segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vicente, o vencedor.




No recente encontro com Vicente, em sua casa, conhecemos parte de seus dez irmãos. Lá estavam seis, solidários e unidos ao Vicente nestes dias que antecedem a delicada cirurgia nos rins bem como Margarete, três dos seus filhos, sogra, um sobrinho, eu e a Vera, minha esposa.

Foram momentos de descontração e alegria visando manifestar a fé e a esperança de final feliz. Falamos de Deus, Jesus Cristo, fé, esperança, superação e principalmente da graça de se ter uma família unida.

Ao final, demos nossas mãos em sinal de unidade em Cristo (proclamando “Mateus 18, 19-20”) e manifestamos a nossa fé e confiança na oração do Pai Nosso.

Também homenageamos Maria, mãe de Jesus, na pessoa da sua ministra presente, a Margarete (“Lucas 18, 19-21”, palavras do próprio Jesus) e saudamos com a oração da Ave Maria. Ao final a saudação fraterna, entre todos, com o ósculo santo (o beijo) em nome de Jesus Cristo.

Voltamos para casas felizes por esse encontro com o Vicente e seus familiares que de maneira carinhosa deram testemunho de admiração exemplar que tem pelo querido irmão. A mesma admiração que também tenho desde que o conheci alguns anos atrás.

Chegando em casa busquei, no “Livro dos nomes”, de Regina Obata, e descobri (nem sei se o Vicente conhecia) o significado do nome dele: Vicente vem do latim “vincens”, que significa vencedor. Aí, então, a razão desta singela homenagem ao amigo que admiramos.

A primeira extraordinária vitória foi a conquista de uma pérola de valor incalculável que conserva e preserva com amor. Após a conquista dessa “pérola”, além de mais que “vencedor”, tornou-se exemplo para familiares e amigos.

Sobre a “pérola” o esclarecimento encontramos também no livro citado acima: “Pérola” em latim é “margarita” (em português margarida). Margarita é o nome de um molusco que possui concha de madrepérola e também nome de flor. A variação de Margarita (latim) para o inglês resultou no nome de Margaret (em português, Margarete). Assim, eis o resultado: “vencedor” e “pérola” = Vicente e Margarete. Deus se encantou com eles: “Gênese 1,28”, leiam. Como presente Deus, por essa feliz união, receberam um anjo, o Vinícius, e mais três filhos.

Para meditar e refletir: criar um filho é necessário amor, doação, bons exemplos, e depois, liberá-lo para viver a própria vida. Quanto a um anjo é preciso fé, amor, doação, superação e entrega total de pai e mãe (que acontece vinte quatro horas por dia), qualidades indiscutíveis em Vicente e Margarete.

O próximo desafio do nosso guerreiro “vencedor” veio de surpresa, mas pelos méritos alcançados aos olhos de Deus e pelas orações e energias positivas de familiares e amigos a vitória é certa. Sua passagem pelo centro cirúrgico é mais uma oportunidade de demonstrar sua força e fé. Mais um exemplo que dele receberemos para as nossas vidas.

Que Deus continue te abençoando.... Vicente, o vencedor!

Palavra de fé: “Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”. (Gênese 2,24)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A pobreza do nosso amor

Ele nos declara; “João 15, 12-14”. Que bela declaração de amor!


Por outro lado, nós cristãos, não somos capazes de retribuir esse amor de Jesus. O Dele é infinito e o nosso, por Ele, é frágil.


Precisamos compreender que o amor é fonte de alegria que brota de Jesus. Ele fala de amor numa relação de unidade fraterna: podemos amar porque somos amados. Ele nos ama como o Pai amou, por isso, somos convidados a amar os outros como Ele nos ama.


É como uma fonte que vem do Pai, passa por Jesus, chega à comunidade, satisfaz nossas necessidades e deve chegar aos irmãos. Permanecer no amor de Cristo deve nos animar a viver uma vida de perseverança e no desejo de ajudar os irmãos a viverem melhor e mais feliz. É o exercício da boa amizade como Deus quer.


O amor que Jesus nos pede é parecido com o dele: amor doação. A retribuição que espera de nós não é para Ele, mas para os outros.


Amar é o exercício maior dos cristãos. Jesus insiste nesse gesto porque nos quer perfeitos como Deus. Como diz a carta de São João: “1 João 4, 8”.




Palavra de fé: “Escuta, ó meu povo, minha doutrina; às palavras de minha boca presta atenção”. (Salmo 77, 1)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cátedra de São Pedro Apóstolo - Festa comemorativa no dia 22 de fevereiro

Nesta data, a Igreja Apostólica Romana festeja o Pontificado de Pedro (exercício do poder papal), que lhe foi concedido por Jesus Cristo após Pedro confessar que Jesus é o Cristo, o filho do Deus vivo. Comprove: “Mateus 16, 13-19”.


