segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Todos os santos – 1º de novembro

Jesus, que o mundo salvastes,
dos que remistes cuidai.
E vós, Mãe santa de Deus,
por nós a Deus suplicai.

Os coros todos dos Anjos,
patriarcal legião,
Profetas de tantos méritos,
pedi por nós o perdão.

Ó Precursor do Messias,
ó Ostiário dos céus,
com os Apóstolos todos,
quebrai os laços dos réus.

Santa Assembléia dos Mártires;
vós, Confessores, Pastores,
Virgens prudentes e castas
rogai por nós pecadores.

Que os monges peçam por nós
e todos que o céu habitam:
a vida eterna consigam
os que na terra militam.

Honra e louvor tributemos
ao Pai e ao Filho também,
com seu Amor, um só Deus,
por todo o sempre. Amém.




Palavra de fé: “Sede santos, porque eu sou santo”. (1 Pedro 1,16)

Pequenas Misses

Filhos só podem ser projeto de vida dos pais se ele for bem mais amplo do que o futuro pessoal da criança

Já recebi diversas mensagens e pedidos para assistir a um programa de televisão chamado "Pequenas Misses" (Discovery Home&Health).

O titulo já me fazia imaginar o tipo do programa, e também tinha a lembrança de ter lido alguma crítica na imprensa. Mas, por causa da insistência, decidi assistir.

Era mesmo o reality show que eu imaginava. Entretanto, devo confessar: não esperava ver tudo o que o programa mostra. Você não teve a oportunidade de ver, caro leitor? Pois eu indico. Por quê?

Primeiro, porque é um retrato cruel do tipo de relação que o mundo contemporâneo aponta para os pais estabelecerem com seus filhos.

Claro que a maioria deles não quer prepará-los, como mostra o programa, para participar de concursos de misses infantis. Mas e se tomarmos o programa como uma pista? Vamos analisar sob essa perspectiva.

As mães e os pais mostrados no programa tratam seus filhos sem o mínimo respeito.

As crianças, muito pequenas, são submetidas aos mais diversos tratamentos de beleza "que vão dos cabelos à pele, passando por sessões de bronzeamento artificial"", que são verdadeiras torturas para elas, com idades entre dois e nove anos.

Elas reclamam, apresentam expressões faciais de dor e até de desespero, fogem etc. E qual a reação dos pais frente a essas manifestações dos filhos? Ignorar solenemente. Eles pensam só no que eles próprios querem, nos seus anseios para os seus filhos.

E por que esse querer dos pais é diferente de quando as crianças são levadas ao médico, por exemplo, e apresentam as mesmas reações citadas acima?

Porque cuidar de uma criança e educá-la, mesmo à sua revelia e ao seu contragosto, é parte do processo de formação de todos e, em especial, de uma sociedade melhor. É assim que mantemos a humanidade e o mundo.
Voltemos ao programa. Os filhos são também submetidos aos mais variados e intensos ensaios cotidianamente: de coreografias, caras e bocas, andar de passarela etc., apenas com o intuito de ter uma boa performance nos desfiles. E, de novo, os filhos recusam, fazem birra, brigam com os pais, que continuam a ignorar seus apelos para dar encaminhamento ao projeto que têm na vida.

Isso nos mostra que os filhos são tratados como posse dos pais. Esses se sentem no direito de agir como querem, sem considerar que a criança tem direitos que devem ser respeitados.

Entre tais direitos, cito dois apenas: o de viver a infância e o de ser visto como um ser humano em formação que é distinto dos seus pais.

Será que os pais do programa são muito diferentes daqueles que querem que os filhos aprendam precocemente, em vez de brincar? Daqueles que enchem a agenda dos filhos com aulas de todos os tipos? Dos que procuram definir o futuro dos filhos do modo como eles arquitetam?

Creio que a diferença reside apenas em um ponto: os pais mostrados no programa agem de modo grotesco, enquanto os outros sempre parecem bem-intencionados aos olhos dos outros, da sociedade em geral. Mas, em todos os casos, os filhos são quase que ignorados em sua existência. Os filhos só podem ser encarados como um projeto de vida dos pais se esse projeto for bem mais amplo do que o futuro pessoal da criança.

