sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vítimas de violência sexual têm direito a atendimento gratuito

“Casa de Saúde da Mulher”, da Unifesp, oferece atendimento diferenciado às mulheres e adolescentes vítimas de violência sexual desde 1998.


A Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, por meio da Unidade “Casa de Saúde da Mulher”, ligada ao Departamento de Obstetrícia e apoiada pela Faculdade de Enfermagem e Pró- Reitoria de Extensão, oferece atendimento diferenciado às mulheres e adolescentes vítimas de violência sexual desde 1998.

O serviço conta com atendimento multiprofissional, composto por profissionais da área de enfermagem, médicos, psicólogos, assistentes sociais e ultrassonografistas, além de oferecer apoio jurídico por meio da Organização Pró-Bono, na qual uma advogada se disponibiliza, gratuitamente, a orientar, acompanhar e facilitar o acesso das pacientes aos encaminhamentos jurídicos eventualmente necessários, caso a paciente assim o desejar.

Denunciar a violência sexual é um direito de opção das mulheres, independente da obrigação que os serviços de saúde têm em oferecer o atendimento às pessoas agredidas.

Segundo o Dr. Osmar Colás, mestre em obstetrícia pela Unifesp e responsável pela “Casa de Saúde da Mulher”, o diferencial do serviço é o fato de respeitar o direito da mulher em querer ou não denunciar a agressão sexual, antes de receber o devido atendimento médico. “Nós entendemos que a saúde da mulher deve ser mais importante do que a denúncia na delegacia já que, por este motivo, muitas mulheres deixam de ser atendidas por acharem que serão obrigadas a fazer a denúncia policial antes ou depois do atendimento”, afirma Colás.

O atendimento multiprofissional é necessário para que se realize a prevenção, não só de uma possível gravidez decorrente da violência, bem como das doenças sexualmente transmitidas como: sífilis, hepatites, AIDS entre outras; das complicações sociais como acesso a medicações, escolas, empresas, etc.; traumas psicológicos resultantes da violência (Transtorno de Estresse Pós- Traumático). Na Casa da Mulher, o atendimento psicológico é diferenciado, já que se alinha com estratégias de psicoterapia breve, com média de 12 sessões. Desta maneira, a instituição oferece um auxílio completo, sem imposições às mulheres, respeitando seus direitos de exercício à cidadania.

Casa de Saúde da Mulher

Os atendimentos de emergência (imediatamente após a agressão sexual) são realizados no Pronto-Socorro do Hospital São Paulo, por equipe treinada neste tipo de violência. Logo após, as vítimas são encaminhadas para a “Casa de Saúde”, para o devido acompanhamento ambulatorial pela equipe especializada multiprofissional.


End.: Rua Borges Lagoa, 418 - Vila Mariana - São Paulo - SP
Informações e marcação de consultas: tel. (11) 5084 4987
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 07h00 às 17h00


Palavra de fé: “Se procurares a justiça, hás de consegui-la, e dela te revestirás como um manto de festa; habitarás com ela, ela te protegerá para sempre; e, no dia do juízo, nela encontrarás apoio”. (Eclesiástico 27,9)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bíblia: Perguntas que o povo faz: O mundo foi feito em seis dias? Deus descansou depois da criação?

A narração bíblica sobre a criação do mundo e do homem não oferecia problema: os antigos consideravam como históricos os acontecimentos narrados em “Gênese 1-11”. Na Idade Média, a narração da criação no livro do Gênesis foi considerada alegoria (ficção), de modo geral.


Hoje a ciência levanta dúvidas quanto à historicidade da narração e mostra que muitas afirmações são anticientíficas. Exemplo: o aparecimento das plantas antes do sol: “Gênese 1,11-18”. As visões Bíblicas e científicas são opostas.


Segundo a Bíblia, a criação foi obra perfeita: “Gênese 1,4.10.12.18.21.25.31”. Para a Bíblia o homem aparece já feito, perfeito e feliz. O que estragou esse estado de perfeição foi o pecado: “Gênese 3,1-24”. Segundo a ciência, a perfeição não é a própria das origens. Na origem há imperfeição e a perfeição é alcançada através de uma evolução natural. Daí, a perfeição referida na Bíblia só foi alcançada mais tarde. Nesse sentido o pecado, relatado em “Gênese 3” como queda de um estado de perfeição anterior, é visto por alguns estudiosos não como pecado, mas como um passo à frente buscando a perfeição: o homem quis conhecer mais, saber mais, desfrutar de total liberdade.


Hoje o relato bíblico sobre as origens não é aceito, incondicionalmente, como documento histórico. A narração passou pela crítica científica, exegética, histórica e literária. Temos hoje bem clara e definida a intenção do autor ao escrever isso. Hoje temos a síntese (resumo). Antigamente toda a narração era considerada histórica, na Idade Média alegórica. Hoje sabemos que é essencialmente teológica baseada nas tradições do povo, na cultura do Antigo Oriente e principalmente na fé.


