Evitando que
alguém conclua que o ser humano nada pode fazer por sua vontade livre, o Salmo
94/95,8, nos diz: “Não endureçais os vossos corações”. E o próprio Ezequiel
aconselha: “Ezequiel 18,31-32” ,
leia e confira!
Lembremo-nos do que Ele diz: "Convertei-vos e vivei ao que dizemos: Restaura-nos, ó Deus". (Salmo 79/80 e Salmo 84/85,5)
Lembremo-nos do que Ele diz: "Convertei-vos e vivei ao que dizemos: Restaura-nos, ó Deus". (Salmo 79/80 e Salmo 84/85,5)
Lembremo-nos que
Ele diz: “Lançai para longe de vós todas as vossas prevaricações (más ações,
pecados, etc); pois é ele que justifica o ímpio (incrédulo, sem fé, herege,
etc). Lembremo-nos de que aquele diz: “Fazei-vos um coração novo e um espírito
novo”, também diz: “Dar-vos-ei um coração novo e porei um novo Espírito no meio
de vós”. Como pode dizer: “Fazei-vos” o mesmo que diz: “Dar-vos-ei”? Por que
manda, se ele vai outorgar (conceder)? Por que dá, se o homem há de fazer? Não
será porque ele dá o que manda, visto que ajuda a fazer o que manda?
A nossa vontade é
sempre livre, mas não é sempre boa. Ou é livre da justiça, quando se sujeita ao
pecado, e então e má, ou é livre do pecado quando serve à justiça, e nesse caso
é boa. A graça de Deus, porém, é sempre bia e faz com que tenha boa vontade
quem antes tinha má. Com seu auxílio, a vontade que começou a ser boa, cresce
em tanta bondade que chega a cumprir os mandamentos divinos que quiser, quando
o desejas com decisão. Vem a propósito: “Eclesiástico 15,16” , comprove!
Aquele que quiser
e não puder, reconheça que ainda não quer plenamente, e assim reze para ter boa
vontade suficiente para cumprir os mandamentos. Desse modo, recebe ajuda para
fazer o preceituado (os ensinamentos, mandamentos). É útil o querer, quando
podemos; é útil o poder quando queremos. O que adianta querermos o que não
podemos ou não querermos o que podemos?
Do livro: A Graça
II, de Santo Agostinho.
Palavra de fé: “Um único homem sensato fará povoar a pátria, enquanto que um país de
mais torna-se-á um deserto”. (Eclesiástico 16,5)
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