quarta-feira, 28 de abril de 2010

Se eu soubesse...

Se algum dia eu soubesse que nunca mais veria você, eu lhe daria um abraço mais forte.

Se eu soubesse que seria a última vez a ver você, eu lhe daria um beijo e a chamaria para dar mais um.

Se eu soubesse que seria a última vez a ouvir a sua voz, eu gravaria cada movimento e cada palavra, para revê-los depois todos os dias.

Se eu soubesse que seria a última vez que eu poderia parar mais um ou dois minutos para dizer-lhe “gosto de você”, eu diria, ao invés de deixar que você presumisse.

Se eu soubesse que hoje seria o último dia a compartilhar com você, eu o sentiria muito mais intensamente em vez de deixá-lo simplesmente passar.

Sempre acreditamos que haverá o amanhã para corrigir um descuido, para ter uma segunda chance de acertar.

Será que haverá uma chance para dizer “posso fazer alguma coisa por você”?

O amanhã não é garantido para ninguém, seja para os jovens, ou os mais velhos, e hoje pode ser a última chance de abraçarmos aqueles que amamos.

Então, se estamos esperando pelo amanhã, por que não agirmos hoje? Assim, se o amanhã nunca chegar, não teremos aproveitado um momento para o sorriso, para um abraço, para um beijo, para uma gentileza, porque estávamos muito ocupados para dar a alguém o que poderia ser o seu último desejo.

Abracemos hoje aqueles que amamos. Sussurremos em seus ouvidos, dizendo-lhes os quantos nos são caros e que sempre o amamos.

Encontremos tempo para dizer “desculpe-me”, “perdoe-me”, “obrigado”, “eu perdôo você”.

Sempre há tempo para amarmos e, se não houver amanhã, também não haverá remorsos de hoje para carregarmos. Pense nisso AGORA...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Para meditar a oração: PAI NOSSO

Não posso dizer PAI NOSSO se não vejo em todos os homens irmãos meus.

Não posso dizer QUE ESTAIS NO CÉU se o que preocupa são os bens da terra.

Não posso dizer SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME se a minha vida é uma imagem de cristão falso.

Não posso dizer VENHA A NÓS O VOSSO REINO se não deixo o amor de Cristo crescer em mim.

Não posso dizer SEJA FEITA A VOSSA VONTADE ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU se divinizo as minhas vontades, se o que me importa é o que eu quero.

Não posso dizer O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE se não sou capaz de repartir o meu pão com os necessitados.

Não posso dizer PERDOAIS AS NOSSAS OFENSAS ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO se minha vida é permanente ofensa à justiça à caridade.

Não posso dizer E NÃO DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL se fecho os olhos à mão estendida, os ouvidos ao pedido, se fujo de minhas responsabilidades como homem na construção de um mundo melhor.

Não posso dizer AMÉM porque minto se não aceito tudo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Reflexão sobre os Evangelhos de domingo, 18/04 até 24/04

Domingo, 18 de abril, “João 21, 1-19”: Nos versículos de 1-14, Jesus mostra a missão evangelizadora da Igreja. Já de 15-19, a declaração do amor de Pedro pelo Senhor e a confiança que lhe é conferida para cuidar do rebanho. Cristo escolheu Pedro para assumir o seu lugar. O Evangelho mostra-nos que a vocação de Pedro é, sem dúvida, um apelo à unidade de fé no amor e a iniciativa de servir.

Segunda-feira, 19 de abril, “João 6, 22-24”: Jesus fala sobre o milagre da multiplicação dos pães. Aqui, Jesus pergunta aos seguidores: “O que é que vocês estão procurando?”. A resposta nos dias de hoje nos cabe, afinal, o que procuramos em Jesus?

Terça-feira, 20 de abril, “João 6, 30-34”: Crer em Jesus possibilita-nos entender o significado de toda a sua vida e obra. Ele próprio é o alimento que dá a vida. Sem Jesus, perdemos o verdadeiro sentido da vida. O pão que sacia é Jesus, o pão vindo do céu para a nossa felicidade. O mundo tem fome e sede de Deus.

Quarta-feira, 21 de abril, “João 6, 35-40”
: Jesus continua a apresentar a fé como a maior exigência para aqueles que querem caminhar com Ele e segui-lo. A fé é a adesão à sua pessoa e à sua palavra. Uma vida não se sustenta sem o alimento da fé em Cristo. Acolher Cristo é perceber que Ele veio para fazer a vontade do Pai e para que todos tenham a verdadeira vida.

Quinta-feira, 22 de abril, “João 6, 44-51”: Jesus insiste na necessidade de crer no ensinamento sobre a fé e que resulta numa vida que dura para sempre. É a fé que nos identifica e aproxima de Jesus pela Eucaristia, o seu corpo e sangue. Em Jesus Cristo, é possível conhecer e nutrir-se de Deus. O Pai e Jesus são um só. Essa unidade fraterna é que dá a vida à nossa vida.