Há muitos que julgam ainda a narração bíblica de ontem com os critérios científicos de hoje. Atribuindo à Bíblia erros que ela não comete, pois ela não faz ciência, mas teologia.


Hoje sabemos, provadamente, que a narração bíblica sobre as origens do mundo e do homem não é um relato religioso único e específico do povo hebreu. Tais escritos religiosos usam forma literária específica comum onde entram o simbolismo, as imagens, as concepções populares, a intenção do autor, a cultura do tempo, etc.


Nesse contexto cultural e histórico é que podemos inserir o relato do Gênesis sobre a criação do mundo em seis dias e o “descanso” de Deus no sétimo: “Gênese 1,1-3”.


Lendo com atenção os dois primeiros capítulos de Gênesis, percebemos que a criação é narrada duas vezes. A primeira: “Gênese 1,1-2,4a” e a segunda em: “Gênese 2,4b”, o início da segunda, pois falam de coisas diferentes.


A primeira narração: longa, solene, minuciosa. A segunda: simples, breve, concisa. As duas falam da criação do mundo, do homem e do paraíso. Por que duas narrações? Porque foram feitas épocas diferentes, por pessoas diferentes, com intenções diferentes e que, mais tarde, foram juntadas numa narração porque se completavam. A primeira foi escrita por um grupo de sacerdotes, e a segunda foi escrita por gente do povo. A intenção de cada grupo ao escrever a história da criação era diferente. O relato sobre a criação em seis dias e o “descanso” de Deus faz parte do primeiro grupo, o sacerdotal. A intenção deles era religiosa e litúrgica.


Os sacerdotes escreveram no tempo em que os hebreus estavam exilados em Babilônia (587 – 539 a.C). Estava o povo fora da pátria, sem rei, sem sacerdote, sem templo, diante de muitos ídolos sofreram pressão para abandonarem a fé e aderir ao Deus Marduc, que era o Deus da Babilônia. Como manter a fé nessa situação? Quem era mais poderoso: Marduc, o Deus da Babilônia vencedora ou Javé, o Deus libertador do povo vencido? Que libertação era essa?


Diante desse estado de desânimo é que surge a narração sacerdotal em “Gênese 1,1-2,4a”. Com a finalidade específica de sustentar a fé do povo, dar sentido à vida e dar esperanças de retorno.


A inspiração dos sacerdotes: Israel recebeu as promessas de Deus em Abraão, e com os patriarcas, e tem a herança do passado. Se agora está exilado é porque se esqueceu de Deus. Voltar para Deus e permanecer fiel a Ele, tudo será reconstruído: haverá nação, rei, templo e sacerdote, pois o povo é e será sempre a “herança do Senhor”: “Salmo 15/16,5”, “Salmo 27/28,9”, “Salmo 46/47,4”, “Salmo 77/78,71”, “Salmo 9/10,16”, e outros.


Em seguida, os sacerdotes ensinaram que era para manter a fidelidade a Deus e continuar sendo sua herança, deveria o povo, evitar o culto dos ídolos e a religião de Babilônia. Como celebrar o culto verdadeiro e participar da vida religiosa se não existia o Templo?


Em resposta à indignação do povo, os sacerdotes montaram o esquema da criação em seus dias como o “descanso” de Deus no sétimo. Não foi uma intenção científica, nem que o mundo foi feito em seis dias de vinte e quatro horas (24) horas e nem em seis períodos de tempo. A intenção foi religiosa: fundamentar o sétimo dia como dia de descanso e culto.


Se Deus descansou, no sétimo dia, também o povo deveria descansar nesse dia (o sábado). Reunir-se em comunidade, ouvir e estudar a Palavra de Deus e cultivar a fé. Portanto, o relato não é histórico, mas essencialmente teológico: o Deus todo poderoso que tudo criou, e o mesmo que criou o povo de Israel. O povo de Deus não desaparecerá. Voltará à sua pátria, ao seu Templo. Precisa manter a fé e ser fiel a Javé.


O “descanso” de Deus não é um repouso físico, mas no esquema literário e teológico para observarmos no sábado como o “Dia do Senhor” e um meio de reunir o povo e manter a fé.