Como resposta à confissão de Pedro, Jesus felicita-o e confia-lhe uma missão especial perante a Igreja. Declara que a felicidade de Pedro não está em seu mérito, mas porque Deus, o Pai, lhe revelou o mistério de reconhecê-lo como o Messias, filho de Deus. E assim, confia-lhe a missão de ser rocha sobra a qual a Igreja será fundada e reunida em torno dos discípulos.


Pedro manifesta no Evangelho, acima citado, “Mateus 13, 13-19”, o mesmo poder de Cristo que, através dele, quer continuar visível sua presença.


Para isso, é preciso desenvolver uma verdadeira catequese (evangelização) para o fortalecimento da fé, e não haver dúvidas quanto à presença do Cristo Ressuscitado no meio de nós.


A pessoa de Jesus Cristo se encontra na origem do grupo de discípulos constituídos em “família de Deus”, assim como Ressuscitado atua na Igreja como comunhão fraterna de irmãos que tem um único e mesmo Pai.


São Pedro Apóstolo, o primeiro Papa da nossa Igreja!



Palavra de fé: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”. (Salmo 22,1)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cristo veio superar a letra da lei

O evangelho de “Mateus 5,17-37” (leia-o e medite) apresenta a posição de Jesus diante da Lei (ou Tora – a lei mosaica – pentateuco). De maneira especial e objetiva, expressa seus pensamento e considerações sobre o homicídio, o adultério, o juramento. Apresenta-nos o que era a lei propriamente dita e a sua visão. Como a expressão “foi dito, mas eu vos digo”, revela a sua autoridade superior à de Moisés na interpretação da lei e mostra, também, a necessidade de ir além da letra e descobrir o espírito da lei. Dessa maneira, Jesus representa a continuidade e a ruptura em relação à Tora.


Uma religião pura e simplesmente formalista e legalista se preocupa apenas com a boa ou má conduta externa e não tem nenhum mérito diante de Deus. Cumprir apenas a letra da lei não tem nenhum mérito, faz apenas o que está determinado. É fácil seguir uma norma e não se comprometer com algo a mais por amor.


Como cristãos devemos descobrir maneiras para realizar o bem inspirados na lei de Deus.


Vivemos numa sociedade do descartável, em que tudo muda com facilidade. Precisamos agir com discernimento para não jogar no lixo pérolas preciosas.


Jesus preserva o que é importante e lhe da um novo sentido, descartando o que não tem nenhuma validade para a defesa da vida. A lei tem a função de defender a vida, principalmente dos mais necessitados. Com essa interpretação, Jesus mostra-nos que nem tudo o que foi escrito está automaticamente superado, mas precisa ser meditado e revisto para que observe o valor por trás da letra.


Ir além da simples letra da lei significa dar respostas e exercer atitudes que manifestem o verdadeiro sentido da vontade de Deus. O verdadeiro cristão para manifestar o seu amor não pode se limitar ao mínimo indispensável, e sim, dar o máximo e melhor de si.


As palavras de Jesus convidam o cristão a algo a mais, a dar um passo adiante na fraternidade, no amor, no respeito e na sinceridade.


O verdadeiro cristão é o protagonista, no mundo de hoje, para o cumprimento dele, caminhando com Jesus, ouvindo-o, aprendendo e realizando a missão.



Palavra de fé: “Concedei a vosso servo esta graça: que eu viva guardando vossas palavras”. (Salmo 118,17)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Quatro coisas a fazer quando se vai mal.

As situações graves no curso da vida (tanto você como eu, como nós todos, sempre as temos e continuaremos a ter), não são tão fáceis de manobrar como as “situaçõezinhas chatas”. Suponha que sua esposa está doente e você não pode socorrê-la (em rigor não tem meios), as crianças estão abandonadas e tudo parece indicar um fracasso geral. Você já ficou reduzido a três dias de trabalho por semana. Os credores estão em seu encalço. Isto, meu caro, não é caso no qual a simples substituição de uma emoção por outra basta para realizar o truque.


Tenha em mente um modo geral de procedimento:


1. Primeiro, procure aparenta alegria e calma, o quanto que puder. Clarear uma situação negra com um pouquinho de bom humor, procurar rir-se um bocado, forçar-se um pouco o pensamento, pois talvez a coisa não seja tão má como está parecendo (forçar o bom humor é a melhor política, afinal de contas).


2. Evitar pensar e repensar em sua desgraça, como um disco a repetir-se. Não permita ser dominado pela irritação e evite ficar perturbado ou fora de si. E, acima de tudo, não comece a ter pena de si mesmo.


3. Procure fazer planos pelos quais cada fracasso possa transformar-se numa espécie de vitória, lembrando-se de que não há triunfo maior do que de conservar-se corajoso, sereno e amável. Não há quem não vá admirá-lo por isto.


