terça-feira, 24 de maio de 2011

Ministério, serviço e missão.

Vocação para toda a Igreja. Não há vida cristã sem engajamento no serviço à Igreja e sua missão. Cada um deve assumir sua parte nas responsabilidades e nas tarefas. É exigência do batismo.

Qualquer que seja a forma pela qual queremos viver concretamente o Evangelho, qualquer que seja o nosso “estado de vida”, nenhum de nós pode se negar dessa contribuição para a vida e para a missão da Igreja.

Os leigos, por seu lado, presentes no mundo, chamados a cumprir as mais variadas tarefas e assumir, de acordo com sua situação e suas competências, certas responsabilidades, encontram aí o terreno de sua missão. É primeiramente aí que devem se engajar, de várias formas, às vezes muito simples para ser fermento de evangelização.

A dimensão comunitária deverá se manifestar na Paróquia, aberta as diversas pastorais da Diocese. Cada um é convidado a encontrar a maneira de participar da missão da Igreja. As necessidades e propostas são muitas. O serviço aos pobres, a visita aos doentes, a presença junto às famílias, principalmente as menos favorecidas, animação da Comunidade, de educação, de ensino sob qualquer forma: todos esses são serviços que dependem da competência de qualquer discípulo de Jesus Cristo, qualquer que seja a sua responsabilidade na Igreja.

São verdadeiros ministérios, ainda que não sejam sempre reconhecidos como tais. São ligados a manifestação da Boa Nova.

A catequese, o acompanhamento dos catecúmenos, tudo o que permite aos outros nascer e crescer na fé. A animação das comunidades cristãs e toda a espécie de iniciativa a serviço da comunhão fraterna, assim como as diferentes funções da liturgia, são serviços do qual um cristão não pode se esquivar. Cuidar também dos bens materiais e a estrutura física da Paróquia.

Cabe a cada um de nós, segundo seu carisma, fazer-se disponível para tudo o que a vida e a missão da Igreja exigem.

Todos esses serviços serão chamados “ministérios” na medida em que forem “instituídos” ou “reconhecidos”, o que representa uma resposta ao chamado da Igreja.

Outros “ministérios leigos” são provocados sempre que as necessidades da comunidade os reclame para atendimento ao Povo de Deus. E para quem os exerce é indispensável um mínimo de formação.

E o Ministério da Oração? Tantos cristãos silenciosos comungam, às vezes, mais intimamente a paixão de Cristo e asseguram esses ministérios do louvor e da intercessão sem se esquecerem dos que fizeram desse ministério a sua razão de viver. Sem eles, todas as atividades da Igreja careceriam de inspiração.



Palavra de fé: “O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco”. (Filipenses 4,9)

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