A criação em seis dias, repetimos, é um esquema artificial, feito para terminar no sábado (sétimo dia). O autor não está preocupado em discutir se as plantas devem existir antes ou depois do sol. Com seu esquema, o autor está apenas afirmando que foi Deus quem fez o sol e as plantas. Fala da criação a partir da observação do dia-a-dia: para criar as coisas é preciso ter claridade: “Gênese 1,3”. Fala que existem terra e água: “Gênese 1,6-10”. Árvores, ervas e sementes: “Gênese 1,11-13”. Sol e Lua, dia e noite: “Gênese 1,14-19”, Animais, aves e peixes: “Gênese 1,20-26”. E diz que o homem domina a natureza e os animais, que ele ama e gera filhos, que o homem é um “carbono” de Deus: “Gênese 1,26-31”.


São, portanto seis (06) dias de criação. No sétimo, Deus descansou. O homem “imagem de Deus”, deve também descansar, observar o sábado, celebrar o culto, guardar a identidade religiosa. O esquema do autor é sacerdotal, e não científico, é artificial. Sua intenção não é de fazer histórica, mas teologia.



Palavra de fé: “O Senhor é justo em seus caminhos, e santo em tudo que faz”. (Salmo 144/145,17)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Conheça: Arca da Aliança

Era uma caixa de 2,5 côvados (1 côvado vai do cotovelo ao dedo médio da mão – ½ côvado vai da ponta do polegar ao dedo mínimo da mão), ou seja 5 palmos da mão ou 1,25m de comprimento por 1,5 côvados ou 3 palmos da mão, igual a 75 centímetros de largura e altura, feita de acácia, madeira comum na Península do Sinai, coberta por dentro e por fora com ouro puro. Nos quatro cantos, argolas de ouro pelas quais se enfiavam paus que serviam para carregar a arca.


A arca guardava as duas pedras com os 10 mandamentos. Confira: “Êxodo 25,10-16”. Por ordem de Moisés foram guardados junto da arca um vaso contendo Maná. Leia: “Êxodo 16,33-34”, e a vara de Abraão que florescera. Segundo a tradição judaica, São Paulo fala como se o vaso e a vara estivessem dentro da arca, citado em: “Hebreus 9,4”. Mas pode se entender também como: ao lado, perto. A arca estava coberta comum propiciatório (uma tampa de ouro puro) sobre a qual se erguiam face a face dois querubins de ouro batido. Eis: “Êxodo 25,17-22”.


A construção da arca foi ordenada por Deus a Moisés no Monte Sinai. Nos acampamentos, os israelitas guardavam a arca no Santo dos Santos (que era o segundo recinto no interior do Tabernáculo). A primeira sala era o Santo e a segunda, separada por um véu do templo, era o Santo dos Santos. Depois que os israelitas entraram na terra prometida, a arca ficou em Galgata. Está em: “Josué 4,18-19”.


Provavelmente foi levada a Silo com o Tabernáculo: “Josué 18,1”. Foi capturada durante a Guerra com os Filisteus, mas retornou aos judeus depois de nove meses. Comprove: “1 Samuel 4,21-7,2”. Depois de ficar em Cariatiarim, próximo de 80 anos, foi levada para a casa de Obededom, de Get, onde permaneceu até que Davi a colocasse em uma tenda ou Tabernáculo, no Monte Sinai. Ali permaneceu até a construção do Templo de Salomão onde foi colocada definitivamente: “2 Samuel 6,12-17”.


Por ocasião da destruição do Templo de Jerusalém, foi escondida ou destruída.


Palavra de fé: “Deixai-vos, pois, instruir por minhas palavras, e nelas encontrareis grande proveito”. (Sabedoria 6,25)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Bíblia e a defesa da vida (final)

Jesus veio ao mundo para libertar os que jazem nas trevas da morte: “Isaias 9,1”; “Lucas 1,79”; “Salmo 106,10”. Jesus dá a sua própria vida para nos libertar da morte: “Mateus 20,28”; “João 3,15-16”. Ele é a própria vida que vem a nós. O Pão que desceu dos céus e dá vida ao mundo: “João 6,10-11”. Jesus veio para que todos tenham a vida e a tenham em abundância: “João 10,10”.


Jesus, no sermão da montanha vai além. Mostra não só a proibição da morte física, como também que não se deve matar moralmente: “Mateus 5,21-22”. Mostra também que a justiça de igual para igual não muda a situação de ódio: “Mateus 5,38-42” e que devemos fazer tudo para superar as situações de inimizade: “Mateus 5,43-48”. Por fim, nos coloca o critério para a defesa e a valorização da vida: “Mateus 7,12”. É claro que todos desejam que a sua vida não seja ameaçada, mas defendida e valorizada em todos os seus estágios e em todas as suas dimensões.


A vida e a mensagem de Jesus também têm muito profetísmo. Jesus denuncia as formas de opressão que diminuíam o valor da vida, como a proibição de realizar curas em dia de sábado: “Mateus 12,9-14” ou tomar, neste dia, providências para matar a fome: “Mateus 12,1-8”. Jesus também condena aqueles que fazem da religião uma forma de opressão ou de promoção pessoal: “Mateus 23,1-12”.


