quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Católicos e as provocações dos crentes, parte 4: a Comunhão.


Acusação: que nós católicos comungamos sob as espécies do Pão, e os protestantes sob as espécies de Pão e Vinho, como Jesus fez na última ceia.

Resposta: a diferença entre católicos e protestantes (crentes), é bem maior do que parece:

Os protestantes (crentes) desligaram-se da sucessão dos Apóstolos, por isso, os pastores não recebem o sacramento da ordem (ordenação). Não tem nenhum poder espiritual a mais que os seus fiéis. Assim, eles presidem apenas a “ceia”, como memória (recordação) da “última ceia” de Jesus. E nela comem simplesmente o pão e bebem o vinho, acreditando que, por esta recordação, Cristo lhes comunica sua graça e o seu amor, sem Cristo estar realmente presente.

Os sacerdotes católicos recebem no Sacramento da Ordem o sacerdócio ministerial (distinto sacerdócio comum dos fiéis, recebido no batismo), pelo qual realizam na Santa Missa dois grandes sinais: 1) Celebram a última Ceia de Jesus; 2) Dentro desta comemoração, fazem o que Jesus fez nela antecipadamente: tornam presente (nesse momento) o sacrifício de Jesus, consumado pela separação do sangue gotejada no corpo, simbolizando pela consagração separada do pão e do vinho. Foi o próprio Jesys que ordenou aos Apóstolos e seus legítimos sucessores no sacerdócio: “Lucas 22,19”.


Este sacrifício de Jesus na cruz, perpetuado em cada Santa Missa, que falta aos crentes (protestantes), é a principal de todas as graças.

Pelo 1º Mandamento da Lei da Igreja, os católicos tem por obrigação participar da Missa (inteira) nos Domingos e Festas de guarda.

As provas bíblicas: a real presença de Jesus na Eucaristia são: 1) Os três evangelistas e São Paulo, ao descreverem a “última ceia” de Jesus, usam exclusivamente a palavra “é”. Vejam em: “Mateus 26, 26s”, “Marcos 14, 22s”, “Lucas 22, 19s” e “1 Coríntios 11, 23s”. 2) Jesus falava ao povo simples e com palavras: “João 6, 50-51”, “João 6, 52-58”, “João 6, 60-66”. E Jesus pergunta aos doze apóstolos: “Também vos quereis partir?”. E Simão Pedro responde por ele, pelos Apóstolos e por nós, fiéis católicos: “João 6, 67-71”. 3) Outra prova bíblica sobre a verdadeira presença de Jesus na Eucaristia, são as admoestações de São Paulo aos Coríntios: “1 Coríntios 11, 27-29”. 4) A Comunhão sob uma ou duas espécies não contribui grande diferença já que em cada pedacinho de pão e em cada gota de vinho consagrados, recebemos Jesus inteiro, vivo e ressuscitado: “João 6, 51-56”.

Por isso, os primeiros cristãos costumavam levar aos encarcerados pela fé, somente o pão consagrado. Aos doentes, que não conseguem engolir, apenas um pedacinho da hóstia consagrada. Em momentos especiais pode-se administrar a Santa Comunhão sob as duas espécies.

O mais importante é receber este Santíssimo Sacramento do Amor com fé, humildade e piedade.

Vejam o 3º Mandamento da Lei da Igreja: “Comungar aos menos uma vez por ano, pela Páscoa da Ressurreição”. Recomenda comungar em cada Santa Missa.

Pena que pela falta de fé no poder e no amor de Jesus, tantos crentes (protestantes) se afastaram desta “árvore da vida”, entre nós até o fim do mundo na Eucaristia: “João 6, 53”.

CATÓLICOS: Nós cremos Senhor, mas aumentai a nossa fé!


Próxima provocação: Casamento – Sacramento indissolúvel?


Resumo do livro: Respostas da Bíblia às acusações dos crentes contra a Igreja Católica – Pe Vicente, SVD.

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