Sexta-feira, 23 de abril, “João 6, 52-59”: Hoje Jesus anuncia a Eucaristia no pão e no vinho consagrados, que são verdadeiramente o seu corpo e o seu sangue. Na Eucaristia compartilhamos a vida divina de Cristo, uma vida de “oferecer-se” a Ele e aos outros, Nos assegura a vida eterna a ressurreição.

Sábado, 24 de abril, “João 6, 60-69”
: Ser um verdadeiro discípulo de Cristo é difícil, exige uma religião exterior visitando os irmãos, levando a Palavra da salvação, liberdade e paz. Deus ainda é rejeitado, incompreendido e dividido. Em seu lugar buscam-se soluções menos radicais e bens materiais mais visíveis. Embora muitos tenham deixado Jesus, os apóstolos o seguiram, pois não conseguiram ver outro caminho para chegar a Deus, a não ser por Jesus. E nós? Onde encontrar respostas reais que atinjam o íntimo da nossa alma?

Para refletir
: Qual é o caminho a seguir para encontrar a paz e a alegria de viver? Como caminhar ao longo desse caminho?

Pergunta da semana: Qual é o Evangelho desta semana que Cristo anuncia a Eucaristia?

Responda certo e ganhe uma Bíblia Ave Maria e o livro “Louvemos o Senhor 2009”, enviando a sua resposta até a próxima sexta-feira, dia 30/04/2010, para o e-mail: paula_vts@hotmail.com com o nome completo, endereço, telefone e e-mail (se tiver).

Reposta da semana passada: “Lucas 24,18”.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Oi, meu nome é Felicidade!

Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz!

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Eu sou casada sabiam?

Sou casada com o Tempo.

Ah! O meu marido é maravilhoso!

Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.

Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence tristezas.

Juntos, eu e o tempo tivemos três filhos: a Amizade, é a filha mais velha. Uma linda menina, sincera, alegre. A amizade brilha como o sol. A Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.

A do meio é a Sabedoria culta, íntegra, sempre foi a mais apegada ao pai: o Tempo. A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!

O caçula é o Amor. Ah! Como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um só lugar. Eu vivo dizendo: “Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um”. O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo. E aí, o Tempo sai fechando todas as feridas que o amor abriu!

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: Tudo no final dá certo. Se ainda não deu, é porque não chegou ao final.

Por isso, acredite sempre na minha família. Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e principalmente no Amor.

Aí, com certeza eu, a Felicidade, baterei à sua porta e entrarei na sua casa!

Tenha Tempo para os Sonhos.

Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.

Tenham um ótimo dia!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Jesus não impõe

Fazia parte do jeito de ser de Jesus a expressão “se queres”. Propôs ao moço rico uma vida mais perfeita, se ele quisesse, respondeu afirmativamente ao leproso que lhe propunha que, se ele desejasse, o curaria, procurou saber dos Doze em dúvida se não queriam ir embora.

Perguntou ao paralítico, na piscina, se aspirava à cura. Não consta que tivesse forçado o centurião romano a se converter, nem a Cananéia nem a samaritana. Jesus tinha outras ovelhas que não eram do seu rebanho e as respeitava.

A pessoa não precisava ser do seu grupo para operar e, nome dele, desde que fosse sincera. Foi o que ele disse aos discípulos quando estes proibiram alguém que não era do grupo de expulsar demônios em nome de Jesus.

Jesus sabia respeitar a escolha das pessoas, não foi nem nunca seria sectário. Soube dialogar com fariseus, escribas, mulheres de má reputação, com a samaritana, cuja vida não era um modelo de virtudes, com Zaqueu, o coletor de impostos, e com gente contrária que não fazia parte do seu povo.

Jesus não saiu por aí ameaçando com o inferno a quem não aderisse a ele. Só foi duro com pessoas mal-intencionadas. Veio para aqueles de boa vontade e respeitou o jeito de ser das pessoas que não o seguiam. Não temos provas de que Nicodemos ou José de Arimatéia tenham se tornado cristãos.

Jesus teve pena do moço rico, mas não o condenou por sua escolha. E não amaldiçoou aqueles que o deixaram. Foi misericordioso inclusive com Judas, que planejava traí-lo. Jesus era um pregador que não impunha a sua fé. Oferecia-a com um sereno “se queres”. Quem não quisesse, ou não pudesse, era amado do mesmo jeito.

Há uma diferença enorme entre Jesus e alguns pregadores modernos que chegam a ofender quem discorda, não adere e não ora do jeito deles. O cristão de verdade é diferente. É fraterno com todos, mesmo com aqueles que não pensam nem vivem como ele.

Vale a pena ouvir Jesus. Seu Evangelho é forte, mas sereno. De fanático, Jesus não tem nada. Alguns de seus seguidores precisam aprender também isso. Jesus era ecumênico e respeitava os outros. Eles é que não conseguem nem desejam!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Pobreza e Riqueza

Uma mãe de família rica levou o filho para viajar ao interior com o firme propósito de mostrar quanto às pessoas podem ser pobres. Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre.

Quando retornaram da viagem a mãe perguntou ao filho:

- Como foi a viagem?

- Muito boa mãe!

