terça-feira, 5 de abril de 2011

O Purgatório

O que fala o dicionário: Teologicamente – lugar ou estado em que as almas dos justos, incompletamente purificado, acabam de pagar suas faltas (pecados).

O que a Igreja ensina: é um dogma de fé, apesar de muitos não acreditarem.

“Dogma de fé”, quer dizer: uma das verdades que Deus nos revelou. Lamentavelmente muitos não acreditam, porém, em alguns trechos da Bíblia, encontramos de maneira clara esta certeza.

Verifiquem em “2 Macabeus 12, 38-46” sobre o sacrifício pelos mortos em um culto aos defuntos.

Também no evangelho de “Mateus 5,17-37”, sobre a nova lei comparada à antiga, esta prisão a que se refere o texto significa o fogo do Purgatório. Pagar o último centavo é “purgar”, que quer dizer: eliminar as impurezas.

Quem reza pelos mortos aumenta o círculo de futuras amizades que o esperam no céu. A devoção das almas é um exercício da amizade eterna. É amizade que antecipa a misericórdia de Deus para as almas.

Quem reza pela alma dos falecidos prepara para si mesmo uma recepção amistosa, quando ele mesmo (o que reza) chegar ou despertar na eternidade.

Rezar pelas almas é rezar, mil vezes por si mesmo. É formar uma amizade vantajosa. É aquela amizade de que fala Cristo no Evangelho: “Fazei-vos amigos lá onde a traça não corrói e o verme não come!”.


Oração:
“Senhor,
Quantos amigos que me batem amistosamente no ombro, rezarão por mim depois da morte?”.



Palavra de fé: “Lembra-te que a morte não tarde e de que o pacto da moradia dos mortos te foi revelado, pois é lei deste mundo que é preciso morrer”. (Eclesiástico 14,12)

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