”.


(continua na próxima quinta-feira)

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