- Você viu como as pessoas podem ser?

- Sim, respondeu o menino.

- E o que você aprendeu?

O filho respondeu:

- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma linda varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua.
Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.

Quando o pequeno garoto acabou de responder, sua mãe ficou estupefata. O filho acrescentou:

- Obrigado, mãe, por me mostrar o quão “pobres” nós somos!


Moral da História

Tudo o que você tem depende da maneira como você olha para as coisas. Se você tem amor, amigos, saúde, família, bom humor e atitudes positivas para com a vida, você tem tudo! Se você é “pobre” de espírito, você não tem nada!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Reflexão sobre os Evangelhos de domingo, 11/04 até 17/04

Domingo, 11 de abril, “João 20,19-31”: No primeiro encontro com os discípulos, Jesus diz por duas vezes: “A paz esteja convosco!”. A presença do Espírito Santo é sempre marcada pelo sentimento da paz, um dos seus principais dons. A Páscoa cristã é o início de uma nova humanidade que nasce do Espírito do Cristo ressuscitado. O sopro de Jesus simboliza o Espírito Santo, como é narrado no “Ato dos Apóstolos 1,8”. O dom do Espírito Santo é sinal de missão. Levar a todos a fé em Jesus, reconhecendo-o como o Messias, Filho de Deus, é missão de todo cristão batizado.

Segunda-feira, 12 de abril, “João 3,1-8”: Neste Evangelho três personagens vão ao encontro de Jesus: Nicodemos, a samaritana e o oficial do rei. Nicodemos é fariseu e representa o judaísmo oficial, membro do Sinédrio e tinha a missão de vigiar a doutrina nos seus contemporâneos no território de sua jurisdição. Nicodemos simboliza, também, cada um de nós cristãos que muitas vezes “envergonhados” silenciamos nossa fé, pois sua manifestação prejudica nossos interesses, nossa situação social e até o peregrinar da nossa vida no dia a dia.

Terça-feira, 13 de abril, “João 3,7-15”: Jesus fala com autoridade do Reino de Deus, porque Ele vivia em união com o Pai. Precisamos ter a fé daqueles que evangelizaram para que possamos evangelizar também. Todo cristão, todos os “Nicodemos” são colocados diante de uma opção: ir ao encontro de Deus (Jesus), fazer a experiência, romper com o passado, desta forma, obter a vida eterna ou rejeitá-la. Diante da revelação de Jesus não se pode permanecer neutro.

Quarta-feira, 14 de abril, “João 3,16-21”: No Evangelho de hoje vemos o amor de Deus traduzido em obras. A primeira prova, foi o envio de Jesus em condições humanas. Segunda evidência amorosa é a de salvar e perdoar, sem castigos. Deus nos ama. Amor que salva o mundo. A nós, cristãos, cabe a escolha: caminhar na luz ou viver nas trevas.

Quinta-feira, 15 de abril, “João 3,31-36”: A vida cristã consiste em caminhar com Jesus, seguí-lo neste mundo, vivendo segundo seus mandamentos e ideais, trabalhando com Ele de modo que outros possam também seguir seus passos. A vida cristã é comunhão com Deus e com nossos irmãos.

Sexta-feira, 16 de abril, “João 6,1-15”: Só em Deus há as respostas para tudo. O pão para saciar a fome é Jesus. Jesus alimenta com Sua Palavra e Sua vida. A multiplicação dos pães é a Eucaristia (para graças e distribuição). Aqui, Jesus aparece com o Senhor e toda a situação está sobre Seu controle.

Sábado, 17 de abril, “João 6,16-21”
: Aqui a comparação da vida com um barco, por vezes atormentada por tempestades. Jesus é superior e ao mesmo tempo próximo ao mundo que nos cerca. Caminhar sobre as águas lembra a passagem da libertação dos Hebreus no Mar Vermelho, mas aqui com um novo sentido: é Jesus quem domina o mar e a tempestade.

Para refletir: Será que sem Deus temos forças para dominar as intempéries e as situações de perigo na nossa vida? O que representa a Páscoa da Ressurreição para nós?


Pergunta da semana: Num destes Evangelhos, quem proclamou estas palavras:
“És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém, que não sabe o que nela aconteceu estes dias?”

Responda certo e ganhe uma Bíblia Ave Maria e o livro “Louvemos o Senhor 2009”, enviando a sua resposta até a próxima sexta-feira, dia 23/04/2010, para o e-mail: paula_vts@hotmail.com com o nome completo, endereço, telefone e e-mail (se tiver).

Reposta da semana passada: “João 21,2”.

Para pensar

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem não faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro ao invés do branco e os pingos nos iis a um redemoinho de emoções, exatamente a que resgata o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios e coração aos tropeços.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto, para ir atrás de um sonho.

Morre lentamente quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, ouvir conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem passa os dias se queixando-se da sua má sorte, ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, nunca pergunta sobre um assunto que desconhece e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em suaves porções, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples ar que respiramos. Somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade.