Educar um filho para que ele contribua para a vida ética, para que tenha autonomia, para que aprenda a ter respeito próprio e ao outro, por exemplo, pode, sim, ser um projeto de vida dos pais.

Mas isso supõe olhar para o filho, ouvir o que ele comunica mesmo em silêncio, relacionar-se com ele afetivamente para ensiná-lo a se tornar um ser humano livre, autônomo e que tem amor à vida.



Palavra de fé: “Vendo-o, Jesus indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos (crianças) e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham”. (Marcos 10,16)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Conviva bem com o “mal” de Parkinson

Esta doença interfere nos movimentos e atinge até jovens a partir de 40 anos de idade.
Mais de duzentos (200) mil brasileiros tem Parkinson, doença que causa tremores, lentidão de movimentos e alteração na fala e na escrita. Ainda não se conhece a causa do problema, nem, tão pouco, se há cura. Existem, no entanto, tratamento e medicações que retardam a evolução desse “mal” (doença) e permitem uma vida de boa qualidade, quase normal.

Sintomas discretos:
- braços e pernas tremem em movimentos fáceis;
- as pessoas andam curvadas, inclinadas;
- os músculos do rosto se tornam rígidos;
- dificuldades para mastigar, engolir e escrever;
- dificuldades na articulação das palavras e baixo tom de voz.

Ao detectar os sintomas, o que fazer?
O fato de perceber um ou mais sinais não significa ter o “mal” de Parkinson.

Diagnóstico: consulte um neurologista. Ele fará testes detalhados que servem para excluir outros problemas, uma vez que não existe nenhum exame específico para a doença. O Parkinson é identificado pela exclusão de outros males, como a enxaqueca.

Tratamento: com medicamentos, mas o médico poderá incluir terapia, fisioteraía, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

Mudanças na rotina: algumas adaptações na rotina são de grande importância, como ter freqüente atividade social, fazer caminhadas, leituras, etc. Os alimentos nas refeições devem ser fáceis de mastigar e engolir. Conviver com o doente: quem convive com um doente do “mal” de Parkinson, tente ser paciente e generoso, quando a pessoa derrubar o suco da mesa ou não conseguir falar direito. Todo apoio será benéfico e, principalmente, prova de amor.


Palavra de fé: “Na presença do Senhor continuarei o meu caminho na terra dos vivos”. (Salmo 114,9)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sobre o tempo e a sabedoria

Ajudando nos problemas

Pela manhã, o discípulo foi visitar seu mestre.
- Tenho um importante problema para resolver – disse.
- Gostaria que me ajudasse, porque tenho pressa.
- Como posso ajudá-lo? Eu posso saber como me comportar diante de determinado problema, mas esta é a minha maneira de agir. Se você está procurando crescer, observe os outros – mas jamais procure agir exatamente como eles. Cada pessoa tem um caminho diferente nesta vida.
“Não nos transformamos em mestres porque sabemos repetir o que os mestres fazem, mas porque aprendemos a pensar por nós mesmos. Descubra sua própria luz – ou passará o resto da vida sendo um pálido reflexo da luz alheia”.


A iluminação em sete dias

Um mestre zen dizia:
- Buda afirmou aos seus discípulos: quem se esforça, pode alcançar a iluminação em sete dias. Se não conseguir, com certeza alcançará em sete meses, ou em sete anos.
Entusiasmado, o jovem perguntou como conseguiria chegar à sabedoria em sete dias.
- Concentração – foi a resposta.
O jovem começou a praticar - mas em dez minutos já havia se distraído. Recomeçou, e de novo perdeu a concentração.
Depois de uma semana, não havia conseguido nada de concreto, mas estava mais atento a sua ansiedade e suas fantasias. Aos poucos, foi prestando atenção em tudo que o distraía, e achou que não estava perdendo tempo, mas se acostumando consigo mesmo.
Um belo dia, o rapaz decidiu que não era preciso chegar tão rápido a sua meta, já que o caminho estava lhe ensinando muitas coisas.
E foi neste momento que se tornou um iluminado.



