Socorrer os pobres com as receitas da Comunidade
Ouve-se muito dentro das comunidades quando alguém pede socorro: “vou rezar pra você e Deus, por certo, resolverá todos os seus problemas”. Que tipo de religião é essa? Onde está a ação?
Rezar ou orar significa falar com Deus, tudo bem, mas onde estão os operários da “messe” para que se realize o plano de Deus na vida dos pobres e marginalizados?
Precisamos conhecer e aprender os ensinamentos que Cristo nos deixou: “Não há religião autêntica senão procurar corrigir as injustiças e remediar as necessidades do próximo”. (João Paulo II, 28/03/79).
Devemos nos unir como Comunidade fraterna com Jesus Cristo para ajudarmos nossos irmãos da Comunidade que passam necessidades e, dessa maneira, fazê-los sentir que Deus não os abandonou e que Cristo não morreu em vão.
Procuremos, sempre, em nome de Jesus, encontrar alternativas para melhorar as condições de vida dos nossos irmãos desvalidas e distantes da vida em Comunidade; essa é a verdadeira atitude para provar a Deus e a Jesus Cristo o nosso amor. Não apenas dar, mas ensiná-los a vencer as dificuldades e conquistar oportunidades que lhes devolvam a autoestima e incluí-los no seio da Comunidade, resgatando-os para a vida. “Pensai nos pobres e ajudai-os”. (João Paulo II, 02/07/80). Também São Paulo nos alerta: “Filipenses 2,4”. Leia e reflita.
Devemos praticar a caridade na Comunidade como exercício e gesto concreto ao sacrifício de Cristo por nós e também pôr em prática o que Dele aprendemos para socorrer os nossos irmãos pobres e desvalidos.
A religião Católica é a única que possui um Código do Direito Canônico, desde 1983, que nos fornece concretamente esclarecedoras orientações para pôr em prática e ação pastoral:
“Can.222, parágrafo 1º - Os fiéis tem obrigação de socorrer as necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras do apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.
Parágrafo 2º - Tem também a obrigação de promover a justiça social lembrados do preceito do Senhor: “socorrer os pobres com as próprias rendas”.
As virtudes realçadas por Cristo são: “a justiça, a misericórdia e a felicidade”. (Mateus 23,23)
Em muitas Comunidades, o padre tem “carrão” e nos sanitários falta papel higiênico e toalhas de papel. Mais chocante, ao redor da Comunidade, muitos passam fome.
Cuidado! “Mateus 16,27”.
Observação: rendas da Comunidade: dízimos, coletas, doações, taxas, quermesses, eventos, etc.
Palavra de fé: “Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta”. (Tiago 2,26)
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