Otimismo

“Sou desafinado, não canto”, dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade. “Mas aplaudo quem sabe cantar”. E o Livro dos Provérbios avisa: “Um coração alegre, apesar dos percalços, está sempre em festa”.

Conviver com pessoas alegres e joviais é uma das coisas mais gratificantes da existência. Se o pessimismo envenena, tornando pesado o meio ambiente, o bom humor areja e tonifica, colorindo tudo com pincel verde-esperança.

Existem dois tipos de indivíduos: os que têm e os que não têm chama interior. Os primeiros são luminosos, irradiantes, projetando força e simpatia à sua volta. Os desprovidos de luz interna lembram quarto escuro, sala em trevas, porão insalubre. E a gente fica com medo de chegar perto, de entrar em contato com eles. Porque tenebrosos, são de áspero trato e difícil convivência.

Habitamos um planeta poluído, violento e intoxicado. Para sobreviver, precisamos abrir as janelas da alma e as portas do coração, deixando entrar ar puro de alegria, música, otimismo, poesia, natureza, gratidão.

Pessoas serenas pacificam à sua volta, irradiando paz, segurança e bem estar, deixando-nos confortáveis, agradecidos, de bem com a vida.

Mentes amargas, negativas, colocam mais rugas ainda no rosto da sociedade, já tão triste, melancólica e deprimida. Estatísticas mundiais recentes enfatizam e atestam: otimismo e amor à vida são a chave da longevidade, da saúde psíquica, espiritual.

Viver é recomeçar, cada dia, com o sorriso da perseverança brilhando nos olhos. E muita coragem, ternura e bondade no coração.

Mesmo áspera, a crise é benéfica e salutar, porque nos desinstala e amadurece. Nos obstáculos que surgem, provamos nossa têmpera interior, nossa vinculação profunda ou superficial com Deus.

Na arte de viver cabe-nos administrar desafios, conflitos e contrariedades constantemente. Vitória sem luta? Pobre triunfo sem glória!

Senhor, que saibamos encontrar-te em toda a parte: na dor e na alegria; na flor e no espinho; na bonança e na tempestade; nos bons e nos maus momentos. Teu nome é misericórdia, onipresença.

Dá-nos olhos e coração para descobrir tuas pegadas de bondade, teu rosto e tua mensagem de vida eterna nos fatos, nas coisas, na história, na virada do milênio, no ontem, no hoje, no amanhã, em nossos irmãos de caminhada acima de tudo.

Que todos aqueles que nos vêm visitar sintam-se melhores, mais felizes e reconciliados ao sair de nossa casa.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amar se aprende amando

De hoje em diante todos os dias ao acordar, direi: “Eu hoje vou ser feliz!”.

Vou lembrar de agradecer ao sol pelo seu calor e luminosidade, sentirei que estou vivendo, respirando.

Posso desfrutar de todos os recursos da natureza gratuitamente.

Não preciso comprar o canto dos pássaros, nem o murmúrio das ondas do mar.

Lembrarei de sentir a beleza das árvores, das flores. Vou sorrir mais, sempre que puder. Vou cultivar mais amizades e neutralizar as inimizades.

Não vou julgar os atos dos meus semelhantes ou companheiros. Vou aprimorar os meus.

Lembrarei de ligar para alguém para dizer que estou com saudades!

Reservarei minutos de silêncio, para ter a oportunidade de ouvir. Não vou lamentar nem amargar as injustiças.

Vou pensar no que posso fazer para diminuir seus efeitos. Terei sempre em mente que um minuto passado, não volta mais, vou viver todos os minutos proveitosamente.

Não vou sofrer por antecipação prevendo futuros incertos, nem com atraso, lembrando de coisas sobre as quais não tenho mais ação.

Não vou pensar no que não tenho e que gostaria de ter, mas em como posso ser feliz com o que possuo. E o maior bem que possuo é a própria vida.

Vou lembrar de ler uma poesia e de ouvir uma canção, vou dedicá-las a alguém.
Vou fazer alguma coisa para alguém, sem esperar nada em troca, apenas pelo prazer de ver alguém sorrir.

Vou lembrar que existe alguém que me quer bem, vou dedicar uns minutos de pensamento para os que já se foram para que saibam que serão sempre uma doce lembrança, até que venhamos a nos encontrar outra vez.

Vou procurar dar um pouco de alegria para alguém, especialmente quando sentir que a tristeza e o desânimo querem se aproximar. E quando a noite chegar, vou olhar o céu, para as estrelas e para o luar e agradecer a Deus, porque hoje eu fui feliz!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Reflexão sobre os Evangelhos de domingo, 04/04 até 10/04

Domingo, 04 de abril, “João 20,1-9”: Páscoa do Senhor, centro da vida cristã. É a celebração da vida de Cristo ressuscitado e de todos os cristãos. Mesmo diante da situação confusa para Maria Madalena, Pedro e o outro discípulo, o sepulcro vazio é a confirmação da ressurreição de Jesus Cristo. Neste Evangelho ainda persiste a dúvida de Pedro enquanto o outro (acredita-se ser João), começa a acreditar na mensagem do Mestre. Precisamos nos dedicar aos irmãos, seguindo o exemplo de Jesus para a plenitude de vida em Deus.

