sábado, 7 de maio de 2011

Feliz “Dia das Mães”

Sem perceber, a mulher está sempre traçando sua cruz. Cruz que se projeta no tempo através de suas dores e lutas, anseios e amores. Na cruz da mulher-mãe, tão pouco notada e valorizada, ela carrega a vida que transmite em cada respirar!

Quando grávida, ela carrega, dentro de si, uma vida que tira tudo dela. Que precisa de seu sangue para construir seu próprio corpinho. E a mãe enfraquece, enjoa...

Os primeiros meses são difíceis. Há outras crianças para cuidar. Sua vaidade é ferida, acha que vai ficar feia, gorda, sem perceber que está cada vez mais bela. O brilho de seus olhos revela fragilidade, respeito...

É você mulher a grande geradora de santos, de bons e maus. Gerados no corpo, no espírito e na fé! Por isso você precisa ser justa e santa.

Mãe sempre defende! Alguns filhos pedem a sua benção, outros dizem para onde vão, outros batem a porta com força sem dizer quando voltam ou se voltarão. Por estes ela passa o dia rezando e, não raro, chorando.

Algum tempo depois, eles voltam. Rosto fechado, objetos atirados longe, xingam, chutam... “Ele está nervoso!”, justifica a mãe. “foi tão doentinho quando criança! Não tem sorte na vida, mas tem um bom coração. Os irmãos e o pai não têm paciência com ele!”. E assim continua a mãe advogada do filho que ela quer feliz a qualquer preço.

“Qual seu filho preferido?”. Perguntem a qualquer mãe, e, rapidinho virá a resposta sábia e verdadeira: “O pequeno que ainda não cresceu; o que saiu e que não voltou; o doente que ainda não sarou...”.

Mãe não dorme, cochila em estado de alerta, não come senão as sobras, alimenta primeiro toda a família. Está sempre disposta, mesmo caindo de cansaço. Mãe não castiga, apanha junto, meio a meio.

Amor materno não tem raça e nem cor. Rejubila-se ao ver sinais de fé nos filhos e corre contar para as outras mães. Ameace um dos seus filhos e estará enfrentando uma leoa feroz!!! Agora, acaricie um deles e estará acariciando a própria mãe!

Mãe moça, bonita, feia, velha, mãe santa, até o dia em que, consumida no silêncio e na dor, se vai para sempre! Como preencher seu lugar? Nem por “mil” outras mães!

Descrever o mistério materno? Impossível. Jesus nasceu de uma Mãe especial: Seu nome é Maria, a mãe do Salvador, o modelo de todas as mães, difícil de imitar. Mas as mães se esforçam. Rezam e sofrem como Maria.




Pétalas para as mães!


“Mãe não tem limite, é tempo sem hora...” (
Carlos Drummond de Andrade)

“Quem tem mãe não tem medo”.
(Henfil)

“Como não podia estar em toda a parte ao mesmo tempo, Deus criou as mães”
(Provérbio Judaico)

“Os filhos são âncoras que prendem a mãe à vida”.
(Sófocles)

“A maternidade representa uma das mais sublimes maneiras de realização da alma feminina”.
(Roberto Shinyashiki)

“A mãe é tudo nessa vida: consolo na aflição, luz na desesperança, força na derrota. É a fonte da piedade e da compaixão. Quem perde sua mãe, perde um peito onde reclinar a cabeça, e uma mãe que abençoa, e um olho que protege”.
(Gilbran Khalil)

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