Os milagres de Jesus também nos mostram sua postura de defesa da vida. Em todas as situações de ameaça à vida, vemos inicialmente que nos encontramos diante de uma doença grave que foi muito bem definida, como a lepra: “Mateus 8,2”, a paralisia: “Mateus 8,6”, febre alta: “Mateus 8,14”, demência que gera atitudes violentas: “Mateus 8,28”, menina morta: “Mateus 9,18”, mulher com hemorragia: “Mateus 9,20”, cegueira: “Mateus 9,27”, incapacidade de falar: “Mateus 9,32” e medo da morte: “Mateus 8,25”. Em todos os casos de cura, as pessoas procuram por Jesus: “Mateus 8,2.6.25.29” – “Mateus 9,2.18.21-22.27-28”.


Jesus age estendendo a mão: “Mateus 8,3”, mostrando a força de uma só palavra sua: “Mateus 8,8.13.26.32”; e ainda: “Mateus 9,5”, tocando a pessoa: “Mateus 8,15” e “Mateus 9,29” e até mesmo repreendendo as forças naturais: “Mateus 8,26”. Em seguida, as curas são confirmadas: “Mateus 8,13.13.26.32”; e ainda: “Mateus 9,7.22.25.30”, causando reação dos espectadores: “Mateus 8,16.27.34”; também: “Mateus 9,8.26.31.33” e uma atitude especial de Jesus em relação às pessoas que foram curadas: “Mateus 8,4.10-12.26”; mais: “Mateus 9,2-5.22.30”.


Jesus tem o poder eficaz na recuperação da vida, atormentando os demônios: “Mateus 8,29” e curando todos os doentes: “Mateus 8,16-17” de todas as enfermidades: “Mateus 9,35-38” e o fez a partir das manifestações de fé: “Mateus 8,10” e “Mateus 9,22.28”.




Palavra de fé: “Então ele tocou-lhes nos olhos dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé”. (Mateus 9,29)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Adão e Eva existiram?

É uma das perguntas mais insistentes que se fazem nos cursos bíblicos. E ela puxa outra: quem é que garante que eles formavam o primeiro casal? Não haveria outros casais? Se formavam eles o primeiro casal, com que se casaram os filhos deles? A pergunta merece ser feita porque nem todos têm a possibilidade de estudar mais a fundo a Bíblia.

Se ficarmos apenas no texto, a Bíblia estaria falando de um casal. Na realidade, porém, não está. A Bíblia está falando do homem e da mulher. É o jeito do autor falar. No início, diz ele, Deus fez o homem e a Mulher, ou seja: a raça humana teve um começo. E isso ninguém pode negar.

Que o homem se chamasse Adão e a mulher Eva, isso é relativo. O autor do texto não está dando nomes próprios, mas coletivos. Entende-se facilmente quando as pessoas falam coisas concretas e práticas. É o que fez o autor. Em vez de falar “um primeiro homem, uma primeira mulher”, ele usou dois nomes que não são nomes próprios, e sim, nomes muito concretos: Adão e Eva. Na linguagem hebraica esses nomes tem significado e calhavam bem com a intenção do autor.

Adão significa: aquele que vem da terra, homem (como em português: homem = húmus). Eva significa: aquela que dá a vida.

O autor designa com muita prosperidade o primeiro casal como Adão e Eva, querendo dizer que o homem é criado, terreno, material (Adão). A mulher é terrena, material, criadora e geradora da vida (Eva).

Os nomes designam então todo homem, toda mulher, e não só o primeiro casal. Portanto, Adão e Eva existiram como existem hoje o homem e a mulher, não necessariamente como nomes próprios.

Numa palavra: o texto ensina que o homem e a mulher tiveram começo e foram criados por Deus.




Palavra de fé: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. (Gênese 1,27)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dez armas contra a dependência química

1. Reconhecer que se é dependente. Ser humilde! Leia e medite “Colossenses 3,12”. Colocar “dentro” de si mesmo a humildade para dialogar;

2. Procurar ajuda. A família é a ajuda inicial. A família é um lugar de extrema necessidade. Nela, o indivíduo se constrói e se encontra com Deus, com os valores e principalmente consigo mesmo O melhor de todos os remédios chama-se família. Procure-a! “Mateus 7,8”;

3. Ter abertura (se abrir com quem o quer ajudar). É necessário que o indivíduo coloque para fora suas angústias e frustrações, para que alguém possa entendê-lo e ajudá-lo. “Falar a vida e saber que a segurança me ouve”;

4. Se afastar das más amizades. “Quem não me quer ajudar, não me quer sadio, então, devo afastar-me de pessoas assim”. Muitas más amizades estão em bares e rodas de bate-papo. Devemos nos afastar! “Tiago 4,4”;

