Na paróquia de
Pedroso, em Vila Nova de Gaia, Porto (Portugal), há uma capela dedicada a Nossa
Senhora do Manto.
Da mesma forma
que com o “Manto de Cristo”, que virou até título do romance de Lloyd Cassel
Douglas (1942), a devoção ao Manto de Nossa Senhora é bastante difundida: ao
manto de Nossa Senhora de Nazaré, ao manto de Nossa Senhora Aparecida e, ao
mais admirável de todos, o manto de Nossa Senhora de Guadalupe. A ciência até
hoje não consegue explicar a imagem nos olhos da Virgem estampada no manto do
índio Juan Diego.
Em 1666, o manto
da Virgem de Guadalupe foi submetido a análise de uma comissão de sete
pintores, que chegaram à conclusão de que a imagem não era pintura feita pelo
homem. As cores e a luminosidade do rosto, das mãos, da túnica e do manto
modificam-se e provocam efeitos de refração da luz, como acontece nas penas de
certos pássaros e nas asas de algumas borboletas. Técnica impossível de se
reproduzir mesmo hoje em dia.
Em 1751, foi
comprovado que o tecido (fibra vegetal de cacto) não suportaria pintura. Além
disso, não existe marca alguma de pincel ou outro instrumento usado para pintar
e também nenhum esboço.
Um pesquisador,
em 1929, fotografou os olhos da imagem e notou que nele refletia algo parecido
com um homem de barba. Uma comissão foi nomeada para pesquisar o fato. Ampliando-se
a imagem 25 vezes, os contornos ficaram claros: podia-se vislumbrar em ambos os
olhos a imagem de um homem de barba; segundo oftalmologistas, com a distorção
natural de uma imagem refletida no globo ocular.
Diversas outras
pesquisas ainda são conduzidas pela ciência, auxiliada pelos mais modernos
equipamentos, mas sem explicações racionais para o fenômeno.
O Manto de Juan
Diego é venerado no santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, no México. A
Virgem é mãe solícita e que deseja ver seu filho Jesus honrado servido e amado
em todo o mundo. Para isso estende seu manto para amparar-nos nas lutas
cotidianas.
Pe. Roque Vicente Beraldi, cmf
Palavra de fé: “E
Maria disse: Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em
Deus meu Salvador”. (Lucas 1,46-47)
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