A narração deste
episódio está em: “Gênese 19,23-26” .
Esse capítulo fala da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra, duas cidades
onde era livre a prática da homossexualidade. O episódio citado a essa
narrativa, cujo núcleo é a condenação da homossexualidade é a prática
abominável aos olhos de Deus: “Levítico 18,22” ; e é sancionada com a pena de morte no
Antigo Testamento: “Levítico 20,13” .
A região de
Sodoma e Gomorra, mais as cidades Adama e Seboim: “Gênese 14,1-24” ; e “Deuteronômio 29,22-23” , foram palco de cataclismo,
incêndio talvez. A região é betuminosa e tem reservas de gás natural. É a
região hoje coberta pelo mar Morto (o mar Morto tem 80 km de comprimento por 15 km de largura no seu ponto
máximo. Sua profundidade máxima é de 450 metros . Está há 400 metros abaixo do
nível do mar. Sua água é 25% mais salgada do que a dos oceanos. Nesse mar não
há peixes ou qualquer tipo de planta aquática ou marinha. Ele é formado pelas
águas do rio Jordão. Não tem saída suas águas; há porém intensa evaporação).
A narração de
“Gênese 19,23-26” ,
quer explicar porque desapareceram tais cidades e liga o catolicismo à
homossexualidade que aí se praticava.
Na região havia
uma rocha de sal em forma humana (semelhante, por exemplo, a algumas das
figuras de pedra, arenitos vermelhos, que existem em Vila Velha no Paraná). Uma
lenda dizia que aquela rocha era a mulher de Lot que, desobedecendo a ordem de
Deus, olhara para trás e fora convertida em estátua de sal, por castigo. O
texto o repete; é uma explicação popular para esse capricho da natureza. É
claro que a mulher de Lot não virou estátua de sal.
Jesus, faz
referência popular a esse fato para expressar a decisão que deve ter aquele que
quer segui-lo; não pode ser indeciso como a “mulher de Lot” e ficar olhando
para trás: “Lucas 12,32”
e “Lucas 9,62” .
Do livro: “Bíblia: Perguntas que o povo faz”, Frei Mauro
Strabeli.
Palavra de fé: “Porque
é Deus que, segundo o seu beneplácito, realiza em vós o querer e o executar”. (Filipenses 2,13)
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