5. Evitar situações e lugares inadequados. “1 Pedro 5,8”. E ainda: “Lucas 21,36”;

6. Bala e banho gelado nas horas da fissura. A bala e o banho gelado ajudam nas horas de fissura (desejo). Então, é necessário. Devemos pedir para que nos vigiem e nos prendam nesse momento;

7. Vida espiritual, sempre! A confissão e a comunhão, são os pontos principais em nosso trabalho, sendo assim, são imprescindíveis. Todo o dependente precisa de uma religião e praticá-la, pois isso o ajudará a se aproximar de Deus e de si mesmo;

8. Convivência nos círculos de apoio. Freqüentar os círculos de apoio assiduamente, ajudará o dependente a se fortificar junto ao sucesso dos outros. Todos podem, quando um pode! “Se fulano consegue, eu também conseguirei ficar sem”;

9. Viver intensamente “o hoje sim”. A maior de todas as ajudas parte do próprio dependente, que, com o propósito de crescimento e resgate dos valores perdidos, consegue êxito em tua investida, se for sincero consigo e com Deus. “Hoje sim, vou conseguir”. Mais um dia sem álcool e droga, mais um dia na graça de Deus. É necessário colocar no coração do dependente que ele tem mais um dia de graça e não de desgraça. Sim, sou importante. Sim, sou imagem de Deus. Sim, quero me libertar. Sim, vou conseguir. Sim pela vida. Sim para mim...;

10. Nunca achar que se está curado. “1 Pedro 5,5”. Sempre seremos dependentes “adictos” independente do tempo de abstinência. Então, devemos ser humildes e saber que somos doentes em fase de recuperação.





Palavra de fé: “Em sua angústia clamaram então para o Senhor: ele os livrou de suas tribulações”. (Salmo 106,6)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A fonte que purifica


“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a fim de que todo o que nele crer tenha a vida eterna” (Jô 3,14-15)


No dia 14 de setembro, a Igreja celebra a Exaltação da Santa Cruz. Essa festa nasceu em Jerusalém, nos primeiros séculos do cristianismo. Conforme a tradição popular, as comemorações tiveram início no ano 326, quando Santa Helena encontrou a cruz de Jesus Cristo. A sua celebração estendeu-se com grande rapidez pelo Oriente e pouco depois por toda a cristandade.

Contam os historiadores, que no ano 614, os persas saquearam Jerusalém, destruíram muitas igrejas e apoderaram-se da santa cruz. No entanto, após a imensa batalha, no ano 628, as relíquias foram recuperadas pelo imperador bizantino, Heráclio.

Segundo uma piedosa tradição, quando seus soldados recuperaram a santa cruz, o imperador Heráclio quis carregá-la pessoalmente ao Monte Calvário, de onde havia sido retirada. Então, Heráclio foi buscá-la acompanhado de seus súditos e cortejado com toa a pompa dispensada a um monarca. Vestido com suas belas roupas, coroa e muitas jóias, colocou a cruz sobre seus ombros e se pôs a caminho. Mal iniciou o trajeto, a cruz foi aumentando gradativamente seu peso. A cada passo, o peso ia se tornando insuportável. Já pensava em desistir, quando Zacarias, bispo de Jerusalém, fez-lhe ver que, para levar nos ombros a santa cruz, deveria desfazer-se das insígnias imperiais, e imitar a pobreza e a humildade de Cristo que, para carregá-la, despojou-se de tudo. Heráclio, numa demonstração de humildade, acatou a sugestão, trocou suas ricas vestimentas por uma túnica e, descalço, conseguiu forças para levar a santa cruz até o ponto mais alto do Calvário.

Esse fato comprova que é impossível carregarmos a cruz diária recobertos de supérfluos, e que não existe evangelho sem cruz. Relutamos em aceitar a dor, maldizemos as tribulações, e isso torna o peso do madeiro insuportável. A revolta diante da cruz da doença e das perdas diárias amplia o sofrimento. Para que a cruz do dia a dia se torne mais leve e possamos aceitá-la com resignação, basta lembrar que Jesus, em seu calvário, só por amor, aceitou a sua vontade do Pai e derramou todo o seu sangue para nos salvar. A aceitação ameniza a angústia e a dor, é o fermento que nos faz crescer e transforma a cruz em fonte de purificação da alma.



Palavra de fé: “E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2,8)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Perguntas que o povo faz: Onde era o paraíso?

