quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O que a Igreja ensina sobre a ... SUPERSTIÇÃO.


Superstição é a crença em forças invisíveis sobre as quais a pessoas acredita se possível ter contatos e influenciar.

A magia negra, a feitiçaria, a bruxaria e em geral o ocultismo, são considerados superstições.

No mundo atual, a superstição tem predominado e revolucionado de forma direta a vida das pessoas.

Após toda uma geração declarar dogmaticamente e de uma vez por todas a impossibilidade de que haja espíritos, a mesma geração deixou-se por um pobre e pequeno espírito. Estas superstições são invenções do seu tempo.

Vejamos o primeiro mandamento da Lei de Deus:

“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a alma e de todo entendimento”.

Este mandamento é um convite ao homem para crer em Deus, esperar Nele e amá-lo acima de tudo. O homem tem o dever de cultuar e adorar a Deus, tanto individualmente quanto em sociedade.

Assim, a superstição é um desvio do culto ao verdadeiro Deus, demonstrado na idolatria, nas adivinhações e na magia. São pecados contra o primeiro mandamento: o ateísmo, o sacrilégio, o tráfico de coisas espirituais ou sagradas e a ação de tentar a Deus, seja por palavras ou atos. O culto às imagens sagradas não contraria o primeiro mandamento, porque a honra prestada a elas é de veneração e respeito, e não de adoração, que cabe somente a Deus.

A ação do malvado:

- inventa fraudes para enganar os encantos em nome de Cristo. Introduz heresias e as dúvidas para derrubar a fé, contrariando a verdade e fragilizar a unidade. Eis o alerta de São Paulo: “2 Corintios 11,12-15”.

O malvado, o anticristo, é mestre na arte de mentir e enganar. Isto acontece porque não buscamos o Cristo e a sua palavra, mas sim, nos deixamos levar muitas vezes por aqueles que falam em seu nome, cuidado!

A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela se mostra na idolatria, bem como nas diferentes formas de adivinhação ou magia.

“A graça de Deus é dada sempre através de Cristo no Espírito Santo e em relação misteriosa com a Igreja, atinge os não cristãos. O Concílio Vaticano II limitou-se a afirmar que Deus o dá por caminhos só por Ele conhecidos”.

A teologia esforça-se por aprofundar a questão. Para aumentar a compreensão dos desígnios de Deus na nossa salvação e dos caminhos a percorrer com Jesus.

Seria contrário a fé católica considerar a Igreja como um caminho de salvação ao lado dos caminhos construídos pelas outras religiões, como se fossem complementares ou até equivalentes a mesma, embora convergindo com ela para o Reino escatológico de Deus.


Diversas tradições religiosas contém e oferecem elementos de religiosidade, que procedem de Deus, e que fazem parte de quanto o Espírito Santo opera no coração dos homens e na história dos povos, nas culturas e religiões.

Com efeito, algumas orações e ritos das outras religiões podem assumir um papel de preparação ao Evangelho e estimulam os corações dos homens a se abrirem a Deus.

Porém, não se pode atribuir a origem divina e nem a eficácia que se opera, que é própria dos sacramentos cristãos. Ouçam São Paulo: “1 Coríntios 10,19-22”.

A Igreja interdita (bloqueia) todos os contatos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o mais além, praticando assim a idolatria, a evocação dos mortos, adivinhação pela invocação dos espíritos, a superstição e o esoterismo (doutrinas secretas); todas as práticas que estimulem a negação de Deus e dos seus sacramentos.

Nós, católicos, precisamos conhecer e estudar a Bíblia, a Palavra de Deus e seguir a Cristo como discípulo e pregador para conduzir e realizar com convicção um caminho normal de salvação que só a Igreja Católica Apostólica Romana possui em plenitude. Diz-nos o próprio Jesus: “Marcos 16,15-18”.


Texto inspirado no Livro: “O que a Igreja ensina sobre...”, do Pe. Marcelo Coleho, scj.
Bacharel em Teologia pela PUC-RJ, Mestre em Teologia Prática, Assessor de área de Biomédica e Teologia Moral e outros tantos títulos.
Editora: Canção Nova.

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