Palavra de fé: “Os que a procuram encontram-na. Ela antecipa-se aos que a desejam”. (Sabedoria 6,13)

domingo, 23 de outubro de 2011

Exemplo de humildade em Cristo

Socorrer os pobres com as receitas da Comunidade


Ouve-se muito dentro das comunidades quando alguém pede socorro: “vou rezar pra você e Deus, por certo, resolverá todos os seus problemas”. Que tipo de religião é essa? Onde está a ação?

Rezar ou orar significa falar com Deus, tudo bem, mas onde estão os operários da “messe” para que se realize o plano de Deus na vida dos pobres e marginalizados?

Precisamos conhecer e aprender os ensinamentos que Cristo nos deixou: “Não há religião autêntica senão procurar corrigir as injustiças e remediar as necessidades do próximo”. (João Paulo II, 28/03/79).

Devemos nos unir como Comunidade fraterna com Jesus Cristo para ajudarmos nossos irmãos da Comunidade que passam necessidades e, dessa maneira, fazê-los sentir que Deus não os abandonou e que Cristo não morreu em vão.

Procuremos, sempre, em nome de Jesus, encontrar alternativas para melhorar as condições de vida dos nossos irmãos desvalidas e distantes da vida em Comunidade; essa é a verdadeira atitude para provar a Deus e a Jesus Cristo o nosso amor. Não apenas dar, mas ensiná-los a vencer as dificuldades e conquistar oportunidades que lhes devolvam a autoestima e incluí-los no seio da Comunidade, resgatando-os para a vida. “Pensai nos pobres e ajudai-os”. (João Paulo II, 02/07/80). Também São Paulo nos alerta: “Filipenses 2,4”. Leia e reflita.

Devemos praticar a caridade na Comunidade como exercício e gesto concreto ao sacrifício de Cristo por nós e também pôr em prática o que Dele aprendemos para socorrer os nossos irmãos pobres e desvalidos.

A religião Católica é a única que possui um Código do Direito Canônico, desde 1983, que nos fornece concretamente esclarecedoras orientações para pôr em prática e ação pastoral:

“Can.222, parágrafo 1º - Os fiéis tem obrigação de socorrer as necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras do apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.

Parágrafo 2º - Tem também a obrigação de promover a justiça social lembrados do preceito do Senhor: “socorrer os pobres com as próprias rendas”.

As virtudes realçadas por Cristo são: “a justiça, a misericórdia e a felicidade”. (Mateus 23,23)

Em muitas Comunidades, o padre tem “carrão” e nos sanitários falta papel higiênico e toalhas de papel. Mais chocante, ao redor da Comunidade, muitos passam fome.

Cuidado! “Mateus 16,27”.

Observação: rendas da Comunidade: dízimos, coletas, doações, taxas, quermesses, eventos, etc.


Palavra de fé: “Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta”. (Tiago 2,26)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O desejo da liberdade

Todo ser humano tem no íntimo o desejo de ser livre.Convém observarmos que a verdadeira liberdade vem do nosso interior, da nossa alma. Para isso, precisamos nos libertar de tudo o que nos oprime: o pecado e o distanciamento dos ensinamentos de Cristo. O encontro com Cristo e a aceitação das suas palavras nos tornarão pessoas livres. O pecado escraviza. Eis o que diz: “João 8,3”.


A aceitação da fé em Jesus Cristo é necessária para aceitarmos como Messias, profeta, salvador e libertador, assumindo assim, uma autêntica fé revelada no serviço ao irmão e a evangelização.


Cristo ensina que o melhor uso da liberdade é a caridade, que se realiza no dom e no serviço. Confira: “João 8,31-32”. Com essas palavras, Jesus Cristo nos afirma a necessidade de permanecermos firmes e perseverantes na fé para chegarmos à verdade e ao caminho da liberdade. Mas como podemos chegar e conhecer esse caminho, Senhor? – “João 14,6”.


A adesão a Jesus não deve ser feita apenas com palavras. Ela exige prática, com prioridade no serviço ao próximo, a caridade. A palavra de Jesus é como uma luz que brilha sobre nossos sentimentos egoístas, apontando para nós a “escravidão” de nossas obras e atitudes: omissão. Já, a liberdade espiritual se manifesta nas obras e no serviço de ajuda aos irmãos necessitados. A fé se obras escraviza; com obras santifica e liberta.


Deus tratou indistintamente tanto os antigos pagãos como os judeus convertidos, associando-os à glorificação de Cristo.


