Sacerdote: homem
escolhido dentre os homens para representá-los em suas relações para com Deus.
No tempo dos
patriarcas, Deus não tinha ainda escolhido homens para esta função. Os
sacrifícios eram oferecidos pelo chefe da família, vejam: “Noé (Gênese 8,20)”;
“Abraão (Gênese 22,13)”; “Jacó (Gênese 31,54)” ou pelo chefe da tribo como
Melquisedec (Gênese 14,18) ou Jetro (Êxodo 18,12).
No tempo da lei
Mosaica, Deus estabeleceu uma hierarquia de três ordens: 1) os levitas que eram
os varões da tribo de Levi, não descendentes de Aarão; 2) os sacerdotes que
eram os descendentes masculinos de Aarão distribuídos em vinte e quatro (24)
classes. Veja em: “1 Crônicas 24,7-18” .
Para servir semanalmente, por turcos, no Templo, oferecendo o sacrifício diário
no altar dos holocaustos. Eis: “Êxodo 29,38” ; “Hebreus 7,27” ; “Hebreus 10,11” ; queimar o incenso
pela manhã e a tarde e cuidar dos pães da proposição: “Levítico 24,5-9” ; “Mateus 12,4” ; “Lucas 17,13” . 3) Sumo sacerdote –
a autoridade suprema em matéria de religião. Aarão foi o primeiro sumo
sacerdote, devendo o cargo passar aos primogênitos, dele descendentes. O cargo
era vitalício. Pouco antes de Cristo, os sumos sacerdotes passaram a ser
eleitos e demitidos à vontade de Herodes e depois à dos procuradores romanos. Só
o sumo sacerdote podia oferecer o grande sacrifício da expiação, veja: “Êxodo 30,10” ; “Levítico 16,1-34” ; “Hebreus 9,7” ; somente ele podia entrar
no Santo dos Santos, no Templo. Era investido no ofício por unção ou por
imposição das vestes próprias e sagradas do sumo sacerdote. O sacerdócio
judaico acabou com a instituição do verdadeiro sacerdócio de Jesus Cristo.
Palavra de fé: “E
por isso convinha que Ele (Jesus Cristo) se tornasse em tudo semelhante aos irmãos,
para ser um pontífice compassivo e fiel no serviço de Deus, capaz de expiar os
pecados do povo”. (Hebreus 2,17)
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