Segunda-feira, 05 de abril, “Mateus 28,8-15”: Cristo ressuscitado é o fundamento da nossa fé. A ressurreição torna-se, também, sinal de fé e contradição. Comunicação da boa notícia aos discípulos: “Mateus 28,10”.

Terça-feira, 06 de abril, “João 20,11-18”: Cristo ressuscitou e cada um de nós, somente pelos olhos da fé. Início decisivo, para que os seguidores de Cristo, no mundo de hoje embarquem para sempre no caminho da fé. É no nosso encontro pessoal com Cristo que experimentamos a ressurreição. A ordem de Jesus À Maria Madalena: “Vá aos irmãos e anuncie”, e para nós, também, no mundo atual.

Quarta-feira, 07 de abril, “Lucas 24,13-35”: Aqui os três elementos essenciais: o resumo da vida pública de Jesus, da Paixão e Morte na Cruz e a Sua Ressurreição. Quem é Jesus nesse relato? É o companheiro da nossa caminhada. É aquele que revela o sentido da sai morte e vitória da ressurreição. Assim, pode-se afirmar que a Palavra de Deus (a Bíblia) e a partilha do pão (Eucaristia), mudaram por completo a vida daqueles dois discípulos.

Quinta-feira, 08 de abril, “Lucas 24,35-48”: Jesus se apresenta aos discípulos e deseja-lhes a paz. Os discípulos ficam em dúvida e assustados. Jesus continua falando. Os discípulos custam a acreditar. Jesus ensina-os a interpretar os acontecimentos conforme as Escrituras. Os discípulos conquistaram a fé depois de um longo e trabalhoso caminho. A dúvida faz parte da nossa vida. Não podemos parar na dúvida, mas sim caminhar na fé!


Sexta-feira, 09 de abril, “João 21,1-14”
: Como ressuscitado, Jesus continua servindo. Isso mostra que Ele está presente. Assim, também nós, quando servimos, manifestamos a presença de Cristo em nós e manifestamos o milagre da unidade, da abundância e do amor. O discípulo que Jesus amava, João, proclama a Pedro cheio de entusiasmo: “É o Senhor!”.

Sábado, 10 de abril, “Marcos 16,9-15”: Este Evangelho é uma síntese das aparições de Jesus relatados pelos outros evangelistas. Ele está vivo no meio de nós. A condição para se descobrir a presença de Jesus, e o impulso para testemunhá-lo, é a disposição de cada Cristão de colocar em prática a sua palavra que, vivida, ilumina e nos faz acreditar nas verdades da fé.

A verdadeira fé se expressa em atos e gestos concretos a cada dia, e não no vazio e no comodismo.

Caminhar com Jesus e ser mensageiro da paz, da fé e da esperança é a conversão!


Para refletir
: Quem são os discípulos de Jesus no mundo de hoje? Onde encontrá-los?

Pergunta da semana: Quem era o discípulo chamado “Didimo”? Em que capítulo e versículo destes Evangelhos ele é citado?

Responda certo e ganhe
uma Bíblia Ave Maria e o livro “Louvemos o Senhor 2009”, enviando a sua resposta até a próxima sexta-feira, dia 16/04/2010, para o e-mail: paula_vts@hotmail.com com o nome completo, endereço, telefone e e-mail (se tiver).

Reposta da semana passada: “Mateus 26,17”.

O que a Igreja pensa sobre... Risco de Vida

Por a própria vida em risco: não se trata do risco mínimo ou normal, trata-se de risco grave, objetivo, isto é, probabilidade consistente e fundada de morte, de lesão corporal, de invalidez.

Critério fundamental: expor a perigo a própria vida é lícito, e ás vezes necessário quando existe uma razão, proporcionalmente grave. A justificação deduz-se do princípio do duplo efeito, isto é, a ação em si não pode ser ilícita e o perigo não pode ser intencionado ou querido. Sempre é lícito dispor da vida em risco para evitar um risco maior e certo da própria vida. Exemplo: fugir do seqüestrador, salvar a vida de alguém quando está se afogando, etc.

É também expor a vida para salvar ou desenvolver valores morais ou valores morais ou valores fundamentais de convivência humana, tais como o valor da liberdade pessoal ou nacional, a solidariedade para quem é vítima de graves injustiças ou opressões, organizar formas de resistência (pertencer a grupos clandestinos de oposição num regime ditatorial), denúncia de crime, do tráfico, de violência policial, etc.

Importante: Para um cristão vale a lei da caridade, isto é, quando o próximo está em grave risco de vida e não pode salvar-se sozinho, se pudermos prestar ajuda eficaz, somos obrigados a presta-la mesmo pondo em risco a própria vida.

Iliceidade: é sempre ilícito expor a vida em risco sem grave motivo, mesmo que não aconteça nada. Exemplo: imprudência nas estradas, excursões quando perigosas, tais como: trilhas, alpinismo, passeios no mar, etc.