Grave estas palavras de São Paulo: “Efésios 2,5”. E creiamos e conservemos a liberdade cristã: “Gálatas 5,1”.


Palavra de fé: “Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais. Pelo contrário, fazei-vos servos uns dos outros pela caridade”. (Gálatas 5,13)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Somos jovens. O que significa isto?

O conceito de juventude é em geral muito variado. Dependendo do que se pretende, até um homem de 70 anos se proclama jovem. Baste que acrescente o tão repetido chavão de que é jovem em espírito. Perante a lei, porém, e dentro da pedagogia das idades há um período na vida em que o ser humano é considerado jovem. E depois da fase da infância e da adolescência. Por vezes, a fase da adolescência já é considerada também como juventude.

Dos doze aos vinte e um? Dos doze ou treze aos vinte e cinco? Entramos de novo no conflito de conceitos. O fato é que, para a lei, aos dezoito ou vinte e um, de acordo com as circunstâncias, alguém já pode ser considerado adulto.

Se você está, portanto, na faixa dos treze aos vinte e cinco, talvez possa se considerar jovem. Mas, se passou dos vinte e um já deve se considerar um jovem-adulto. E nessa base pode se proclamar jovem, que sabe até os vinte e oito anos.

Como vê, não há um consenso que defina com clareza quando alguém começa a ser jovem e quando deixa de sê-lo no corpo e na idade. Se você aprofundar bem este significado descobrirá uma verdade que compromete enormemente: alguém pode ter corpo e idade de jovem e agir como ser não tivesse mais nada a aprender ou melhorar. E no caso estaria negando essa magnífica idade de crescimento interior e físico. Alguém pode ter atingido os sessenta anos e, embora o físico tenha atingido a maturidade e também a mente, conservar a abertura para a vida e para o mundo e portar-se como um jovem que tem uma vida inteira pela frente e quer aprender cada dia mais.

Ser jovem é, pois, algo muito relativo. Fisicamente se é jovem dos doze ou treze aos vinte e oito, no máximo. Depois torna-se adulto. Mas, pode-se conservar pela vida inteira alguns valores que deveriam ser vividos especialmente na juventude.

Você pode, pois, com seus colegas, repetir a já batida expressão: “Somos jovens!”. E o mundo tem o direito de lhe perguntar: “Está bem. Vocês são jovens. E daí?”. Isto é um privilégio ou uma responsabilidade?

A resposta, naturalmente, fica com você:

1. Até hoje, para você, o que significa ser jovem?

2. A expressão “sou jovem de espírito” não pode ser falsa e significar vergonha de ter envelhecido e medo de não ser aceito por causa da idade?

3. Em que aspectos ser jovem é um privilégio?

4. Em que aspectos ser jovem é uma responsabilidade?





Palavra de fé: “Poe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor a ele até na velhice”. (Eclesiástico 2,6)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O cerco de Jericó

Cidade Cananéia do Antigo Testamento, mencionada como a “cidade das palmeiras”: “Deuteronômio 34,3”, foi tomada e destruída pelos israelitas quando entraram na terra prometida, sob o comando de Josué. Comprove: “Josué 6,1-27”.

A maldição que Josué lançou sobre aquele que reconstruísse as muralhas da cidade: “Josué 6,26”, caiu sobre Hiel, que perdeu seu filho primogênito quando lançou os fundamentos e o filho mais moço quando completou o trabalho. Veja: “1 Reis 16,34” (ao preço, no texto, significa a morte dos filhos).

Os israelitas instalaram-se na cidade restaurada de Canaã e foram visitadas por Eliseu que purificou as águas da fonte. Leiam: “2 Reis 2,18-22”.

Eliseu possui um poder divino para salvar ou para perder: ele é benéfico para os que reconhecem sua missão, mas não se ganha impunemente do homem de Deus.

Com relação ao interdito, relembre: “Josué 6,18”. Os israelitas cometeram uma infidelidade e não respeitaram as ordens e o Senhor inflamou-se contra eles: “Josué 7,1-26”.

Acar (ou Akar) tem o significado: trazer desgraça, confusão, perturbação, inquietação.