O paraíso bíblico, como lugar geográfico, jardim de flores, com muita água, plantas frutíferas e brisa suave, nunca existiu e nem existe. O paraíso descrito na Bíblia não é um lugar, mas é o estado de justiça, de paz, fraternidade, de felicidade em que o homem deveria viver. Esse paraíso como estado de justiça, paz, fraternidade não foi destruído, pois é o projeto de Deus para o homem. A narração sobre o paraíso na Bíblia é apenas um modo de escrever. É descrição de estado de felicidade, segundo modelo oriental. Para o autor bíblico, a descrição tem a finalidade de mostrar contraste da realidade em que ele vive. O projeto de Deus não era nada daquilo que os homens do seu tempo viviam, mas era exatamente o contrário; daí a intenção do autor em mostrar com seu escrito que todo o homem deve lutar para reconstruir o paraíso querido por Deus.

O paraíso, então, existirá quando o homem conseguir eliminar as estruturas geradoras do mal, do pecado e da injustiça. É o homem quem constrói ou destrói o paraíso. A luta de cada um contra o mal é já o início da construção do paraíso desejado por Deus.

Na construção desse estado de felicidade, o homem defrontar-se-á sempre com enormes dificuldades. A Bíblia exprime essa idéia dizendo que havia querubins (anjos) com espadas flamejantes, guardando o paraíso: “Gênese 3,23-24”. A reconstrução do paraíso será possível só depois de superados todos os obstáculos e com a ajuda misericordiosa de Deus. Sem isso é impossível, comprove: “Gênese 3,22”. O paraíso existe como possibilidade de realizar o projeto de Deus, plano de Deus. Plano de felicidade e de vida para o homem. Para isso é preciso que o homem volte a observar a lei de Deus, que agora é a lei de Cristo e assim possa viver para sempre.


Paraíso: significa jardim ou parque. Emprega-se para indicar onde viviam Adão e Eva antes do pecado. Lugar de perfeita felicidade e que deu ensejo para designar o “céu”, onde os justos gozarão a eterna felicidade após a morte: “Lucas 23,43”, “2 Coríntios 12,4”, “Apocalipse 2,7”.


Palavra de fé: “Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo”. (Mateus 24,13)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Bíblia em família

Experiência pessoal - participei da primeira turma do Projeto Bíblico em Comunidade, em fevereiro de 1999, e concluído em novembro de 2002. Sou de família católica, mas não tinha hábito de ler a Bíblia. Conhecia as histórias bíblicas, porque ouvia de meus pais, na catequese e na missa, mas não tinha nenhuma familiaridade com a Bíblia. Cedo fiz amizade com uma colega evangélica. A amizade cresceu, amadureceu num grande respeito pela tradição religiosa de cada uma. Freqüentava sua casa e ficava encantada de ver sua família reunida em oração às refeições. Nasceu em mim o desejo de constituir uma família assim, unida na oração e sedimentada na Palavra de Deus.

Caseio-me e, gradualmente, comecei a participar da oração em família. No início, meu marido e eu rezávamos em silêncio às refeições. Pouco a pouco, superando a estranheza de familiares e amigos, introduzimos a oração em voz alta, tanto nas refeições como em datas significativas, como Natal, Páscoa, aniversários, acompanhada, também, da leitura de um texto bíblico adequado ao momento. Passamos a perceber que essa prática foi criando aos poucos um clima gostoso de partilha entre nós. Mas eu não em dava por satisfeita. Achava que deveria crescer mais na familiaridade com a Bíblia.

Apareceu a oportunidade de fazer um curso sobre o Evangelho de Marcos, meu desejo cresceu. Até que um dia, o pároco anunciou que a Paróquia tinha recebido uma vaga, para alguém que quisesse fazer um curso bíblico de quatro anos no SAB, Paulinas. Disputei essa vaga e consegui. Depois, fiquei sabendo que este curso me levaria a trabalhar nas comunidades e Paróquias como multiplicadora da Palavra. E agora, como convencer o meu marido que vou ficar fora de casa, um sábado e um domingo por mês? E dizer a ele que terei que me dedicar a essa missão! Como conciliar casa, marido, filhos, família, convívio social e minha profissão médica? Não foi fácil, mas enfim consegui realizar o meu desejo.

Enfrentei dificuldades, por causa dos apelos que nasciam dentro e fora de casa, mas fui vencendo barreiras, dificuldades, superando etapas e consegui chegar ao final do curso com um saldo muito positivo. Além de fazer amigos e amigas da Palavra, conheci em maior profundidade a Bíblia. Criei maior intimidade e familiaridade com Deus, por meio da sua Palavra. Ela é hoje minha parceira inseparável nas horas difíceis e alegres. Ela me ilumina e me orienta no dia-a-dia. A Bíblia tornou-me sua discípula missionária nas comunidades e Paróquias, por onde vou dando os cursos de formação bíblica. Hoje atuo com outras colegas, que fizeram o mesmo estudo bíblico, nas Paróquias Nossa Senhora Rainha, no Belvedere, e Santa Clara, no Buritis, ambas em Belo Horizonte.

