segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Amor até o sacrifício

“Jesus morreu na cruz para expiar nossos pecados”.


Auschuvitz, 1941.

Um prisioneiro foge do campo de concentração.

À noite, Fritsch, o comandante do campo, coloca-se diante dos prisioneiros: “o fugitivo não foi encontrado”, grita ele. “Por isso, dez de vocês morrerão no pavilhão da fome”.

Aproxima-se então da primeira fila e olha firmemente no rosto de cada um. Por fim, levanta a mão, aponta com o dedo e diz: “Este aqui!”.

Pálido como um branco lençol, o homem sai da fila. “Aquele também, esse e este...”, e assim, escolheu dos dez condenados à morte. Um deles chama: “O que há de ser da minha pobre mulher e de meus filhos?”.

De repente, algo inesperado acontece. Um prisioneiro são da fila e coloca-se diante de Fritsch. O comandante põe a mão no revólver. “Alto! O que um porco polonês quer diante de mim?!”. O prisioneiro responde calmamente: “Quero morrer no lugar daquele condenado!”. “Quem é você?”. A resposta é breve: “Um sacerdote católico!”.

Seguiu-se um instante de silêncio. Por fim, Fritsch decide, com voz rouca: “Aceito, vá com eles!”.

Assim faleceu o frade franciscano Maximilian Kolbe, aos 47 anos. Era um homem que queria conquistar o mundo pelo amor. Mas dizia: “Ninguém tem um amor maior do que aquele que dá a vida pelos amigos”.



Palavra de fé: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo”. (João 15, 12)

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