segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Abaixo o medo!

Nego-me a submeter ao medo
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não me deixo arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra, me persegue,
que ocupa negativamente minha imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.

No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver e não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro
e não para encobrir meu medo.

E, quando me calo, quero fazê-lo por amor
e não por temer as conseqüência de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto.

Não quero dobrar-me,
só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros
pelo medo de errar, não quero ser inativo.

Não quero fugir de volta para o velho, o inacreditável,
por medo de não me sentir seguro de novo.
Não quero fazer-me importante
porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.

Por convicção e amor,
quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo, quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no Reino que existe em mim!



Palavra de fé: “Assim tu caminharás pela estrada dos bons e seguirás as pegadas dos justos”. (Provérbios 2, 20)

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