terça-feira, 3 de novembro de 2009

O que será de nós depois da morte?

Para refletir no “Dia de Finados”


Será que acreditamos, verdadeiramente, na ressurreição?

Na oração do CREDO afirmamos: “... Creio na ressurreição dos mortos, na vida eterna. Amém”.

Ressurreição (dos mortos) e vida (eterna) são duas verdades da fé.

Pela Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, vamos ver o que Ele nos diz sobre a vida nova após a morte.

É o retorno, a verdadeira morada celestial e reencontro com os pais, como disse a Abraão. Eis a palavra de Deus: “Gênesis 15,15”.

E assim, aconteceu a Abraão: “Gênesis 25,8”.

E reafirma na morte de Isaac: “Gênesis 35,29”.

E finalmente, na morte do neto de Abraão, Jacó: “Gênesis 49,33”.

Em toda esta seqüência de gerações: pai, filho e neto, sempre há a afirmativa de um reencontro.

Palavras de Deus!

No Novo Testamento, morrer é estar com Cristo, é o que nos diz São Paulo: “2 Coríntios 5, 6-8”. Aqui, o Apóstolo nos fala que “esta vida terrena” é como um auxílio e um andar à luz da fé. A existência depois da morte é revelada como pátria.

E São Pedro, também nos diz: “1 Pedro 2,11”. Se aqui São Pedro nos classifica de estrangeiros e peregrinos, neste mundo, então a fé nos dá a certeza de que somos cidadãos do céu.

Ainda em: “1 Coríntios 13,12”, São Paulo nos diz que o conhecimento das coisas e a felicidade, nesta vida, são imperfeitos porque vivemos longe de Jesus, mas no céu alcançaremos a perfeição.

São Paulo fala-nos também do por que da sua indecisão sobre morrer: “Filipenses 1, 23-24”.

Concluímos, pelas palavras de São Paulo, os motivos de sua indecisão:

- estar com Cristo na vida eterna seria o melhor para ele. Seria a realização total de estar perto de Jesus;

- a dúvida de partir ou não (morrer ou não) é pela percepção de que os Filipenses ainda necessitavam muito de sua ação pastoral.

Assim, na sua indecisão, um sacrifício de amor ao próximo por Jesus.

Portanto, caríssimos irmãos e irmãs, nas citações mencionadas, todas elas verdades da fé, concluímos que a morte não é o fim de tudo, mas o começo de uma vida plenamente feliz, fruto da generosa misericórdia de Jesus Cristo, o nosso Senhor.

São João, no livro do Apocalipse, termina num grito de ansiedade: “Apocalipse 22,20”.

E conclui: “João 3,16”.

Amém!



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