Quando medito sobre as mulheres, logo me vêm ao pensamento as que estão diretamente ligadas à minha vida:
- A Virgem Maria, a mãe de Jesus e nossa também;
- Minhas avós, as mães de minha mãe e de meu pai;
- Minha mãe, aquela que me amou e protegeu, durante nove meses, sem saber como eu era e o que viria a ser;
- Minha esposa, a mãe dos meus quatro filhos;
- Minhas filhas e minhas noras, com exceção da caçula (ainda solteira), que são mães dos meus cinco netinhos;
- e as duas netinhas que eu tenho.
Eu me assustei - por elas e por todas as mulheres- quando li um balanço divulgado pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, no dia 6 de agosto de 2009. No primeiro semestre deste ano, foram registrados 161.774 atendimentos de casos de violência contra as mulheres, que representa um aumento de 32% em relação ao mesmo período de 2008.
Para a Ministra Nilcéa Freire, o aumento no número de denúncias e atendimentos é consequência da Lei Maria da Penha. Esta Lei aprovada, há três anos, criou mecanismos e condições para coibir a violência contra a mulher.
São Paulo lidera as estatísticas, com o maior número de casos, ou seja, 54.137. Em segundo lugar, vem o Rio de Janeiro com 19.867.
O mais estarrecedor, na pesquisa, é o fato de 67% dos casos de violência, o agressor é o marido (ou companheiro).
Será que alguém criou esse agressor, lembrando-o que ele foi formado num ventre de mulher e que, ao chegar ao mundo, estava ligado ao cordão umbilical de sua mãe? E que o seu umbigo é uma parte do cordão umbilical daquele que lhe deu a vida?
A palavra agressor, neste caso, é o mais certo para identificá-lo, ou então, podemos usar outra mais contundente: o covarde.
Covarde, sim, pois nessa agressão ele não só agride a esposa ou companheira, mas alguém maior aos olhos de Deus, os seus filhos.
Essas atitudes violentas, doentias e desequilibradas não são de um verdadeiro homem, humano, racional e espiritual. Mas sim, de um ser animal selvagem, violento e irracional.
Que triste contraste em relação à mensagem anterior sobre: “A vocação da família”.
Para reflexão: Como formar uma família equilibrada com este quadro de violência na família? Como ficará o lado emocional dos filhos?
Só Deus para ajudar!
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