Cada menino que
dotamos de ensino, nos faz ganhar um homem.
A ignorância
engendra o crime; a ignorância é a escuridão em que começa o abismo, onde se
arrasta a razão e em que a honradez perece. Deus, que é o primeiro autor que
escreve, pôs no mundo, em que há homens ignorantes, as asas dos espíritos nas
páginas dos livros. Todo homem que abre um livro, encontra nele asas e pode
elevar-se e pairar nas alturas em que a alma se move com a liberdade.
A escola é o
santuário como a capela. O alfabeto que a criança soletra contém uma virtude
debaixo de cada letra, cujo tênue fulgor ilumina suavemente o coração. Dái à
criança livros a propósito. Caminhai adiante dela com a lâmpada na mão, para
que possa seguir-vos.
A ignorância
produz o erro e o erro produz atentado. A falta de ensino lança ao Estado
homens-animais, cérebros incompletos, fatais instintos, cegos terríveis, que
caminham tateando pelo mundo moral.
Iluminemos os
espíritos: é o nosso primeiro dever; façamos que o cérebro mais vil se converta
em luz.
Devemos cultivar
as inteligências; o gérmen tem direito a ser fruto, e o que não pensa, não
vive.
Compreendamos,
enfim, que a escola converte o cobre em ouro e que a ignorância transforma ouro
em chumbo.
Victor Hugo
Palavra de fé: “Quando
vir o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque
não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que
virão”. (João 16,13)
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