A Bíblia em minha família – mesmo que essa experiência me deixasse feliz, tinha ainda um desejo: que meu marido, meus filhos e minha família também conhecessem mais de perto a Bíblia, provassem a felicidade que eu e as pessoas com as quais estudo a Bíblia sentem. Ficava me questionando: por que eu não consigo contagiá-los? Criei coragem e fiz verbalmente a proposta de estudo da Bíblia, após a oração na noite de Natal de 2005. Alguns acolheram a proposta, contanto que não fosse obrigatória: outros silenciaram e outros ainda mangaram de mim.

O estudo se iniciou com a leitura orante da Bíblia, e o resultado foi surpreendente! A notícia se espalhou entre os membros da família. As pessoas falavam de suas descobertas e da alegria que sentiam, porque começavam a entender, um pouco mais, as leituras que eram feitas nas missas, bem como a perceber a relação que há entre os fatos vividos pelo povo da Bíblia e os fatos de hoje.

Cresceu o número de participantes dos encontros, principalmente de jovens, e outros se tornaram mais assíduos. Os encontros são quinzenais e ocorrem aos domingos durante a tarde, das 17h30 às 19h30.

Tenho a alegria de perceber que a Palavra de Deus vai fazendo o seu caminho em cada um e cada uma de nós. É como diz o apóstolo Paulo: “1 Cor 3,6-7”. Essa é a nossa missão como cristãos: sermos instrumentos nas mãos de Deus. O curso da Bíblia em Comunidade colocou-me no caminho da Palavra e me capacitou para essa missão.



Palavra de fé: “O que planta ou o que rega são iguais; cada um receberá sua recompensa, segundo o seu trabalho”. (1 Corintios 3,8)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ritual da Ceia Eucarística

Para entender cada parte do ritual em nossos dias, precisamos conhecer seus traços fundamentais de onde se originaram todas as partes da missa em nossos dias. Um ritual que foi ficando complexo e, por que não dizer, por vezes bem complicado e fixista. Mas que nunca perdeu sua beleza e sua simplicidade, mesmo que tenhamos que admitir, por vezes incrementou de noções secundárias, como fixismos, devoções e até algumas superstições. As partes da missa são identificáveis em nosso ritual atual, como é perceptível nos primeiros rituais eucarísticos nos Atos dos Apóstolos. É o mesmo ritual, substancialmente, da ceia de Jesus com seus amigos.


Primeiros rituais dos apóstolos

Os textos dos Atos dos Apóstolos nos trazem alguns testemunhos da ceia eucarística celebrada pelas primeiríssimas comunidades. Não nos apresentam com muitos detalhes, mas podemos notar alguns elementos fundamentais que merecem grande apreciação, pois é a tradição primordial. A tradição dos apóstolos mostra como os primeiros discípulos celebravam a eucaristia, seguindo o mandato do Senhor: “Fazei isso em memória de mim”.

As ceias celebradas em Trôade (cf. At 20), em Jerusalém (cf. At 2), e em outras comunidades mostram que a ceia tinha duas partes bem definidas no seu ritual: a palavra e a partilha do pão.


Rituais das primeiras comunidades

As primeiras comunidades celebram a ceia eucarística, recordando o Senhor, através da repetição do ritual da última ceia. Podemos imaginar que os discípulos pregavam durante o dia e todos os dias. Em momentos importantes, colocavam em comum os bens partilhados, como uma verdadeira família. Assim como os mendicantes, pregavam, serviam o povo e recebiam donativos e no final do dia oi no “primeiro dia da semana” ceiavam juntos. Tinham sempre muitos alimentos e mesmo outras bebidas. No entanto, o pão e o vinho eram os alimentos referenciais para recordar a ceia do Senhor.

Desde os primórdios, a ceia com o vinho e o pão sempre foi o ritual de reconhecimento da presença espiritual do Senhor no seio da comunidade.

Alguns testemunhos das primeiras comunidades pós-bíblicas nos recordam a ceia, como por exemplo, a didaqué, que é um breve manual de instrução do final do primeiro século, bem como os padres apostólicos que nos contam como as suas comunidades celebravam a ceia do Senhor. As instruções e ensinamentos serviam para que o povo pudesse participar mais harmoniosamente da ceia e houvesse entre os vários grupos certa unanimidade.



Palavra de fé: “Porque somos membros do seu corpo”. (Efésios 5,30)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Você sabia?

- Em 1905, o Papa Urbano II convoca uma cruzada para reconquistar os lugares sagrados. Nesse mesmo ano, os cruzados (expedição de cristãos do Ocidente) conquistam Jerusalém.


- Em 1215, a religião muçulmana chega ao sudeste asiático e à África.