Catecismo da Igreja Católica:
Veja 2269 – “.....”
Também 2290 – “.....”
Por fim – “.....”



Padre Mário Marcelo Coelho, scj
Do livro: “O que a Igreja sobre...”
Editora Canção Nova

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sexo é ternura

O Catecismo da Igreja Católica, ao falar do sexto mandamento da lei de Deus – que propõe castidade e pureza de intenção no uso da sexualidade aos casados e aos não casados -, define o sexo como um ato de ternura. Ternura é virtude de quem é terno, suave, delicado, respeitador, gentil e capaz de ver a vida do ponto de vista do outro. O contrário é ser durão, violento, bruto, sem fineza e sem classe.

O que a Igreja afirma aos que praticam sexo é muito claro. O encontro sexual deve ser responsável, fruto de carinho e respeito na entrega e no acolhimento, doação, diálogo de corpo e de mente. Que um não force nem engane o outro. Ele não diga nunca: “Tenho uma mulher”, sem dizer também: “Sou dela”. Ela nunca diga que tem um homem sem dizer também: “Sou dele”.

O sexo não significa posse. É sim, doação e entrega serena e respeitosa das potencialidades de um de outro no prazer mais bonito que puderem se dar. Que seja físico, mas também espiritual. Não seja apenas um encontro de carne e, sim, de pessoas que se admiram, e um não imagina a sua vida sem o outro.

A doutrina da Igreja, trocada em miúdos, seria mais ou menos assim: conseguir o corpo de alguém sem a pessoa e a ternura desse alguém não chega nem mesmo a ser um ato sexual, é um desatino sexual; não é laço, é nó cego; não é diálogo, é monólogo. O corpo do homem e o da mulher foram criados para um ajuste e um encaixe, como peças de uma engrenagem maravilhosa que gera afeto, paz e, se souberem o que querem, filhos do jeito certo e no tempo certo. Mas, para isso, é necessário educar o corpo e a alma.

O sexo começa e morra na cabeça. Os órgãos genitais apenas executam a tarefa. Se a cabeça for suja, o ato também será. Se for serena e tranqüila, o ato será cheio de paz. Para milhões de casais, é um magnífico ato espiritual que passa pelos corpos em festa.

Quem disse que a Igreja é contra o sexo nunca leu direito os seus escritos. Ela abomina a grosseria, o erotismo burro, a pornografia sem vergonha, a brutalidade, a leviandade, o desrespeito e o egoísmo.

Para os cristãos, sexo tem que ter nexo e anexo. Se não tiver, fica cada dia mais complexo e perplexo. Na poesia da vida, deixa de ser verso porque se fez perverso.

O poder da oração de intercessão na presença de Jesus

O poder da oração de intercessão na presença de Jesus

Quando oramos e pedimos pelos outros, nós nos unimos a Jesus. Jesus é o único intercessor justo e todo Poderoso. Assim o descreve o profeta Isaías: “ Isaias 53,12”.

São Paulo nos fala que Jesus viveu e vive para interceder pelas nossas necessidades: “Hebreus 7,25”. Com o seu sacrifício na cruz manifestou o seu infinito amor por nós.

Quando pedimos a Deus pelos outros, o nosso coração se torna um só coração com o coração de Jesus. Assim na intimidade da oração com Ele, nossa intercessão ganha imenso poder.

Interceder é marcar um encontro a sós com Jesus em favor de alguém, com disciplina, responsabilidade, fidelidade e principalmente fé. Crie uma rotina e um horário específico para a intercessão e respeite-o, pois Jesus merece sua atenção mais do que ninguém. Ele é disciplinado e convicto do poder da oração: “Marcos 1,35”.

Tenha um lugar para ficar a sós com Jesus na sala da sua casa, no quarto, no escritório, ao ar livre, num parque ou em qualquer lugar que você possa estar a sós com Jesus em silêncio, em paz.

Jesus intercede de verdade, vejam: “Lucas 23,32”. Jesus rezou e intercedeu por Pedro. A Bíblia nos estimula a orar uns pelos outros. Faça uma lista com os nomes de pessoas que você intercede. Assim, na assiduidade da oração e nesse encontro com Deus, as graças de que você necessita virão por certo.

Contagiados e tocados ao ver Jesus a rezar, os discípulos pediram-lhe que os ensinassem a rezar. Vejam em: “Lucas 11,1-13”.

É importante a oração em comum, em grupos ou na Comunidade, onde o próprio Senhor nos convida a unirmo-nos em sua poderosa intercessão, elevando nossas vozes em petições e louvores para que nossos pedidos chegue a Deus: “Eclesiástico 48,22”.

Una-se a Jesus para interceder (diariamente):

- faça uma relação com o nome das pessoas;
- reze em voz alta (de maneira a ouvir sua própria voz) e Deus ouvirá;
- Aguarde durante sua fidelidade nas orações, as graças que receberá.

Além disso seu coração perceberá, bem mais, a proximidade de Deus em sua vida e a certeza de que Ele responde as suas orações.

Creia! Exercite!

Amém.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pais e filhos: por que é tão complicado?