Palavra de fé: “A sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado”. (Sabedoria 1,4)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O sentido da vida

Tentamos dar um significado diferente à nossa existência do que é ditado pela natureza humana

Do ponto de vista da mãe natureza, já nascemos com o sentido da vida, embutido em nossos softwares cerebrais, completamente prontos.

Dizem os genes masculinos aos seus portadores: "Procrie com o maior número de mulheres possível, escolhendo as mais belas, dóceis, inteligentes e atenciosas com as crias”. Dê alguma atenção e ajuda a elas para que suas crias não sejam prejudicadas, mas nada que o impeça de partir para a próxima. De preferência, tenha um harém bem cuidado por eunucos (você não vai querer criar filhos de outros, claro) e vá incorporando novas mulheres pelos mesmos critérios.

Para isso, você precisa se preparar: torne-se belo, forte, alto, inteligente, mas, sobretudo, rico e poderoso. Lidere guerras que possam tomar do inimigo suas posses e mulheres, pois isso o enriquecerá e encherá seu harém (um sultão do século 19 teve 840 filhos, um exemplo de homem comandado por seus genes).

Se a política do país o obrigar à monogamia, drible-a sendo um polígamo seriado: você tem dinheiro para sustentar oito ex-esposas e suas crias e você tem tempo para isso, já que os homens não envelhecem. Podem seguir acumulando dinheiro e poder e são férteis até a morte.

Dizem os genes femininos às suas portadoras: "Procrie o mais que puder com os homens mais belos, fortes, inteligentes, agressivos, mas, sobretudo, ricos e poderosos. Se possível, case-se com um deles e cuide para que ele a prestigie e dê garantias de provimento para você e suas crias, pelo maior tempo possível.

Se você não conseguir um 'topo de linha', pode se casar com um 'mais ou menos': você pode se oferecer e procriar com o patrão dele, sem que ele saiba, e colher genes poderosos para suas crias, desde que a aparência delas não seja testemunha da sua traição. Prepare-se: comece cedo. Você não tem muito tempo, e juventude é seu maior cacife.

Procure ser bela e parecer recatada: isso aumenta seu preço de compra e ilude o homem com presumida fidelidade. Não conseguindo ser bela, você pode ser oferecida, mas procure parecer bela, usando todos os expedientes ao seu alcance.
O mesmo vale para a juventude (velhas nunca foram símbolos sexuais). Malhação, plástica e pintar cabelos servem para isso. Cuide das crias. São raros os homens que se preocupam com isso.

É a natureza é cínica e cruel para atingir seus objetivos. A ponto de os biólogos dizerem que a galinha é uma máquina inventada pelo ovo para fazer outros ovos.
Mas nós somos um bicho que pensa, que deseja ética, que filosofa e que, portanto, busca um sentido na vida diferente daquele dos genes.

Isso resultou em inúmeros "sentidos da vida" criados por nós. Mas meu objetivo era falar do que ninguém fala: da natureza humana, essa força poderosa que carregamos sem saber.



Palavra de fé: “Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em redução por muitos” (Marcos 10,45)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Eva foi tirada da costela de Adão?

A formação do homem e da mulher é narrada na Bíblia no estilo de reflexão popular. A criação do homem é narrada na Bíblia duas vezes e de modos diferentes: “Gênese 1,26-2” e “Gênese 2,7”. Verifique!

A primeira narração afirma a dignidade do homem, sua espiritualidade, sua liberdade: ele é imagem e semelhança de Deus, isto é, ele corresponde ao modelo divino. Ele é imagem, pode relacionar-se com Deus, falar-lhe, ouvir a voz e até resistir-lhe. Segundo os estudiosos, foi feita por um grupo de sacerdotes que salientam a parte espiritual.

A segunda narração vem do povo. É mais concreta e a narração mostra, então, o aspecto físico, corporal, aquilo que se percebe.

Que o homem, além de suas capacidades intelectuais e espirituais, além de sua liberdade, apresenta em si a força terrena: ele é terreno, limitado, frágil, pecador, sujeito a dor, a morte. O narrador deste pensamento popular usou uma comparação muito conhecida no seu tempo, o “oleiro”: Deus modela o homem, como o “oleiro” molda o tijolo, o vaso. O homem é criatura das mãos de Deus, é feito de barro. Com isso, o autor não descreve o modo como o homem foi feito, mas sim, chama atenção para sai fragilidade e dependência de Deus. “Formar, pois, o homem do barro”, não é um ensinamento cientifico da Bíblia, e sim, teológico. Ela ensina que o homem vem de Deus, depende de Deus, é pecador, fraco e limitado. É como o vaso de barro que se quebra facilmente.

