Ao longo da nossa caminhada, “Caminhando com Jesus”, com pouco mais de dezenove anos, visitamos famílias e hospitais, sempre levando a Palavra de Deus com alegria aos doentes e depressivos, para fazê-los despertar na fé e na esperança, fortalecendo-os na auto-estima.
Testemunhamos graças extraordinárias, ao contrário das previsões e evidências do quadro clínico. É o poder da fé que está muito acima do poder da ciência dos homens. Creia: “Eclesiástico 38, 1-15”.
Segundo a revista Claudia, de setembro de 2009, uma reportagem de Lais Duarte sob o título: “O último desejo”, causou-nos uma forte emoção, pelo conteúdo que resumidamente vamos partilhar.
A feliz reportagem fala-nos de uma pesquisa junto a um grupo de voluntários do Hospital do Câncer de Uberlândia, Minas Gerais, que atende ao último pedido de pacientes terminais, onde nos revela um mundo de amor, perdão e sonhos singelos.
Sublime e bela seria se as Pastorais da Saúde das Comunidades Paroquiais, lessem e meditassem sobre esta matéria, estudando-a e pondo em prática este ensinamento cristão, proporcionando aos doentes de suas Comunidades a perspectiva de um feliz encontro com Deus: “Romanos 8, 18”.
“Se você fosse morrer amanhã, o que gostaria de fazer?”.
Com esta pergunta na reportagem, eis algumas respostas:
Francisco, de 72 anos, com câncer na garganta, quis se casar. Vivia com uma lavradora há anos. Sabendo de sua doença incurável, decidiu oficializar a sua união. Não por impulso romântico, mas por um gesto de proteção para com a companheira, que sem estudos, pudesse receber na sua falta, uma pensão.
O seu pedido aconteceu num salão de festas de uma Igreja, com a noiva de véu e grinalda. Ele de fraque, damas de honra, alianças, jantar e tudo o que tinha de direito.
Francisco nem conseguiu comer por causa da doença. O único pedido seu, foi que lhe dessem uma taça de sorvete de milho. Todas as despesas do casamento foram custeadas por conhecidos, empresários e comerciantes contratados e envolvidos por esses “anjos” voluntários do Hospital do Câncer de Uberlândia, Minas Gerais.
Ainda na reportagem, a Assistente Social do Hospital, Giovana Rita Lucas, com dez anos de dedicação, relata que percebia no paciente uma vontade ou um desejo de tentar solucionar suas pendências. “Por isso a morte é transformadora”, diz a Assistente Social.
Ainda na humana reportagem, Cristiano Nabuco, psicólogo do Instituto de Psiquiatria da USP, concorda e acredita que grandes crises abrem janelas para repensarmos as nossas escolhas e nosso comportamento. Para Nabuco, o trabalho de humanização dentro dos Hospitais tem “mão dupla”. Não é só o voluntário que apóia o doente, mas o paciente também fortalece o voluntário. Assim, ambos são enriquecidos: “Romanos 14, 19”.
Quando os remédios e a terapia deixam de ser eficazes para as dores do corpo, como aliviar a alma?
Resposta pela fé: “Tiago 5, 13”.
Giovana, com toda a sua experiência, bem como os outros Assistentes Sociais, Médicos, Psicólogos, Enfermeiros e Voluntários do Hospital, criaram em 2003 a Unidade de Cuidados Paliativos para atender essa carência dos pacientes.
Objetivo: não aumentar a expectativa de vida dos doentes, mas sim, melhorar a qualidade de vida que lhes resta.
Funcionamento: com o laudo mostrando que o tratamento não surte mais efeito e que a morte será inevitável, os Voluntários entram em ação. A família é cercada de apoio e cuidados. O paciente é estimulado a aproveitar melhor cada minuto de sua vida. Onde há falta de carinho, sobram abraços solidários. Se ainda existem sonhos, os Voluntários se desdobram para realizá-los.
Para Giovana, todas as histórias são inesquecíveis. Citando o caso de uma mulher, com câncer no intestino, que na noite de Natal pediu para ver o filho que perdera o contato havia tempos. O grupo foi a campo e descobriu-o em São Paulo. Providenciaram tudo para que ele fosse vê-la. Chegando ao Hospital, próximo dela, a mãe sorriu, segurou em sua mão e morreu.
Segue na reportagem desejos e pedidos. Alguns que até emocionam pela simplicidade, por exemplo: camisas de futebol, sanduíches do Mc Donald´s, etc.
Mas todos os pedidos foram atendidos por esse voluntariado abençoado, que em grande parte, vivem mais para o próximo do que para si mesmo. Inspiração Divina: “Romanos 12, 15”.
E nós cristãos?
Adquiramos esta revista e leiamos a reportagem por completo. E pela força do Espírito Santo que habita em nós, caminhemos com Jesus ajudando e animando o irmão que sofre.
Revista Claudia, parabéns!
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