segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Nosso Padroeiro: Santo Antônio de... (Pádua, Lisboa e do Mundo)

Comemorações em 13 de junho


Foi o santo que entusiasmou o mundo inteiro, no século XIII, com seu exemplo de vida, com a caridade e serviço ao próximo. Seu primeiro nome foi Fernando de Bulhões.

Sua pátria foi a gloriosa terra de Portugal. Fernando nasceu em Lisboa, pelo ano de 1195.

Na infância e na juventude, os pais lhe deram ótima educação. Lançaram bases de personalidade que mais tarde haveria de assombrar o mundo. Sua mãe, desde a infância, o consagrou a Nossa Senhora.

Fernando desejou servir a Deus de maneira mais perfeita e quis ser religioso. No início, ingressou na Congregação dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Estudou a fundo a Sagrada Escritura e a Teologia. Foi ordenado sacerdote em 1220, mas ainda não era franciscano.

Fernando conheceu os frades, que chegaram a Portugal. Admirou-se com o modo de vida deles; mas o fato decisivo que o fez pedir transferência para a Ordem Franciscana foi que chegara em Coimbra os despojos dos 5 primeiros mártires franciscanos, os quais foram anunciar o Evangelho nas terras de Maomé. Fernando viu nestes mártires um sinal de Deus na sua própria vida.

Fernando foi aceito na Ordem Franciscana e recebeu o nome de Frei Antônio. Depois de longa viagem, Santo Antônio foi para a Itália, onde encontrou-se pessoalmente com São Francisco de Assis. Este o encarregou mais tarde, de ensinar Teologia aos frades franciscanos. Com isto ele foi o primeiro Mestre de Teologia da Ordem Franciscana.

Antes disso, o santo vivia num convento dedicado à contemplação e afazeres domésticos. Ajudava na cozinha, preparava a comida e ajudava os pobres. Santo Antônio foi profundo conhecedor da Sagrada Escritura de tal maneira que se firmava na autoridade dela. Ninguém contagiado de heresia ousava encará-lo de frente. Segundo os próprios hereges, ele era o mais perigoso adversário das seitas. Ele fez maravilhas nos encontros dos infiéis. Sua pregação era acompanhada de carismas e milagres extraordinários. Nele se cumpria a promessa de Jesus e seus discípulos: “Encher-vos-ei os lábios de palavras de sabedoria, às quais nenhum inimigo da verdade poderá resistir às respostas”.

Possuía o dom da profecia e a muitos revelava o futuro; tinha um extraordinário poder de convicção nas suas pregações.

Santo Antônio morreu moço, em 13 de junho de 1231, depois de ter pregado o Evangelho em toda a Itália e sul da França. Ensinou num pedaço de século quase tão conturbado como o mundo de hoje. Um mundo de guerras, de exploração, de marginalização e pobreza, que a vida segundo o Evangelho representa a única saída para os problemas do homem.

Foi o santo dos milagres e das grandes graças. Passado um mês de sua morte, o bispo e o clero enviaram ao mensageiro do Papa o pedido de sua canonização. Foi canonizado 11 meses após sua morte, na Festa de Pentecostes.

Santo Antônio foi inscrito em 1946, pelo Papa Pio XII, na lista dos Doutores da Igreja.
Sua língua ainda permanece intacta como se estivesse viva. Santo Antônio é considerado como o Santo da língua bendita. Nunca pecou pela língua. Sempre glorificava ao Senhor e levava os outros a glorificá-lo também.

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