Levantamos alguns questionamentos iniciais:
1. Deveríamos continuar a falar em preparação para a “Primeira Comunhão”, para a “Primeira Eucaristia”, ou mudar para “preparação para uma Vida Eucarística”?
2. Essa preparação visa apenas a “comunhão com Jesus”, ou a participação da Santa Missa e de toda a vida eucarística da Igreja?
3. Como mudar toda uma mentalidade tradicional no coração dos catequistas, dos pais e padrinhos, bem como das próprias crianças, para que assumam uma nova visão de que se trata de uma preparação apropriada, sábia e muita clara para formar e educar as crianças para uma vida cristã eucarística, e nela, de “comunhões eucarísticas com Jesus”, vida essa que deve ser mantida, aprofundada, cultivada por toda a vida cristã?
4. Como a hierarquia da Igreja deveria agir, em conjunto, por todo o país, a fim de transformar essa tradição tão perniciosa de fazer do dia da primeira comunhão uma “espécie de festa de casamento”, com roupas luxuosas de noivas para as meninas, e ternos com gravatas para os meninos, com banquetes, tantos presentes, tantas fotos e filmagens que enchem a cabecinha das crianças de tantas ilusões, vaidade e expectativas de festas e presentes, e que desvirtuam completamente o significado espiritual católico desse primeiro encontro pessoal com Jesus Sacramentado?
Eis um gigantesco e incômodo desafio a ser enfrentado, se quisermos dar a esse acontecimento o seu significado de “início” de toda uma vida eucarística.
Não é pequeno o sofrimento e nem menor a decepção de catequistas e sacerdotes que, após tantos e tão prolongados esforços e desgastes na preparação das crianças, terminados os dias de festa, constatam que a grande maioria dos neo-comungantes já não participa da Santa Missa dominical e da Sagrada Comunhão.
Por que ocorre essa falta de perseverança?
Até quando isso continuará ocorrendo em nossas Paróquias?
Observação do blog: Quais as conclusões para ações concretas advindas do Ano Catequético Nacional para 2010?
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