quarta-feira, 30 de maio de 2012

O que o povo e Jesus esperam do sacerdote




Que ela seja mais comprometida com a comunidade e não priorizar compromissos fora dela. Fazer da palavra de Jesus sua missão, não permitindo que o povo da comunidade esqueça os seus ensinamentos.
Qual a utilidade de um sacerdote?
Em primeiro lugar é um homem de oração, de adoração, do culto, da celebração dos santos mistérios. O sacerdote deve falar de Deus, da nossa salvação e da vida eterna. Precisa ser apaixonadamente homem de fé, como também ser “puro” e dedicado à missão.
O sacerdote deve estar disponível no meio do povo como alguém que, pela opção de pastor, fala uma língua diferente dos outros. Veja em: “Romanos 12,2”. O que dele espera a Comunidade (povo de Deus), é que não seja “como os demais”: o sacerdote deve ser homem de caridade, paciente e atencioso. Um conciliador.
É como um enviado do amor de Deus, que desce ao vale (o mundo), onde muitos vivem sua solidão e descrença para anunciar-lhes a misericórdia, a reconciliação e a esperança. O sacerdote não pertence a si, nem vive para si. O verdadeiro e santo sacerdote enfrenta as exigências da sociedade, fazendo-se voz dos mais fracos: os pequenos, os pobres, os anciãos, os oprimidos e os marginalizados. Não pertence a si mesmo, mas aos outros. Não vive para si e não busca o que é seu. Procura o que é de Cristo, o que é de seus irmãos. Compartilha as alegrias e os sofrimentos, sem distinção de idade, categoria social, política e prática religiosa.
Ele é o guia do povo que lhe foi confiado. Não é um chefe (ditador), mas pastor de uma comunidade formada por pessoas, cada qual com seu nome, sua história, seu destino, seu segredo. O sacerdote tem a difícil missão de guiar essas pessoas com atenção religiosa, respeito pela dignidade humana, seu trabalho, seus direitos e plena consciência de que são filhos de Deus.
O sacerdote deve entregar a vida numa intensa dedicação generosa e sem limites (a exemplo de Cristo), defendendo e formando a grandeza humana e o crescimento cristão de cada fiel e todo o seu povo. Um sacerdote deve ser, ao mesmo tempo, pequeno e grande, nobre de espírito como um rei, simples e dedicado como um camponês. Um servidor dos pequenos e fracos; que não se humilha aos poderosos, mas se inclina diante dos fracos; que não se humilha aos poderosos, mas se inclina diante dos pobres e pequenos, discípulos do seu Senhor e cabeça do seu rebanho. Na comunidade o sacerdote vivifica Cristo em ação paciente, disponível e acolhedor.


Palavra de fé: “Ao contrário, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais caso da carne nem lhe satisfaçais aos apetites”. (Romanos 13,14)

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