Eis o que diz o Senhor sobre os pais em um dos dez mandamentos: “Êxodo 20,12”. E mais: “Êxodo 21,17”.

Vemos as relações entre pais e filhos cada dia que passa torna-se mais difícil, agressivo e sem ternura. Ferida que fragiliza e torna a família sem referência de virtudes para os jovens. A psicologia e a psicanálise procuram tratar desse assunto, como uma das prioridades para ajudar as pessoas que buscam socorro. Pouco se tem conseguido no sentido de harmonizar essa relação.

Há uma idéia de que os pais seriam os principais culpados ou responsáveis, pois na avaliação dos filhos os pais seriam uma espécie de censores responsáveis pelo próprio egoísmo, frustrações, inibições e inseguranças. Este sentimento, por parte dos filhos, acaba por provocar uma retração na atuação dos pais na vida dos seus filhos.

A vida moderna e o consumismo procuram minar cada vez mais a relação familiar e aí acaba por prevalecer uma relação individualizada e não mais, a família, núcleo da vida e do amor. E é bom guardar na mente e no coração: “Eclesiástico 3,5-18”.

Os filhos que não amam os pais estão propensos ao sofrimento e ao desamor. As carências afetivas geram dependências destrutivas como: drogas, bebidas, desvios da boa conduta, etc.

Há também que se lembrar aos pais: “Esequiel 16,44”.

Os filhos que não aceitam o pai, a mãe ou os dois, estarão se recusando a si próprios, negando suas raízes, a identidade humana e a sua própria referência.

“Pode-se dizer que o indivíduo mais equilibrado é aquele que aceitou seus pais, foi grato pelo bem que recebeu, que tem boas lembranças da infância, não porque não tenha existido problemas, mas porque ele tem uma atitude de gratidão e de valorização do bem que teve. Essa pessoa vai aceitar também seus professores, seus superiores no trabalho, seus colegas, sua família... Vai ser uma pessoa segura e de sucesso na vida”.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que a Igreja pensa sobre... Seqüestro

Doutrina da Igreja Católica


São expressões da cultura da morte as eutanásias, a guerra, a guerrilha, o seqüestro, o terrorismo, o narcotráfico. Os seqüestros e a tomada de reféns fazem reinar o terror e, pela ameaça, exercem pressões intoleráveis sobre as vítimas. São moralmente ilegítimos; absurda violação dos direitos humanos. É moralmente ilegítima, absurda violação dos direitos humanos.

É um espetáculo doloroso e infelizmente freqüente em nosso meio, a prática do seqüestro com diversas finalidades.

Se passar de uma pessoa de modo violento, aprisioná-la em condições desumanas durante vários dias, com a intenção de chegar a matá-la, é profundamente cruel e contrário o respeito pelo outro. Portanto, temos que usar a força do argumento e não o argumento da força.

“A tortura física e psicológica, os seqüestros, a perseguição de dissidentes políticos ou de suspeitos e a exclusão da vida pública por causa das idéias, são sempre condenáveis”. Portanto, os seqüestros são contrários à lei moral. Os seqüestradores devem libertar os reféns e enfrentar os problemas através de um diálogo pacífico.

“É também conhecida a vastidão adquirida pelo fenômeno do seqüestro de pessoas, chaga que assola numerosas famílias e que mostra, mais uma vez, a perversão à qual pode chegar a baixeza humana quando, em nome de infaustos interesses, se perde qualquer perspectiva moral e não se reconhecem e nem respeitam os direitos mais fundamentais do homem.

Muitos destes males tem a sua origem no narcotráfico, com ramificações em muitos setores, e afligem há anos nações com incalculáveis conseqüências negativas em todos os âmbitos da vida social. Perante estes fatos, partilho convosco o sofrimento e aprecio os numerosos esforços realizados para afastar a violência, eliminar as suas causas e atenuar os seus efeitos, prestando uma atenção adequada às vítimas e confortando incansavelmente quantos desejam abandonar a linhagem das armas para empreender o caminho do diálogo pacífico.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Reflexão sobre os Evangelhos de domingo, 28/03 até 03/04

Domingo de Ramos e da Paixão de Cristo, em “Lucas 22,14-23.56”, Jesus celebra a Nova Aliança. Nesta narrativa contemplamos a instituição da Eucaristia, a sua despedida, o anúncio de negação de Pedro, a oração no Monte das oliveiras e a prisão de Jesus, descrita como um ato do poder das trevas presente em Judas e nas autoridades de Israel. Não é mencionada a fuga dos discípulos.

Segunda-feira, ainda “João 12,1-11”, antes da Páscoa, Jesus visita Lázaro e é presenteado por Maria, sua irmã, com uma libra de bálsamo puro. Com ele, lava os pés de Jesus e enxuga-os com os cabelos, em reconhecimento a ressurreição de seu irmão. Judas Iscariotes, que viria a traí-lo, sente-se incomodado.