Também a formação da mulher é ensinada dentro desse tema literário de sabedoria popular. Basicamente a narração quer mostrar que homem e mulher são iguais, que entre eles há a atração de complementação; que essa atração leva à aproximação, ao amor e ao casamento monogâmico.

Essa atração profunda e misteriosa, o autor observa no dia-a-dia, como observamos hoje também. Ele traduz isso pela expressão “tirar da costela”. A mulher não foi tirada da costela do homem, mas foi criada, como o homem, por Deus. Por isso são iguais. Confira: “Gênese 2,23”.

O autor relata ainda o sono de Adão, durante o qual Deus realiza a “operação”. Deus não fez cirurgia nenhuma. Para os antigos, a obra da criação era algo misterioso, só conhecido por Deus. Veja no “Salmo 138/139”. Leia e compreenda.

O homem, segundo a narração, não tinha capacidade para entender a criação. Por isso ele dorme quando Deus cria a mulher, sua companheira. Discutir se o homem foi feito ou não de barro ou se a mulher foi tirada ou não da costela de Adão é discussão inútil, porque está fora da idéia do autor. Ele não ensina isso. Faz apenas uma observação teológica, e para isso, usa comparações populares do seu tempo. Ficar nas comparações e esquecer a intenção do autor é ficar na casca e esquecer o miolo. E lamber o papel e jogar fora o doce.




Palavra de fé: “Um belo dia nascemos, e, depois disso, seremos como se jamais tivéssemos sido!”. (Sabedoria 2,2)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Você sabia?

- O culto religioso do “Dia de Finados” teve início no ano de 998. O abade Odilon de Cluny, na Borgonha, estabeleceu que em todos os mosteiros da Ordem de São Bento fosse celebrado o ofício dos mortos.

- Shalom, em hebraico é a palavra usada por Jesus ao referir-se à paz que ele prometeu. Ela significa, ao mesmo tempo, paz interior, alegria e plenitude da vida.

- O Vaticano é o menor país do mundo, com 0,44 quilômetros quadrados.

- A cruz, instrumento de suplício de Jesus, passou a ser símbolo do cristianismo. Antes, era sinal de condenação; depois, sinal de salvação.

- O termo “católico” significa universal. A primeira vez em que foi usado para qualificar a Igreja foi no ano 105 d.C em uma carta de Santo Inácio, então bispo de Antioquia.

- Somente no século XVI, mais precisamente após o Concílio de Trento (1571), a expressão “Igreja Católica” passou a designar exclusivamente a Igreja que tem seu centro no Vaticano.

- O Concílio de Trento aconteceu como reação à Reforma Protestante incitada pelo sacerdote alemão Martim Lutero.

- No catolicismo, um fiel poderá receber sete sacramentos: Batismo, que o torna membro do corpo místico de Cristo; Crisma ou Confirmação; Eucaristia; Penitência ou Confissão; Unção dos Enfermos; Ordem e o Matrimônio.

- Pela Unção dos Enfermos e pela Oração dos presbíteros, toda a Igreja entrega os doentes aos cuidados do Senhor, sofredor e glorioso, para que os alivie e salve.

- O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos.

- Foi no século IV que a data de 25 de dezembro foi estabelecida como data oficial de comemoração do nascimento de Jesus.

- Moisés é considerado pelos judeus um profeta superior a todos os demais, tratando-se ainda de um símbolo de libertação e independência.

- Batiza-se com água porque ela representa a graça de Deus, sem a qual não somos nada. E por ela nos tornamos filhos e filhas de Deus, participantes de sua vida e salvação.

- A palavra “Eucaristia” tem origem no termo grego “Eucaristós”, que significa: “reconhecimento”, “ação de graças”.

- O jejum é uma prática muito comum no meio religioso. Todas as religiões existentes, cristãos ou não usam desta forma de sacrifício para louvar suas divindades.