- Os judeus são expulsos da Inglaterra em 1290.


- A Bíblia é impressa por volta de 1455 por Gutenberg, na Alemanha.


- O termo “cruzadas” surgiu em virtude de seus adeptos (os chamados seguidores de Cristo) serem identificados pelo símbolo da cruz bordada em suas vestes.


- Em 1517 tem início a Reforma religiosa na Alemanha.


- Em 1534 é fundada a Ordem dos Jesuítas.


- Em 1545, tem início o Concílio de Trento.


- Em 1759, acontece a expulsão dos Jesuítas do Brasil.


- A história da Arca de Noé, que está no Gênesis, é simbólica e refere-se aos pecados do homem. Sua mensagem, para os católicos, é muito clara: aquele que construir sua vida seguindo as regras de Deus sempre sobreviverá às tempestades. Quem não o ouvir, morrerá afogado em seus próprios erros.


- O termo “religião” vem do latim “religare”, implica a crença em forças consideradas sobrenaturais, criadoras do universo.


- No islamismo, Ale (Deus) criou o mundo, todos os mortos voltarão à vida no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Acreditar no julgamento final é uma forma de o fel muçulmano se responsabilizar por suas atitudes.


- Os evangélicos, assim como os católicos, acreditam no julgamento, na condenação (céu e inferno) e na eternidade da alma. A única diferença é que o morto, para os evangélicos, faz uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra.


- O Judaísmo tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, garantindo-lhes a terra prometida.


- Para os “kardecistas”, a morte é uma passagem para a outra vida. A alma, quando se separa do corpo, parte para o universo espiritual para poder se aperfeiçoar.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Bento XVI e a Bíblia



Em setembro, celebramos o mês da Bíblia. Muitos católicos encontram dificuldades na leitura da Sagrada Escritura, especialmente do Antigo Testamento. Os livros históricos contam que o antigo povo de Israel esmagou os povos que habitavam na terra de Canaã; os salmistas pedem a Deus que extermine os inimigos de Israel, e o livro de Eclesiastes ou Coélet diz que todas as alegrias e esforços humanos são em vão, porque afinal todos nós moremos, o sábio igual ao estulto. Como devemos entender esses textos?

Bento XVI responde: “Devemos ler e entender a Bíblia na sua unidade e integridade”. Os diversos livros são partes de um caminho. Não se deve interpretar um trecho bíblico, tirando-o do seu contexto e do conjunto dos livros bíblicos. Um exemplo clássico é a afirmação: “Deus não existe!”, que o Salmo 14 (13) atribui ao insensato. Ou a piada daquele que, querendo encontrar a vontade de Deus sobre ele, abriu o novo testamento e encontrou: “Judas saiu e foi se enforcar” (Mt 27,5). Não gostando da idéia, tornou a abrir e leu: “Vai e faze tu a mesma coisa” (Lc 10,37).

Ao ler um texto bíblico, devemos ter sempre presente a totalidade da Sagrada Escritura, onde uma parte explica a outra, um trecho do caminho explica o outro. Os próprios escritores sagrados reliam os textos antigos, esforçando-se por compreendê-los sempre melhor. A caminhada do povo de Israel nos deve conduzir até Jesus. No caminho de Emaús, o Senhor explicou aos discípulos tudo o que os profetas tinham falado a seu respeito. Só caminhando com Cristo podemos compreender a totalidade da palavra de Deus.

A Bíblia deve ser lida e interpretada na Igreja, luz da fé. A liturgia e a leitura orante (lectio divina) são os lugares privilegiados para a compreensão da Palavra de Deus. É na Igreja que a leitura da Bíblia se torna oração e se une à oração de Cristo, na oração eucarística.

O Papa escolheu como tema do próximo Sínodo dos Bispos: “A palavra de Deus na vida e na missão da Igreja”. Ele espera que o encontro com a Palavra traga à Igreja uma nova primavera. O sínodo, a realizar-se no próximo ano, deverá ajudar, também, ao diálogo ecumênico. A leitura da palavra de Deus conduz os cristãos das diversas Igrejas a um encontro com Cristo e com os irmãos.

A Palavra de Deus é sempre maior do que as nossas discussões e interpretações. Santo Agostinho disse: “Da fonte bebe a lebre e bebe o burro. O burro bebe mais, mas cada um bebe segundo a sua capacidade. Quer sejamos lebres, quer sejamos burros. Agradecemos ao Senhor porque nos faz beber da sua água”.


Bento XVI, Encontro com o Clero de Roma, 22/02/2011.



Palavra de fé: “Traze sempre na boca (as palavras) deste livro da lei; medita-o dia e noite, cuidando de fazer tudo que nele está escrito; assim prosperarás em teus caminhos e serás bem sucedido”. (Josué 1,8)