segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A separação – marido e mulher (Mateus 19, 3-12)

Aqui, neste Evangelho de Mateus, os fariseus querem obrigar Jesus a tomar uma posição sobre a rejeição da mulher pelo homem (o divórcio).

A lei judaica permitia que o homem repudiasse a sua esposa por qualquer coisa inconveniente a sua vontade. Vejam: “Deuteronômio 24,1”.

Mas nesta narrativa de Mateus, fica clara a subordinação que Jesus estabelece entre a sexualidade e o amor humano, como um compromisso pessoal, que precisa ser levado em conta tanto no casamento como no celibato.

No casamento a sexualidade é a entrega mútua e complementada no compromisso com o companheiro ou companheira e, principalmente, com os filhos que chegam sem prévia consulta, mas em nome do amor. Já no celibato, a sexualidade transcende-se no compromisso com Cristo e com o Evangelho.

Então, aqui, Cristo deixa bem claro que a proibição do divórcio é, principalmente, uma defesa da mulher e uma recuperação do desígnio de Deus: “Frutificai – disse Ele – multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a...” (Gênesis 1, 28).

Pelo matrimônio o homem e a mulher se unem como iguais para se transformarem em um só ser. Uma família; uma Igreja doméstica.

A família é um dom de Deus!

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