Terça-feira, “João 13,21-33.36-38”, Jesus fala da sua morte e deixa também para as autoridades religiosas judaicas uma afirmação: “Morrereis no vosso pecado”. Este pronunciamento de Jesus por causa da oposição a Ele. Aqui, Jesus revela ao mesmo tempo a sua divindade e a sua dependência do Pai. E muitos creram.

Quarta-feira
, “Mateus 26,14-25”. Na tradição cristã, a traição é símbolo do pecado. Vejam que não é um inimigo, mas sim, um discípulo que foi escolhido para provocar o destino fatal de Jesus.

Quinta-feira, “João 13,1-15”. O lava-pés foi um sinal que nem Pedro entendeu. O lava-pés simboliza toda a missão de Jesus e o supremo serviço prestado aos homens pelo serviço de Deus. Se Jesus não tivesse prestado esse serviço, os homens não teriam parte com Ele em sua própria filiação, nem na herança prometida. Dar exemplo para que os cristãos devam imitar. Seguir os ensinamentos de Cristo.


Sexta-feira
, “João 19,17-30” - “Paixão do Senhor”. Na cruz, Jesus expressa todo o seu amor. Cabe a nós reencontrar o sentido da vida de Deus. Na Paixão de Jesus meditamos seu encontro frente a frente com o mundo (nas pessoas de Caifás e os judeus), e com os seus seguidores: Judas, Pedro e o discípulo amado. Na cruz, Jesus revela a sua glória. Teologicamente, destacam-se na Sexta-feira Santa: a Paixão é exaltada, a vida eterna começa aqui. Do lado aberto de Cristo brota a Igreja e os sacramentos

Sábado, “Lucas 24,1-12” – “Vigília Pascal”. A luz da mensagem de Jesus, o homem é mais livre quanto mais se coloca a serviço do bem comum, sem temer perder a própria liberdade para que os outros se tornem livres. Buscando da Bíblia o sentido da morte de Jesus na cruz, nos convencemos que Cristo não morreu para si mesmo, mas para nós. Um ato de compaixão, para aumentar a nossa fé e a nossa esperança em Cristo.

Para refletir: Será que Jesus ressuscitou em nós, livre e solto?

Pergunta da semana: Qual o capítulo e versículo destes Evangelhos que fala de “ázimos”?

Responda certo e ganhe uma Bíblia Ave Maria e o livro “Louvemos o Senhor 2009”, enviando a sua resposta até a próxima sexta-feira, dia 9/04/2010, para o e-mail: paula_vts@hotmail.com com o nome completo, endereço, telefone e e-mail (se tiver).

Reposta da semana passada: “João 8,31-42”.

Paixão do Senhor - Sexta-feira Santa

Evangelho de João 17-3:

“Jesus morre na cruz para nos salvar”. Na cruz, Jesus nos permitiu conhecer a Deus até o fim: até a ressurreição. Na cruz, Jesus é sinal da nossa glorificação e expressão do seu amor que as simples palavras não explicam mais. Na cruz, é sinal do mais puro amor. Cabe-nos, assim, reencontrar o sentido da vida, de Deus.

Meditar a Paixão de Jesus, o seu encontro frente a frente com o mundo (Caifás e os Judeus) e com os seus: Judas, Pedro e o discípulo amado. É o momento em que Jesus revela a sua glória. Caminhando para a cruz, contemplamos um Jesus consciente, poderoso e glorioso.

Do ponto de vista teológico, vários aspectos específicos se destacam na Sexta-feira Santa: a Paixão é a exaltação. A “hora” da glorificação, a antecipação dos bens escatológicos.

A vida eterna começa aqui, do lado aberto de Cristo, a Igreja e os sacramentos.

São Paulo, apóstolo, nos lembra sobre este momento: “Hebreus 5,7-9”.

E conclui: “Hebreus 4,14-16”.

Para guardar no coração as últimas palavras de Jesus: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23,46).

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Ceia do Senhor - Quinta-feira Santa

A instituição da Páscoa é uma instituição perpétua por ordem do Senhor dada a Moisés e a Aarão, em comemoração à libertação do seu povo do Egito. Eis a orientação detalhada do Senhor: “Êxodo 2,1-8. 11-4”.

No Evangelho de “João 13,1-15” – O lava-pés é um sinal que nos mostra uma realidade muito além do fato visível. Vejam que Pedro não entendeu o gesto de Jesus, somente veio a entender na Páscoa. Na mente de Pedro o ato presenciado é mera purificação.

O lava-pés simboliza a verdadeira e total missão de Jesus: a entrega da sua vida, não apenas um serviço prestado aos demais, mas a missão suprema prestada aos demais, mas a missão suprema prestada aos homens a serviço de Deus. Se Jesus não prestasse esse serviço, os homens não teriam parte com Ele em sua própria filiação nem na herança prometida.

Jesus, o Mestre é o Senhor, que explica sua atuação a partir da intenção de dar um exemplo que os seus devem imitar: servir aos outros para imitar o exemplo de Jesus, que se tornou servidor de todos. Resumindo: “Seguir os ensinamentos de Jesus”.

O próprio São Paulo nos convida: “1 Coríntios 11,1”.