4. Coloque estas bandeiras no alto do seu mastro e deixe que lá fiquem flutuando:

- Serenidade - “Vamos ficar calmos”;

- Resignação - “Aceitemos este transtorno cordialmente”;

- Coragem – “Sou capaz de agüentar isto e até mais”;

- Determinação – “Curvado, mas não despedaçado”;

- Amabilidade – “Sempre com boa vontade para com os outros”.



Palavra de fé: “Eles fraquejaram e foram vencidos; mas nós, de pé, continuamos firmes”. (Salmo 19,9)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Da importância dos outros (a brasa solidária)

Juan ia sempre aos serviços dominicais de sua congregação. Mas começou a achar que o pastor dizia sempre as mesmas coisas e parou de freqüentar a igreja. Dois meses depois, em uma fria noite de inverso, o pastor foi visitá-lo.


“Deve ter vindo para tentar convencer-me a voltar” – pensou Juan consigo mesmo. E então imaginou que não podia dizer a verdadeira razão: os sermões repetitivos. Precisava encontrar uma desculpa e enquanto pensava, colocou duas cadeiras diante da lareira e começou a falar sobre o tempo.


O pastor não disse nada. Juan, depois de tentar inutilmente puxar conversa por algum tempo, também se calou. Os dois ficaram em silêncio, contemplando o fogo por quase meia hora.


Foi então que o pastor levantou-se e com a ajuda de um galho que ainda não tinha queimado, afastou uma brasa, colocando-a longe do fogo.


A brasa, como não tinha suficiente calor para continuar queimando, começou a apagar. Juan, mais que depressa, atirou-a de volta ao centro da lareira.


- Boa noite – disse o pastor, levantando-se para sair.


- Boa noite e muito obrigado – respondeu Juan. – A brasa longe do fogo, por mais brilhante que seja, terminará extinguindo rapidamente. O homem longe dos seus semelhantes, por mais inteligente que seja, não conseguirá conservar seu calor e sua chama. Voltarei à igreja no próximo domingo.




Palavra de fé: “Espera no Senhor e sê forte! Fortifique-se o teu coração e espera no Senhor!”. (Salmo 26,14)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

“Vós sois o sal e a luz para a humanidade”

No evangelho de “Mateus 5,13-16”, Jesus faz três comparações: sal, luz e a lâmpada para mostrar o significado de ser verdadeiro cristão, no sentido da presença viva em ação nas comunidades cristãs no mundo de hoje. A verdadeira comunidade cristã deve ser: sal, luz e lâmpada.

O sal é o elemento fundamental para a vida: persevera, conserva os alimentos e dá o sabor. Assim, também, a comunidade cristã em comunhão com Cristo, preserva, conserva a vida e dá sabor humano.

A luz: a primeira carta de São João diz: “Deus é luz”, pois sua presença ilumina a vida do homem e lhe dá sentido. A comunidade cristã é luz do mundo, quando dá testemunho de Jesus e se torna sinal revelador da sua missão. Ninguém vive sem a luz. A luz possibilita enxergar o caminho para andar, e ninguém caminha sem um sentido (ou direção) na vida.

E a lâmpada: ninguém a acende para colocá-la debaixo de uma vasilha. A comunidade cristã não pode se esconder, se fechar, caso contrário seu testemunho não tem nenhum sentido.

Essas imagens de Jesus Cristo convergem na mesma direção: “O testemunho da vida a serviço dos outros”.

Fica claro que a comunidade não existe para si mesma, mas em função dos outros, de toda a humanidade.

A comunidade somente será sal, luz e lâmpada quando der testemunho de Jesus, vivendo no que Ele proclamou nas bem aventuranças: “Mateus 5, 1-12”.

Podemos descobrir que além da linguagem e das idéias, que Deus se encontra na simplicidade e na confiança. A falta de luz no coração do homem é que impede de chegar ao verdadeiro sentido da vida cristã.

Precisamos ficar atentos e exercitar a fé.


Palavra de fé: “Como luz, se eleva, nas trevas, para os retos, o homem benfazejo, misericordioso e justo”. (Salmo 111,4)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Orientações médicas


1. Alerta para as novas mamães
:

Muitas mulheres grávidas desenvolvem “diabete gestacional” ou pré-eclâmpsia (pressão arterial alta e proteínas na urina). Ainda que desapareçam quando o bebê nasce, essas doenças podem indicar problemas futuros. Num estudo da Universidade de Pittsburgh, dois anos após o parto, as mulheres que tiveram essas doenças durante a gravidez, apresentaram um risco mais alto de adquirir diabete e doenças cardíacas do que as mães que não apresentaram esses problemas no período da gestação. Para diminuir o risco, essas mães devem manter uma alimentação saudável, fazer exercícios e parar de fumar.


2. Cuidados precoces:

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o uso de filtro solar até os dezoito anos, reduz em 80% os riscos de desenvolver câncer de pele na fase adulta.


Cuidem-se!



Palavra de fé: “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito Santo habita em vós?” (1 Coríntios 3,16)